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TCCII Vesao IX
TCCII Vesao IX
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1 INTRODUÇÃO
do motor. Razão pela qual, foi necessário recolher cerca de 270 mil veículos, para
substituir as molas defeituosas (COSTA 2010 p.1).
Apesar da aparente simplicidade mecânica das molas, o seu estudo, seja à
fadiga ou outro tipo de análise teórica, é relativamente complexo.
Problema
Fonte: Arcanjo,2008.
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Justificativa
um fenômeno dinâmico causado pelo acúmulo de dano devido aos diversos ciclos
de tensão cuja estrutura está submetida ao longo da sua vida útil. Este
carregamento dinâmico, embora muito inferior àquele que causaria uma falha
estrutural estática, causa micro trincas na estrutura cristalina do material, estas
então se desenvolvem até a ruptura total e falha da estrutura (BOSCO JÚNIOR,
2007).
Em compressores herméticos, aplicados em sistemas de refrigeração são
utilizadas molas de compressão submetidas diretamente à fadiga, sendo um dos
elementos fundamentais para o funcionamento do compressor. Conforme pode ser
visto na Figura 2, as molas além de sustentar o peso do kit interno, são elementos
dos quais funcionam como absorvedores de vibração.
Conforme discutido anteriormente, as molas quando aplicadas em compressores
estão submetidas a grandes carregamentos transversais, proveniente do processo
liga-desliga do compressor. A análise das tensões geradas por estes carregamentos
é fundamental para o correto dimensionamento da mola.
Figura 2 - Componentes de um compressor hermético sujeito a fadiga.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Grande parte das estruturas existentes hoje esta sendo submetida a cargas
dinâmicas, ou seja, esforços que variam ao longo do tempo, embora possa parecer
que seja um carregamento apenas estático. Falhas por fadiga acontecem após a
ocorrência de diversos ciclos de carregamento, dependendo da intensidade da
carga. Em alguns casos, onde o carregamento é alto a vida do componente suportar
10 ciclos apenas, mas em casos onde o carregamento é baixo a vida do
componente pode se estender para ciclos na ordem de 10¹º reversões de
carregamentos. Conforme citado por (ROSA2002,p224), são mostrados como
exemplo os seguintes casos (ver figura 3):
a) Reservatório de pressão submetido ao armazenamento de um fluido, sendo
carregado e drenado a cada 2 meses, ao longo de sua vida de 20 anos, o
número de ciclos de carregamento por pressurização e despressurização fica
em torno de 60 a 120 mil ciclos.
b) Implemento agrícola sendo utilizado 50 dias por ano, no final de 10 anos de
utilização tem-se 1000 ciclos.
c) Mola de suspensão automotiva, sendo projetada para 2x10⁴ ciclos.
d) Motor de reação, a cada liga e desliga de um motor a jato, seus componentes
são submetidos a cargas térmicas, considerando um processo de ligar e
desligar 4 vezes por dia, durante 250 dias por ano, haverá um total de 15000
ciclos ao logo de 15 anos de vida.
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interface entre a matriz e a inclusões existentes, já que a matriz não chega a ser
deformada plasticamente. Apesar das diferenças existentes entre os
comportamentos dos materiais, a mecânica da fadiga em três diferentes estágios:
Estágio I: corresponde ao início da trinca, proveniente de deformações plásticas
cíclicas, seguida de propagação cristalográfica, geralmente não visível a olho nú.
Estágio II: progressão da micro a macro trinca, formando superfícies de fratura
com platôs paralelos, separados por sulcos também paralelos, normalmente lisos e
normais a direção de máxima tensão de tração, essas superfícies podem ser
onduladas e ter bandas leves, geralmente sendo conhecidas como “marcas de
praia”. Devido ao carregamento cíclico as superfícies abrem e fecham atritando
umas nas outras. A aparência da marcas de praia é em função da freqüência do
carregamento e a natureza corrosiva do meio, diga-se de passagem, que em
ensaios de laboratório em que a freqüência dos ciclos são constantes e intermitente,
não existe marcas de praia.
