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sintóle
comprimiu
-
_
Soltou = Diástole
minimizar
Bebê
adulto Candido
=
5
Bebê = Pé .
criança
e
adulto ombro
criança e :
Técnica para compressão
cardíaca
Posicionar a criança em superfície
rígida;
Em lactentes, comprimir abaixo da
linha inter-mamilar e em crianças
Compressão cardíaca utilizando 1 ou
maiores na metade inferior do
2 mãos em crianças maiores
esterno;
Ritmo das compressões: 100/min; 1201min -
de sinais indiretos
de POR =
apneia ,
Presença cianose ,
ausência de movimentação espontânea ,
respiração agonia
-
gosping
.
ou
extremidades frias ,
6
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
REFERÊNCIAS:
Elevação do queixo sem inclinação
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
da cabeça; protocolo_suporte_basico_vida.pdf
Monitoramento
Há Pulso e
___________________________
Observar a elevação do tórax; respiração
.
2 ventilações retornar
até
chegar aguda
___________________________
# Há Pulso não há
respiração
compressões; ___________________________
-
,
___________________________
Ventilação
=
S a cada 3a
DEA 5
___________________________
segundos 12-20 Caso
,
o
___________________________
pulso estou ↓ 60 Bpm ou
o
• fitinha Pulso
I Parado respiratório
Ventricular sem =
◦
Taquicardia E Parada cardiorrespiratória
Assistolia
=
° Pulso
elétrica sem
• atividade 7
adulto
SBV Pediátrico e
Diferença
estimulo
Local de
=
1)
ombros
crianças
=
a) adulto e
b) bebê
pés =
de Pulso
2) checagem cadideo
crianças
a
a)adulto e
bebês
braquial
.
nos
b) bebês hipoperfusão
-
de
sinais
3.) Bradicardia
e
RCP
I não /bebe comigo
↓ $0 Bpm ou
Presenciado posso
boa criança
ajuda
2 mim
4) Colapso
→
ajuda
-
Realojar socorristas
vi presenciado
= =
2
b)
ventilação com
socorristas
5) Pressão / sou 2
socorrista
→1
com
30 : 2 → 30: 2
a) adulto a
2 socorristas
15 : : 2 →
b) bebe
=
de compressão =
6) Técnica mãos
adulto = a
S mão
as
dedos , polegar ,
b) bebê
a =
DEA outro
Pas do do
6) 4 com uma
Bebê =
7) Ventilação
adulto = 5- 6 segundos
a) a-
b) bebê a 3- 5 segundos
8) Profundidade
④ adulto =
5 cem
4 cem
b) bebê =
9) Local de compressão -
do took
chifóide V3 inferior
-
do tordo
b) bebê V3 do diametro antera posterior
=
-
forte e
respiração 8
Presento
consistem em apoiar a mão de inclinação original e a boca aberta, e
quem irá realizar a manobra, iniciar 5 compressões no osso do
fechada em punho, encoberta pela peito da criança, logo abaixo da linha
outra, entre o umbigo e a imaginária traçada entre os mamilos.
extremidade inferior do osso do Repita esse ciclo até o bebê expelir
peito da criança e realizar o objeto ou desmaiar.
compressões em trancos para Entre um ciclo e outro, avalie a
dentro e para cima, até que a cavidade oral do bebê, removendo
criança consiga expelir o objeto ou o objeto se visível
desmaie.
Repetir a manobra 5x e depois
avaliar o estado da criança, e se ela
conseguiu expelir o objeto (olhar
cavidade bucal).
Na criança inconsciente
Posicione-a em uma superfície
rígida, com a barriga para cima.
Faça o passo a passo do RCP
(pagina 3).
Em crianças: utiliza-se apenas uma
Lactentes mão para as compressões;
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Exame fisico
suavemente, tenta fletir a cabeça
Pescoço e coluna cervical dele.
Do ponto de vista neurológico, Se for fácil e amplo:
incluem-se os seguintes exames: não há rigidez nucal.
Carótidas: palpação e Caso contrário: rigidez
ausculta de ambas as carótidas, nucal meningite e
separadamente, comparando-se hemorragia subaracnóidea.
a amplitude e averiguando se há
sopro e/ou frêmito tem
como objetivo, surpreender a
existência de estenose ou
oclusão da artéria AVE.
Região Supraclavicular:
o exame dessa região tem o
mesmo objetivo das carótidas,
pois é o ponto em que a artéria
vertebral tem origem na Prova de Brudzinski: o
subclávia. examinador repousa uma das mãos
sobre o tórax do paciente em
Limitação dos
decúbito dorsal, e com a outra,
Movimentos: pede-se ao
colocada na região occipital, executa
paciente que realize movimentos
uma flexão forçada da cabeça.
de extensão, flexão, rotação e
Positiva: quando o paciente
lateralização da cabeça
flete os membros inferiores e
dificuldade ou limitação
expressão fisionômica de dor.
doenças osteoarticulares
musculares, meningites,
radiculopatias e hemorragia
subaracnóidea.
Rigidez da nuca: o
examinador coloca uma das
mãos na região occipital do
paciente em decúbito dorsal, e
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Transição Craniovertebral:
deve-se observar se existe o
“pescoço curto” deformidades
ósseas.
Coluna lombossacra
São avaliados os seguintes
parâmetros: Prova de Kernig: consiste na
Limitação Dos Movimentos: extensão da perna, estando a coxa
solicita-se ao paciente que execute fletia em ângulo reto sobre a bacia
movimentos de flexão, extensão, e a perna sobre a coxa.
rotação e lateralização da coluna, e Positiva: quando o paciente
observa-se se há limitação ou sente dor ao longo do trajeto
dificuldade desses movimentos e em do nervo ciático e tenta
que grau.. impedir o movimento.
Outra prova de Kernig: eleva-
se os MMII ao mesmo tempo.
Capitulo 20 – Exame
Neurológico
14
MARCHA OU EQUILIBRIO
DINAMICO
Introdução
Observando-se a maneira pela qual
o paciente de locomove, é possível,
em algumas afecções neurológicas,
suspeitar-se ou fazer-se o
diagnostico sindrômico.
A todo e qualquer distúrbio da
marcha dá-se o nome de DISBASIA,
a qual pode ser uni ou bilateral.
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Marcha cerebelar ou marcha do
ébrio
Ao andar, o doente ziguezagueia
como um bêbado.
Traduz incoordenação de
movimentos em decorrência de
Lesões Do Cerebelo.
Marcha parkinsoniana
O doente anda como um bloco,
enrijecido, sem o movimento
automático dos braços.
A cabeça permanece inclinada para
a frente e os passos são miúdos e
rápidos, dando a impressão de que
o doente “corre atrás do seu centro
de gravidade”, e que vai cair para
frente.
Ocorre nos portadores da
doença de Parkinson.
Marcha tabética
Para se locomover, o paciente
mantém o olhar fixo no chão.
Os MMII são levantados de forma
abrupta e explosivamente e, ao
serem recolocados no chão, os
calcanhares tocam o solo
pesadamente.
Com os olhos fechados, a marcha
piora acentuadamente, ou se torna
impossível.
16
Indica perda de sensibilidade sendo empurrado para o lado
proprioceptiva por Lesão Do quando tenta se mover em linha
Cordão Posterior Da Medula. reta.
Se colocado em ambiente amplo e
solicitado a ir de frente e voltar de
costas com os olhos fechados,
descreverá uma figura semelhante a
uma estrela pode ser chamada
também de marcha em estrela.
Acomete pacientes com lesão
vestibular (labirinto).
Marcha claudicante
Ao caminhar, o paciente “manca”
para um dos lados.
Ocorre na Insuficiência Arterial
Periférica e em lesões do Aparelho
Locomotor.
