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MATEMÁTICA FINANCEIRA

E ESTATÍSTICA
RESUMO DA UNIDADE

A Matemática Financeira tem como objetivo estudar o valor do capital em diversos


períodos. Possibilita também analisar as transações pessoais e empresariais,
operando taxas e valores, para que se possa escolher a melhor decisão, econômica
e financeira. A matemática pode auxiliar os cálculos realizados de forma simples,
correta e produtiva. Pretende-se identificar como descobrir a aplicação mais lucrativa
e a porcentagem de cobrança de juros ou descontos bancários. A disciplina de
Matemática Financeira, no decorrer do período, calcula taxas, valores, empréstimos,
títulos a receber, etc. Este módulo está dividido em três capítulos. No primeiro
capítulo são apresentados os assuntos sobre juros simples e compostos, descontos
simples e compostos, além de suas utilizações e tipos de cálculos. No capítulo 2
trataremos de índices e diversa taxas de juros referentes a cada regime de
capitalização e as formas de pagamento e recebimento em seus respectivos
tempos. E no terceiro capítulo analisaremos o mercado de capital.

Palavras-chave: Matemática financeira; aplicações, mercado de capital.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 5


CAPÍTULO 1 – JUROS E DESCONTOS: SIMPLES E COMPOSTOS ...................... 7
1.1 Juros simples .............................................................................................. 7
1.2 Juros Compostos ...................................................................................... 12
1.3 Desconto simples ...................................................................................... 14
1.3.1 Desconto Racional ou “por dentro” ........................................................... 15
1.3.2 Desconto Comercial ou “por fora” ............................................................. 17
1.4 Desconto Composto ................................................................................. 19
1.4.1 Desconto Composto comercial ou “por fora”............................................. 19
1.4.2 Desconto Racional ou “por dentro” ........................................................... 19
CAPÍTULO 2 – MATEMÁTICA FINANCEIRA .......................................................... 21
2.1 Inflação ..................................................................................................... 21
2.2 Índices de preço e de inflação .................................................................. 22
2.3 Taxas de juros .......................................................................................... 25
2.3.1 Taxa “over”................................................................................................ 25
2.3.2 Taxa Básica Financeira............................................................................. 26
2.3.3 Taxa Referencial ....................................................................................... 26
2.3.4 Taxas de Juros Aparente (Nominal) e Efetiva ........................................... 27
2.4 Operações de Empréstimos e Financiamentos ........................................ 28
2.4.1 Desconto de duplicatas ............................................................................. 29
2.4.2 Capital de Giro .......................................................................................... 29
2.4.3 Crédito Direto ao Consumidor (CDC) ....................................................... 29
2.5 Definições da Matemática Financeira ....................................................... 30
2.5.1 Rendas...................................................................................................... 30
2.6 Sistema de Amortização ........................................................................... 31
2.7 Fluxo de caixa ........................................................................................... 33
CAPÍTULO 3 – MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS .................................... 35
3.1 Mercado Financeiro .................................................................................. 35
3.2 Mercado de Capitais ................................................................................. 36
3.3 Mercado de renda variável........................................................................ 37

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3.3.1 Ações ........................................................................................................ 37
3.3.2 Tipos de ações.......................................................................................... 37
3.3.3 Negociação ............................................................................................... 38
3.3.4 Bolsa de valores ....................................................................................... 38
3.3.5 Mercado de renda fixa .............................................................................. 38
3.4 Mercado de câmbio .................................................................................. 40
3.4.1 Mercado de Câmbio No Brasil .................................................................. 41
3.4.2 Operações de Arbitragem ......................................................................... 41
3.4.3 Mercado de Derivativos ............................................................................ 41
3.5 Mercado de Fundos de Investimento ........................................................ 42
3.5.1 Fundos De Investimento ........................................................................... 42
3.5.2 Fundos de Renda Fixa .............................................................................. 43
3.5.3 Fundos de Renda Variável........................................................................ 43
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 47

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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

A aplicação da Matemática Financeira é bem ampla. Observa-se técnicas,


operações de financiamento, investimento, custos, descontos em relações pessoais,
empresariais, gestão de negócios públicos ou privados.
A Matemática Financeira apresenta as transformações de valor do capital a um
certo período, comparando e analisando este valor em diferentes modos.
O módulo pretende demonstrar a importância e a eficiência desta disciplina. O
estudo também mostrará alguns conceitos de nomenclatura, de taxa de juros
simples e compostos, fluxo de caixa, capitalização simples e capitalização
composta.
O valor do dinheiro torna-se importante na disciplina para compreender o
objetivo dos valores e do mercado de capitais pessoalmente e juridicamente. Torna-
se importante saber o valor de uma aplicação, o saldo de uma operação de
depósito, o cálculo de um título que irá vencer, a mensalidade de um empréstimo.
Analisaremos assuntos referentes a valores, empréstimos, financiamentos,
descontos bancários, investimentos, transações comerciais a curto e longo prazos,
mostrando a importância dos recursos para a sociedade, economia e futuro do país.
O valor do dinheiro e o conceito de juros surgiram desde os povos da
antiguidade. Eram compreendidos por uma operação aplicada à utilização do capital
alheio, ou seja, o juro possibilita remunerar um credor para receber seu próprio
capital, diminuindo os riscos de não o receber novamente.
O módulo também se preocupa em mostrar conceitos básicos e fundamentais
que auxiliam na introdução do ensino da Matemática Financeira, apresentando
exemplos e exercícios resolvidos, para melhorar a compreensão da Matemática
Financeira.
Esta disciplina também é importante em situações práticas da realidade, como
por exemplo, no aumento de preços de um produto, no reajuste das prestações, em
várias profissões, e em diversas áreas do conhecimento.
Entre os conceitos apresentaremos o sistema de capitalização simples, de
juros simples e compostos, os cálculos de descontos, além em operações
financeiras. Também identificaremos a sequência de períodos importantes,

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componentes para a realização de fórmulas, cálculos de taxas e aplicações no


contexto financeiro.
Para dar continuidade a esses estudos financeiros, também estudaremos
anuidades, rendas, fluxo de caixa, sistemas de amortização e financiamento.
Assim, procuramos escrever de uma forma compreensível, para gerar uma
leitura acessível aos alunos, promovendo maior facilidade de compreensão dos
conteúdos apresentados, abordando conceitos básicos que possibilitem aos alunos
autonomia e satisfação diante da disciplina, desenvolvendo a capacidade de tomar
decisões e crescer profissionalmente, além de colaborar para o avanço da
aprendizagem matemática junto à economia e ao mercado.

Bom aprendizado!

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CAPÍTULO 1 – JUROS E DESCONTOS: SIMPLES E COMPOSTOS

1.1 Juros simples

De acordo com Kuhnen e Bauer (1996, p. 19), o objetivo principal da


Matemática Financeira é responder questões sobre o quanto receberei por uma
aplicação de determinado valor no final de um período; o quanto poderei depositar
periodicamente para atingir um valor desejado; identificar o valor de um título futuro
ou a mensalidade de um empréstimo, entre outras.
As operações financeiras englobam muitos conceitos. As operações são ativas
(aplicações em poupanças, ações) quando visam os rendimentos, e passivas
quando visam a captação de recursos. Empréstimos, financiamentos, descontos
bancários, investimentos, transações comerciais a prazo são exemplos de valores
datados, ou seja, representam uma receita (rendimentos de um Estado, uma
sociedade, um indivíduo) ou gastos (custos, despesas) que ocorrem em um
determinado período de tempo. Assim, juros e taxas de juros são importantes e
necessários para auxiliar nos cálculos da Matemática Financeira.
O juro é uma compensação que se paga pelo uso de determinado valor em
dinheiro, observando-se prazo, valor e taxa. O tomador pagará os custos do capital
e o investidor receberá a remuneração do capital empregado na aplicação,
associado a um certo tempo.

