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T E RC E I R A E Q U A RTA

SEMANA DE
D E S E N V O LV I M E N T O
Profª. Ma. Hayla Nunes
AU AL
LA
R
 Endoderma, ectoderma e

DA E
mesoderma

G
 Formação da notocorda

O
 Formação dos somitos e alantoide


 Sistema circulatório primitivo

 4º-Dobramento do embrião

VI
 5º a 8º semana
Gástrulação

Pa rte 1
Gástrulação

2º semana de 3º semana de
desenvolvimento desenvolvimento

Disco bidérmico Disco tridérmico


Vesícula
amniótica
Membrana
orofaríngea

Epiblasto

No primitivo
Hipoblasto
Linha primitiva

Tudo se inicia com o surgimento da linha primitiva Saco vitelin


na superfície do epiblasto-Migração das células do
epiblasto para o plano mediano
Epiblasto

Hipoblasto

No primitivo

Linha primitiva

Sulco
primitivo

Ectoderma

Mesoderm
a
Endoderm
a
Gástrulação

Durante essa etapa o embrião


sofre mudanças estruturais
significativas, adquirindo uma
estrutura tridimensional
complexa
O embrião será alongado

Formação Ectoderma
das 3
camadas
germinativa Mesoderma
s
Endoderma
Co mo o c orre o proc e sso
de gá st rul a ç ã o?

Sulco
Por volta do 15º dia do desenvolvimento primitivo da
linha
embrionário humano, já passa a ser primitiva
possível notar a formação da linha
primitiva na parte dorsal do embrião

Trata-se de uma proliferação de células


na parte mediana do embrioblasto com
um sulco em sua superfície- O sulco
primitivo
Co mo o c orre o proc e sso
de gá strul aç ã o ?

Na sequencia, logo após a formação da


linha primitiva, as células do epiblasto
começam a realizar um movimento
chamado de invaginação
Celulas
mensequimai
Basicamente, elas s
deslizam até o sulco
primitivo, desprendem-se
uma das outras e
assumem fusiforme e
deslizam para baixo

Na sequencia, logo após a formação da


linha primitiva, as células do epiblasto
começam a realizar um movimento
chamado de invaginação
C o m o o c o rre o p ro c e s s o d e
g á s tr u l a ç ão ?

 Após a internalização das células, parte


delas descolocam as células do hipoblasto
e formam o Endoderma

 O restante das células que ficam entre o


endoderma e o epiblasto formam o
mesoderma

 A células que permaneceram alí


durante o processo da origem ao
ectoderma
Ectoderma São res pon sáv e is p or ori gi nar
est ru tu ras es pe c ifi c as do
Mesoderma e mbr iã o , b em c omo te c i dos e
ó rgã os que e sta rão prese nt es
no in di vid uo até a v i da adu lt a
Endoderma

E mbor a a fo rmaç ã o d ess es f olh et os s eja ,


p rov av el men te , o e ven to mai s m arc an te do
p roc e sso de gás tr ul aç ão, ou tro s ac on te c ime nt os
i mp ort ant es oc orre m a ind a d ent ro de sse pe rí odo
e mbr i onár io - M ORFOGENESE

Proc e sso em q ue a formaç ão do c or po pas sa


a s er d efi ni do
Na área cefálica, células mesenquimais que
migraram através do nó primitivo formam a
placa precordal ---> Membrana
orofaríngea

Formada pelo ectoderma e


endoderma

Abertura da boca

Centro sinalizador durante a


formação da porção cranial do
tubo nervoso
Uma estrutura similar forma-se na porção
caudal do embrião

Membrana cloacal

Formada pelo ectoderma e


endoderma

Dará origem ao alantoide


Formaç ão
da
notocorda
Pa rte 2
Canal
notocord
al
Ectoderma
Mesoderm
a
Endoderm
a

Apoptose

Corte Mediano: Corte transverso:


direito/esquerdo cafalico/caudal
Entre as células mesenquimais que sofreram
migração através da linha primitiva,
algumas são conhecidas como
prénotocordais ou células do nó de
Hensen

Essas células invaginam-se pela fosseta


primitiva e estendem-se ao longo do
embrião como
processo notocordal
Processo notocordal