Equilibio
estatico
Após o estudo da marcha, faz-se a
seguinte manobra:
Prova de Romberg
Marcha espástica ou em tesoura Solicita-se que o paciente continue
Ao andar, os dois MMII enrijecidos e na posição vertical, com os pés
espásticos permanecem juntos, olhando para frente. Nesta
semifletidos, os pés se arrastam, e postura, deve permanecer por
as pernas se cruzam uma na frente alguns segundos, Em seguida,
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ordena-se a ele que feche as
pálpebras.
Negativa: no individuo livre
Motricidade
de qualquer acometimento
nada se observa, ou apenas
voluntaria
ligeiras oscilações do corpo É estudada por meio de duas técnicas,
são notadas. uma para a análise da motricidade
Positiva: na vigência de espontânea e a outra para a avaliação
alterações neurológicas, ao da força muscular.
cerrar as pálpebras, o paciente
apresenta oscilações no corpo, Motricidade espontânea
com desequilíbrio e forte Solicita-se ao paciente que execute
tendência à queda. uma série de movimentos,
Para qualquer lado após especialmente dos membros, tais
cerrar as pálpebras: Lesão como:
das vias de sensibilidade de Abrir e fechar a mão;
proprioceptiva consciente.
Estender e fletir o antebraço;
Sempre para o mesmo
Abduzir e elevar o braço;
lado: lesão do aparelho
Fletir a coxa;
vestibular.
Fletir e estender a perna e o pé.
Durante a execução desses
movimentos, observa-se se eles
estão sendo realizados em toda a
sua amplitude. Não sendo, cumpre
avaliar o grau e a sede da limitação;
Redução ou abolição dos
movimentos: lesão dos neurônios
motores e/ou suas vias: sistema
piramidal, colunas ventrais da medula
e nervos).
Força muscular
São realizados os mesmos
movimentos referidos no exame de
19
motricidade espontânea, só que
com oposição aplicada pelo
examinador.
Barré:
Paciente em decúbito ventral deverá
Em caso de discreta ou deficiência manter as pernas fletidas sobre as
motora dos membros, realizam-se coxas, formando um ângulo maior que
as PROVAS DEFICITÁRIAS (contra 90º em relação às coxas. Pode-se
a gravidade): observar oscilações e queda.
Braços estendidos ou
Mingazzini para os MMSS:
O paciente deve manter os membros
nessa posição (figura) por no mínimo 1
minuto
21
tonus muscular
Tônus é o estado de tensão
constante a que estão submetidos
os músculos, tanto em repouso
como em movimento.
Técnica:
1. Inspeção: verifica-se a
existência de achatamento das
massas musculares de encontro Manobra Calcanhar-Nádega
ao plano do leito;
2. Palpação: averigua o grau de O examinador tenta encostar o
consistência muscular. Aumentada calcanhar na nádega do paciente, com
nas lesões centrais e diminuída ele em decúbito dorsal.
nas periféricas.
3. Movimentos passivos:
imprimem-se movimentos
naturais de flexão e extensão
dos membros e observam-se
PASSIVIDADE e
EXTENSIBILIDADE.:
Manobra Punho-Ombro:
O examinador faz uma flexão passiva
do braço do paciente e avalia se é Balanço Passivo
possível encostar seu punho no ombro. O examinador segura e balança o
antebraço do paciente, observando se
a mão movimenta normalmente. Pode
ser feito também nos MMII.
Exagerada: Hipotonia
Diminuída: Hipertonia
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Exame Hipotonia Hipertonia que se caracteriza por uma resistência
Inspeção Achatamento Sem inicial no movimento de estender o
Achatamento
Palpação Consistência Consistência antebraço sobre o braço, seguida por
Diminuída Aumentada uma diminuição dessa resistência
Passividade Aumentada Diminuída conforme o ângulo-arco do movimento
Extensibilidade Aumentada Diminuída
aumenta - tal qual um canivete se
Balanço Exageradas Reduzidas abrindo.
Oscilações Oscilações
Cerebelo, Vias Motoras
Coma, Piramidal e
Profundo, Vias Extrapiramidal
De
Sensibilidade
Tipo De Proprioceptiva
Lesão Consciente,
Nervos, Pontas
Anteriores Da
Medula,
Encefalopatia
SINAL DO CANIVETE:
O sinal do canivete é um sinal clínico
investigado em pacientes neurológicos,
23
Coordenacao motora
O exame da coordenação motora
analisa o funcionamento de dois
setores do sistema nervoso: o Prova dedo-nariz-dedo
cerebelo (centro coordenador) e a
Consiste em solicitar ao paciente tocar
sensibilidade proprioceptiva.
seu dedo indicador na ponta de seu
A perda de coordenação é nariz e depois no dedo do examinador
denominada ataxia e pode ser em posições diferentes.
cerebelar, sensorial e mista.
Nas lesões da sensibilidade
proprioceptiva, o paciente utiliza a
visão para fiscalizar os movimentos
incoordenados, fato que não ocorre
nas lesões cerebelares.
O exame pode ser feito através das
seguintes provas:
Prova dedo-nariz
Em pé ou sentado, com o membro
superior estendido lateralmente, o Prova calcanhar-joelho
paciente é solicitado a tocar a ponta do
nariz com o indicador. Repete-se a Em decúbito dorsal, o paciente é
prova algumas vezes: primeiro com os solicitado a tocar o joelho oposto com
olhos abertos e depois, fechados. o calcanhar do membro examinado.
Repete-se a prova algumas vezes:
primeiro com os olhos abertos e
depois fechados. Pode ser sensibilizada
mediante o deslizamento do calcanhar
pela crista tibial após tocar o joelho.
24
Adiadococinesia: incapacidade de
realizar os movimentos.
25
Reflexos
Trata-se de uma resposta do esse sinal indica lesão da via
organismo a um estimulo de piramidal ou corticoespinal.
qualquer natureza. A reação pode
ser motora ou secretora,
dependendo da modalidade do
estimulo e do órgão estimulado.
Reflexos exteroceptivos ou
superficiais
O estimulo é feito na pele ou na Reflexo cutâneo-abdominal
mucosa externa, por meio de um Paciente em decúbito dorsal, com a
estilete rombo. parede abdominal em completo
relaxamento, o examinador estimula o
abdome no sentido da linha mediana
Reflexo cutâneo-plantar em três níveis: superior, médio e
inferior.
Paciente em decúbito dorsal, com os
MMII estendidos, o examinador estimula Resposta normal: contração dos
superficialmente a região plantar, músculos abdominais que determina
próximo à borda lateral e no sentido um leve deslocamento da cicatriz
póstero-anterior, fazendo um leve umbilical para o lado estimulado.
semicírculo na parte mais anterior. Resposta anormal: abolidos (lesão
da via piramidal, obesidade, pessoas
Resposta normal: flexão dos idosas, multíparas).
dedos.
Resposta anormal: SINAL DE
BABINSKI (extensão do hálux,
os demais podem não apresentar
abertura em forma de leque);
26
alterações podem ser simétricas ou
não.
Arreflexia ou Hiporreflexia: lesões
que interrompem o arco reflexo:
o Poliomielite, polineuropatia
periférica, miopatia.
Hiper-reflexia: lesões da via
piramidal:
o AVE, neoplasia,
Reflexo cremastérico traumatismo.
São investigados os reflexos aquileu,
Se estimula com uma espátula a raiz
patelar, flexor dos dedos, supinador,
interna da coxa e observa-se a
pronador, bicipital e tricipital.
elevação do testículo.
Reflexo aquileu
REFLEXOS PROPRIOCEPTIVOS,
PROFUNDOS, MUSCULARES OU
MIOTÁTICOS
O estimulo é feito pela percussão -
com o martelo de reflexos – do
tendão do musculo que será
examinado. Os reflexos podem estar:
normais, abolidos, vivos ou exaltados, as
27
Reflexo patelar Reflexo pronador
Reflexo tricipital
Reflexo supinador
28
sensibilidade
Os estímulos que atuam sobre os Iniciar em luva e em bota
órgãos receptores da superfície Olhos do paciente fechados
corporal ou na profundidade do “enganar o paciente” – perguntar se
corpo, são conduzidos por sistemas sentiu algo se sentiu algo sem tocar
com o algodão.
especiais até o sistema nervoso
central.