IMPORTANTE
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro, ou seja, é o custo do
capital. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e
pode ser calculado de forma simples ou composta.

O tempo é uma variável importante para a Matemática Financeira, gerando o


regime de capitalização simples (incidência de juros sobre o valor inicial) e o regime
de capitalização composta (incidência de juros sobre juros), que representam o
início da matemática financeira.

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O regime de capitalização simples é muito utilizado em países com baixo índice


de inflação e custo real do dinheiro baixo; portanto, em países com alto índice de
inflação ou custo financeiro real elevado, a exemplo do Brasil, a utilização de
capitalização simples só é recomendada para aplicações de curto prazo. (KUHNEN,
2008).

FIQUE LIGADO
Na capitalização simples, os juros são calculados sobre o valor inicial, ou seja, não
há transformações no cálculo.
A base é o valor presente (PV), gera uma equação aritmética. Os juros simples
geram um gráfico que cresce linearmente e os juros compostos formam um gráfico
exponencial.

Figura 1 - Comportamento dos juros simples e compostos

Fonte: Juros Simples e Compostos (2017)

O capital inicial é o recurso financeiro transacionado no início de uma


determinada operação financeira, ou seja, é o valor do capital na data de início da
operação financeira.
Para compreender o cálculo do juro simples, demonstram-se os exemplos
abaixo:
EXEMPLO 1:
Ao tomar emprestado R$ 1.000,00, em um prazo de 4 meses, a uma taxa de
5% a. m. Qual será o valor total pago?

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1º 1000 - 1000. 0,05 = 50 - 1000 + 50 = 1050


2º 1050 - 1000. 0,05 = 50 - 1050 + 50 = 1100
3º 1100 - 1000. 0,05 = 50 - 1100 + 50 = 1150
4º 1150 - 1000. 0,05 = 50 - 1150 + 50 = 1200

Cálculo por meio da fórmula de juros simples:

FIQUE ATENTO!
FÓRMULA DO JUROS SIMPLES:
J= C.i.t
C = capital investido; I é a taxa de juros do período
T: número de períodos (tempo)

Seguindo os valores do exemplo acima:


J = C.i.t.
J =1000. 0,05. 4
J = 200

E o montante do capital investido será calculado pela fórmula abaixo:


M=C+J (M: montante ou valor futuro; C é o capital e J é o juro)
M = 1000 + 200
M = 1200

EXEMPLO 2:
Paulo emprestou a Luís R$ 180,00 por 10 meses. Luís pagou mensalmente 5%
da quantia emprestada e, ao final de 10 meses, devolveu os R$ 180,00 a Paulo com
juros.

C = R$ 180,00
i = 0,05
t = 10 meses

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10

J = Cit
J = 180 . 0,05 . 10
J = 90
M = 180 + 90 = 270
Pagou R$ 270 ,00.

A taxa de juros representa o coeficiente que determina o valor do juro, ou seja,


o rendimento do capital durante certo tempo. A determinação da taxa de juro torna-
se necessária para remunerar o risco envolvido na operação de empréstimo ou
aplicação.
As diferentes taxas de juros presentes na economia apresentam no decorrer do
tempo (ano, mês, bimestre, etc.) a mesma tendência de variação, e pode ser
demonstrada de forma:
 Percentual: representa o valor dos juros para cada centésima parte do
capital.
 Unitária: representa o rendimento da unidade do capital em um
determinado tempo.
A matemática financeira utiliza os cálculos através da taxa unitária de juros e
aplica as fórmulas convertendo-as para a notação decimal.
EXEMPLOS:

Taxa Percentual Taxa Unitária


1,6% 0,016
9,5% 0,095
27% 0,27

FIQUE LIGADO!
Taxa de juros (i): simbolizado pela letra i, do inglês, interest rate, taxa de juros.

A taxa deve ser alterada para a realização dos cálculos.


 Divide-se por 12 a taxa anual (12 % a.a.) para encontrar a taxa mensal,
ou seja, 1 % a.m. (12% ÷12).

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 Multiplica-se por 2 para encontrar a equivalente anual: 6 % ao semestre


corresponde a 12 % ao ano (6 % × 2).
 Calcula-se o número de dias em tempo exato (365 dias) e tempo
comercial (mês com 30 dias e o ano com 360 dias).
Exemplos para o cálculo de juros em relação às taxas:
a) 36% a.a. (ano) - 36 / 12 = 3%
b) 24% a. s. (semestre) - 24 / 6 = 4%

IMPORTANTE!
Deve-se observar que a taxa (i) e o tempo (t) devem estar na mesma unidade de
tempo.
As calculadoras HP – 12C são muito úteis para resolução de cálculos de juros.

Segundo Assaf (2012), a taxa de juros remunera o risco envolvido na operação


de empréstimo ou aplicação, identificando a incerteza do futuro; a perda da compra
do capital gerado pela inflação e os ganhos que os juros devem proporcionar em
relação ao tempo possibilitado pela oportunidade de investimento.
Um tipo de operação utilizado em empresas, instituições financeiras ou
agências bancárias que emprega juros simples é o Hot Money (dinheiro quente),
caracterizado por ser um empréstimo diário, de curto prazo e renovável, para obter
ganho rápido, com juros comerciais e taxas mensais.
A inflação representa o fenômeno que consome o capital investido, gerando um
poder cada vez menor de compra. O processo inflacionário é o aumento propagado
pelos preços dos vários bens e serviços.
De acordo com o Banco Central do Brasil: “inflação significa um aumento
generalizado dos preços na economia. Para medi-la são construídos índices de
preços, que tomam uma média de diversos preços de resumidos em um único
número”. Os índices de preços diferem de vários modos, seguindo as diferenças na
cesta de bens e serviços e, como exemplos, temos os índices de preços ao
consumidor, índices de preços ao produtor, índices de custos de produção.
No Brasil, não há um índice oficial para inflação de períodos passados. Os
índices são gerados por várias instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia

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e Estatística (IBGE), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Fundação Instituto de


Pesquisas Econômicas (FIPE).
O Mercado Aberto (Open Market) e as operações com títulos públicos são
instrumentos disponíveis de Política Monetária, que harmonizam a oferta de moeda
e medem a taxa de juros a curto prazo. A Secretaria do Tesouro Nacional emite
títulos e o Banco Central compra e vende através de leilões. Para diminuir a taxa de
juros e aumentar a circulação de moedas, o Banco Central compra títulos públicos
(renda fixa) que estejam em circulação ou inversamente, para aumentar a taxa de
juros e diminuir a circulação de moedas, o Banco Central vende títulos.

