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Projeto de Máquinas
CCE0695
Turma 3004
Grupo:
Eixos árvore são elementos de construção mecânica que se destinam a suportar outros
elementos de construção mecânica como: polias, engrenagens, rolamentos, roda de atrito e
etc. Sempre com a finalidade de transmitir movimento, o eixo arvore geralmente é produzido
em aço apropriado para cada projeto sendo largamente usado em máquinas e equipamentos.
Neste trabalho vamos dimensionar um eixo usando as equações básicas descritas no livro
texto de (Elementos de Maquinas de Shigley 8° edição) tomando como base o exercício da
página 388.
SUMÁRIO
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 5
2 OBJETIVOS ................................................................................................................................ 6
2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................... 6
CAPITULO 1 .................................................................................................................................. 6
1.0 Carregamento estático e dinâmico ............................................................................................... 6
1.2- FADIGA ......................................................................................................................................... 7
CAPÍTULO 2 .................................................................................................................................. 9
2.0 DIMENSIONAMENTO DO EIXO ............................................................................................... 9
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 16
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1 INTRODUÇÃO
Assim como o homem, as máquinas contam com sua coluna vertebral como um dos
principais elementos de sua estrutura física - os eixos árvore, que podem ser lisos ou
compostos. Os eixos arvores podem ser do tipo giratório ou fixos, porém neste trabalho
vamos abordar um modelo de eixo arvore para suportar diversas engrenagens. Os eixos
arvores geralmente são fabricados em aço ou ligas de aço.
Os eixos são elementos que são constantemente submetidos a esforços de tração,
compressão, torção e flexão que atuam individualmente ou de forma combinada. Para que um
eixo seja projetado de forma segura a suportar as cargas estáticas ou dinâmicas deve se levar
sempre em conta a resistência do material utilizado na fabricação do eixo. O engenheiro deve
buscar comparar as tensões observando os limites de resistência do material estático ou
dinâmico (SY ou SU) ou dinâmicos (Se- de fadiga).
Em alguns sistemas o grau de deflexão do eixo pode apontar um parâmetro crítico ao
qual o eixo será submetido devendo o mesmo ser dimensionado utilizando a teoria da
deflexão. A geometria do eixo deve sempre ser definida para os limites aceitáveis de deflexão
antes da análise das tensões e resistência.
Hoje existe uma variedade de materiais para a fabricação de eixos de acordo com o
trabalho a que será submetido e deve ter sempre alta resistência e baixa sensibilidade ao
entalhe (Concentração de Tensão).
Os aços carbono de baixo e médio teor de carbono são os mais utilizados na fabricação
de eixos. Os aços mais utilizados são classificados pela SAE (Society of Automotive
Engineers – EUA). A SAE é a mais utilizada no mundo todo.
Hoje as principais ligas de aços usados na fabricação de eixos são: SAE 1020, 1015,
1025, 1030, 1040, 1045, 2340, 2345, 3115, 3120, 3135, 3140, 4023, 4063, 4140, 4340, 4615,
4620 e 514. Estes aços apresentam boas propriedades mecânicas de resistência na fabricação
de eixos. Porém a seleção do tipo de aço sempre dependera do projeto ao qual o eixo será
submetido. Determinar o tipo de material a ser utilizado na fabricação do eixo é sem dúvida
um dos principais pontos que devem ser observado pelo engenheiro mecânico, pois caso faça
a escolha do material inadequado a probabilidade do eixo falhar ao ser submetido a trabalho é
grande, gerando prejuízos que podem ser de grandes proporções.
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2 OBJETIVOS
CAPITULO 1
Carregamento Estático: Segundo o próprio autor do livro (Shigley) diz que uma
carga estática pode ser compreendida como uma força estacionaria ou momento aplicado a
um membro. Para ser estacionaria a carga tal momento deve ser imutável em magnitude, em
pontos de aplicação e em direção. Uma carga estática pode produzir uma tração axial ou
compressão, uma carga de cisalhamento, uma carga de flexão, uma carga torcional, ou
qualquer combinação dessas. Para ser considerada estática essa carga não pode mudar de
maneira alguma.
Por exemplo, pode-se determinar a tensão causada a uma barra submetida a esforço de
tração pela equação: σ = F/A, ou quanto esta barra irá se deformar, utilizando esta equação: y
= σ. L/E
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1.2- FADIGA
Como nossa tarefa será dimensionar um eixo capaz de suportar as cargas a que ele será
submetido é muito importante falarmos do limite de fadiga do material, pois como
mencionado anteriormente a escolha errada do material irá aumentar muito a probabilidade de
falha, além do custo do material. Porém um eixo só está submetido a fadiga em condições de
trabalhos dinâmicos e dificilmente irá falhar em condições estáticas.
Fadiga é considerado um processo de degradação do material com a característica do
aparecimento de uma trinca que se propaga ao longo do material levando o material a fratura.
O estudo de fadiga começou com o alemão Friedrich Wohler em 1860, que criou três
leis básicas que são muito usadas para a determinação da fadiga.
A primeira diz que um material só pode ser induzido a falhar quando submetido a
múltiplas repetições de tensão, que isoladamente são menores que os da resistência estática.
A segunda diz que a amplitude de tensão é decisiva para a destruição de coesão do
material.
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A terceira diz que a tensão máxima influencia apenas no sentido de que quanto maior
ela for menor são as amplitudes de tensão que levam à falha, ou seja, um aumento da tensão
média reduz a resistência à fadiga do material para uma dada amplitude de tensão. Uma das
principais contribuições de Wöhler para a compreensão da fadiga foi na introdução das
chamadas curvas S-N (ou também, curvas S-N ou ainda curvas de Wöhler). Conforme o
gráfico a seguir.
Como mostra o gráfico de Wohler acima podemos entender que a fadiga está
relacionada com a carga submetida vezes ao número de ciclos que o material irá suportar
antes da falha.
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CAPÍTULO 2
Agora que já temos um entendimento básico dos tipos de carregamentos que atuam em
um eixo e limite de fadiga já podemos entender e dimensionar o eixo que está no livro texto
Elementos de Maquinas Shigley 8° Ed. Pagina 388 - exemplo 7.2
Vamos utilizar para esse exercício algumas equações tabelas descritas no livro.
5 CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
Azevedo, Domingos de, 1958- Tipos de Carregamentos/ Domingos de Azevedo. Mogi das
cruzes: Domingos Flavio de Oliveira Azevedo, 2016. 28p
Shigley, Nisbett, J. Keith, Elementos de Maquinas. / Nisbet J. Keith Shigley - 8°ed. – São
Paulo: AMG editora, 2011