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Evolução Do Pensamento Histórico
Evolução Do Pensamento Histórico
Turma: L
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:
1.2.2. Específicos:
Na visão desse mesmo autor, as técnicas mais importantes da pesquisa bibliográfica são o
levantamento e a seleção bibliográfica, a leitura e o fichário.
Assim utilizou-se dessas técnicas para uma melhor análise da pesquisa. Para o desenvolvimento
do referencial teórico, foram utilizadas fontes através de levantamento bibliográfico, com o
objetivo de discutir teorias e pensamentos dos utores clássicos sobre ética e responsabilidade
social, abordando em livros, revistas, artigos científicos e sites.
Para atingir os objetivos do trabalho, fez-se uma seleção bibliográfica das obras coletadas, que
servirá de base para a leitura. Ao iniciar a leitura, é possível conseguir as informações sobre o tema
da pesquisa
3.Fundamentos Teóricos
3.1. Historiografia
Os primeiros trabalhos sobre a história da África são tão antigos quanto o início da história escrita.
Os historiadores do velho mundo mediterrânico e os da civilização islâmica medieval tomaram
como quadro de referência o conjunto do mundo conhecido, que compreendia uma considerável
porção da África. (KI-ZERBO, 2010).
Eurocentrista é uma corrente racista que defende a superioridade da raça branca sobre a negra e
sustenta que os africanos não têm História antes de estabelecer contactos com os europeus.
Eurocentrista é uma corrente marcadamente racista, pois defende a superioridade da raça branca
sobre a negra. Sustenta que os africanos não tinham história antes de estabelecerem contactos com
os europeus. Afirma que África não é uma parte histórica do mundo. Dentro desse ponto de vista
historiográfico, os povos africanos não possuíam papel de destaque na história da humanidade.
Esse postulado esteve baseado em dois elementos. O primeiro argumento se apoia na ausência, em
grande parte das sociedades subsaariana, da escrita.
O segundo pressuposto é qualificar as sociedades africanas como tradicionais. Com esta concepção
se elaborou a ideia de que a história ocidental explicaria a história africana. Esta foi,
essencialmente, a maneira preponderante de ver a África no século XIX. Sendo esta uma
nomenclatura no qual se pretende classificar a concepção da Europa como impulsionadora dos
processos histórico-sociais africanos
Hegel (1770 -1831) definiu explicitamente essa posição em sua Filosofia da História, que contém
afirmações como as que seguem: “A África não é um continente histórico; ela não demonstra nem
mudança nem desenvolvimento”. Os povos negros “são incapazes de se desenvolver e de receber
uma educação. Eles sempre foram tal como os vemos hoje”. (KI-ZERBO, 2010).
As coisas ficaram ainda mais difíceis para o estudo da história da África após o aparecimento,
nessa época e em particular na Alemanha, de uma nova concepção sobre o trabalho do historiador,
que passava a ser encarado mais como uma actividade científica fundada sobre a análise rigorosa
de fontes originais do que como uma actividade ligada à literatura ou à filosofia.
Tal concepção foi exposta de forma muito precisa pelo professor A. P. Newton, em 1923, numa
conferência diante da Royal African Society de Londres, sobre “A África e a pesquisa histórica”.
Segundo ele, a África não possuía “nenhuma história antes da chegada dos europeus. A história
começa quando o homem se põe a escrever”. (KI-ZERBO: 2010)
Este ponto de vista da história da África é comumente caracterizado por valorizar as realizações
dos povos africanos como, por exemplo, a importância da produção de ouro na África, quando os
povos africanos participaram intensamente no comércio euro-asiático, influenciando no
renascimento comercial da alta idade média europeia. Do mesmo modo, destacam como a África
contribui decisivamente no desenvolvimento da Revolução Industrial por conta da sua participação
decisiva no processo europeu de acumulação originária do capital. Na época contemporânea se
destacaria a importância dos africanos nas duas Guerras Mundiais. Essa concepção é o extremo
oposto da tese eurocêntrica, pois discorda da teoria de que a Europa influenciou decisivamente a
história da África.