O estudo semiológico da
sensibilidade, diz respeito aos
receptores, às vias condutoras e
aos centros localizados no encéfalo.
O exame da sensibilidade tem por
objetivo identificar a existência de
áreas de redução, abolição,
perversão ou aumento da
sensibilidade.
Sensibilidade profunda
Sensibilidade superficial
Sensibilidade vibratória (PALESTESIA):
Tátil utiliza-se um pedaço de pesquisada com diapasão, colocando-o
algodão ou pincel macio, os quais em saliências ósseas.
são roçados de leve em várias
partes do corpo.
Térmica requer 2 tubos de ensaio,
um com agua gelada e outro com
agua quente, com os quais, se
tocam em diferentes pontos do
corpo, alternando-se os tubos.
Dolorosa pesquisada com estilete
rombo, capaz de provocar dor sem
ferir o paciente.
29
Sensibilidade à pressão
(BARESTESIA): mediante a
compressão digital ou manual de
qualquer parte do corpo,
especialmente de massas
musculares.
Sensibilidade Cinético-Postural ou
Artrocinética (BATIESTESIA):
descola-se suavemente qualquer
segmento do corpo em varias
direções. Em dado momento, fixa-se
o segmento em uma determinada
posição, que deverá ser
reconhecida pelo paciente.
30
EXAME DOS NERVOS
CRANIANOS
como café, canela, cravo, dentre
outros
Manobra: de olhos fechados, o
paciente deve reconhecer o aroma
que o examinador colocar diante de
cada narina. Fazer uma narina de cada
vez (comprimindo a que não está
sendo avaliada) e trocar de substância
de uma narina para a outra.
Alterações:
Hiposmia = diminuição do olfato;
Anosmia = ausência do olfato;
Parosmia = perversão do olfato;
Cacosmia = sensação olfatória
desagradável na ausência de
qualquer substância capaz de
originar odor;
Alucinações olfatórias.
2- Nervo óptico
O nervo óptico é analisado da seguinte
maneira:
1- NERVO OLFATÓRIO Acuidade visual
No exame da olfação, empregam-se Pede-se ao paciente que diga o que vê
substâncias com odores conhecidos na sala de exame, ou leia alguma coisa.
31
Examina-se cada olho separadamente.
Pode-se também utilizar a tabela de
Snellen, que deve estar a uma distância
de 3-6 metros do paciente.
Alterações:
Ambliopia = diminuição da acuidade
visual;
Amaurose = abolição da acuidade
visual.
Campo visual:
Fundoscopia
Os campos visuais são testados em
comparação ao campo do examinador. Não é avaliada no exame físico. O
O paciente deve ficar sentado e o examinador necessita de um
examinador posicionado bem na sua oftalmoscópio, assim o fundo do olho
frente, mantendo os olhos na altura dos se torna perfeitamente visível.
olhos do paciente, que deve fixar seus
olhos na direção dos olhos do
examinador e ocluir um dos olhos. O 3- Nervo oculomotor
examinador, então, posiciona a sua 4- Nervo troclear
mão em um campo situado bem no
meio do caminho entre si próprio e o
paciente, e verifica se ele consegue 6 - nervo abducente
enxergar sua mão, dizer quantos Examinador juntos, são responsáveis
dedos estão apresentados e definir se pela motilidade do globo ocular..
estão parados ou em movimento.
I I. Oculomotor = reto medial, reto
Alterações: superior, reto inferior e obliquo inferior;
responsável também pela elevação da
pálpebra.
IV. Troclear = obliquo superior.
VI. Abducente = reto lateral
32
incide o feixe de luz em uma pupila e
observa sua contração, e depois insere
Motilidade extrínseca o feixe em outra pupila e observa a
Manobra: o exame é feito em cada resposta dos dois lados.
olho separadamente, e logo após, nos Reflexo motor direto = contração
dois simultaneamente. Paciente com a da pupila na qual se fez o
cabeça imóvel, o examinador solicita estimulo;
que ele olhe e acompanhe a ponta de Reflexo motor consensual =
seu dedo, no qual deslocará no sentido contração da pupila oposta;
horizontal e vertical (fazer um H). no Reflexo de acomodação = pupilas
exame simultâneo, acrescenta-se a contraem normalmente quando
prova de convergência ocular, que se um objeto é aproximado.
faz aproximando gradativamente o
objeto dos olhos do paciente.
Alterações:
Estrabismo = desvio do olho em seu
eixo normal,
Diplopia = visão dupla
v- nervo trigêmeo
Motilidade intrínseca
Manobra: a pupila é examinada por um
feixe de luz e pela convergência ocular.
Em ambiente de pouca luminosidade, o
paciente deve fixar o olhar em um
ponto distante, e o examinador, então,
33
Nervo misto, constituído de várias
raízes:
Raiz motora:
Manobra:
Abertura e fechamento da boca;
Manter a boca fechada contra a
Alterações:
resistência;
Morder uma espátula. Lagoftalmia = olho permanece
Raiz sensorial: sempre aberto;
Epífora = lacrimejamento;
Manobra: Desvio da boca para o lado sadio;
Avaliação da sensibilidade tátil, Prosopoplegia = paralisia da face;
térmica e dolorosa; Diplegia Facial = paralisia bilateral da
Sensibilidade coreana – feita com face;
uma mecha de algodão que toca Paralisia Facial Central = acomete
suavemente a esclera e a córnea, somente a metade inferior da face
esperando a contração do orbicular contralateral;
das pálpebras. Paralisia Facial Periférica = paralisia
de toda a hemiface homolateral.
34
Prova de Webber:
Vii – nervo vestibulocolear
Possui duas raízes: raiz coclear
(audição) e raiz vestibular (equilíbrio).
Raiz coclear
Manobra:
Diminuição gradativa da intensidade
da voz natural;
Voz cochichada;
Atrito suave das polpas digitais
próximo ao ouvido; Alterações:
Prova de Rinne – diapasão na região
mastoide. Quando o paciente deixa Hipoacusia = baixa percepção do
de sentir a vibração, coloca-se o som;
aparelho próximo ao conduto Hiperacusia = alta percepção do
auditivo. som;
Zumbido;
Rinne positivo = paciente acusa a
percepção do som; Alucinações;
Rinne negativo = transmissão
óssea é mais prolongada que a
auditiva (deficiência auditiva de Raiz vestibular
condução) O acometimento da raiz vestibular é
reconhecível pela anamnese quando as
queixas são o estado vertiginoso,
náuseas, vômitos e desequilíbrio.
Compreende-se o reconhecimento do
NISTAGMO, desvio lateralizado durante
a marcha, desvio postural e SINAL DE
ROMBERG.
35
neoplasia do mediastino, esclerose
Ix – nervo glossofaríngeo lateral amiotrófica, siringobulbia e
traumatismo.
X – nervo vago
Estes nervos são examinados em
conjunto. A lesão unilateral do XI – nervo acessório
glossofaríngeo pode exteriorizar-se por
distúrbios da gustação e do terço Nervo essencialmente motor que
posterior da língua. (hipogeusia e inerva os músculos
ageusia). esternocleidomastóideo e a porção
superior do trapézio, podendo sua
Na lesão unilateral do IX e X nervos,
lesão ser caudada por traumatismo,
observa-se:
ELA ou siringomielia, que ocasiona
Desvio do véu palatino para o lado atrofia desses músculos, deficiência na
normal, quando o paciente elevação do ombro e na rotação da
pronuncia as vogais “a” ou “e”; cabeça para o lado oposto do musculo
Sinal da cortina = desvio da parede comprometido.
posterior da faringe para o lado
normal;
Diminuição ou abolição do reflexo
velopalatino.
