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Usabilidade No Dia A Dia Novo Contexto D
Usabilidade No Dia A Dia Novo Contexto D
1. Introdução:
As diretrizes curriculares de cursos da área de Computação e Informática do MEC
(2002) determinam critérios para que as instituições de ensino possam definir os
currículos dos cursos a serem oferecidos à Sociedade. O currículo de referência (CR) para
os cursos de graduação na área de Computação e Informática, documento elaborado pela
Sociedade Brasileira de Computação em 1999, é o documento que atualmente norteia a
elaboração dos currículos de graduação da área da Computação CR (1999). Um dos
cursos proposto no CR (1999), é o de Ciência da Computação (CC). Na proposta do CR
(1999), CC são os cursos que “(…) têm a computação como atividade fim (…)”.
Segundo Tonini (2007), as DC trouxeram avanços, e devem atingir os que se
interessam pela doutrina pedagógica, norteada por uma filosofia do conhecimento, da
cultura, da vida política e social. O currículo deixa de ser uma grade formal estruturadora
do curso e se transforma em ferramenta para experiências de aprendizado e formação e
ação profissional. Kuenzer (1997, p.121) apud Tonini (2007) entende que os atuais
avanços tecnológicos simplificam as práticas, mas se tornam mais complexas no
cientificismo de que se valem. Isto implica na formação de um profissional que
compreenda estes avanços e seja capaz de incorporá-los em seus projetos profissionais
para atender às demandas da sociedade da informação e do conhecimento. Mais do que
técnica e tecnologia, o egresso deve adquirir novos hábitos e atitudes em relação ao
desenvolvimento de produtos que levem em consideração a IHC, os Fatores Humanos,
entre outros.
Este trabalho apresenta uma metodologia de ensino de IHC que enseja a formação
de um profissional ciente da tecnologia e de seu uso, adequado à demanda da sociedade.
• Técnicos:
“(...) devem preparar profissionais capacitados a contribuir para a evolução do conhecimento do
ponto de vista científico e tecnológico, e utilizar esse conhecimento na avaliação, especificação e
desenvolvimento de ferramentas, métodos e sistemas computacionais.”
• Éticos-Sociais:
“Os egressos de um curso de computação devem conhecer e respeitar os princípios éticos que
regem a sociedade, em particular os da área de computação. Para isso devem (...): Implementar
sistemas que visem melhorar as condições de trabalho dos usuários (...); Ter uma visão
humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na sociedade.”
Segundo Santos (2003) apud Tonini (2007), esta flexibilização deve incluír os
princípios de interdisciplinaridade; de criatividade na construção do conhecimento
espelhado na realidade profissional; e na associação indissolúvel entre ensino, pesquisa e
extensão.
Todo e qualquer sistema foi feito para servir ao usuário, parte mais importante do
processo. E é esta tecnologia que deve se adequar ao usuário, e não o contrário. O erro
encontra-se justamente na inadequação que ocorre entre o design, o sistema e o usuário.
Surge a necessidade de mostrar, tanto para o usuário quanto para o designer, que, se um
sistema não está atingindo o seu objetivo, uma análise adequada e isenta deve ser feita.
Na maioria das vezes, esta análise mostra que o problema encontra-se no projeto e na
ferrameta, e não no usuário. Infelizmente é muito comum ouvir, até mesmo dos próprios
usuários, que eles é que são os culpados, os incompetentes, os “burros”. Esta é a mudança
de atitude que se deve enfatizar.
É claro que a usabilidade não pode ser entendida apenas à partir destas quatro
variáveis. Mas, se elas não forem observadas, podemos garantir que algum problema de
usabilidade vai ocorrer. Uma forma de analisar e entender que existe algum problema de
usabilidade é observar situações em que o usuário adota “soluções alternativas”, para
“burlar” o sistema e tentar realizar a tarefa desejada. Por exemplo, imagine um motorista
de táxi, que coloca uma corda nas portas traseiras para que possa puxá-las. Este motorista
está indicando claramente uma falha no design do carro para o uso específico que ele faz
do mesmo. Os passageiros saem, deixam a porta aberta, e o motorista do táxi não tem
alternativa para fechá-la. Ele não pode simplesmente sair do carro, no meio do trânsito.
Advogamos que quando um usuário encontra alguma dificuldade no uso de um
sistema, não podemos aceitar, sem antes analisar, que a culpa seja única e exclusivamente
do usuário. Partimos a princípio de duas grandes premissas:
1 – O problema pode estar no design do sistema;
2 – Este problema, a que chamamos de falta de usabilidade, pode impedir o
usuário de realizar a tarefa desejada, com consequências.
6. Resultados:
Referências: