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INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE CATANDUVA

IMES / FAFICA

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DO DIREITO

CURSO DE DIREITO

MARIA CLARA MENDONÇA

GABRIEL MENDONÇA

EXPANSIONISMO ROMANO E SUA INFLUÊNCIA CULTURAL

MONOGRAFIA

CATANDUVA

2024
MARIA CLARA MENDONÇA

GABRIEL MENDONÇA

O EXPANSIONISMO ROMANO E SUA INFLUÊNCIA CULTURAL

Trabalho apresentado à disciplina História do Direito

Professor: José Alexandre Junco

Alunos: MARIA CLARA MENDONÇA

GABRIEL MENDONÇA

CATANDUVA

2024
Sumário

1. Os primórdios de Roma........................................................................................4

2. Monarquia Romana................................. ............................................................5

3. República.............. ...............................................................................................6

3.1. Expansão territorial Romana na Itália............................................................. 7

3.2. Guerras Púnicas................................................................................................8

4. Império.................................................................................................................9

5. Influência Cultural...............................................................................................10

7. Fas, Ius e mos ...................................................................................................11

REFERÊNCIAS:.....................................................................................................12
1. OS PRIMÓRDIOS DE ROMA (1000 a.C – 753 a.c)

A Itália foi habitada, pelo menos, desde a época do Paleolítico Superior. No


período neolítico aí vieram ter povos da raça mediterrânea, alguns provindos do
norte da África e outros da Espanha e da Gália. O início da Idade do Bronze assistiu
a várias novas invasões. Da região lacustre ao norte dos Alpes vieram os primeiros
imigrantes de língua indo-europeia.

Entre os séculos XII e VI a.C., dois outros povos imigrantes ocuparam partes
diferentes da península itálica: os etruscos e os gregos.. Numerosos especialistas
acreditam que fossem nativos de alguma região do Oriente Próximo, provavelmente
da Ásia Menor.

Os etruscos viveram na península Itálica, mais precisamente na região Etrúria


(atual toscana). Assim eles habitavam a região do centro e do norte da Itália,
segundo escavações as cidades-estados eram, altamente civilizadas, os etruscos
exerceram grande influência sobre a sociedade romana, desde a cultura até os
padrões da sociedade.
Os etruscos não estabeleceram um grande império, contentando-se com
dominar os povos itálicos do norte e do oeste do Tibre e com explorar-Ihes as
riquezas e o trabalho. Em contrapartida, considera-se que os verdadeiros
fundadores de Roma foram os povos itálicos que viviam na região do Lácio, ao sul
do Tibre. Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e
sabinos situadas ás margens do riu Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos
chegou a ser uma verdadeira cidade-estado. Os romanos venceram diversas
batalhas e conquistaram as regiões da Etrúria

2. MONARQUIA ROMANA (de 753 a.C - 509 a.C)

Muito antes de entrar a Grécia em declínio, uma nova civilização, derivada em


grande parte da grega, havia começado a desenvolver-se nas margens do Tibre, na
Itália. Com efeito, ao entrarem os gregos em sua Idade Áurea, Roma já era uma
força dominante na península itálica. Por mais seis séculos seu poder continuou
crescendo e ela ainda mantinha a supremacia no mundo civilizado quando a glória
da Grécia não era mais que uma recordação.
A monarquia romana foi o primeiro sistema político organizado que durou de
753 a.C a 509 a.C . Durante esse período sete reis governaram Roma. A
Monarquia Romana terminou com a expulsão do último rei, Tarquínio, o Soberbo, e
a instalação da República Romana.

3. República (509 a 27 a.C.)

Durante a República, Roma viveu uma grande expansão territorial,


incorporando áreas da Europa, da Ásia e do norte da África.
Os romanos já eram então um povo orgulhoso e agressivo, com uma
população de rápido crescimento. Aumentando o número de habitantes, tornou-se
cada vez mais urgente a necessidade de expansão para novos territórios. Essa é a
causa que parece ter determinado as guerras com os volscos e équos no começo do
século V.
A república teve que lutar com a poderosa cidade etrusca de Veios, localizada
a pequena distância ao norte, no outro lado do Tibre. Depois de anos de assédio, a
cidade foi destruída, seus habitantes vendidos como escravos e seus territórios
anexados ao domínio romano. Aproximadamente em 390 a.C., ferozes tribos
gaulesas aproveitaram-se da exaustão temporária de Roma para invadir a república.

Expansão territorial romana (séculos IV a III a.C.)

3.1. Expansão territorial Romana na Itália

Roma, em sua expansão pela península itálica, seguiu fundamentalmente


dois sistemas de organização política: o federativo e o de incorporação.
Depois da queda da supremacia dos etruscos, na Itália, as cidades latinas
formaram uma liga contra Roma. Em 493 a.C, trava-se a batalha do lago Regillus, o
qual fica no centro de uma cratera vulcânica, entre Roma e Túsculo.
Já os territórios extra itálicos conquistados foram reduzidos à condição de
província. As quatro primeiras foram a Sícilia, a Sardenha, a Espanha citerior e
Espanha ulterior.
3.2. Guerras Púnicas

Para expandir seu controle sobre o Mar Mediterrâneo, importante rota


comercial da Antiguidade, Roma entrou em guerra com Cartago, cidade localizada
no norte da África, de origem Fenícia, e que possuía domínio sobre o comércio
marítimo da época.
Esse conflito, conhecido como Guerras Púnicas, foi vencido por Roma e
durou de 264 a 146 a.C., estabelecendo o controle dos romanos sobre o Mar
Mediterrâneo.
4. Império (27 a.C a 476 d.C.)