Estágio III: ocorre no ciclo de carga final, onde existe o colapso da estrutura.
Na Figura 5 podem ser observados os 3 estágios da fratura.
Figura 5 - Aspecto macroscópico de uma ruptura por fadiga.
também conhecido como fadiga de baixo ciclo, ou método -N, é aplicável quando a
tensão cíclica local atinge o regime plástico. Mesmo em um componente onde a
tensão cíclica aplicada encontra-se no regime elástico, localmente a tensão pode
ultrapassar o limite de escoamento do material. Estas deformações plásticas
localizadas ocorrem em entalhes, regiões soldadas ou outros concentradores de
tensões. Este método é recomendável para carregamentos irregulares ou aleatórios
e na avaliação da influência da tensão média na vida de fadiga. Assim como o
método S-N, o método -N também é utilizado para a previsão de vida inicial.
Segundo Rosa (2002), em ensaios de controle de tensão ou deformação no qual
o material é solicitado ciclicamente, o componente sofre uma alteração na sua rede
cristalina, (criação ou eliminação de discordâncias) gerada pelo trabalho plástico
cíclico realizado. Assim, o material pode sofrer um amolecimento ou um
encruamento, durante o transiente cíclico. Após o transiente cíclico, é atingida uma
condição estável, de regime.
A Mecânica da fratura Linear Elástica (MFLE) é utilizada para estimar a vida de
propagação de uma trinca inicial até o seu tamanho crítico. Este método depende da
distribuição da tensão local e do tamanho da zona plástica na ponta da trinca, além
do tamanho e forma da trinca e das propriedades de fadiga do material (ROSA,
2002).
mesma taxa de aumento de tensão. Esta variação de tensão é definida como taxa
de Prot, com dimensões em MPa/ciclo. Os corpos-de-prova são ensaiados até falhar
quando então, um novo grupo de corpos-de-prova é ensaiado utilizando uma taxa de
Prot diferente. O objetivo deste método é determinar o limite de resistência à fadiga
através da equação de Prot. Esta equação relaciona o limite de resistência à fadiga
com a tensão Prot de falha, com a taxa de Prot e com as constantes K e n do
material. Uma vez que as constantes do material (K e n) forem determinadas, é
possível determinar o limite de resistência à fadiga de cada corpo-de-prova ensaiado
e conseqüentemente, o limite médio de resistência à fadiga e seu desvio-padrão.
Como explicado anteriormente, uma falha por fadiga quase sempre começa em
uma descontinuidade local, tal como um entalhe, uma trinca ou uma área de
concentração de tensão. Quando a tensão na descontinuidade excede ao limite
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elástico, ocorre a deformação plástica. Se uma fratura por fadiga esta para ocorrer,
deve haver deformações plásticas cíclicas (SHIGLEY, 2005).
Em componentes estruturais que estão submetidos a deformações plásticas em
sua aplicação, um ensaio do qual se faz o controle pela deformação se faz
necessário para que se possa melhor qualificá-lo.
Conforme Rosa (2002) neste tipo de ensaio a força aplicada durante a fase inicial
do ensaio, pode variar devido ao amolecimento ou encruamento típico do material,
mas do qual tende a estabilizar-se.
Se a variável a qual está se controlando durante o ensaio seja a deformação
total, é possível determinar a faixa da deformação elástica, Δεₑ, como:
Δε e=Δσ /E (1)
e portanto, a faixa de deformação plástica será:
Δε p=Δε−Δε e (2)
A partir dos valores de Δε e Δεₑ, medidos do laço de histerese estabilizado,
condição necessária, já que o valor constante no ensaio é Δε, é possível
correlacionar cada uma das faixas de deformação com a vida do corpo de prova, ou
seja, o número de ciclos para levar à falha.
amplitude de tensão σ1, o dano provocado por esta solicitação cíclica será, segundo
a regra de Palmgren-Miner:
n1
D= (3)
Nf
onde Nf é a vida que o material teria quando submetido ao carregamento de
amplitude σ1, atuando isoladamente. Para vários níveis de tensão o dano total pela
regra linear de acúmulo de dano, é dado por:
n1
D=∑ (4)
Nf
O critério de falha por fadiga, em uma situação com acúmulo de dano, indica um
dano máximo de D = 1, conforme a figura 12 onde exista um carregamento com um
só nível, onde a falha ocorre logicamente quando n1 = N1.
