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O Telhamento e A Expressão Três Vezes - Viegas
O Telhamento e A Expressão Três Vezes - Viegas
O Telhamento e A Expressão Três Vezes - Viegas
Segundo alguns autores essa declaração advém dos antigos canteiros medievais
da Franco-maçonaria que saudavam pelo Sinal o Mestre da Obra por nove vezes
– “Eu vos saúdo, eu vos saúdo, eu vos”… (repetia-se o procedimento por nove
vezes). O número nove associava-se à unidade de proporção do cubo poliédrico –
três partes para a largura somadas as três para a profundidade e ainda mais três
partes para a altura.
Três desses cubos compostos por três partes iguais na sua largura, profundidade
e altura quando sequencialmente unidos nessa proporção perfaziam geralmente
o volume do edifício ou o quadrilongo. Essa harmonia proporcional construtiva
mais tarde seria muito usada para determinar os limites simbólicos da Loja
(Oficina ou Canteiro) da Moderna Maçonaria – um cubo para o Oriente e dois
cubos para o Ocidente, ou ainda, um para o Oriente, um e meio para o Ocidente
e meio para o Átrio.
Cabe nesse particular uma importante observação: essa conduta não pode ser
tomada como exclusividade deste ou daquele Rito, já que a expressão comentada
antecede a existência desses na Maçonaria.
REPORT THIS AD
Assim o termo T∴VV∴T∴ pela sua importância histórica e dos seus usos e
costumes ficaria fazendo parte do complexo ideário maçônico.
Ainda, em se tratando da vertente deísta da Moderna Maçonaria francesa, o
termo também se reporta à evolução e aperfeiçoamento da Natureza onde T∴
corresponde a cada ciclo natural (estação do ano) que somados por T∴VV∴
corresponde ao número nove (meses) – a primavera, o verão e o outono. Os três
meses de inverno não aparecem por se reportarem a estação em que a Terra fica
viúva da Luz. Daí o quadrado de T∴ ou T∴VV∴T∴.
No Real Arco, Arco Real, o Tríplice Tau, Selo de David, etc., são tríades que
revelam verdades e lições de ética e moral, entretanto nunca como origem
específica da declaração T∴VV∴T∴ no examinador maçônico.