1.2 Juros Compostos

Os juros compostos compreendem os cálculos de forma cumulativa, ou seja, os


juros gerados em cada período são incorporados ao capital, formando montante
(capital mais juros) do período. Enfim, os juros compostos são juros sobre juros,
aplicados sobre os juros obtidos em relação àqueles nos períodos anteriores.
Os juros compostos são importantes para o sistema financeiro atual. Esses
atuam em várias transações e aplicações financeiras.
A transação financeira mais utilizada é a poupança pois é responsável pela
prioridade e praticidade da sociedade em geral.
EXEMPLOS:
1) Calcular os juros compostos para um capital inicial de R$10.000 realizada
em 3 meses a juros de 10% ao mês.

Mês Juros Valor


1º 10% de 10000 = 1000 10000 + 1000 = 11000
2º 10% de 11000 = 1100 11000 + 1100 = 12100
3º 10% de 12100 = 1210 12100 + 1210 = 13310

Ao final será resgatado o valor de R$ 13.310,00.

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FIQUE ATENTO!
FÓRMULA DOS JUROS COMPOSTOS:
M = C. (1 + i)t
C = capital investido; I é a taxa de juros do período
T: número de períodos (tempo)

Seguindo os valores do exemplo acima:

C = R$ 10000,00
i = 0,1
t = 3 meses

M = 10000. (1 + 0,1)3
M = 13310,00
Pagará R$ 13.310,00

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2) Calcular o montante gerado pelo capital de R$ 1.500,00 aplicado durante 6


meses, a uma taxa de 2% ao mês?
Assim
C: 1.500 i: 2% = 2/100 = 0,02 t: 6 meses
M = 1.500 * (1 + 0,02)6
M = 1.500 * (1,02)6
M = 1.500 * 1,126162
M = 1.689,24

No mercado financeiro ainda encontramos outras categorias de juros:

Tabela 01- Categorias de juros


TIPO DEFINIÇÃO
Juros de Juros em atraso. Como exemplo, as taxas de juros cobradas pelas
Mora administradoras de cartão de crédito, no caso de atraso de pagamento
designado em 2% pelo Código de Defesa do Consumido
Juros Referente à correção monetária do valor emprestado. As taxas são
Nominais expressas em termos nominais, sem o desconto da inflação no tempo.
Juros sobre Pagos com base no lucro retido pela empresa em anos anteriores. É
Capital uma remuneração de uma empresa aos acionistas ou ao pagamento
Próprio de dividendos
Juros Reais A taxa real de juros é denominada pela taxa que incide sobre um
capital emprestado, sem a inclusão da correção monetária
Juros Cobrados pelo atraso no pagamento da fatura de cartão de crédito,
Rotativos sobre limite de contas correntes ou sobre a diferença financiada.
Rotativo acontece quando o cliente do banco não paga o total da
fatura, e sim, paga o valor mínimo da fatura do cartão de crédito, ou
seja, um valor abaixo do que aquele montante total que deveria ser
pago naquele mês.
Fonte: Elaborado pela autora (2020)

1.3 Desconto simples

O montante da operação é representado pelo valor nominal, ou seja, o valor


definido na data de vencimento. Desconto pode ser definido pelo abatimento
concedido sobre um título de crédito em razão de seu pagamento antecipado.
(KUHNEN; BAUER, 1996, p. 47).
Ao liquidar um título antes do prazo de vencimento, recebe-se um prêmio ou
um desconto pelo pagamento antecipado do valor. O desconto representa a

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diferença entre o valor nominal do título, por meio do seu valor atual calculado pelos
períodos que antecedem o seu vencimento.
Valor descontado = valor nominal – desconto

Tabela 02- Nomenclatura Básica da Matemática Financeira


TIPO DEFINIÇÃO
Valor presente É o valor de uma operação financeira na data atual ou
(PV) presente. Compreende o valor entre o montante e o capital.
Valor futuro (FV)É o valor de uma operação financeira em qualquer data
compreendida entre a data atual e o vencimento da operação.
Compreende o valor do montante (M).
Juros sobre Concebe o valor do título de crédito de uma operação
Capital Próprio financeira. Atinge o valor inicial (capital) e o valor final, ou
montante.
Valor Nominal A taxa real de juros é denominada pela taxa que incide sobre
(VN) um capital emprestado, sem a inclusão da correção monetária.
Juros Rotativos Cobrados pelo atraso no pagamento da fatura de cartão de
crédito, sobre limite de contas correntes ou sobre a diferença
financiada. Rotativo acontece quando o cliente do banco não
paga o total da fatura, e sim, paga o valor mínimo da fatura do
cartão de crédito, ou seja, um valor abaixo do que aquele
montante total que deveria ser pago naquele mês.
Fonte: Elaborado pela autora (2020)

Os descontos podem ser calculados tanto nas operações de juros simples, a


curto prazo, ou juros compostos, a longo prazo. Os descontos podem ser definidos
como racional (por dentro) ou bancário e comercial (por fora).

1.3.1 Desconto Racional ou “por dentro”


O desconto racional (por dentro) integra as operações básicas de juros
simples.

IMPORTANTE!
FÓRMULA DO DESCONTO RACIONAL:
Dr = C. i. n
Dr = desconto racional
C = capital (valor atual)
i = taxa periódica
n = prazo de desconto (tempo antes do vencimento)

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A operação de desconto racional é definida então pelo cálculo do valor


descontado e não o de capital.
Dr = N - Vr (N = valor nominal; Vr = valor descontado racional)

Como:
Vr = N__
1+i.n

Tem-se:
Dr = N - N_ _
1+i.n
Dr = N.(1 + i. n) - N__ = N + N.i.n – N
1 + i. n 1 + i. n
Dr = N.i.n__
1+i.n

N = valor nominal
i = taxa de juros simples
n = prazo de antecipação

Assim, calcula-se o valor do desconto racional, ou seja, operações de juros


simples, a partir do valor descontado. O juro será inserido no valor atual (capital
inicial) e a taxa de juro finaliza o custo realizado no período de desconto.
Vr = N - Dr
Vr = N - N.i.n__
1+i.n
Vr = N(1 + i . n) - N.i.n__
1 + i . nv
Vr = N + N.i.n - N.i.n
1+i.n
Vr = __N__

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1 + i.n

EXEMPLO:
1-Calcule o valor do título de R$ 153000,00 a ser pago em 2 meses e uma taxa
racional de 1% ao mês.
N = 153000
i = 1% mês
n = 2 meses
Dr = N.i.n Dr = 153000 . 0,01 . 2 = 3000
1 + i.n 1 + 0,01.2
V = N - Dr
V = 153000 – 3000 = 150000
Portanto pagará R$ 150.000,00 com o desconto.

1.3.2 Desconto Comercial ou “por fora”


O desconto comercial é calculado sobre o valor nominal do título e gera maior
encargo financeiro entre as operações. É utilizado em operações de créditos
bancário e comercial a curto prazo.