37
38
Exame da tireoide
O exame da glândula tireoide é feito Presença ou não de linfonodos
em conjunto ao exame do pescoço ao hipertrofiados
todo. Vale lembrar que no exame, são Forma e volume
inclusos apenas a inspeção, palpação e Mobilidade (pedir para engolir
a ausculta. água)
Inspeção dinâmica
Com o paciente sentado ou em pé,
deve ser solicitado para que o mesmo
hiperflexione a cabeça e engula água.
Com isso, observa-se:
Forma e volume
Simetria
Inspeção Contorno
Tamanho
Deve-se saber a localização exata da
Mobilidade
Tireoide:
Distância da traqueia (atelectasia)
Logo abaixo da cartilagem tireóidea
(pomo de adão) e à 2 dedos acima Palpação
da fúrcula esternal.
Usam-se duas manobras para a
palpação da tireoide:
Achados:
Volume: normal / aumentado (bócio)
/ difuso / segmentar;
Abordagem anterior Consistência: normal / firme /
Paciente sentado ou em pé, e o endurecida / pétrea;
examinador também sentado ou em Mobilidade: normal / imóvel
pé, postado à sua frente. São os dedos Superfície: lisa / nodular / irregular;
indicadores e médios que palpam a Temperatura da pele: normal /
glândula, enquanto os polegares se quente;
repousam sobre o tórax do paciente. O Sensibilidade: dolorosa / indolor;
lobo direito é palpado pelos dedos Presença de frêmito ou sopro.
médio e indicador da mão esquerda, e
o lobo esquerdo é palpado pelos dedos Observações:
médio e indicador da mão direita. Pessoas normais podem apresentar
tireoide palpável ou impalpável;
Quando palpável, é lisa, elástica,
móvel, indolor, com a temperatura
da pele normal e ausência de
frêmito.
As alterações a serem encontradas,
são, por exemplo: bócio e anomalias
do pescoço.
Toda tireoide AUMENTADA deve
ser AUSCULTADA.
40
Doença de Basedow – Graves
Hipertireoidismo Doença de Plummer
Tireotoxicose Factícia
Caracterizado por uma hiperfunção da Sinal de Von Graefe
glândula tireoide em produzir os
hormônios T3 e T4, acarretando em
um aumento do metabolismo basal.
Hipotireoidismo
Sintomas: Caracterizado por uma hipofunção da
Hipersensibilidade ao calor glândula tireoide em produzir os
Aumento da sudorese corporal hormônios T3 e T4, acarretando em
Perda de peso uma diminuição do metabolismo basal.
Aumento do apetite, porém o
paciente emagrece Sintomas:
Poliúria e Polidipsia Cansaço exarcebado
Nervosismo Hipersensibilidade ao frio
Taquicardia Tendência para engordar
Irritabilidade Dificuldade de raciocínio
Ansiedade Desanimo constante
Insônia Lentidão aos movimentos e à fala
Tremores Desleixo com a aparência
Choro fácil Bradicardia
Hiperexcitabilidade Constipação
Osteoporose
41
Paratireoide
As paratireoides são quatro glândulas
que ficam no pescoço, atrás da
tireoide, cuja função é controlar os
níveis de cálcio no sangue através da
produção do hormônio paratireoideano
ou paratormônio (PTH).
Sinal de chvostek
Sinal de Chvostek é um sinal médico
que consiste na presença de espasmos
dos músculos faciais em resposta à
percussão do nervo facial na região
zigomática. É um dos sinais de tetania
observados na hipocalcemia. Essa
hipocalcemia pode ser causada por um
hipoparatireoidismo, comum na
tireoidectomia total ou parcial.
42
presente e o paciente provavelmente
tem hipocalcemia.
Sinal de Trousseau
Espasmo podal: contração do pé ao
O sinal de Trousseau pode ser se colocar o manguito na panturrilha.
observado em pacientes
com hipocalcemia, quando
espasmos carpais podem ser
provocados ao se ocluir a artéria
braquial. Para realizar esta manobra, um
manguito de medição de pressão
sanguínea é colocado ao redor do
braço e inflado até uma pressão
intermediária entre a pressão sistólica e
diastólica (Ex: Se a pressão do paciente
for 120/80 mmHg deve-se inflar o
manguito até os 100 mmHg) e mantido
no local de 3 a 10 minutos. Se o
espasmo carpal ocorrer, manifestado
como flexão do punho e articulações
metacarpofalangeanas, extensão das
interfalanges distais e articulações
interfalangeanas proximais e adução do
polegar e dedos, o sinal é dito estar
43
Exame do pe diabetico
O Pé Diabético, uma das mais 4. Nos pés e pernas, observar:
importantes e devastadoras Higienização;
complicações do diabetes, formada pela Formato;
neuropatia, insuficiência vascular Coloração;
periférica e trauma/infecção. Todos os Distribuição de pelos;
indivíduos diabéticos devem receber Presença de calosidades e
avaliações dos pés, começando ao deformações;
diagnóstico no diabetes tipo 2 e cinco Avaliação das unhas;
anos após diagnóstico no diabetes tipo 1. Presença de Edema.
Contudo, parâmetros deverão ser
avaliados no paciente diabético antes
do exame dos pés em si. São eles:
Avaliação geral: perda de peso /
febre / poliúria e etc
Pele: eczemas / piodermite
Olhos: acuidade visual / retinopatia /
catarata / glaucoma
Sistema Cardiorrespiratório:
insuficiência cardíaca / repiratória Palpação
Sistema Locomotor: neuropatia
periférica / claudicação intermitente 1. Avaliar a temperatura (lados
homólogos e comparar a
Inspeção temperatura com outras áreas do
corpo);
1. O primeiro passo de qualquer Áreas quentes = infecção
exame é, orientar o paciente no Áreas frias = insuficiência
que deverá ser feito e avaliado. arterial
2. Avaliar a marcha do paciente assim 2. Verificar tempo de enchimento
que entrar no consultório médico; capilar no leito ungueal;
3. Remover sapatos e meias para 3. Palpar os pulsos pedioso e tibial
melhor visualização do membro posterior;
avaliado;
44
4. Avaliar o reflexo de Aquileu; Fatores de risco:
5. Avaliação da força muscular
Ativa e contra resistência Polineuropatia periférica (PND)
6. Sensibilidade vibratória (diapasão em Deformidades (PND
extremidades ósseas); motora/biomecânica - limitação da
7. Sensação de Pressão mobilidade articular)
Monofilamento de Semmes Trauma
– Weinstein (10g) Doença arterial periférica (DAP)
Histórico de úlcera/histórico de
amputação
Polineuropatia periférica (PND)
Deformidades (PND
motora/biomecânica - limitação da
mobilidade articular)
Trauma
Doença arterial periférica (DAP)
Histórico de úlcera/histórico de
amputação.
45
46
Exame dos rins
Uma boa história clínica é a chave Retenção Urinária = incapacidade de
principal para o diagnóstico das esvaziar a bexiga mesmo o indivíduo
doenças do sistema urinário. apresentando desejo de esvazia-la.
Incontinência Urinária = eliminação
Manifestações clínicas involuntária de urina.
Oligúria = excreção de um volume
de urina inferior às necessidades de
Alterações da cor da urina
excreção de solutos diurese Hematúria = presença de sangue na
inferior a 400ml por dia. urina “cor de coca-cola”
Anúria = diurese inferior a 100ml por Hemoglobinúria = presença de
dia ocorre na obstrução bilateral hemoglobina livre na urina.
das artérias renais ou ureteres. Mioglobinúria = decorre da
Poliúria = diurese superior a 2.500ml destruição muscular maciça por
por dia. traumatismos e queimaduras.