A expressão de acúmulo linear de dano é usada extensivamente pelos
Figura 12 - Dano linear de Palm-grenn
2.1.4.1 Tempo
Quando uma tensão média, não nula, atua sobreposta a uma tensão alternante,
a resistência à fadiga do material fica bastante prejudicada, em especial no caso em
que as tensões médias são de tração Rosa (2002 p. 313). Conforme pode ser visto
na figura 13 a variação da tensão proporciona um carregamento cíclico que pode ser
chamado de alternante, pulsante ou flutuante. Assim, se σm = 0 a carga é dita
alternante, caso contrário ela será flutuante. Se σmín= 0, a solicitação, embora
flutuante, será agora denominada pulsante.
A tensão media é dado por:
σ
m=
σm á x +¿σ
¿
m ín (6)
2
32
Tensão alternada:
σ
a=
σm á x−¿σ
¿
mí n (7)
2
Fatores de simetria:
σ mí n σa
R= e A= (8)
σ má x σm
elíptica podem ser mais bem visualizadas na Figura 14, onde Syp é a tensão de
escoamento do materia e Su = tensão de ruptura do material.
2.1.6 Fadiga multiaxial
n
2
∑ { log ( N t ) −[ log ( N ) ]curva ajustada }
S2= t=1
n−2
n
(13)
S2= t=1
n−2
As equações Eq. 11 e Eq. 12 também são usadas quando os dados de fadiga
são utilizados para projeto de estruturas e componentes. O valor do coeficiente de
abrangência (k) é algumas vezes tomado como igual a 2, o que considerando uma
distribuição normal de log(N) equivale um nível de confiança de aproximadamente
95%. Porém o valor de k também pode ser determinado com base em tabelas da
distribuição t-Student tendo como graus de liberdade o número de amostras
ensaiadas menos dois e o nível de confiança escolhido.
A utilização das equações acima descritas é baseada em algumas
considerações, listadas abaixo, que devem ser verdadeiras para sua utilização:
a) Relação entre log(S) e log(N) é linear.
b) Os valores de número de ciclos (N) para cada valor de solicitação (S) têm
distribuição log-normal.
c) O desvio padrão de log(N) não varia com o valor de solicitação aplicada.
d) Cada resultado é estatisticamente independente dos outros.
e) A primeira consideração pode não ser verdadeira principalmente nas regiões
de transição entre fadiga de baixo ciclo e alto ciclo e também entre vida finita
e vida infinita. Nesses casos pode-se adotar um modelo conforme a Eq. 14
(sendo B, C, D e E, constantes dependentes do material), as considerações b
e d geralmente são verdadeiras.
[ ( )]
D
σ −E
B .exp −
C (14)
N=
σ −E
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As molas helicoidais são elementos flexíveis com uma geometria constituída por
espiras enroladas em hélice cilíndrica capaz de armazenar níveis consideráveis de
energia através de deformações, sem que o material atinja o limite elástico.
Usualmente, as molas são fabricadas de materiais metálicos, mas também
podem ser utilizados materiais compósitos para cargas baixas. Possui geralmente
secção circulares. De secções quadradas e retangulares são mais caras e difíceis
de serem fabricados e devido aos concentradores de tensão, formados pelas
arestas, não são muito utilizadas.
A aplicação de molas helicoidais na solução de problemas se faz de grande valia,
já que são elementos de baixo preço, fácil dimensionamento e montagem, com
modelos específicos para atender cada tipo de solicitação. Na Figura 19 são
mostradas alguns exemplos de molas helicoidais.
Figura 19 - Molas helicoidais de compressão, tração e torção respectivamente.
2.2.1 Materiais
2.2.2 Tratamentos
onde:
d = diâmetro da espira
p = passo do arame
De = diâmetro exterior
Di = diâmetro interior
Dm = diâmetro médio
L0 = comprimento total da mola sem cargas aplicadas
λ = ângulo da hélice
Nt = número total de espiras.