DF = N. d. n

IMPORTANTE!
FÓRMULA DO DESCONTO COMERCIAL:
VF = N . (1 – d. n)
N = valor nominal VF = valor descontado
d = taxa de desconto comercial n = período de antecipação

EXEMPLOS:
1- Uma empresa emitiu um título, com valor nominal de R$ 9.500,00, a vencer
em 10 dezembro e descontada em 10 agosto a taxa de 2,5% a.m. Calcule o valor do
desconto comercial e o valor atual do título.
Taxa = 2,5 % ao mês

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Desconto em 4 meses = 2,5% ×4 = 10%


Desconto = 9.500 × 10% = 950
V = N - Dr ---- 9.500 – 950 = 8.550
Terá um desconto de R$ 950,00 e pagará R$ 8550,00 no título.
2- Calcular o valor de um cliente do banco, gerado pelo desconto por fora, de
uma duplicata no valor R$ 34.000,00, com prazo de 41 dias, sabendo que será
cobrada uma operação a uma taxa de desconto de 4,7% ao mês.
VF = 34.000,00
d = 4,7% ao mês
n = 41 dia
D = VF.d.n
D= 34000 . 0,047 . 41/30
D = 2.183,93
Como VP = VF – D:
VP = 34.000,00 – 2.183,93 = 31.816,07
O valor a ser pago pelo desconto será de R$ 31816,07.

Figura 2 – Desconto por dentro x Desconto por fora

Fonte:ASSAÍ NETO (2012)

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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1.4 Desconto Composto

O desconto composto é utilizado em operações a longo prazo e pode ser


definido em comercial (por fora) e racional (por dentro). O desconto racional é o mais
utilizado, ao atuar de forma prática dentro do regime de desconto composto.

1.4.1 Desconto Composto comercial ou “por fora”


Este desconto apresenta a taxa de desconto de forma sucessiva sobre o valor
nominal do título, resultante de descontos de períodos anteriores.
Resultando então na fórmula desenvolvida após vários descontos:
Vf = N. (1 – d) n

ATENÇÃO!
FÓRMULA DO DESCONTO COMPOSTO RACIONAL:
DF = N. [1 – (1 – d)n]

EXEMPLO:
1 - Um título foi descontado 5 meses antes do vencimento a uma taxa de 3%
a.m. A operação gerou um desconto composto (por fora) de R$ 39000,00, pede-se
calcular o valor nominal do título.
DF = N. [ 1 – (1 – d)n
39000 = N. [1 – ( 1 – 0,03)5]
39000 = N . 0,141266
N = 39000,00
0,141266
N = 276.074,92
O valor do título foi de R$ 276.074,92.

1.4.2 Desconto Racional ou “por dentro”


O desconto composto “por dentro” corresponde ao valor presente de juros
compostos:

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Vr = __N__
( 1 + i)n
IMPORTANTE!
Fórmula do Desconto composto racional ou “por dentro”:
Dr = N 1 – 1
(1+ i ) n

EXEMPLOS:
1- Um título de valor nominal de R$ 12.000,00 será descontado a uma taxa de
2,5% a.m. , 4 meses antes do vencimento. Calcular o valor do desconto racional.
N = R$ 12.000,00
n = 4 meses
i =2,5% a.m.
Dr = 12000,00. (1 - 1 )
(1 + 0,025)4
Dr = 12.000,00. 0,094049 = R$ 1.128,59
2- Um título no valor nominal de $ 3.000,00 sofreu um desconto racional com
vencimento para 90 dias, a uma taxa de juros de 3% am. Calcule o valor do
desconto e do valor recebido.
FV = $ 3.000,00, n = 3 meses, i = 3% a.m.
Dr = FV . i.n = 3000.0,03.3 = 270 = 247, 70
(1 + i . n) (1 + 0,03.3) 1,09
PV = FV – Dr = 3.000,00 – 247,70
PV = R$ 2.752,30

Saiba mais:
Filme sobre o assunto: O Lobo de Wall Street (2013)
Filme sobre o assunto: Os delírios de consumo de Becky Bloom (2009)

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CAPÍTULO 2 – MATEMÁTICA FINANCEIRA

2.1 Inflação

A inflação, parte integrante da economia, ocorre devido a várias causas, entre


elas, a demanda de produto ou serviço. O produto existente em grande quantidade
tem menor preço e o produto que apresenta maior oferta terá um aumento de preço,
porém, este aumento ocorre de forma generalizada e contínua.
O contrário da inflação é a deflação, ou seja, um fenômeno que ocorre quando
os preços dos produtos caem de forma propagada e causam transformações na
economia.
A inflação gera redistribuição de renda e vários problemas:
 Dificulta o planejamento financeiro;
 Torna aparente registros contábeis e projetos econômico-financeiros;
 Gera um imposto inflacionário;
 Dificulta as operações do mercado financeiro por não ter previsão correta.
Tanto a inflação, quanto a deflação podem ser calculadas pelo índice de
preços, ou seja, um número índice gerado para medir transformações que ocorrem
nos preços de bens e de serviços em um dado período de tempo.
A inflação pode ser causada por:
 Demanda:
Nesse caso, há grande quantidade de demanda relacionada à produção. A
inflação da demanda ocorre quando a economia gera produção perto da utilização
de recursos.
Para que seja diminuída, é necessário que a economia cause a redução da
procura.
 Custos
A inflação de custos é gerada quando há a inflação da oferta.
A demanda continua a mesma e os custos aumentam. O aumento de custos
provoca a diminuição da produção e o aumento de preço.
As causas mais comuns ocorrem devido a:
 Aumento salarial;

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 Aumento de custo de matéria-prima;


 Elevação de lucro;
 Preços com diferentes expectativas;
 Inércia inflacionária.

2.2 Índices de preço e de inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulga o valor da Inflação


oficial pelo site do governo, no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Existe ainda o índice IGP (Índice Geral de Preços), o INCC (Índice Nacional do
Custo da Construção), entre outros.
Em Matemática Financeira, são identificadas técnicas represenadas pela parte
inflacionária e pela parte real de um valor, ou seja, aquela que não possui influência
da taxa de depreciação monetária.
De acordo com Assaf (2012. p. 61), “o processo inflacionário de uma economia
pode ser entendido pela elevação generalizada dos preços de vários bens e
serviços”.
A economia brasileira apresenta taxas elevadas e, consequentemente, alta
inflação. O juro real torna-se importante para a Matemática Financeira e pequenas
oscilações nos índices de preços causam grande impacto na taxa de juros durante
os períodos de tempo analisados no mercado.
Existe diferença entre preço e valor.
O preço é representado pelo que se paga e o valor pelo que se leva.
O preço é gerado pela soma dos esforços que exercemos para obter o que
queremos, não somente o capital investido, mas o tempo consumido durante a
aquisição.
O valor é a soma de todos os benefícios que recebemos.
Um determinado produto pode ser vendido pelo mesmo preço e possuir um
valor diferente ou ter o mesmo valor e ser vendido por preços diferenciados.
Então tem-se:
Valor = Percepção de Benefícios/(Preço + Expectativas)

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O índice de preços representa uma aplicação que permite medir as variações


ocorridas, gerando a média global, em níveis de preços em diversos períodos.