Desenvolve um canal e, já em formato de


tubo oco, funde-se com o endoderma ,
formando a placa notocordal – 20º dia

Em seguida, essa placa se destaca do


endoderma e origina uma estrutura solida
em forma de bastão, um cordão de células
Notocorda
At en ç ão!!!
A notocorda forma-se primeiro na região cranial
e, posteriormente, estende-se ao longo do
embrião, ao passo que a linha primitiva sofre
regressão e desaparece ao final da 4º semana
Notocorda
O seu aparecimento tem grande
importância pois, além de estabelecer o
eixo norteador da simetria inicial do
embrião, funciona como indutor primário
da formação da placa neural

Além de induzir a formação dos corpos


vertebrais e relaciona-se com a formação
do crânio, costela e esterno.
Neurulação

Pa rte 3
Neurulação
Processo de formação do tubo ne

Espassamento das células do ectoderma-Placa neu

Depressão na placa neural;

Laterais –porções superiores-Pregas neurais


Neurulação
É a etapa do desenvolvimento
embrionário caracterizada pelo inicio da
formação do sistema nervoso do
individuo que ocorre a formação do tubo
neural

Como ocorre esse processo ?


Como ocorre a
neurulação?
PLACA NEURAL
ectoderma se espessa sobre notocorda ⇨
formando PLACA NEURAL ⇨ origem SNC ⇨
encéfalo e medula espinhal.

Placa neural estende-se além da notocorda ⇨


invaginação ⇨ SULCO NEURAL com pregas
neurais (aumentam) e constituem SINAIS DO
DESENVOLVIMENTO DO ENCÉFALO.

FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL – fusão pregas


neurais (final 3ª semana)
Como ocorre a
neurulação?
CRISTA NEURAL
Tubo neural separa do ectoderma ⇨ forma
células da crista neural - divide-se em direita e
esquerda ⇨ migram do tubo neural.

Estruturas derivadas da crista neural:


• gânglios espinhais e do sistema nervoso
autônomo;
• gânglios dos nervos cranianos,;
• as bainhas dos nervos (células de
Schwann) ;
• revestimento meníngeo do encéfalo e da
medula espinhal.
Formação dos
somitos e
alantoide e
sistema
vascular
primitivo
Pa rte 3
Diferenciação do
mesoderma
intraembrionário:

 Mesoderma
paraxial*
 Mesoderma lateral;
 Mesoderma
intermediário
Somitos
Mesoderma paraxial ⇨ diferencia-se e dividi-se em
corpos cubóides, pares ⇨ somitos ⇨ originam
esqueleto axial;

Salientes na 4ª e 5ª semana – SOMITOS determinar a


idade do embrião.
O aparecimento dos somitos, que nessa fase do
desenvolvimento pode ser percebido como blocos
salientes de superficies do embrião, obedece uma
cronologia que permite estabelecer, aproximadamente
a idade do embrião.

20 dias  4 somitos
25 dias  17 a 20 somitos
30 dias  24 a 35 somitos
Somitos
Com o desenvolvimento posterior do embrião, cada
somito organiza-se em 3 partes, cujos os destinos
são diversos:

• Esclerótomo Estruturas ósseas


• Miotomo Estruturas musculares
• Dermátomo Estruturas dérmicas
Os somitos permanecem ligados ao mesoderma
lateral

O mesoderma intermediário  terá importante


papel na formação do aparelho urinário
Formação do
celoma intra-
No embrionario
interior no mesoderma lateral aparecem
espaços celoma intra-embrionário: 2 folhetos

1º dos folhetos do celoma intra-embrionário e


ectoderma – forma a PAREDE DO CORPO DO
EMBRIÃO (somatopleura)

2º dos folhetos do celoma e endoderma - formam


PAREDE DO INTESTINO DE EMBRIÃO
(esplancnopleura).

2º mês CELOMA INTRA-EMBRIONÁRIO divide-se ⇨ 3


camadas corporais:
Alantoide

ALANTÓIDE
pequeno divertículo (evaginação =
saliência de estrutura oca) na parede
caudal do saco vitelino, e se estende
pelo pedículo do embrião

FUNÇÃO ⇨ formação inicial do sangue


e da bexiga.

