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Treinamento Constante - Caderno de Provas - Cebraspe e FCC
Treinamento Constante - Caderno de Provas - Cebraspe e FCC
CADERNO DE PROVAS
FCC E CEBRASPE
PROVA 1
fcc
MP - AM
2024
O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do
ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as
coisas e os nomes. Outros a elas se assemelham, à vida sempre recém-chegando. São os
homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.
Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que
todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe
admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora
apontou os passageiros, seus ares graves, soturnos. O menino mediu-se com aquele luto,
aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a
sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer
espanto. Mas a sua voz se afogou no tropel dos motores.
Seria aquele menino a fratura por onde, naquela toda frieza, espreitava a
humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância.
Valha-nos nós.
A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se
chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se deixava calar.
Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:
E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos
céus.
O miúdo guardou seus jogos, constrito. Que criança, neste mundo, tem vocação
para adulto?
Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na
lisura do alcatrão, ele viu o sapo.
Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das
diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros
apressados?
Em vários momentos do conto, a mãe corrige atitudes do menino. Entre os trechos a seguir,
o único em que isso NÃO acontece é
(A) Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. (4º parágrafo)
(D) Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era
pertença exclusiva dos adultos. (7º parágrafo)
Segundo o narrador, assim como as crianças, também teriam a capacidade de brincar com
o sentido das palavras:
(A) os viajantes.
(C) os escritores.
(D) as mães.
(E) os adultos.
I. Arvião: o prefixo a-, em avião, foi alterado para ar-, aproximando, assim, o nome do objeto
daquilo que ele representa de fato: “algo que voa no ar.
II. Avioneta: a palavra avião foi unida à palavra neta, formando (após pequena alteração) o
termo usado para nomear aquela que seria “a neta do avião”.
III. Migraceiro: acrescentou-se o sufixo -eiro, que indica uma atividade ou profissão, ao
radical migr, criou-se, dessa forma, o nome do profissional que trabalha com migração.
(A) III.
(B) I.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) II.
Ao se passar para o discurso indireto o trecho — És doido, filho. Fica quieto. (14º parágrafo),
os verbos sublinhados assumem as respectivas formas:
(D) Horrorizada, a senhora sentiu muita vergonha e pediu desculpas aqueles que passavam
por ali. Então os dois começaram a disputa: a mãe puxando o braço do filho. Venceu a mãe
com toda a sua experiência.
(E) Embora estivesse tremendo de horror, a mãe pediu desculpas às pessoas do entomo.
Contudo, começou uma disputa com o filho, do qual ela havia pego o braço. Como
acontece com todas as mães desde sempre, ela venceu.
(A) O passageiro divertia-se com o menino enquanto esperava o seu voo e organizava seus
papeis.
(C) Muitos passageiros cujas as partidas ocorreriam em breve também esperavam por ali.
(D) Viajar com o menino costumava ser agradável, a única exceção era quando ele
começava a tagarelar.
(E) O medo da mãe era que, um dia, o menino encontra-se em seu caminho alguém sem
tanta paciência.
(A) ingenuidade.
(B) criatura.
(C) nos.
(E) estranhos.
Mas só no presente o menino se deixava calar. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se
proclama (10º parágrafo).
Considerando o contexto, o termo sublinhado pode ser substituído, sem que haja prejuízo
para o sentido do texto, por
(B) Embora.
(C) Entretanto.
(D) Logo.
(E) Porquanto.
No 3º parágrafo, o autor
(B) substantivos.
(C) adjetivos.
I. As campanhas eleitorais dos Estados Unidos e Europa mantêm nos seus programas de
governo o fantasma da migração como uma questão a ser resolvida, pois o migrante é visto
como uma ameaça constante.
II. Os migrantes estão no centro das atenções políticas dos candidatos aos governos que,
por sua vez, promovem importantes transformações na vida dessas pessoas.
III. Os migrantes constituem uma categoria de pessoas invisíveis, vivendo à sombra, sem
que participem do universo cotidiano dos cidadãos.
(B) I, II e III.