Figura 3 - Valores do IGP (Índice Geral de Preços) pela FGV (Faculdade Getúlio Vargas):

Fonte: Matemática Financeira (ASSEF, 2012, p. 62)

Os índices de preços variam a cada perído e, para calcular a inflação utiliza-se


a seguinte fórmula:
I = Pn -1
Pn-t
I = taxa de inflação gerada pelo índice de preço
P = índice de preços para determinar a taxa de inflação
n ; n-t = data da taxa de inflação e período anterior

EXEMPLOS:
1- Calcular a taxa de inflação do 2º semestre entre junho e dezembro.
I = 1576,56 - 1
703,38
I = 2,2414 – 1
I = 124,14%

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Compreende-se que os preços cresceram 2,2414 vezes e evoluíram a uma


taxa de 124,14%.
2 - Um produto de R$ 10,00 passou para R$ 12,50. Qual a taxa de inflação do
período?
I = 12,50 - 1
10
I = 1,25 – 1 =
I = 0,25
I = 25%
3- Um capital de R$ 100.000,00 obteve rendimento de R$ 12000,00 em um
ano. Neste período a inflação foi de 5,6%. Calcular a taxa nominal e o capital.
Rendimento nominal : R$ 12.000,00
Inflação: 5,6% . 100000,00 = 5.600,00
Ganho com a Inflação: R$ 6400,00
Capital em um ano: 1,05,6 . 100.000,00 = 105.600,00
Taxa: R$ 12.000,00 = 12%
R$ 100.000,00
Ganho real: R$ 6400,00 = 6,06%
105.600,00
A possibilidade de lucro somente existe ao comparar valores com o mesmo
poder de compra.
O valor monetário da inflação, identificado em dois ou mais períodos, observa
os diferentes níveis de poder aquisitivo da moeda.
O resultado real da operação, expresso em valor monetário em moeda,
representando o poder de compra em um mesmo período fica definido por:
Preço de venda na data da venda
Preço de compra corrigido para data da venda

O índice de inflação representa a relação entre índices de preços em dois


pontos de tempo distintos, identificando o comportamento econômico representado
por:

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IPj : índice de preço relativo ao mês


IPm: índice de preço relativo ao mês
I: índice de inflação do mês (j) em relação ao mês (m).

EXEMPLO:

Calcule o valor corrigido de uma dívida que iniciou-se em junho no valor de R$


5000,00 a ser paga em agosto.
IP junho - 100 IP agosto – 102,39
IP j = 102,39 = 1,0239
IP ag 100

Valor da dívida = 5000 . 1,0239 = R$ 5.119,50

2.3 Taxas de juros

Algumas taxas de juros são essenciais para o mercado financeiro:

2.3.1 Taxa “over”


Realiza operações principalmente no Mercado Aberto (Open Market) de acordo
com a entral de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (CETIP) ou
sistema Especial de Liquidação e de Custódia(SELIC). Observa a descapitalização
de uma taxa efetiva em dias úteis e períodos analisados.
EXEMPLOS:
1) Uma taxa “over” está definida em 4,8% a.m.. em prazo mensal de 23 dias
úteis. Calcular a taxa efetiva.

2) Quanto ficará o cálculo de um valor de um capital de R$ 68500,00 aplicado a


uma taxa over de 2,25% a.m. realizada somente em um dia útil.

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( )

2.3.2 Taxa Básica Financeira


A Taxa Básica Financeira foi elaborada pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN) por meio da Resolução nº 2.171 de 30/06/95. Tem como objetivo auxiliar o
projeto de ampliação do prazo das aplicações financeiras e servir de base para o
cálculo da Taxa Referencial.
As Instituições Financeiras fornecem ao Banco Central do Brasil (BACEN) as
taxas mensais sobre o volume adquirido calculando-se a taxa no dia útil sempre
posterior ao dia da referência.

FIQUE LIGADO!
Diferença entre impostos e taxas:
Imposto:
O imposto é unilateral. Uma transação onde o cliente somente paga e não obtém
nada em troca.
Taxas:
As taxas representam uma operação bilateral, pois, ao realizar o pagamento de um
serviço recebe-se por isso.

2.3.3 Taxa Referencial


A Taxa Referencial baseia-se em taxas futuras. A T.R. mede a expectativa de
inflação futura ou correção monetária. Para o cálculo da T.R. basta que subtraiamos
da TBF (taxa básica financeira) correspondente o juro real pago e a tributação
cobrada, porém, o juro composto exige que se divida e subtraia valores.
Calcula-se pela fórmula abaixo:

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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2.3.4 Taxas de Juros Aparente (Nominal) e Efetiva


A Taxa nominal é representada pela unidade do período que não coincide com
a unidade do período de capitalização. A Taxa Efetiva identifica efetivamente a
operação financeira.
A taxa de juros nominal é gerada para o cálculo da respectiva taxa de juros
efetiva, ou seja, age de forma igual ao do sistema de capitalização simples, isto é,
calculando-se a taxa proporcional dada, relativa ao período de tempo e à taxa
efetiva à nominal.

FIQUE ATENTO!
A taxa efetiva é calculada pela fórmula:

( )

Sendo:
i = Taxa nominal
if = Taxa Efetiva
K = Número de Capitalizações para um período da taxa nominal.

EXEMPLO:
1) Calcule a taxa efetiva anulada a partir de uma taxa nominal de 24% a.a. é
capitalizada trimestralmente.

( )

( )

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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2) Calcular a taxa efetiva de acordo com a taxa nominal de 24% a.a., porém,
capitalizada mensalmente.

ATENÇÃO!
Para calcular o montante deve-se separar a taxa aparente, a real e a correção
monetária através da fórmula abaixo:

icm – taxa de correção monetária periódica C: capital


iap: taxa de juros aparente periódica ir: taxa de juros real

2.4 Operações de Empréstimos e Financiamentos

Os empréstimos e financiamentos existentes no mercado financeiro são:


 Empréstimos e financiamentos com encargos pré-fixados: Descontos de
Duplicatas, Capital de Giro, Crédito Direto ao Consumidor (CDC);
 Empréstimos e financiamentos pós-fixados: Capital de Giro, CDC (crédito
direto ao consumidor), FINAME, POC, Repasse de Recursos do Exterior,
LEASING, Mercado Imobiliário.
Entre eles explica-se:

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2.4.1 Desconto de duplicatas


A empresa entrega duplicatas às instituições bancárias e estas antecipam o
valor já cobrando juros. Porém, a empresa é responsável pelo pagamento.
Existe a conta duplicatas descontadas que apresenta algumas funções de
operação de desconto:
 Creditada, pelo valor de face dos títulos. Ocorre quando é efetuada a
operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta
corrente da instituição;
 Debitada, no momento da liquidação do título. Ocorre quando o devedor
ou o banco leva a débito em conta corrente da empresa por falta de
pagamento por parte do devedor.

2.4.2 Capital de Giro


O capital de giro é o valor do dinheiro necessário para custear a continuidade
do funcionamento da empresa.
Toda empresa que possui pagamento a prazo necessita ter o capital de giro
para manter-se enquanto não recebe.
O desconto de duplicata representa um modo de gerar o capital de giro para
realizar os gastos extras, que podem ser com funcionários, com estrutura física e
custos imprevistos.

2.4.3 Crédito Direto ao Consumidor (CDC)


É um empréstimo através de serviços bancários, por meio de um empréstimo
pré-aprovado, imediato e sem burocracia para clientes com renda estável.
Esse empréstimo apresenta a vantagem em que o consumidor adquire o bem
ao realizar a compra, sem ter pago seu valor total.
As parcelas são acrescentadas com os juros e as taxas são menores do que o
cheque especial ou cartões de crédito.
As taxas variam de acordo com a instituição financeira e estão disponíveis no
do Banco Central.
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) também funciona como empréstimo
pré-aprovado, com prazos e parcelas como forma de pagamento.