Vasos sangüíneos do alantóide tornam-


se as artérias umbilicais e ligamento
umbilical, armazena excretas*.
Formação do
Sistema vascular
primitivo
Vasculogênese Formação de novos vasos

Angiogênese Ramificação dos vasos

Inicia mesoderma extra-


embrionário
Formação do Sistema
vascular primitivo
Vasculogênese Células
endoteliais

Células mesenquimais se agregam


formando massas celulares
⇨Angioblastos ⇨ ilhotas
sangüíneas ⇨ aparecem cavidades
dentro ilhotas ⇨ células se achatam
formando células endoteliais ⇨
formando vasos.
Células mesenquimais
Angioblasto
Ilhotas sanguíneas
Celulas endoteliais
C. T. hematopoeticas
Formação do Sistema
Angiogênese
vascular primitivo
Por volta do 21º dia surge os primeiros vasos
sanguíneos, primeiramente na região extra
embrionária

Cerca de 2 dias mais tarde começa a se formar


os vasos sanguíneos no interior do embrião

Coração e grandes vasos se formam a partir


células mesenquimais da área cardiogênica;

Vasos endocárdicos se desenvolvem e fundem-


se num tubo cardíaco;

Forma coração tubular ligado aos vasos do


embrião, pedúnculo, córion e saco vitelino
Inicia mesoderma extra-
embrionário
Dobrament
o do
embrião-4º
S E M A NPaArte 4
Boca, membrana
bucofaríngea,
língua, bolsas
faríngeas, traqueia

Duodeno, jejuno,
íleo, apêndice e 2/3
proximal do colon
transverso

Vesícula
vitelínica

Terço distal do
colón transverso,
colón descendente,
Prega
sigmoide, reto e
cefálica
porção superior do
Prega canal anal
caudal
Dobramento do
embrião
 Se dá nos planos mediano e horizontal devido ao
rápido crescimento do embrião;

 Dobramento das extremidades cefálica e caudal e o


Prega cefálica dobramento lateral ocorre de forma simultânea;

 A junção do embrião com a vesícula umbilical sofre


constricção;

 Encéfalo em desenvolvimento cresce para além da


membrana orofaríngea e coloca-se sobre o coração;

 Septo transverso, coração primitivo, celoma


pericárdico e membrana orofaríngea se deslocam na
superfície ventral do embrião;

 Endoderma da vesícula umbilical é incorporado


Dobramento do
embrião
 PREGA CAUDAL
 Eminência caudal se projeta sobre membrana
cloacal;
 Camada endodérmica é incorporada (intestino
posterior);
 Porção terminal do intestino posterior se
dilata formando a cloaca (primórdio da
bexiga);
 Deslocamento da linha primitiva.
Dobramento do
embrião
 DOBRAMENTO LATERAL

 Formação das pregas laterais como


consequência do crescimento da medula e
dos somitos;

 Com a formação das paredes laterais o


endoderma é incorporado formando o
intestino médio;

 Redução da comunicação entre intestino


médio e vesícula umbilical;

 O amnio forma o revestimento epitelial que


recobre o cordão umbilical;
Maxilar e
mandíbula
Fechamento do
tubo neural
 formação tubo neural entre os somitos;
 aberto neuroporo rostral e caudal
Morfogenes
e externa

Pa rte 5
Morfogenese
externa
No final da 4º semana , o embrião assume
inicialmente, em consequência do
fechamento da placa embrionária e das
curvas descrita o aspecto cilíndrico e
encurvado na forma da letra C.

Tem cerca de 3 milímetro;

Logo, sua extremidade cefálica se expande,


em consequência do crescimento e
encurvamento das vesículas cerebrais.

O túbulo cardíaco provoca uma elevação na


região correspondente ao futuro tórax.
Morfogenese
externa
 Entre a proeminência cefálica e cardíaca
existe uma depressão que constitui o
estomódio (futura boca);

 Entre o estomódeo e a proeminência


cardíaca surgem arcos medodermicos
denominados de arcos braquais. Em
sequencia surge 6 arcos, cada um
separado por uma depressão externa
(fenda braquial) e outra interna (bolsa
braquial)
Morfogenese
externa
1º arco – arco mandibular – maior parte origem mandíbula o
restante formação maxilar superior
2º - arco branquial hióide visíveis embrião curvado e coração
grande - proeminência ventral visível 3 pares de arcos branquiais e
neuroporo rostral fechado
brotos membros superiores reconhecíveis – pequenas
protuberâncias
fossetas óticas e primórdios dos ouvidos internos
4º arcos branquiais e brotos membros inferiores placódios ópticos
– futuro cristalinos dos olhos nos lados da cabeça cauda atenuada
Morfogenese
externa
 Lateralmente, na extremidade cefálica
surgirão duas regiões diferentes
denominadas: Plascóides e as vesículas
óticas (origina os componentes do globo
ocular)