(A) O migrante está no centro dos temores e das fantasias suscitadas pela ameaça
terrorista, transformando cada requerente de asilo em uma vítima expiatória do medo da
sombra (2 parágrafo) é o de sacrifício.
(C) modernos fornalheiros de um capitalismo que ambiciona ser financeiro e esconde sua
criadagem (1º parágrafo) é o de camaradagem.
(D) não existe mais campanha eleitoral na Europa ou nos Estados Unidos em que não se
acene com o espectro de uma migração invasiva (2º parágrafo) é o de espelhamento.
(E) Entrevistos em uma área de descanso de autoestrada ou no desvio de uma passagem
de fronteira, relegados às cozinhas dos restaurantes (2º parágrafo) é o de delegar.
Em Fora das trocas comuns se constrói, portanto, uma figura midiática do migrante, uma
figura de retórica política e de discurso que o coloca no centro de um vórtex emocional de
medos, e mesmo de ódio, ou então de empatia e de compaixão (2º parágrafo), o termo
sublinhado exerce a função sintática de
(C) sujeito.
(D) predicativo.
(A) Desde os anos de 1980, e até o ano em que Donald Trump chegou ao poder (2º
parágrafo).
(B) Fora das trocas comuns se constrói, portanto, uma figura midiática do migrante (2º
parágrafo)
(C) Como um reflexo das emoções extremas que eles provocam, parece normal hoje
considerar a migração como uma tragédia (3º parágrafo).
(E) Em suma, existe uma relação estreita entre a construção da migração como tragédia (4º
parágrafo).
18. FCC – 2024 – Ministério Público do Estado do Amazonas – Contador
(A) Fora das trocas comuns se constrói, portanto, uma figura midiática do migrante (2º
parágrafo).
(B) a migração nasce muitas vezes de uma tragédia original (5º parágrafo).
2. Desde os anos de 1950, e até o ano em que Donald Trump chegou ao poder, não
existe mais campanha eleitoral na Europa ou nos Estados Unidos em que não se
acene com o espectro de uma migração invasiva. O migrante está no centro dos
temores e das fantasias suscitadas pela ameaça terrorista, transformando cada
requerente de asilo em uma vítima expiatória do medo da sombra. Mas essa
hipervisibilidade se combina paradoxalmente com um apagamento muito real dos
migrantes no espaço público. Entrevistos em uma área de descanso de autoestrada
ou no desvio de uma passagem de fronteira, relegados às cozinhas dos
restaurantes ou às oficinas clandestinas, escondidos atrás dos tapumes dos
canteiros de obras da modemidade, constrangidos por sua própria condição a viver
na sombra, os migrantes constituem uma categoria de pessoas que poucos
cidadãos comuns têm a ocasião de cruzarem em sua vida cotidiana. Fora das
trocas comuns se constrói, portanto, uma figura midiática do migrante, uma figura
de retórica política e de discurso que o coloca no centro de um vórtex emocional
de medos, e mesmo de ódio, ou então de empatia e de compaixão.
5. A narrativa política serve-se de uma confusão entre o que desencadeia os
movimentos migratórios e a realidade da experiência que começa pela viagem
migratória. Das grandes tragédias que são as guerras ou os desastres a essas
pequenas tragédias familiares que são os destinos despoticamente atribuídos
pelos pais aos filhos, é evidente que a migração nasce muitas vezes de uma
tragédia original, mas à qual ela oferece uma saída, uma oportunidade de
resistência e de salvação. É essa dimensão que a narrativa política esconde, e que
ao contrário é objeto das narrativas íntimas: na abundante literatura etnográfica ou
jornalística dominada pelos relatos de vida realistas, a migração é conduzida pela
esperança de escapar a uma situação que era, de múltiplas maneiras possíveis,
uma negação de ser. E na grande maioria de casos, essa esperança se realiza.