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2.5 Definições da Matemática Financeira

2.5.1 Rendas
Representa uma sucessão de capitais disponíveis em certos períodos para
adquirir um valor ou pagar uma dívida definida como renda.
Os termos ou anuidades apresentam capitais iguais ou não. Se forem iguais às
rendas serão denominadas de Termos Constantes; se forem diferentes, teremos as
rendas variáveis.
A renda pode ser classificada de acordo com a variabilidade de seus termos,
número de termos e data de vencimento do seu primeiro termo e podem ser
classificadas:

2.5.1.1 Quanto à variabilidade:


Rendas certas ou anuidades: quando o número de termos, seus vencimentos e
seus respectivos valores podem ser prefixados. Exemplo: compras a prazo.
Rendas aleatórias: quando pelo menos um dos seus elementos não é definido
previamente. Exemplo: seguro de vida.

2.5.1.2 Quanto à data de vencimento:


 Rendas imediatas: quando o primeiro termo vencer imediatamente no fim
do primeiro período na época de contrato.
 Rendas antecipadas: quando o primeiro termo vencer antecipadamente,
ou seja, junto com o contrato.
 Rendas diferidas: quando o primeiro termo vencer no fim de um prazo, ou
seja, n períodos.

2.5.2. Anuidades
 Operações financeiras que englobam pagamentos ou recebimentos
parcelados em prazos estabelecidos.
 São classificadas quanto aos prazos, valores, periodicidade e forma de
pagamento.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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 Prazos: temporários, apresentando um período limitado; perpétuas,


quando o período é infinito.
 Valores: uniformes, pagamentos iguais; variáveis, pagamentos diferentes.
 Período: periódicos, períodos iguais; não periódicos, períodos diferentes.
 Forma de pagamento: antecipada, no início do período; imediata, no fim
do período; diferida, após decorridos um certo período.
 Imediata: quando o primeiro pagamento ou recebimento ocorre no
primeiro período, temos duas classificações: postecipado e antecipado.
 Antecipados: os pagamentos ocorrem no início de cada período.
Podemos citar: adiantamento do aluguel no ato da locação, compra com
entrada.
 Postecipados: os pagamentos ocorrem no fim de cada período, ou seja, a
primeira prestação tem um prazo de carência, por exemplo, carência de
30 dias após o contrato.

Figura 5 - Formas de pagamento


Antecipadas

Postecipadas

Fonte: Matemática Financeira e Comercial (2017)

2.6 Sistema de Amortização

O sistema de amortização representa planos de pagamento de uma dívida


adquirida. Esses planos de pagamento assumem várias formas. São exemplos de

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32

amortização: compra da casa própria financiada, dívidas tributárias, empréstimos em


bancos para pagamento em parcelas periódicas
A amortização acontece devido ao pagamento, por meio de uma ou mais
parcelas periódicas, acrescido de juros da operação, a prestação é o valor da
amortização mais os encargos financeiros e saldo devedor é o valor total da dívida
deduzida do valor já pago.
PRESTAÇÃO = AMORTIZAÇÃO + JUROS

Figura 6 – Exemplo de Amortização

Fonte: AMORTIZAÇÃO (2018)

FIQUE ATENTO!
Sistema de amortização francês – tabela price.
Nsse sistema as prestações devem ser iguais, periódicas e sucessivas, também
chamado de Sistema de Prestação Constante (SPC). Portanto, pode-se dizer que as
prestações “equivalem [...] ao modelo-padrão de fluxos de caixa” (ASSAF NETO,
2008 p.201),

Também encontram-se os sistemas abaixo relacionados:


 Sistema de Amortização Americano (SAA), onde fica identificado que o
capital emprestado deve ser pago em uma única parcela no final da data
marcada e os juros são pagos periodicamente.
 Sistema de Amortização Misto (SAM), que une o Sistema de Amortização
Francês (SAF) e Sistema de Amortização Constante (SAC). Mais utilizado

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para operações do Sistema Financeiro de Habitação e calculado através


da média aritmética do SAF e SAC (ASSAF NETO, 2002).
Existem diversos tipos de amortização. O SAC é o sistema de amortização
mais produtivo para o cliente.
O sistema PRICE é mais utilizado para financiamento em veículos e o SAC é
mais empregado em financiamentos de imóveis.
Algumas instituições financeiras oferecem tipos de amortização diferente,
funcionando de acordo com o financiamento adquirido.

Leitura:
Aprofunde seus conhecimentos sobre o assunto por meio do artigo “Os métodos
quantitativos de análise de investimentos” de Assaf Neto.

2.7 Fluxo de caixa

O fluxo de caixa contém as operações e informações das entradas e das


saídas do capital, em um certo período, que podem ser entradas diárias, mensais ou
anuais.

Figura 7– Fluxo de caixa

Fonte: Fluxo de caixa (2017)

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O fluxo de caixa pode ser representado por meio de um traço horizontal, onde
os valores são demonstrados em seus tempos, suas receitas e despesas
distribuídas graficamente ao longo de uma linha de tempo. Ele facilita a
visualização, o estudo e as análises de uma operação de investimento, empréstimo
ou financiamento, etc.
O fluxo de caixa apresenta entrada e saída de capital, desde o início da
movimentação financeira, facilitando a interpretação dos dados.

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CAPÍTULO 3 – MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

3.1 Mercado Financeiro

O mercado financeiro representa o mercado onde recursos excedentes da


economia, como a poupança, são conduzidos para o financiamento de empresas e
de novas propostas como os investimentos.
O valor depositado em agências bancárias, por clientes, é utilizado para
financiar alguns setores da economia que necessitam de capital. Esta operação
realizada pelas instituições cobram uma taxa (spread) de remuneração para
recuperar os custos operacionais e os riscos do empreendimento.
Quanto maior o risco de não recebimento pelo banco, maior será a taxa
cobrada.
O mercado financeiro engloba o mercado de capitais, que direciona os
recursos de clientes governados por projetos e empresas que geram o
desenvolvimento econômico.
As empresas, que necessitam de recursos e financiamentos, buscam no
mercado de capitais financiamento de forma direta, sem intervenção do banco, por
meio de títulos. Esta operação causa um repasse de capitais emprestados de
investidores para as empresas realizado da seguinte forma:
 Dívida: os investidores compram títulos das empresas que necessitam de
dinheiro. Esse empréstimo garante o recebimento da quantia, mais juros
com taxas previamente determinadas. Os títulos de dívida são
denominados como mercado de renda fixa.
 Ações: as empresas vendem títulos aos investidores, porém, estes não
garantem remuneração fixa. A remuneração dos títulos representa parte
do lucro da empresa, dividido entre os acionistas, que são os dividendos.
 Os títulos são denominados de ações, os investidores tornam-se sócios e
o mercado é usualmente chamado de renda variável.

