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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

Projeto de Máquinas
CCE0695
Turma 3004

PROJETO DE EIXO ÁRVORE PARA CAIXA DE


ENGRENAGEM DUPLA

PRAÇA XI-CENTRO, RJ – 2018.2.


UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

PROJETO DE EIXO ÁRVORE PARA CAIXA DE


ENGRENAGEM DUPLA

Grupo:

Vinicius Pereira de Oliveira - 201408134683


Eric Ellwanger de Oliveira - 201102042153
Renan Sant’Anna dos Santos - 201403285861
Jacqueline Pozes Lott - 201301712809
André Luis da Silva Mendes - 201403420671
Paulo Roberto S. dos Santos - 201408155737
Rayssa Gevisiez Reimermendt - 201402099551
Hilton Carlos de Oliveira Filho - 201402028831
Yohan Ramos Antelo - 201607170061
Jonata Moreira da Silva - 201509087541
Leila Gaudarde dos Santos - 201408372479
Erivaldo Heleno Batista - 201401049923
RESUMO

Eixos árvore são elementos de construção mecânica que se destinam a suportar outros
elementos de construção mecânica como: polias, engrenagens, rolamentos, roda de atrito e
etc. Sempre com a finalidade de transmitir movimento, o eixo arvore geralmente é produzido
em aço apropriado para cada projeto sendo largamente usado em máquinas e equipamentos.
Neste trabalho vamos dimensionar um eixo usando as equações básicas descritas no livro
texto de (Elementos de Maquinas de Shigley 8° edição) tomando como base o exercício da
página 388.
SUMÁRIO

Conteúdo
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 5
2 OBJETIVOS ................................................................................................................................ 6
2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................... 6
CAPITULO 1 .................................................................................................................................. 6
1.0 Carregamento estático e dinâmico ............................................................................................... 6
1.2- FADIGA ......................................................................................................................................... 7
CAPÍTULO 2 .................................................................................................................................. 9
2.0 DIMENSIONAMENTO DO EIXO ............................................................................................... 9
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 16
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1 INTRODUÇÃO

Assim como o homem, as máquinas contam com sua coluna vertebral como um dos
principais elementos de sua estrutura física - os eixos árvore, que podem ser lisos ou
compostos. Os eixos arvores podem ser do tipo giratório ou fixos, porém neste trabalho
vamos abordar um modelo de eixo arvore para suportar diversas engrenagens. Os eixos
arvores geralmente são fabricados em aço ou ligas de aço.
Os eixos são elementos que são constantemente submetidos a esforços de tração,
compressão, torção e flexão que atuam individualmente ou de forma combinada. Para que um
eixo seja projetado de forma segura a suportar as cargas estáticas ou dinâmicas deve se levar
sempre em conta a resistência do material utilizado na fabricação do eixo. O engenheiro deve
buscar comparar as tensões observando os limites de resistência do material estático ou
dinâmico (SY ou SU) ou dinâmicos (Se- de fadiga).
Em alguns sistemas o grau de deflexão do eixo pode apontar um parâmetro crítico ao
qual o eixo será submetido devendo o mesmo ser dimensionado utilizando a teoria da
deflexão. A geometria do eixo deve sempre ser definida para os limites aceitáveis de deflexão
antes da análise das tensões e resistência.
Hoje existe uma variedade de materiais para a fabricação de eixos de acordo com o
trabalho a que será submetido e deve ter sempre alta resistência e baixa sensibilidade ao
entalhe (Concentração de Tensão).
Os aços carbono de baixo e médio teor de carbono são os mais utilizados na fabricação
de eixos. Os aços mais utilizados são classificados pela SAE (Society of Automotive
Engineers – EUA). A SAE é a mais utilizada no mundo todo.
Hoje as principais ligas de aços usados na fabricação de eixos são: SAE 1020, 1015,
1025, 1030, 1040, 1045, 2340, 2345, 3115, 3120, 3135, 3140, 4023, 4063, 4140, 4340, 4615,
4620 e 514. Estes aços apresentam boas propriedades mecânicas de resistência na fabricação
de eixos. Porém a seleção do tipo de aço sempre dependera do projeto ao qual o eixo será
submetido. Determinar o tipo de material a ser utilizado na fabricação do eixo é sem dúvida
um dos principais pontos que devem ser observado pelo engenheiro mecânico, pois caso faça
a escolha do material inadequado a probabilidade do eixo falhar ao ser submetido a trabalho é
grande, gerando prejuízos que podem ser de grandes proporções.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O presente trabalho visa projetar um eixo para suportar engrenagens utilizando o


exercício proposto o livro texto Elementos de Maquina Shigley 8° edição

CAPITULO 1

1.0 Carregamento estático e dinâmico

Antes de abordarmos o exercício proposto vamos compreender primeiro um pouco do


tipo de carregamento estático e dinâmico para podemos entender as forças que estão atuando
no eixo em questão.