19. FCC – 2024 – Ministério Público do Estado do Amazonas – Contador
Em Fora das trocas comuns se constrói, portanto, uma figura midiática do migrante (2º
parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto,
por:
(A) entretanto
(D) no entanto
(E) embora
PROVA 2
fcc
TJ - BA
2023
PARÁGRAFO 2
Agora temos dois cachorros, Duque e Wolfgang (embora este só atenda por Wolf ou
Carrapicho). Duque é um fila da envergadura de um hipopótamo e só um pouquinho mais
pesado, cujo principal talento é ser capaz de comer seis pães (seis dessas bisnagonas de
mais de meio metro) em 15 segundos cravados, coisa que ele faz toda vez que deixam o
pão dando sopa, e depois se julga no direito de ser festejado pela habilidade. Wolfgang é
um rottweiler alemão, cuja disposição habitual se compara desfavoravelmente com a de
um comandante das SS e que não se dá com ninguém. Meu pai explicou que ambos são
ótimos indivíduos, “apenas temos de respeitar suas respectivas maneiras de ser”.
PARÁGRAFO 3
PARÁGRAFO 4
PARÁGRAFO 5
— Use a esquerda — aconselhou meu pai. — Pelo menos assim você ainda vai
poder bater à máquina com a direita.
PARÁGRAFO 6
Preferi adiar a experiência, fui passar em revista os outros moradores da casa ali
presentes. [...]
PARÁGRAFO 7
Fui lá dentro inspecionar minha vara de pescar, imaginei-me na ilha de Itaparica entre
garoupas, guaricemas, vermelhos, pampos e cabeçudos e mentindo estrondosamente
sobre “aquele de oito quilos que escapou no último instante”. Suspirei. A vida do escritor é
muito dura, mas, pelo menos, felizmente, encontrei todos aqui muito bem.
(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Arte e ciência de roubar galinha. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1998)
B) Wolf cuida da frente, parte da casa onde absolutamente ninguém é bem recebido (a não
ser os da casa mesmo, mas sem intimidades) (4º parágrafo).
C) Os cachorros daqui da casa de meu pai, como aliás todos os bichos que aparecem por
aqui, são muito interessantes (1º parágrafo).
A) Meu pai explicou que ambos são ótimos indivíduos, “apenas temos de respeitar suas
respectivas maneiras de ser” (2º parágrafo).
B) Não houve, infelizmente, frutos desse e de outros acalorados idílios vividos por Chiquita
e Lilico, mas por aí vocês já veem como os bichos aqui de casa são interessantes (1º
parágrafo)
C) Use a esquerda — aconselhou meu pai. — Pelo menos assim você ainda vai poder bater
à máquina com a direita (5º parágrafo).
D) “Creio que teremos nesta casa uma ninhada de cagatos”, disse-me ele com orgulho (1º
parágrafo).
E) Agora temos dois cachorros, Duque e Wolfgang (embora este só atenda por Wolf ou
Carrapicho) (2º parágrafo).
03. FCC - 2023 - TJ-BA - Técnico Judiciário - Escrevente de Cartório
B) Como ar confiante que estudei nos livros sobre treinamento de cães, aproximei-me para
fazer amizade, levantei a mão para afagá-lo.
D) Os cachorros daqui da casa de meu pai, como aliás todos os bichos que aparecem por
aqui, são muito interessantes.
E) escrever uma carta patética a meu abnegado editor, solicitando mais fundos para a
realização da minha obra.
A) usava
B) usara
C) usou
D) usaria
E) usasse
Agora temos dois cachorros, Duque e Wolfgang (embora este só atenda por Wolf ou
Carrapicho).
A) condição
B) consequência
C) concessão
D) conclusão
E) causa
B) Wolf cuida da frente, parte da casa onde absolutamente ninguém é bem recebido.
C) A maneira de ser de Carrapicho, por assim dizer, é de inimigo de toda a Criação em geral.
D) Os cachorros daqui da casa de meu pai, como aliás todos os bichos que aparecem por
aqui, são muito interessantes.
E) Não houve, infelizmente, frutos desse e de outros acalorados idílios vividos por Chiquita
e Lilico.
[...] parte da casa onde absolutamente ninguém é bem recebido (a não ser os da casa
mesmo, mas sem intimidades) depois que ele assume o posto.