Existem ainda outros parâmetros não evidenciados na figura, como o
comprimento sólido Ls (comprimento da mola totalmente comprimida) e o número de
espiras ativas Na (número de espiras envolvidas na deformação).
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Existindo apenas dois regimes de estresse principais para as molas (flexão e/ou
torção) variando em função do modelo, é necessário enfatizar que o cálculo dos
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valores de tensão em molas nem sempre é simples, porque tendem sempre a existir
pequenas tensões de flexão adicionais às tensões principais de torção (molas de
compressão), e da mesma forma um pequeno elemento de torção em molas para
onde o modo de tensão de flexão principal está dobrando. Além disso, há muitas
possibilidades de existir concentradores de tensão (defeitos de superfície, entalhes,
furos estampados em molas planas, rebarbas, etc.), não sendo possível obter uma
medida precisa da tensão existente.
Análises por elementos finitos podem ser útil para estabelecimento de níveis de
estresse em algumas circunstâncias, mas em desvios elevados, pois perto do limite
elástico do material, o método de elementos finitos não é tão preciso. Devido a isso,
geralmente quando a tensão existente é referida em pesquisas com molas
helicoidais, foi calculada por mecânica clássica, e nenhuma provisão foi feita
considerando os concentradores de tensão ou tensões residuais.
A seguir será demonstrado de uma forma brevê o comportamento das tensões
internas em molas helicoidais de compressão quando submetidas a uma dada
aplicação.
2C +1
k s= (20)
2C
Para a maioria das molas, C variará de cerca de 6 a 12.
Segundo a ASMI HANDBOOK (1996) Para um dado material de mola com certa
força e qualidade de superfície, a tensão residual é uma variável-chave que
influencia a resistência à fadiga. As tensões residuais são determinadas e geradas
durante a fabricação da mola, e assim o limiar de tensão para a propagação de
trincas de fadiga será alcançado em um nível muito menor aplicado, quando tensões
de tração residuais estão presentes. Quando tensões residuais compressivas estão
presentes, a tensão aplicada necessária para atingir o limiar de tensão para o
crescimento da trinca de fadiga terá de ser elevado para ultrapassar a compressão
residual. Além disso, a resistência à fadiga é afetada pela rugosidade da superfície.
Tensão residual e rugosidade da superfície são fenômenos inter-relacionados
que estão correlacionadas, em algum grau, pela superfície e o processo. Por
exemplo, desbaste normalmente produz altas tensões residuais de tração; polir e
lixar, compressão moderada; lapidação e polimento, alto (mas raso) de compressão
e assim por diante. Na realidade, a tensão residual produzido na superfície pelos
métodos de acabamento é o efeito chave na vida de fadiga, não a rugosidade da
superfície em si.
Quando os efeitos independentes de tensão residual e rugosidade da superfície
são considerados, o efeito da tensão residual na resistência à fadiga parece ser um
fator de maior predominância do que a rugosidade da superfície. O efeito da
rugosidade da superfície (dentro de gamas razoáveis, por exemplo, de até 2,5 ou
5,0µm em média encontrado em materiais para mola) é muito menos influente na
vida em fadiga. Assim, a tensão residual da superfície é um fator predominante do
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qual afeta a vida a fadiga, desde que descontinuidades na superfície bruta sejam
evitadas.
Se a tensão de compressão residual da superficial é aumentada, é possível que
a máxima tensão aplicada ocorra abaixo da superfície. Quando isto ocorre a inicio
da fratura por fadiga pode não estar na superfície da mola, mas sim entre 150 e 400
µm a baixo da superfície. No entanto, a fim de iniciar uma falha por fadiga abaixo da
superfície, é necessário que exista um concentrador de tensão significativo nesta
posição. É quase invariável que esse concentrador seja uma inclusão não-
metálica. Além disso, esta inclusão tem que ser maior do que 15 µm, com base em
observações de muitos investigadores da Spring Research and Manufacturers
Association, que examinou centenas de molas falhadas por fadiga. A influenciadas
de inclusões na resistência a fadiga, somente ocorre quando as molas foram
submetidas a shot peened ou processo de beneficiamento da superfície para
produzir uma tensão residual de compressão, e quando a inclusão é maior de 15µm.