Disúria = micção associada à Porfirinúria = eliminação das
sensação de dor, queimor ou porfirinas e de seus percussores
desconforto. urina vermelho-vinhosa.
Urgência = necessidade súbita e Urina Turva = por depósito de
imperiosa de urinar, podendo ter eletrólitos, deixando-a em aspecto
esvaziamento involuntário da bexiga. esbranquiçado.
Polaciúria = necessidade de urinar Urina com Aumento da Espuma =
repetidas vezes em menos de 2 eliminação de proteínas na urina.
horas sem que haja aumento do Mau cheiro = liberação de amônia.
volume urinário.
Hesitação = há um intervalo maior Exame físico dos rins
para que apareça o jato urinário
paciente refere que faz esforço Inspeção
para urinar. Sabendo as características anatômicas,
Nictúria ou Noctúria = necessidade principalmente a localização
de esvaziar a bexiga durante a noite. retroperitonial, é fácil compreender
que rins normais não dão palpáveis
(exceto em crianças e em adultos
47
magros). Deve ser realizada a inspeção
do abdome, dos flancos e das costas,
além de avaliar o estado da pele,
musculatura, presença de manchas e
cicatrizes.
Manobra de Israel
O mesmo passo a passo da manobra
de Guyon, mudando apenas a posição
do paciente, que deve estar em
decúbito lateral.
Palpação
Os rins são palpáveis quando
aumentados de tamanho, e a palpação
é feita através de três manobras:
Manobra de Guyon
Estando o paciente em decúbito dorsal, Manobra de Goelet
o examinador posiciona uma das mãos Mesmo método de palpação usada nas
sobre a loja renal e “empurra” para manobras de Guyon e Israel, mudando
cima, enquanto a outra mão palpa - de apenas a posição do paciente, que
acordo com as incursões respiratórias - deve estar em posição ortostática,
o flanco em que se encontra o rim com o joelho do lado do rim
examinado. Pode também, ser chamada examinado apoiado em uma cadeira.
de palpação Bimanual. A manobra deve
ser feita bilateralmente.
48
percussão litíase e
pielonefrite aguda.
Exame dos
ureteres
Percussão
A percussão dos rins caracteriza-se
por um golpe no ângulo Quando há infecção ou obstrução dos
costovertebral, formado pela borda ureteres, a palpação profunda pode
inferior da 12,ª costela e apófises indicar a existência de pontos dolorosos
transversais das vertebras lombares Pontos Ureterais, e a reação
superiores, que deve ser bilateral. Mão dolorosa à compressão desses pontos
espalmada + punho = Punho-Percussão indica comprometimento do trato
Renal. urinário alto.
Deve avaliar se há dor à percussão
que pode sugerir infecção renal.
Sinal de Giordano = dor aguda
que aparece à punho-
49
A percussão deve ser feita em
Exame da Semicírculos De Skoda,
encontrando som maciço, quando
bexiga
normal.
50
Genital masculino
O exame físico dos órgãos genitais
masculinos externos é realizado pela Doença de Peyronie
inspeção e palpação, com o paciente
em pé ou em decúbito dorsal.
O exame de inspeção e palpação
deve ser realizado desde as regiões
inguinais, onde se encontram os
linfonodos que drenam a pelve e o
períneo.
Palpação
Exame do pênis
Deve-se palpar ao longo de todo o
Inspeção pênis, destacando a presença de placas
fibrosas endurecidas no corpo
Compreende a avaliação de: esponjoso e no corpo cavernoso
Tamanho Doença de Peyronie.
Diâmetro
Presença de anomalias
congênitas Exame da bolsa escrotal
Presença de fimose e
parafimose Inspeção:
Avaliação da glande e do sulco
balanoprepucial Investigam-se:
Avaliação do meato uretral Forma
externo Tamanho
Avaliação de doenças venéreas; Características da pele
tumores Aspectos vasculares
Palpação:
Deve-se palpar a bolsa escrotal,
destacando a presença de massas
palpáveis;
51
Hidrocele: acúmulo de fluido límpido Em seguida, palpam-se os Epidídimos,
no interior da túnica vaginal, a que estão situados acima dos
membrana mais interna que contém testículos, procurando reconhecer as
o testículo. A transiluminação é o partes: cabeça, corpo e cauda
método que avalia a presença de Manobra de Chevassu.
hidrocele.
Depois, palpam-se os Cordões
Espermáticos até o anel inguinal
externo, procurando a existência de
hérnia inguinal.
Exame da próstata
Toque retal:
Exame que constitui a avaliação mais
Exame dos testículos valiosa da próstata. Segue o passo a
São avaliados através da palpação, feita passo:
bilateralmente, comparando o tamanho, 1. Explicar o procedimento ao
a forma, consistência e o contorno. paciente, solicitando-o que urine
52
antes do exame para evitar 4. Calçar as luvas e lubrifica-las;
desconforto na bexiga; 5. Inspecionar cuidadosamente a região
2. Solicitar a presença de um ajudante anoperineal, examinando a pele em
(que ao mesmo tempo sirva de volta do ânus em busca de sinais
testemunha para preservar a inflamatórios, fissuras, condilomas e
integridade do examinador). abcessos.
3. Orientar o paciente sobre as 6. Solicitar que o paciente relaxe o
possíveis posições do exame: máximo possível.
Posição de Sims – decúbito 7. Com os dedos da mão esquerda,
lateral com o membro inferior expõe-se o ânus, e com a ponta do
semi-extendido e o superior indicador direito, pressiona-se a
região perineal em busca de relaxar
flexionado (posição mais
o esfíncter externo.
confortável)
8. Em seguida, introduz-se o dedo,
Decúbito supino com as lenta e suavemente, por meio de
pernas flexionadas movimentos rotatórios.
Posição ortostática com o 9. Observa-se o tônus esfincteriano
tronco fletido para adiante. anal e os seguintes parâmetros:
Posição Genupeitoral – Parede anterior – próstata,
vesículas seminais e o fundo
posição preferível por
do saco vesicorretal;
examinadores; Parede lateral direita e
esquerda;
Parede posterior (sacro e
cóccix);
Para cima (até onde alcançar o
Posição de Sims
dedo).
10. Avalia-se a próstata:
Tamanho
Consistência
Superfície
Contornos
Sulco mediano
Mobilidade
53
Em condições normais a próstata
apresenta-se no tamanho de uma
castanha grande, é regular, simétrica,
depressível, superfície lisa, consistência
elástica, contornos precisos e
discretamente móvel.
54
Genital feminino
Dismenorréia = menstruação
Anamnese dolorosa.
A anamnese é o passo inicial para o Algomenorréia = dor tipo cólica na
bom relacionamento entre região hipogástrica, que acompanha
médico/paciente. A sequência e a a menstruação.
profundidade das perguntas são Tensão Pré-Menstrual = conjunto
necessárias para o diagnóstico clínico. de sintomas que surgem na
segunda metade do ciclo menstrual
e desaparecem com a ocorrência
da menstruação.
Manifestações clínicas
Hemorragias = sangramento sem as Exame físico
características da menstruação
O exame físico dos órgãos femininos é
normal.
denominado “exame ginecológico”, que
Polimenorréia = quando a
deve ser sistematizado, não se
menstruação ocorre em intervalos
restringindo ao toque vaginal. Antes de
menores que 21 dias.
realizar o exame, o médico deverá
Oligomenorréia = quando a
esclarecer o passo a passo do
menstruação ocorre em intervalos
processo, na tentativa de obter a
maiores que 35 dias.
confiança da paciente.
Amenorréria = falta de menstruação
por um período de tempo maior Exame do abdome
que três ciclos prévios.