O elemento sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto,
por:
A) a propósito
B) aliás
C) isto é
D) exceto
E) inclusive
10. FCC - 2023 - TJ-BA - Técnico Judiciário - Escrevente de Cartório
PROVA 3
fcc
CETESB
2024
A convicção exposta na frase A ciência precisa falhar para avançar (1º parágrafo) justifica-
se e acentua-se nesta outra afirmação do texto:
(A) tendência que temos tanto para criar quanto para destruir (2º parágrafo).
O autor considera a possibilidade de que a ciência seja usada tanto para o bem como para
o mal, uma vez que ela
(A) Nada diminuiria mais o espirito humano (3% paragrafo) = ninguém teria reduzido assim
nossa mentalidade.
(B) falivel mesmo que poderosa (4° paragrafo) = limitada na medida de sua potência.
(C) precisamos abraçar as incertezas (1° paragrafo) = é preciso retificar nossas convicções.
(D) aspiração coletiva de crescermos como espécie (2° paragrafo) = consenso no avanço
cultural.
(E) mentor paciente que nos lembra do que somos (2º paragrafo) = guia perseverante que
nos vê a nós mesmos.
(A) Um misto de veneração e temor é o sentimento por que somos tomados frente ao
cosmos.
(B) O emprego nocivo da ciência não é um efeito ao qual ela mesma seja responsável.
(C) As altas aspirações das quais nos curvamos podem nos levar a um estado de
frustração.
(D) Os limites científicos de cujos trata o texto derivam do limite mesmo da nossa
humanidade.
(A) Para um cientista, a existência de limites não requerem que sejam imediatamente
superados, mas reconhecidos com clareza.
(B) Não advém da vontade divina os métodos faliveis da ciência, a cujos limites o humano
pesquisador deve se mostrar sensível.
(C) Não se chegam jamais a conhecimentos completos, ainda quando a eles aspiram a
metodologia de todas as ciências.
(D) Os conhecimentos acumulados a que nos fazem chegar a ciência não se representa
como uma totalidade.
(E) Não caberiam aos cientistas resolver os problemas da humanidade, mas apenas
detecta-los na exata dimensão que tem.
Influências, influentes
Coisa de hoje? Não apenas: me lembro de um livro de grande sucesso cujo titulo
em português é “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, de Dale Carnegie, editado nos
EUA em 1936 e de grande sucesso por aqui nos anos seguintes. Já com esse título, instiga-
nos a fazer amigos para sermos influentes. Fazer amizades pode ser um bom negócio...
“Influir”, do latim ‘in-fluo’, é “correr para dentro”, ou ainda “insinuar-se”. Mesmo que
discretamente, da alguma medida do que pode haver de invasivo na relação supostamente
amistosa. Mas não custa lembrar que ‘“influenza” é também o batismo de um vírus
poderoso de gripe, que pode resultar em pneumonia. Hoje, graças as vias digitais, podemos
interferir drasticamente na saúde das cabeças alheias e ainda sermos prestigiados por
isso.
(A) descreve como toda manifestação a princípio afetiva pode se revelar nociva.
(B) revela o quão discreta pode se dar a passagem de um vírus pelas vias orgânicas.
(C) tinha a acepção enfática de tudo o que contamina cruelmente o nosso corpo.
(D) acentua a capacidade de interiorização com que algo avança dentro de nós.
(E) estabelece uma relação de causa e efeito entre um desvio mental e um mal físico.
Essa convicção se expandiu muito em nosso tempo eletrônico (3º parágrafo). A convicção
de que aqui se fala é a de que
(A) A livre manifestação de ódios e ultrajes pessoais não favorece a capacidade de fazer
amigos e influenciar pessoas.
(B) A iniciativa de influenciar pessoas e fazer amigos pode ser agora altamente favorável
para expandir negócios.
(C) na midía eletrônica a vantagem de influenciar pessoas cedeu lugar a critícas e injúrias
que nada constroem.
(D) ser influente possibilita que, em nosso tempo eletrônico, as amizades podem se fazer
instantaneamente.
(E) a gerência dos bons negócios traz consigo uma oportunidade para estreitar lagos
comerciais entre amigos.