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3.2 Mercado de Capitais

O mercado de capitais, mais adequado e o mercado financeiro apresentam


diferenças pois:
 No mercado de capitais o recebimento de recursos por empresas é
econômico, por não pagar taxas às instituições bancárias.
 O investidor pode vender o título no mercado a qualquer momento,
tornando a operação interessante para todos os envolvidos, ou se
perceber que há risco de perda no investimento.
Portanto, o mercado de capitais torna-se essencial para o desenvolvimento da
economia, ao proporcionar financiamentos às empresas, para que estas possam
conseguir capital quando encontram dificuldades.

Figura 7: Mercado de Capitais

Fonte: Portalaction. (2019)

O mercado primário ocorre quando os títulos são lançados e a empresa coloca


ações na bolsa (em inglês IPO- Initial Public Offering). Após a introdução, os títulos
são negociados passando para o mercado secundário em locais específicos:
 Bolsas de valores para as ações.

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 Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos


Privados), quando ocorre a operação de títulos de dívida das empresas.
 Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) definindo os títulos
públicos.
No Brasil, o Mercado de Capitais engloba várias operações, instituições e
conceitos. Somente alguns conceitos serão comentados neste capítulo.

3.3 Mercado de renda variável

3.3.1 Ações
 São a menor parcela do capital de uma empresa.
 Representam títulos em garantia de remuneração para os investidores.
 Os sócios são os proprietários das ações.
 O investidor pode vender ou comprar observando o lucro e a rentabilidade
da operação.
 A negociação é realizada na bolsa de valores (mercado aberto), regulada
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).3

3.3.2 Tipos de ações

3.3.2.1 Ordinárias (ON)


O proprietário é o acionista e possui o direito de voto nas assembleias da
empresa e a parte do lucro dividido entre os dividendos não é importante nesta
operação.

3.3.2.2 Preferenciais (PN)


São as mais utilizadas por investidores, por possibilitar maiores compras e
vendas do mercado.
Possuem preço superior às ordinárias.
O acionista recebe dividendo e recursos da venda de ativos, mesmo quando
em falência da empresa, mas não tem poder nas decisões da empresa.

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3.3.3 Negociação
A negociação envolve a lei da oferta e procura, relacionada ao preço das
ações. A empresa é valorizada no mercado quando proporciona lucro e
crescimento.
O mercado, dentro da economia, é influenciado pelo preço das ações e
envolve estratégias, inovação, competitividade, projeção e circulação.
As ações são negociadas em lotes fracionados ou inteiros, analisando o
interesse do investidor.

3.3.4 Bolsa de valores


A bolsa de valores negocia títulos e valores mobiliários de empresas em local,
físico ou eletrônico.
O local físico é representado pela venda direta de títulos e os vendedores
gritam para que a venda seja realizada, e na bolsa eletrônica opção de compra e
venda deve ocorrer no mesmo momento.
As ações são os títulos mais comprados e vendidos nas bolsas.

3.3.5 Mercado de renda fixa


O mercado de renda fixa negocia títulos de dívida e possibilita aos investidores
receber a quantia total, que foi emprestada, mais juros definidos anteriormente.
Os títulos de renda variável são as ações e, portanto, não garantem rendimento
definido e nem juros sobre o valor investido. Os títulos de renda fixa permitem a
garantia de rendimentos através da taxa de juros prefixada ou pós-fixada.

3.3.5.1 SELIC/CETIP
FIQUE LIGADO!
SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é administrado pelo Banco
Central do Brasil (BACEN), desde 1979, pelo Comitê de Política Monetária
(COPOM). Tem por finalidade administrar o Mercado de Papéis Públicos,
principalmente os federais de origem pública, como a Associação Nacional das
Instituições dos Mercados Abertos (ANDIMA).

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O sistema permite que as instituições financeiras negociem títulos federais com


liquidação imediata. O BACEN controla o pagamento e emite os papéis com fins de
Política Monetária do Governo.
O SELIC negocia a moeda disponível. A Taxa SELIC compreende a taxa média
de financiamentos diários.

3.3.5.2 Títulos Públicos


O Tesouro Nacional e do Banco Central, em um leilão primário do governo
federal, emitem títulos, notas e bônus, vendidos a instituições financeiras
possibilitando obter recursos e financiar projetos no mercado.
O título, posteriormente, é negociado no mercado secundário (Open Market) e
gera às instituições financeiras reserva e garantia de recompra por taxas de juros
fixadas pela Selic.
 Os títulos públicos são ativos de renda fixa. Eles apresentam:
 Baixa volatilidade: os valores oscilam pouco.
 Segurança: o investidor recebe no vencimento de forma garantida.
 Liquidez: a recompra dos títulos é garantida pelo Tesouro Nacional pelo
preço adquirido no mercado.

Figura 9 – Mercado primário e secundário

Fonte: Investimentos (2017)

3.3.5.3 Títulos Privados


São títulos emitidos por empresas para a obtenção de recursos gerados por
uma dívida.

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As vendas dos títulos garantem a remuneração do valor para cada empresa,


variando em função do prazo.
Os principais títulos privados são:
Certificados de Depósito Bancário (CDB):
São títulos emitidos por bancos (empresas) de renda fixa preestabelecida ou
pós-fixada, para pessoas físicas ou jurídicas, que podem ser repassados para outros
investidores. Existem também o CBD Over, o Rural e o com taxas flutuantes.
Recibo de Depósito Bancário (RDB):
Este título é intransferível.
Letras de Câmbio (LC):
Títulos negociáveis, gerados a partir de um empréstimo a uma financeira,
garantida por uma empresa não financeira e usuária de bens e serviços.
Letras Hipotecárias:
As instituições financeiras garantem o título em crédito imobiliário. Apresenta
prazo fixo.
Debêntures:
As debêntures são títulos de médio e longo prazo, de renda fixa. A Comissão
de Valores Mobiliários regulamenta o título e as sociedades anônimas emitem para
obter capital de juro. Pela Lei nº 6.404 /79 no artigo 56: “A debênture poderá
assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia
e prêmio de reembolso”.
Notas Promissórias:
Empresas e sociedades anônimas emitem títulos de curto prazo para
possibilitar investimento. As notas promissórias apresentam risco financeiro.

3.4 Mercado de câmbio

O mercado de câmbio negocia ativo financeiro, em diferentes moedas e


vencimentos. Procura-se suprir a necessidade de troca da moeda, importação e
exportação entre países.

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3.4.1 Mercado de Câmbio No Brasil


O mercado de câmbio negocia moedas estrangeiras conversíveis através da
negociação direta no Brasil ou no exterior. A taxa de câmbio é afetada pela oferta e
procura do dólar identificando a política monetária e as reservas de câmbio.
No Brasil, o mercado de câmbio é realizado por bancos comerciais e de
investimento, licenciados pelo Banco Central. A moeda empregada para a transação
é o dólar e a operação é realizada por casas de câmbio e corretoras.
O dólar comercial gera operações de exportações e importações oficiais entre
os bancos.
 O dólar interbancário negocia prazos de liquidação financeira;
 O dólar paralelo realiza operações informais em casas de câmbio;
 O dólar turismo negocia dólares para cidadãos que viajam no exterior.

3.4.2 Operações de Arbitragem


São realizadas pelos operadores de câmbio, para troca de moedas estrangeira,
analisando as diferentes taxas.