Hipermenorréria = menstruação Antes de proceder ao exame, deve
que dura mais de 8 dias. solicitar a paciente que esvazie a
Hipomenorréia = menstruação que bexiga para evitar o incomodo durante
dura menos de 2 dias. o exame. Faz-se a inspeção, palpação
Menorragia = excessiva perda de e percussão do abdome.
sangue durante o período menstrual.
A paciente deve estar em decúbito
Metrorragia = perda de sangue fora
dorsal com a região abdominal despida
do período menstrual.
e avaliam-se os seguintes parâmetros:
55
Inspeção Percussão
Forma
Investigam-se zonas de macicez e
Abaulamento e retrações
timpanismo, presença de ascite.
Umbigo
Distribuição de pêlos
Marcas e manchas
Circulação colateral
Movimentos e pulsações
Lesões cutâneas
Palpação
A palpação do abdome deve ser
iniciada em regiões distantes da zona Ausculta
dolorosa, fazendo-se a palpação Pesquisa-se a presença de ruídos
superficial e a profunda, avaliando: hidroaéreos e sopros.
Espessura da parede
Sensibilidade à palpação
Defesa e contratura
Tumor
Tensão da parede abdominal
Ruídos hidroaéreos
Exame da genitália
É a parte principal do exame
ginecológico.
A paciente deve ser colocada na
posição ginecológica, ou de “talha
litotômica”, de modo que a genitália
externa fique mais exposta.
56
Inspeção de repouso
Nessa inspeção, examinam-se a vulva,
o períneo e o ânus.
Vulva
Implantação dos pêlos
Aspecto da fenda vulvar
Quando se precisa analisar melhor a Umidade
parede anterior da vagina, em seu Presença de secreções
terço superior, torna-se necessária a Hiperemia
posição genupeitoral ou de “prece Ulcerações
maometana”. Distrofias
Neoplasias
Dermatopias
Distopias e malformações
Períneo
Integridade
Ruptura de I, II ou I I grau
O examinador se coloca sentado
Extensão do canal anal
entre as pernas da paciente; apoia
Cicatrizes de episiorrafias ou
os pés na escada e repousa os
perineoplastia
cotovelos na coxa.
É indispensável a presença de um Ânus
bom foco luminoso.
Hemorróidas
Plicomas
Fissuras
Prolapso da mucosa
Malformações
Em seguida, o examinador
entreabre os grandes lábios e
57
observa o clitóris, o óstio uretral, o o espéculo possa ser introduzido
hímen e o introito vaginal. suavemente na vagina.
Terminada a “inspeção de repouso”, 4. O espéculo é introduzido fechado
é solicitado à paciente que faça transversalmente seguindo-se o eixo
esforço (manobra de vassalva), para vaginal, até o seu fundo, quando
a pesquisa de protrusão das então são abertas as valvas,
paredes vaginais, ou do colo, que centrando-se o colo uterino.
denuncie a presença de distopia. 5. Observa-se, então, se o colo já se
apresenta entre as valvas, devendo
o mesmo ser completamente
exposto.
6. O colo é então inspecionado,
avaliando-se:
Tamanho
Forma
Posição
Exame especular Cor
Forma do Orifício Externo
Tem como finalidade a coleta de Características do Muco
material para exame citológico, Endocervical
bacteriológico, cristalização e filância do Presença de Lesões
muco cervical. É realizado através de 7. Deve identificar a lamina com o
um instrumento denominado espéculo. nome da paciente. Em seguida,
introduzir o a parte “ondulada” do
Passo a passo: palito no ectocérvice do colo
1. Explicar bem o exame a paciente, uterino, e o conteúdo despejado na
solicitando-a que use a vestimenta lâmina; do mesmo modo com a
adequada e adote a posição de talha parte “lisa” do palito, que deve
litotômica; colher o material do fundo de saco
2. Deve-se escolher o espéculo de de Douglas; e por fim, com a
tamanho adequado à paciente. escovinha, introduzi-la na
3. O examinador afastará os grandes e endocérvice do colo uterino,
pequenos lábios com o polegar e o despejando o material na lâmina.
3º dedo da mão esquerda para que 8. A seguir é coletado material para o
exame da secreção vaginal
58
9. A retirada do espéculo é efetuada Toque unidigital
em manobra inversa à da sua
colocação; durante sua retirada, É o toque melhor tolerado, e deve ser
deve-se examinar as paredes inicial, pois propicia a indispensável
vaginais anterior e posterior. colaboração da paciente. As seguintes
10. Após o exame especular é realizado manobras devem ser realizadas:
o exame de toque vaginal. Expressão da uretra
Palpação das glândulas vestibulares
Palpação das paredes vaginais
(elasticidade, capacidade, extensão,
superfície, irregularidades,
sensibilidade e temperatura.
Toque bidigital
Ao toque bidigital, analisam-se:
Colo do Útero (orientação, forma,
volume, superfície, consistência,
comprimento, sensibilidade,
mobilidade, orifício externo e
lacerações).
Fundos de Sacos Vaginais
(distensibilidade, profundidade,
Toque vaginal sensibilidade, se estão livres ou
O toque vaginal pode ser unidigital, ocupados, rasos ou bombeados).
bidigital e combinado.
59
Quanto ao Corpo Do Útero,
analisam-se:
Posição
Situação
Forma
Tamanho
Consistência
Superfície
Toque combinado Mobilidade
Sensibilidade
Enquanto uma das mãos palpa o
Quanto aos Anexos, o primeiro
hipogástrio e as fossas ilíacas, a outra
dado é se são palpáveis ou não,
realiza o toque vaginal, retal ou o
dolorosos ou indolores, volume
combinado (retovaginal). É a melhor
normal ou alterado e presença ou
forma de obter uma ideia da pelve da
não de tumor.
mulher.
Quanto ao Toque Retal, é o exame
indispensável na avaliação dos
órgãos genitais internos avalia
bem os paramétrios.
60
eXAME DAS MAMAS
Para fins clínicos, as mamas são
divididas em quadrantes por linhas
Manifestações clínicas
horizontal e vertical, dividindo os Nódulo Mamário = quando se achar
quadrantes em superiores e inferiores, um nódulo na mama, devem-se
externos e internos. investigar:
Localização (uni-bilateral);
Crescimento (rápido,
progressivo, estacionário);
Modificação do nódulo em
função do ciclo menstrual;
Consistência;
Mobilidade;
Sensibilidade.
Dor/Mastalgia = dados semióticos
relativos à dor:
Periodicidade da sensação
dolorosa
Há também o reconhecimento de uma
Relação da dor com
cauda de tecido mamário que se
movimentos do tórax e
estende da parte superior do
MMSS.
quadrante superior externo em direção
Secreção Papilar = em casos de
á axila CAUDA DE SPENCE
secreção papilar, os seguintes fatos
devem ser apurados:
Cauda de Spence
Se a secreção é espontânea,
recorrente ou intermitente;
Se é uni- ou bilateral;
Se está relacionada com o
ciclo menstrual;
Se apareceu com a gestação,
aborto ou lactação recente;
Antecedentes de amenorréria;
.
61
Antecedentes de traumatismo,
intervenção cirúrgica ou
estímulos locais;
Uso de medicamentos
anovulatórios, clorpromazina,
fenotiazina, reserpina, sulpiride
e metildopa.
Exame físico
Inspeção estática Inspeção dinâmica
A inspeção estática é realizada com a Na inspeção dinâmica, é solicitado à
paciente sentada, com os membros paciente, duas manobras que
superiores dispostos paralelamente o acentuem a presença de alterações,
longo do tronco. São observados: como a retração da pele e papila:
Palpação
A palpação das mamas é realizada com
a paciente deitada com as mãos atrás
da cabeça e os braços bem abertos.
62
Sempre começar palpando pela a
mama não dolorosa (se a paciente
referir dor antes do exame);
Palpar todos os quadrantes
mamários, incluindo a Cauda de
Spence.