Considerando-se a frase Já com esse título, instiga-nos a fazer amigos para sermos
influentes (2° parágrafo), o segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a
correção e o sentido desse enunciado, por:
(A) Quando chegarmos a sentir o peso de tantas influências indevidas, nossa reação se
mostraria tão tardia como inconsequente.
(B) Caso as influências logo se mostrassem tão nocivas quanto a “influenza”, haverá tempo
para que as rebatêramos.
(C) Se persistirem nessa escalada, as vias digitais teriam acentuado ainda mais o poder
dos “influencers”.
(D) A menos que se estabeleça algum critério de funcionamento, as vias digitais não
haverão de sofrear a influência que exercem.
(E) No caso de que viessem a se fortalecer ainda mais, quem haverá de fazer frente ao poder
dos “influencers”?
11. FCC – 2024 – CETESB – Analista de Tecnologia da Informação
(C) Mesmo que discretamente tem o sentido uma vez que seja com discrição.
(E) Mas não custa lembrar que deve ser entendida como É fácil memorizar de que.
(B) Mas, não custa lembrar que “influenza “ é, também, o batismo de um vírus poderoso.
(C) Novos instrumentos de comunicação, dão vida nova a velhos hábitos, e subterfúgios.
(E) Influenciar os outros, a qualquer custo segue sendo: uma obsessão presente.
Anotações
Treinamento Constante
PROVA 4
CEBRASPE
ANVISA
2024
Em “você preferiria a máquina prazerosa à vida real” (nono período), o emprego do acento
indicativo de crase no vocábulo “à” justifica-se pela regência do termo “prazerosa” somada
ao fato de a palavra “vida” ser do gênero feminino e estar empregada com sentido
específico no texto, determinado pelo termo “real”.
Os sujeitos das formas verbais “optamos” (quarto período) e “podemos” (quinto período)
têm referentes distintos.
05. CESPE / CEBRASPE - 2024 - ANVISA - Especialista em Regulação e Vigilância
Sanitária
PROVA 5
CEBRASPE
ANTT
2024
Infere-se do texto que a palavra “carroça” caiu em desuso após a criação da palavra
“carreta”.
De acordo com o texto, na Pré-História, os deslocamentos dos seres humanos eram mais
eficientes quando efetuados com os próprios pés do que quando realizados por intermédio
de animais.
Entende-se do texto que as poucas hipóteses referentes aos fatos ocorridos desde o início
da evolução humana são consequência da profusão de especulações sobre esse período.
No início do texto, a substituição da forma verbal “Há” por Existe manteria os sentidos do
texto, seu grau de formalidade e sua correção gramatical.
11. CESPE / CEBRASPE - 2024 - ANTT - Especialista em Regulação de Serviços de
Transportes Terrestres
Não haveria prejuízo da correção gramatical do texto caso se suprimissem as vírgulas que
delimitam o trecho “inserida no contexto do programa Pró-Equidade de Gênero” (primeiro
período do primeiro parágrafo), embora tal supressão alterasse as relações sintáticas no
período.
Anotações
Treinamento Constante
PROVA 6
CEBRASPE
CAPES
2024
Outra resposta a esse novo desafio seria estudar a história social da ignorância,
perguntando quem ignora o quê em dado lugar e em dada época, quais são as causas
dessa ignorância e, acima de tudo, que consequências ela produz. A humanidade nunca
soube tantas coisas como hoje, mas cada indivíduo tem conhecimento apenas de uma
parte ínfima desse saber. Quanto mais se tem a saber, mais se pode ignorar.
Peter Burke. A ignorância na política. E a política da ignorância. Revista Piauí, ed. 168, 2020.
Internet:<https://piaui.folha.uol.com.br> (com adaptações).
As orações que formam o último período do texto estão coordenadas com base em uma
relação semântica de contraste.
No último período do texto, as formas pronominais “suas” e “ele” são elementos de coesão
referencial que remetem à expressão “o enunciador”.
Ao empregar o vocábulo “se” em “não se poderiam resolver todas as questões pela força”
(primeiro período do texto), o autor, ao mesmo tempo, indetermina o sujeito gramatical da
oração e omite o agente responsável pela ação expressa pelo verbo “resolver”.