No entanto, não é apenas as observações de fraturas que levam à conclusão de
que a inclusão deve ser de 15 µm, outras teorias sobre fadiga em metais, também
prevê que as pequenas trincas se "incubam" em defeitos de 10 a 15 µm antes de
haver a propagação da trinca.
Falha por fadiga pode ocorrer depois de tão pouco quanto 4000 ciclos, quando
uma mola está sujeita a altas tensões de flexão perto do limite elástico do material,
mas geralmente de 10.000 a 50.000 ciclos são necessárias para causar falha por
fadiga. A probabilidade de falha por fadiga está relacionada com fatores materiais
fundamentais (tais como a tensão residual), como também para fatores de
aplicação:
Tipo do material da mola e força necessária para produzi-la;
Qualidade da superfície;
Taxa de aplicação de carga;
Desgaste e “fretting”;
Processos de fabricação da mola, tensão residual, e rugosidade
superficial;
50
difícil. Além disso, a Figura 26 apenas ilustrar o caso para molas de compressão
carregadas com esforços de torção. Este diagrama não seria aplicável se o regime
de tensão se fosse de flexão, ou se umas combinações de esforços de torção e de
flexão estarem presentes. Figuras 26 também estão limitadas a molas carregadas a
partir de apenas um lado da sua posição do descarregamento.
Figura 26 - Diagrama de Goodman para 10 milhões de ciclos de vida a fadiga com probabilidade
de 95% de sobrevivência para molas de aço carbono estiradas.
O araste às vezes ocorre quando uma mola está em contato com outro
componente próximo ou em si própria. A resistência ao desgaste de materiais de
mola é muito boa, mas a região de desgaste é obviamente mais suscetível a falhas
por fadiga.
Mais de 95% de todas as falhas por fadiga em molas iniciam-se pela superfície, e
superfícies com alta qualidade superficial têm melhor resistência ao inicio da trinca.
A importância do inicio da trinca é clara quando as seguintes observações são
consideradas em relação a o teste de fadiga de molas.
Sempre ocorrem em uma mesma posição, mesmo quando colocado por
um longo tempo de duração, em seu estresse máximo;
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3 METODOLÓGIA DO ENSAIO
3.1.1 Funcionamento
3.1.2 Dimensionamento
7000
Aceleração do conjunto móvel [m/s²]
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 10 20 30 40 50 60
Frequência [Hz]
4 RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Mola 1
20
Fornecedor X
19 Fornecedor Y
Deslocamento Radial (mm)
18
17
16
15
14
1E+4 1E+5 1E+6 1E+7
Ciclo
72
130.80
2 41.000 175.340 782.800
0
178.40
3 48.000 215.240 2.148.280
0
221.80
4 70.600 243.880 2.148.280
0
250.00
5 127.000 463.800 2.148.280
0
163.35
Média 64.520 246.352 1.546.428
0
73
Mola 2
19
Fornecedor X
18 Fornecedor Y
Deslocamento Radial (mm)
17
16
15
14
1E+4 1E+5 1E+6 1E+7
Ciclo
Figura 45 - Exposição dos resultados para mola modelo 3 com a variação do deslocamento
radial.
Mola 3
Fornecedor X
11.5
Fornecedor Y
Deslocamento Radial (mm)
11.0
10.5
10.0
9.5
9.0
1E+4 1E+5 1E+6
Ciclo
75
Figura 46 - Exposição dos resultados para mola modelo 3 com a variação do deslocamento
axial.
