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Rio de Janeiro
2021
Introdução
“O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós
ditada, admirável no estilo. Tivestes contatos com os bárbaros e no entanto não
permitis que nenhum barbarismo atravesse os vossos lábios; em eloqüência e valor
igualais aqueles antigos generais cujas mãos podiam manejar o estilo com não menos
habilidade do que a espada. A língua romana foi já há muito banida da Bélgica e do
Reno, mas, se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente
convosco. A nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas,
enquanto viverdes e preservardes a vossa eloqüência, a língua latina permanecerá
inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim
por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós.”
(Gai Solii Apollinaris Sidonii Epistularum, Lib. IV, Epistola XVII, Monumenta
Germaniae Historica – Auctorum Antiquissimorum, T. VIII, Berlim, 1887, in:
ESPINOSA, 1981, p. 35 )
O fato acentuou, ainda mais, a rivalidade entre esses dois povos. Somado à rivalidade,
existem explicações de que o resfriamento climático e o aumento populacional geraram a
necessidade de melhores terras para que a sobrevivência dos mesmos fosse assegurada. Outra
explicação importante de salientar é a chegada dos Hunos (povo nômade) a terras próximas a
de povos germânicos, o que causou pânico. Essa chegada, por exemplo, causou a migração de
dois povos para terras do Império Romano (ECO, 2010).
Conclusão
Gai Solii Apollinaris Sidonii Epistularum, Lib. IV, Epistola XVII, Monumenta Germaniae
Historica – Auctorum Antiquissimorum, T. VIII, Berlim, 1887, in: ESPINOSA, 1981, p.
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