 Surgem projeções laterais que indicam o


local de formação dos membros superiores
e inferiores
Morfogenese
externa
5º a 8º
semana

Pa rte 3
5º semana

 mudanças na forma do corpo são menores;

 crescimento cabeça excede de outras


regiões – devido crescimento encéfalo

 2ª arco – arco hióide cresce formando uma


depressão ectodérmica – o seio cervical;

 membros anteriores formação placas das


mãos;

 primórdios dos dedos – os raios digitais;

 movimentos espontâneos – contrações do


tronco e dos membros;
5º semana
6º semana
 6ª semana membros superiores rápida
diferenciação;

 regiões do pulso e cotovelo identificáveis e


raios digitais indicam futuros dedos;

 saliências em torno sulco branquial entre os


arcos branquiais – sulco forma meato acústico
externo e saliências fundem-se formar a
aurícula ouvido externo;

 olho mais óbvio – pigmento retina aparece;

 cabeça maior em relação ao tronco e mais


curvada sobre a saliência cardíaca;

 tronco e pescoço retos;


6º semana
7º semana

 comunicação saco vitelino e intestino primitivo


reduzida ao pedículo do embrião;

 intestinos penetram no celoma extra-


embrionário na porção proximal do cordão
umbilical – herniação umbilical;

 surgem chanfraduras entre raios digitais nas


placas das mãos – indicam futuros dedos
7º semana
8º semana
 mão parece nadadeira;
 chanfraduras dos pés e cauda grossa e curta;
 plexo vascular do couro cabeludo;
 todas regiões dos membros aparentes – dedos
alongam-se e se separam;
 movimentos voluntários dos membros;
 cauda desapareceu;
 cabeça desproporcional ao corpo – quase
metade do corpo;
 região pescoço estabelecida e pálpebras
aparentes;
 intestino encontra-se no interior da porção
proximal do cordão umbilical;
 olhos abertos e final pálpebras começam unir-
se por fusão epitelial;
 aurícula do ouvido externo ganha forma
definitiva – ainda posição baixa na cabeça;
 diferenças sexuais na genitália externa não
8º semana
D e riv ado s do s
fo lh e to s
e mbr ion ári o s
Deriv a dos do
ectoderma
O ectoderma constitui o folheto superior da placa embrionaria,
correspondendo ao assoalho da vesicula amniotica. Do ectoderma origina-se:

 Sistema nervosa central e periférico (excetuam-se meninges e


microglia);
 Epitelio sensorial da mucosa olfativa e do ouvido interno;
 Epiderme e seus derivados (unhas, glandulas, pelos e glandulas
mamaria);
 H i p o fi s e e m e d u l a a d r e n a l ;
 Epitelio anterior da cornea, cristalino, retina;
 Esmalte dentario;
 Re v e s t i m e n t o a n t e r i o r d a c a v i d a d e b u c a l e r e v e s t i m e n t o t e r m i n a l d o
canal oral
Deriv a dos do
en doderma
O endoderma é o folheto interior, ventral da placa embrionária. Corresponde,
inicialmente ao teto da vesícula vitelínica : Do endoderma origina-se:

 Re v e s t i m e n t o e p i t e l i a l d o t u b o d i g e s t i v o ;
 Re v e s t i m e n t o e p i t e l i a l d o s p u l m õ e s ;
 Pa r ê n q u i m a d a s t i r e o i d e s , p a r a t i r e o i d e , t i m o , f í g a d o e p â n c r e a s ;
 Re v e s t i m e n t o e p i t e l i a l d a p a r t e d a b e x i g a e u r e t r a ;
 Re v e s t i m e n t o e p i t e l i a l d o o u v i d o m é d i o
Deriv a dos do
mes oderma
O mesoderma origina-se da linha primitiva e, inicialmente, organiza-se em 3
regiões: somitos; mesoderma intermediário e mesoderma lateral. O
mesoderma originarar:
 Ve r t e b r a s e c o s t e l a s ;
 Músculos esqueléticos;
 Seguimentos da derme;
 Pa r e d e l a t e r a l e v e n t r a l d o c o r p o ;
 Estruturas conjuntivas e musculares da parede do intestino;
 Compartimentos peritoneal, pericárdico e pleural
D o c u me n tár io
Vid a n o v e n tre
O sonho é a anestesia da
dor
(Fernanda Barboza)

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