6.4
Mola 3
6.2 Fornecedor X
Fornecedor Y
Fornecedor X
6.0
Deslocamento Axial (mm)
5.8
5.6
5.4
5.2
5.0
4.8
4.6
1E+4 2E+5
Ciclo
FORNECEDOR X Y X Y X Y
DESLOCAMENTO RADIAL (mm) 15,2 9,75 8,25
DESLOCAMENTO AXIAL (mm) 5,2 4,2
76
Mola 4
15.5
Fornecedor X
14.5 Fornecedor Y
13.5
Deslocamento Radial (mm)
12.5
11.5
10.5
9.5
8.5
7.5
1E+4 1E+5 1E+6 1E+7
Ciclo
30
Mola 5
Fornecedor X
29 Fornecedor Y
28
27
Deslocamento Radial (mm)
26
25
24
23
22
21
20
1E+4 1E+5 1E+6 1E+7
Ciclo
Nesta primeira fase foi constada nitidamente com baixa dispersão a diferença
entre fornecedores, mostrando inferioridade do fornecedor Z em 2 níveis diferentes
de deslocamento radial, dispensando maiores testes. Apesar da elevada imprecisão,
em monitorar o momento a qual ocorre as falhas do fornecedor Z no teste 2; a tabela
10 evidencia que todas as molas falham antes de 10⁵ ciclos, já o fornecedor X não
apresentou falhas (desconsiderado a primeira mola do teste 1 por ser discrepante).
Tabela 10 - Resultados para a mola modelo 6.
FORNECEDOR X Z X Z
DESLOCAMENTO RADIAL (mm) 16,4 18,4
DESLOCAMENTO AXIAL (mm) 8,5
MOLA CICLOS SUPORTADOS
2.185.30
1 414.080 95.000 68.220
0
MODELO 6
2.185.30
2 1.000.000 83.000 68.220
0
2.185.30
3 1.000.000 83.000 68.220
0
2.185.30
4 1.000.000 83.000 68.220
0
137.80 2.185.30
5 1.000.000 68.220
0 0
2.185.30
Média 1.000.000 96.700 68.220
0
O efeito do shot peening não pode ser avaliado, pois é impossível fazer
comparações com a mola modelo 6 enquanto não existir fraturas do fornecedor X,
do qual será usado para comparar com o modelo de mola 5.
A avaliação do efeito do shot peening em molas helicoidais será tratada
posteriormente.
Mola 6
25
24 Fornecedor X
Fornecedor Z
23
3
Deslocamento Radial (mm)
22
21
20
2
19
18
1
17
16
1E+4 1E+5 1E+6 1E+7
Ciclo
Continuação
DESLOCAMENTO RADIAL (mm) 22 24.8 26.6
MOLA CICLO SUPORTADO
1 283.800 275.800 137.900
2 322.520 369.700 212.020
3 1.076.000 369.700 277.540
4 1.076.000 2.309.700 330.000
5 1.076.000 2.309.700 937.940
MODELO 5
A forma ideal para projetar essa curva de fadiga, seria utilizando ferramentas
estatísticas, das quais considerariam e avaliariam a influencia de cada dispersão a
curva, mas com o intuito de demonstrar que a metodologia aplicada é capaz de
realizar o levantamento de uma curva, será simplificado a confecção deste gráfico
utilizando uma curva exponencial simples.
86
Curva de Fadiga
20
Fornecedor Z
18
Deslocamento Radia (mm)
16
14
12
10
8
0 1,500,000 3,000,000 4,500,000 6,000,000
Ciclo
sentido de movimento transversal, com inicio na área interna da expira, ponto onde
existe maior concentração de tensão e entre a 2ª ou 3 ª expira ativa após o batente.
Análises feitas através do MEV (microscópio eletrônico de varredura)
constataram a existência de uma fratura com característica típica de fadiga, como
pode ser visto na Figura 51 e 52, com propagação da trinca ate a fratura frágil. O
ponto de inicio da trinca não é possível de ser detectado, mas acredita-se
plenamente que o inicio seja dado em um ponto de concentração de tensão causada
pela própria porosidade do metal, e não por carbonetos ou inclusões metálicas. Essa
hipótese é apoiada também sobre o fato da melhora considerável da resistência à
fadiga através da mudança na temperatura de alivio de tensão.
Figura 51 - Corte da seção transversal da espira, lado externo.
88
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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