3.4.3 Mercado de Derivativos


Compreende as negociações derivadas do mercado à vista. Este mercado
procura identificar as oscilações dos preços de mercado.
O mercado de derivativos realiza a operação de commodities, ou seja,
representa os ativos negociados na Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F) como o
índice Bovespa e títulos da dívida externa.
Este mercado identifica:

3.4.3.1 Contratos futuros


Estes contratos permitem fixar montantes e valores de compra e venda diante
de ajustes diários.
Opções sobre o disponível
O investidor possui o direito de comprar ou vender uma commodity em datas e
preços já definidos de outro investidor.
Opções sobre o futuro

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O investidor possui o direito de comprar ou vender um contrato futuro.

3.4.3.2 A Termo
As commodities futuras são compradas ou vendidas, por meio de um depósito,
com preços e datas definidas, porém, sem ajustes diários.

3.4.3.3 Swaps
Para evitar riscos nas operações, os investidores trocam índices para evitar
desvalorização da moeda.

ATENÇÃO!
Uma empresa que possui, por exemplo, um investimento junto ao CDI e dívidas em
dólar. Para se proteger contra a dívida, contra a alta do dólar e contra a oscilação no
mercado, a empresa realiza um hedge, ou seja, um swap: onde há a troca dólares
por reais.

3.5 Mercado de Fundos de Investimento

3.5.1 Fundos De Investimento


Os fundos de investimento possibilitam a seus cotistas investir no mercado de
capitais, de renda fixa e/ou variável e mercados estruturados, através de
oportunidade oferecida pela empresa.
Os fundos de investimento possibilitam altos volumes de capital e geram
melhores remunerações e rentabilidade no mercado. São autorizados pelo Banco
Central e pela Comissão de Valores Mobiliários.

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Figura 10 – Fundos de Investimento

Fonte: Investimento (2018)

3.5.2 Fundos de Renda Fixa


Estes fundos são aplicados em títulos prefixados ou pós-fixados no setor
público ou privado. São muito rentáveis em relação à queda de juros e têm como
exemplos:
 Fundos de Investimento no Exterior (FIEX), onde o patrimônio é aplicado
em títulos da dívida externa brasileira e financiamento no exterior.
 CDB (Certificado de Depósito Bancário): compreende um investimento
seguro, com rentabilidade diária e tarifa zero. O investidor recebe o
montante inicial aplicado e os juros do investimento.
 RDB (Recibo de Depósito Bancário) compreende um produto em renda
fixa privada. São títulos elaborados por instituições financeiras para
adquirir captação bancária.
Também fazem parte dos fundos de renda fixa os debêntures, títulos públicos
federais, entre outros.

3.5.3 Fundos de Renda Variável


Fundo Mútuo de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (FITVM):

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Este fundo produz bons rendimentos e deve ser compatível com o interesse do
investidor. O Fundo Mútuo de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (FITVM)
é operado em ações, títulos mobiliários, títulos públicos e cotas de fundos FIF, FAC,
FIEX.

3.5.3.1 Fundo Passivo:

Acompanha a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), ou seja, aplica-se o


patrimônio do fundo nas ações que compõem o índice.

Quadro 01 – Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo


A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) foi fundada em 1890, sua sede fica no
centro de São Paulo. Representa o principal mercado de negociação de ações de
empresas de capital aberto do Brasil.
Desde 2008 a Bovespa está integrada para realizar operações com a
BM&F principal bolsa de mercadorias e contratos futuros do Brasil criando
a BMF&Bovespa. Realiza a negociação de valores mobiliários, de renda variável e
renda fixa.

Fonte: Investimento (2018)

3.5.3.2 Fundo Carteira Livre Ativo:


O investidor investe ações de acordo com seu patrimônio. Possui maior
rendimento e, consequentemente, maior risco.
Fundo Derivativo:
Tem seu patrimônio aplicado em ações, títulos públicos e privados, cotas de
fundos e derivativos (opção, futuros e contratos a termo).

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3.5.3.3 Fundos de Previdência Privada

Figura 11 – Fundos de investimento

Fonte: Investimento (2018)

Os planos de previdência privada podem ser individuais, ou Fundos de


Previdência Privada Aberta, e os coletivos, ou Fundos de Previdência Privada
Fechada.
Os individuais podem ser comprados por qualquer pessoa nos bancos ou
seguradoras e os coletivos correspondem a empresas.

3.5.3.4 Fundos de Previdência Privada Aberta:


O investidor define o tempo e o valor do benefício. Este plano envolve a
aposentadoria também.

3.5.3.5 Fundos de Previdência Privada Fechada:


São chamados também de fundos de pensão e são adquiridos no mercado
para funcionários de empresas, descontando das folhas de pagamento de cada um.

3.5.3.6 Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi):


Este fundo de investimento completa a aposentadoria da Previdência Social e
não define a garantia de rendimento do valor investido.

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3.5.3.7 Plano Gerador de Benefícios Livres (Pgbl):


O plano gerador de benefícios também complementa a aposentadoria e o
cliente escolhe o tipo de investimento. Todo ganho excedente do mercado é
repassado integralmente ao contribuinte.

3.5.3.8 Análise de Rentabilidade


Ao analisar o desenvolvimento dos fundos e crescimento a ser considerado
pelo investidor tem-se:
 Volatilidade: mostra a variação de preço das cotas dos fundos,
observando a estabilidade das aplicações realizadas. Algo mais volátil
provoca mais risco.
 Índice Sharpe: indica a relação entre o valor pago e o risco do fundo de
investimento.

3.5.3.9 Tributação de Fundos


A tributação de fundos ativos vincula a renda variável ao imposto de renda,
variando de acordo com a taxa de cada um. Como exemplo, nos fundos do tipo
FAPI, soma-se o tributo do imposto de renda ainda em 20% sobre o rendimento
apresentado.

INDICAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


NETO, J. L. A. Matemática Financeira, Editora: Cae, 2006
PUCCINI E.C. Matemática Financeira e Análise de Investimentos. 2011

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REFERÊNCIAS

Amortização. Dispnível em:<https://www.infoescola.com/economia/amortiza cao/>.


Acesso em: 16 de agosto de 2019.

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. São
Paulo: Atlas, 2012.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Disponível em:


<https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/indicepreco>. Acesso em 20 de abril de
2019.

Diferença entre impostos e taxas. Disponível


em:<http://www.pacontas.pt/blog/20121/impostos-e-taxas.aspx>. Acesso em: 25 de
abril de 2019

Fluxo de Caixa. Disponível


em:<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/fluxo-de-caixa-o-que-e-e-
como-implantar,b29e438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD>. Acesso em
22 de abril de 2019

Juros Simples e Compostos. Disponível em:<http://fazaconta.com/juros-simples-


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Investimento. Disponível em: <https://bonsinvestimentos.com.br/compra-e-venda-de-


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Investimento. Disponível em: em:https://www.linkedin.com/pulse/mapa-metal-para-


aplicar-mercados-de-investimentos-marco-verdile>. Acesso em 22 de abril de 2019

KUHNEN, Osmar Leonardo; BAUER, Udibert Reinoldo. Matemática financeira


aplicada e análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 1996.

KUHNEN, OSMAR LEONARDO. Finanças Empresariais. 2. Ed. São Paulo: Atlas,


2008.

NETO, J. L. A. Matemática Financeira, Editora: Cae, 2006

PUCCINI E.C. Matemática Financeira e Análise de Investimentos. 2011

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