A manobra de expressão papilar só
é realizada se a paciente referir
secreções passadas antes de realizar
o exame. Se obtiver, o examinador
A palpação deve ser suavemente deve fazer delicada pressão ao nível
realizada, partindo-se da região da aréola e da papila. Identificada a
subareolar e estendendo-se às regiões presença de secreção papilar, é
paraesternais, infraclaviculares e axilares. importante esclarecer:
Objetivos a serem avaliados: Se a secreção provem de um
Volume do panículo adiposo e único conduto ou de vários;
seu possível comprometimento Se o óstio ductal, sede do
por processo inflamatório ou derrame, é periférico (ducto
neoplásico; superficial) ou central (ducto
Quantidade de parênquima profundo);
mamário e eventuais alterações; Localização;
Elasticidade da papila; Aspecto da secreção
A presença se secreção papilar; (sanguíneo, seroso, claro,
Temperatura da pele da região purulento, leitoso, pastoso,
mamária; esverdeado, acastanhado).
Manobras para a palpação das
mamas:
63
Se encontrar algum nódulo durante Ao encontrar linfonodos, devem-se
a palpação, devem-se avaliar os analisar:
seguintes critérios: Localização;
Limites; Quantidade;
Consistência; Maior diâmetro transverso;
Mobilidade; Consistência;
Fixação nas estruturas Coalescência.
circunjacentes;
Diâmetro.
64
65
Aparelho locomotor
O exame do aparelho locomotor com boa iluminação e áreas a serem
abrange os ossos, as articulações, a examinadas descobertas.
coluna vertebral, bursas e tendões, e
músculos. Inspeção:
Observar a marcha do
paciente, que pode estar
alterada quando há
Ossos deformidades.
Detectar o aumento de algum
Sinais e sintomas: segmento ósseo doença
Dor Óssea = deve ser analisada
de Paget.
em todas as suas características:
Localização; Palpação:
Duração; Devem ser palpados os tecidos
Intensidade; adjacentes ao osso, e na presença
Caráter; de aumento de volume, critérios
Deformidades; deverão ser avaliados:
Presença de fatores Consistência;
agravantes e atenuantes. Forma;
Deformidades Ósseas = “caroços” Localização;
ou “tumefações” localizadas. Tamanho;
Sintomas Gerais = febre, Relação com tecidos
anorexia, entre outros. moles;
Sinais flogísticos.
Exame físico
Utilizam-se os dados de inspeção e
palpação, sempre complementados
pelo estudo da mobilidade de cada
segmento.
A avaliação clinica deve ser feita com o
paciente sentado, deitado e em pé,
66
Observar se tumefação, calor,
articulações crepitações, pontos dolorosos.
Sinais e sintomas: Mobilização:
Artralgia = dor nas articulações.
Todas as características da dor Testar mobilidade e amplitude de
deverão ser investigadas; movimentos. Passiva e ativa.
Rigidez Pós-Repouso = sintoma que
aparece em enfermidades
inflamatórias. Resulta do acúmulo de Testes nas articulações:
substâncias produzidas pelo Articulações Têmporo-Mandibulares:
processo inflamatório nos locais Abertura e fechamento da boca;
acometidos. Protrusão e retrocesso da mandíbula;
Artrite = processo inflamatório da Movimentos de lateralidade.
articulação sinovite (inflamação da Ombros:
membrana sinovial). Acompanha dor, Abdução (180º);
calor, rubor e edema. Flexão(90 A 180º);
Crepitação Articular = sinal do Extensão Posterior (60º);
comprometimento da cartilagem Adução (75º);
articular e está presente em Rotação Externa (90º);
processos em que haja a Rotação Interna (90º);
degeneração daquele elemento Teste De Yergason.
artroses, artropatias neurogênicas;
Manifestações Sistêmicas = febre,
astenia, anorexia e perda de peso.
Exame físico:
Inspeção:
Observar alterações de alinhamento,
forma, volume, alteração da pele,
Cotovelos:
deformidades e atrofias musculares.
Flexão (150º);
Sempre comparando os dois lados. Extensão (0º);
Supinação e Pronação (90º);
Palpação:
67
Teste Do Cotovelo De Tenista. Extensão (30º);
Rotação Interna (45º) e Externa
(35º);
Teste de Patrick ou Fabere;
Teste de Ortolani (no RN);
Teste de Trendelenbrug (Glúteo
Médio).
Punhos e mãos:
Flexão (80º);
Extensão (90º);
Desvio Ulnar (30º);
Desvio Radial (20º); Joelhos:
Pronação e Supinação dos Punhos; Flexão (135º);
Flexão (90º); Extensão (0º);
Extensão (30-40º), Rotação (Difícil);
Adução e Abdução (40º); Sinal Da Gaveta.
Sinal De Tinnel (Nervo Ulnar); Tibiotársica:
Teste de Phalen. Flexão Plantar (50º);
Flexão Dorsal ou Extensão (20º).
Pés:
Inersão (Adução e Flexão);
Eversão (Abdução e Extensão);
Flexão;
Extensão das Metatarsofalangeanas.
Coxofemoral:
Abdução (45º);
Adução (30º);
Flexão (120º);
68
exame neurológico é indispensável em
Coluna vertebral
pacientes com dor irradiada para os
Sinais e sintomas: membros, obedecendo o seguinte
Dor = a dor na coluna cervical pode roteiro de reflexos:
ser localizada em um de seus Bicipital = integridade da C5;
segmentos (cervical, dorsal, Braquirradial = integridade da C6;
lombossacro) ou em toda a sua Tricipital = integridade de C7;
extensão. Todos os asoector da dor Patelar = integridade de L4;
Patelar e Aquileu = integridade de L5 e S1.
deverão ser avaliados.
Rigidez = a rigidez pós-repouso,
geralmente matinal, que costuma
Mobilização
ocorrer em virtude de processos
inflamatórios e doenças Testar mobilidade e amplitude de
degenerativas. movimentos.
Manifestações Sistêmicas = febre,
anorexia e perda de peso. Teste de mobilidade
Coluna cervical:
Flexão
Exame Físico Extensão
Palpação
Observar se tumefação, calor, pontos
dolorosos, palpando processos
espinhosos, mastoide e músculos. O
69
Torácica:
Rotação direita e esquerda (75º.)
Flexão
Músculos
Extensão
Inspeção dinâmica:
Observa-se o paciente durante a
marcha, ou executando algumas tarefas
padronizadas. Devem ser solicitados ao
paciente que realize movimentos que
ratifiquem a existência de alterações.
Palpação:
71
72
Pele
A pele é o maior órgão do corpo, e os
métodos utilizados para o exame físico
compreendem:
Inspeção: Deve abranger todo o
tegumento, inclusive cabelos, unhas
e mucosas. A localização, topografia
e distribuição da lesão são essenciais
para o seu diagnóstico. Vermelhidão ou Eritrose = exagero
Palpação: Verificar se há lesões da coloração rósea da pele e indica
sólidas, alteração de espessura, aumento da quantidade de sangue
umidade, volume ou consistência da na rede vascular cutânea. Pode ser
pele. Observar se a elasticidade, generalizada ou localizada.
mobilidade e turgor da pele são
compatíveis com a sua idade.
Digitopressão ou Vitropressão:
Pressiona-se a lesão com os
dedos ou com um vidro
provocando isquemia local, isso
permite distinguir o eritema da
púrpura ou de outras manchas
Cianose = cor azulada da pele que
vermelhas.
acontece quando a hemoglobina
Compressão: Avaliar edemas, a está reduzida. Pode ser generalizada
compressão linear avalia se há ou localizada, central ou periférica.
dermografismo.
Coloração
Palidez = atenuação ou
desaparecimento da cor rósea da
pele. Pode ser generalizada ou
localizada.
73
Icterícia = coloração amarelada da
pele por acumulo de bilirrubina no
sangue.