Carregamento Estático: Segundo o próprio autor do livro (Shigley) diz que uma
carga estática pode ser compreendida como uma força estacionaria ou momento aplicado a
um membro. Para ser estacionaria a carga tal momento deve ser imutável em magnitude, em
pontos de aplicação e em direção. Uma carga estática pode produzir uma tração axial ou
compressão, uma carga de cisalhamento, uma carga de flexão, uma carga torcional, ou
qualquer combinação dessas. Para ser considerada estática essa carga não pode mudar de
maneira alguma.

O dimensionamento como prevenção a falha de peças com cargas estáticas é realizado


com a utilização das equações e procedimentos comuns aos fundamentos de cálculos de
resistência dos materiais.

Por exemplo, pode-se determinar a tensão causada a uma barra submetida a esforço de
tração pela equação: σ = F/A, ou quanto esta barra irá se deformar, utilizando esta equação: y
= σ. L/E
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Carregamento Dinâmico: Entende se como carregamento dinâmico como todo


carregamento em que o tempo é uma variável na aplicação da carga, podendo esta ser
constante ou apresentar variações de intensidade com o tempo
Shigley também menciona dois tipos de carregamentos que podemos considerar
dinâmicos o carregamento por impacto e carregamento com carga variável no tempo, existe
outros tipos de carregamentos que podemos considerar dinâmicos, porém vamos aborda neste
trabalho apenas esses dois.
Carregamento por impacto pode ser entendido como um fenômeno tipicamente
dinâmico que ocorre quando um objeto atinge o outro, ou seja, colide um com o outro. Este
tipos de carregamento é muito diferente do carregamento estático devido as forças que atuam
num período de tempo.
Uma asserção que se utiliza para equacionar e dimensionar é admitir que não ocorra a
perda de energia, pelo princípio da conservação de energia toda ela será transferida ao objeto
atingido.
Outra asserção é que o objeto não irá ultrapassar o limite elástico, como diz a lei de
Hooke.

1.2- FADIGA

Como nossa tarefa será dimensionar um eixo capaz de suportar as cargas a que ele será
submetido é muito importante falarmos do limite de fadiga do material, pois como
mencionado anteriormente a escolha errada do material irá aumentar muito a probabilidade de
falha, além do custo do material. Porém um eixo só está submetido a fadiga em condições de
trabalhos dinâmicos e dificilmente irá falhar em condições estáticas.
Fadiga é considerado um processo de degradação do material com a característica do
aparecimento de uma trinca que se propaga ao longo do material levando o material a fratura.
O estudo de fadiga começou com o alemão Friedrich Wohler em 1860, que criou três
leis básicas que são muito usadas para a determinação da fadiga.
A primeira diz que um material só pode ser induzido a falhar quando submetido a
múltiplas repetições de tensão, que isoladamente são menores que os da resistência estática.
A segunda diz que a amplitude de tensão é decisiva para a destruição de coesão do
material.
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A terceira diz que a tensão máxima influencia apenas no sentido de que quanto maior
ela for menor são as amplitudes de tensão que levam à falha, ou seja, um aumento da tensão
média reduz a resistência à fadiga do material para uma dada amplitude de tensão. Uma das
principais contribuições de Wöhler para a compreensão da fadiga foi na introdução das
chamadas curvas S-N (ou também, curvas S-N ou ainda curvas de Wöhler). Conforme o
gráfico a seguir.

Como mostra o gráfico de Wohler acima podemos entender que a fadiga está
relacionada com a carga submetida vezes ao número de ciclos que o material irá suportar
antes da falha.
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CAPÍTULO 2

2.0 DIMENSIONAMENTO DO EIXO

Agora que já temos um entendimento básico dos tipos de carregamentos que atuam em
um eixo e limite de fadiga já podemos entender e dimensionar o eixo que está no livro texto
Elementos de Maquinas Shigley 8° Ed. Pagina 388 - exemplo 7.2
Vamos utilizar para esse exercício algumas equações tabelas descritas no livro.

Equação (6-18) S’e (Limite de fadiga não corrigido)

Equação (6-19) fator de Modificação de superfície

Equação (6-20) fator de Modificação de superfície


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Equação (6-32) Fator de Confiabilidade

Equação (7-1) Tensão de Flexão e Torção

Equação (7-6) Equação de Von Misses para eixos circulares sólidos

Equação(7-7) Critério de Gerber para falhas por fadiga.


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5 CONCLUSÃO

O presente trabalho demonstrou de forma objetiva o dimensionamento de um eixo


considerando as cargas que atuam no eixo, fatores de concentração de tensão e limite de
fadiga. Podemos compreender como é importante selecionar o tipo de aço correto para cada
projeto de eixo e descrever através de cálculos o tipo de carga a que o eixo será submetido.
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BIBLIOGRAFIA

Azevedo, Domingos de, 1958- Tipos de Carregamentos/ Domingos de Azevedo. Mogi das
cruzes: Domingos Flavio de Oliveira Azevedo, 2016. 28p

Shigley, Nisbett, J. Keith, Elementos de Maquinas. / Nisbet J. Keith Shigley - 8°ed. – São
Paulo: AMG editora, 2011

Norton, Robert L. Projeto de Maquinas: Uma abordagem Integrada / Robert L Norton;


Tradução: Konstantinos Dimitriou – 4° ed. – Porto Alegre: Bookman, 2013

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