O Império Romano, que perdurou de 27 a.C. a 476 d.C.,


testemunhou uma série de transformações territoriais ao longo de sua
história. Inicialmente, sob o governo de Otávio (27 a.C. - 14 d.C.), o
poder centralizou-se, consolidando-se em torno dele diversos títulos e
atribuições que o transformaram, na prática, em um monarca absoluto,
embora evitasse oficialmente o título de rei para manter as aparências
republicanas.

Durante o longo governo de Otávio, conhecido como Augusto, o


Império Romano expandiu-se territorialmente, conquistando vastas
regiões da Europa, norte da África e Oriente Médio. Para proteger
esses territórios, foram estabelecidas guarnições militares ao longo das
fronteiras e um grande número de funcionários foi deslocado para
essas regiões.

Esse período de expansão territorial foi marcado pelo


desenvolvimento urbano, construção de obras públicas em Roma e
outras cidades, além do florescimento da arte e literatura. A cultura
romana espalhou-se pelas províncias, especialmente europeias,
consolidando a influência romana em vastas áreas.

Após o governo de Augusto, o Império Romano passou por


diferentes dinastias e períodos, como o Alto Império (27 a.C. - 235
d.C.) e o Baixo Império (235 d.C. - 476 d.C.). Durante esses períodos,
o território do Império continuou a se expandir, enfrentando crises
políticas, econômicas e militares. As fronteiras foram constantemente
desafiadas por invasões bárbaras, o que exigiu uma redistribuição de
recursos militares e administrativos para proteger o Império.

No entanto, as crises políticas, econômicas e militares


eventualmente levaram ao declínio do Império Romano do Ocidente. A
partir do século III, o Império começou a enfrentar graves problemas
internos, como crises econômicas, descontentamento com altos
impostos, desorganização política e militar e invasões bárbaras. Esses
fatores culminaram na queda de Roma em 476 d.C., quando Odoacro,
líder dos hérulos, depôs o último imperador romano do Ocidente,
Rômulo Augusto. Este evento marcou o fim do Império Romano do
Ocidente e o início da Idade Média.

Por outro lado, o Império Romano do Oriente, também


conhecido como Império Bizantino, conseguiu manter-se por quase mil
anos após a queda do Império Romano do Ocidente. No entanto,
também enfrentou desafios territoriais e invasões, até ser conquistado
pelos turcos otomanos em 1453, marcando o fim da Idade Média e o
início da Idade Moderna.

O Império Romano em sua maior extensão, no século II.

5. Influência Cultural

Do ponto de vista da variedade de interesses intelectuais e artísticos, o


período do Principado sobrepujou todas as outras épocas da história romana. A
maior parte desses progressos situa-se, no entanto, entre os anos de 27 a.C. e 200.
Foi então que a filosofia romana atingiu sua feição característica. Esse período
também conheceu o tímido despertar de um interesse pela ciência, o
desenvolvimento de uma arte característica e a produção das melhores obras
literárias. Depois do ano 200, a decadência econômica e política sufocou todo
desenvolvimento cultural posterior.
O estoicismo era então a filosofia dominante entre os romanos. Ainda
persistia a influência do epicurismo, que se exprimia de quando em quando nas
obras dos poetas, mas deixara de ser popular como sistema. As razões do triunfo do
estoicismo não são difíceis de ser apontadas. Com o seu encarecimento do dever,
da autodisciplina e da sujeição à ordem natural das coisas, coadunava-se com as
antigas virtudes dos romanos e com os seus hábitos conservadores.
A época do Principado caracterizou-se por um interesse ainda mais profundo
pelas religiões salvadoras do que sucedeu na República. O mitraísmo conquistou
nessa época milhares de adeptos, absorvendo a maioria dos devotos da Deusa-Mãe
e de Ísis e Sarápis. Aproximadamente em 40 d.C., apareceram em Roma os
primeiros cristãos. A nova seita cresceu rapidamente e conseguiu por fim derrubar o
mitraísmo de sua posição de mais popular dos cultos, Durante algum tempo o
governo romano não se mostrou mais hostil em relação ao cristianismo do que o
fora com as outras religiões místicas.

6. FAZ, IUS e MOS

FAS: conjunto de atitudes rituais de culto à divindade. Em suma, é o direito


sagrado
IUS: (direito profano)os rituais que asseguram as boas relações entre os
chefes de família no interior da comunidade. Baseia-se na ordem política, e se torna,
depois de algum séculos, aquilo que hoje chamamos de direito.
MOS: (mores) (direito moral) conjunto de valores, individuais ou coletivos,
considerados universalmente como norteadores das relações sociais e da conduta
dos homens. Ele é aprovado por todos, sem a intervenção da lei.
Referências Bibliográficas

Guandalini Junior, Walter. História do Direito Romano. Curitiba: InterSaberes, 2021


BURNS, Edward McNALL. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Editora
Globo, 1973.
MOREIRA ALVES, José Carlos. Direito Romano. 18ª edição. Rio de
Janeiro: Editora Forense, 2018

https://pt.slideshare.net/ascarirafael/civilizao-romana-i
https://www.bing.com/search?q=terras+conquistadas+durante+a+mona
rquia+romana&FORM=HDRSC1

https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/#Monarquia%20Romana

https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/a-monarquia-romana

https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/roma-antiga

http://www.historiamais.com/imperio_romano.htm

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