Fenômeno de Raynaud =
modificação da coloração da pele
por fenômeno vasomotor.
75
Espessura Elasticidade e Mobilidade
Para se avaliar a espessura da pele faz- Elasticidade é a propriedade de o
se o pinçamento de uma dobra tegumento cutâneo se estender
cutânea usando-se o polegar e o quando tracionado; Mobilidade é a
indicador. capacidade de se movimentar sobre os
planos profundos adjacentes. A
Espessura Normal = em
elasticidade pode ser:
indivíduos hígidos;
Pele Atrófica = translucidez que Elasticidade Normal = indivíduos
permite ver a rede venosa hígidos;
superficial; Hiperelasticidade = lembra as
Pele Hipertrófica ou Espessa = características de uma borracha;
em indivíduos que trabalham Hipoelasticidade = a pele quando
expostos ao sol. tracionada, volta vagarosamente
à posição primitiva.
Temperatura
Quanto à MOBILIDADE, pode-se
Para a avaliação da temperatura da verificar:
pele usa-se a palpação com a face
dorsal das mãos e dos dedos, Mobilidade Normal = indivíduos
comparando-se com o lado homólogo hígidos;
cada segmento examinado. A Mobilidade Diminuída ou Ausente
temperatura da pele varia entre os = quando a pele não consegue
segmentos do corpo. deslizar-se sobre as estruturas
vizinhas;
Mobilidade Aumentada =
observada na pele de pessoas
76
idosas e na síndrome de Ehlers- Podem ser analisados os seguintes
Danlos. tipos de sensibilidade:
Sensibilidade Dolorosa
Hipoalgesia ou analgesia
Hiperestesia
Sensibilidade Tátil
Anestesia ou hipoestesia
Sensibilidade Térmica
Lesões elementares
Turgor Denominam-se lesões elementares,
alterações no tegumento cutâneo
Avalia-se o turgor, pinçando com o determinadas por processos
polegar e o indicador uma prega de inflamatórios, degenerativos,
pele que engloba tecido subcutâneo. O circulatórios, neoplásicos, por distúrbios
turgor diferencia-se em: do metabolismo ou por defeitos de
formação.
Turgor Normal = sensação de
pele suculenta, quando pinçada; São classificadas de acordo com os
Turgor Diminuído = sensação de seguintes grupos:
pele murcha, que indica 1. Alterações de cor
desidratração. 2. Elevações edematosas
3. Formações sólidas
4. Coleções líquidas
5. Alterações de espessura
6. Perdas e reparações
Elevações edematosas
São elevações circunscritas causadas
por edema na derme ou hipoderme.
Urtica: elevação efêmera, irregular,
Manchas Pigmentares de tamanho e cor variável do
Manchas pigmentares ou discromias branco-róseo ao vermelho
resultam de diminuição ou aumento de pruriginosa, resulta do
melanina ou depósitos de outros extravasamento de plasma com
pigmentos e substâncias na derme. formação de edema dérmico.
Angioedema: área de edema
Leucodermia: mancha branca por circunscrito, que pode ocorrer no
diminuição ou ausência de subcutâneo, causando tumefação.
melanina.
Hipocromia: redução da
pigmentação.
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Verrucosidade: Lesão sólida, elevada,
de superfície dura e inelástica,
formada por hiperqueratose.
Formações Sólidas
Resultam de processo inflamatório ou
neoplásico, atinge isoladamente ou
conjuntamente epiderme, derme e
hipoderme.
Pápula: lesão sólida, circunscrita,
elevada e menor que 1 cm.
Placa: lesão elevada, de superfície
geralmente plana, maior que 1 cm,
pode apresentar superfície
descamativa, crostosa ou
queratinizada, pode ser formada pela
confluência de pápulas.
Nódulo: lesão sólida, circunscrita, Coleções líquidas
saliente ou não de 1 a 3 cm de
Lesões de conteúdo líquido que pode
tamanho.
ser serosidade, sangue ou pus.
Nodosidade ou Tumor: lesão sólida,
circunscrita e maior que 3 cm, o Vesícula: elevação circunscrita de
termo tumor é utilizado até 1cm, com conteúdo claro
preferencialmente para neoplasia. (seroso) que pode se tornar turvo
Goma: nódulo ou nodosidade que se (purulento) ou rubro (hemorrágico).
liquefaz na porção central, podendo Bolha ou Flictena: difere-se da
ulcerar e eliminar material necrótico. vesícula apenas pelo tamanho, que
Vegetação: Lesão sólida e é maior que 1cm.
pedunculada, com aspecto de Pústula: elevação de até 1cm e de
couve-flor e superfície friável. conteúdo purulento.
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Abscesso: possui tamanho variável, da cor própria, apresentando
é formado por coleção purulenta da aspecto quadriculado.
pele ou tecidos subjacentes. Sinais Edema: aumento de espessura,
flogísticos podem estar depressível, cor da própria pele ou
presentes:edema, dor, rubor, calor. rósea-avermelhada por
Hematoma: formada por derrame extravasamento de plasma.
de sangue na pele ou tecidos Esclerose: alteração da espessura
subjacentes, difere-se da equimose com aumento da consistência da
por haver alteração de espessura. pele, tornando-se lardácea ou
Pode infectar e haver presença de coriácea. A pele pode estar
sinais flogísticos, e o conteúdo espessada ou adelgaçada, havendo
hemorrágico pode tornar-se hiper ou hipocromia associadas.
purulento. Resulta de fibrose do colágeno.
Atrofia: diminuição da espessura da
pele. Ocorre redução do número e
volume dos constituintes teciduais.
Alterações da espessura
Queratose: espessamento da pele
por aumento da camada córnea,
tornando-se áspera e com a Perda e reparações teciduais
superfície amarelada.
Liquenificação: espessamento da Lesões oriundas da eliminação ou
pele com acentuação dos sulcos e destruição patológicas e de reparações
em tecidos subcutâneos.
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Escama: massa furfurácea, micácea
ou foliácea que se desprende as
superfície cutânea por alteração de
queratinização.
Exulceração: perda superficial
somente de epiderme.
Ulceração: perda circunscrita de
epiderme e derme, podendo atingir
hipoderme e tecidos subjacentes.
Fissura: perda linear da epiderme e
derme, no contorno de orifícios
naturais ou em áreas de pregas e
dobras.
Crosta: concreção de cor amarela,
esverdeada ou vermelha escura,
que se forma em área de perda
tecidual. Resulta do dessecamento da
serosidade, pus ou sangue
misturado a restos epiteliais.
Cicatriz: lesão de aspecto variável,
pode ser saliente ou deprimida,
móvel ou aderente. Não possui
poros ou anexos cutâneos. Resulta
da reparação de processo
destrutivo da pele, associado a
atrofia, fibrose e discromia.
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CONSIDERacoES FINAIS
Olá estudante, esse material foi feito com muito carinho e dedicação com o intuito
de ajudar você no melhor para os seus estudos. O objetivo dele é sintetizar todas as
matérias de Habilidades e Atitudes Médicas do 2º período do curso de Medicina,
sem perder a propedêutica correta dos assuntos abordados. Todo o material é
inspirado nos livros de Semiologia Médica e Exame Clínico, do médico e autor
Celmo Celeno Porto, literatura que utilizamos em nossas faculdades.
Esse material foi criado por @resumyndomed (Alicia Mota). Qualquer dúvida, ou para
mais informações, entre em contato com o e-mail: resumyndomed@gmail.com ou
pelo perfil no Instagram: @resumyndomed. Será um prazer responder você.
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amigos, para que eles possam adquirir comigo Lembrando que os recursos
alcançados com este material são todos para ajudar a me formar na faculdade de
medicina!
Espero que esse material faça você vislumbrar e começar a amar a semiologia
médica, uma das melhores partes da medicina ♥ Bons Estudos!
Ass.: @Resumyndomed
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