R N I D A D E SO C I O AF E TI VA : A

PAT E
T N C I A N A F O R M A O D E
IMPO R
LO S N A C O N S T IT U I O D O
V N C U
SUJEITO
RO PAULO VALA D O C O ELHO
PED
CRP 23/000492
 O AFETO COMO PERCURSOR DA REPERSONALIZAO DA
FAMLIA
ATRANSIO DE FAMLIA COMO UNIDADE ECONMICA PARA UMA
COMPREENSO IGUALITRIA, TENDENTE A PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE DE SEUS MEMBROS, REAFIRMA
UMA FEIO FUNDADA NO AFETO. ESTA NOVA CONCEPO FAMILIAR
EVIDENCIA UM ESPAO PRIVILEGIADO PARA A COMPOSIO DOS AFETOS
QUE SOAM E ECOAM ENTRE OS SUJEITOS QUE A COMPEM (TRINDADE,
2014, P.370).
 O AFETO CONJUGAL

O AFETO O QUE CONJUGA, O QUE CONSTITUI SUJEITOS FAMILIARES (TRINDADE, 2014, P.370).
A. CNJUGES: DUAS PESSOAS CONJUGADAS POR UMA ORIGEM OU DESTINO DE VIDA EM COMUM.
B. FAMLIA: DEFINIDA POR UMA ESPCIE DE AFETO QUE _ ENQUANTO EXISTE _ CONJUGA INTIMAMENTE
DUAS OU MAIS PESSOAS PARA VIDA EM COMUM, OU SEJA, O AFETO O QUE DEFINE A ENTIDADE FAMILIAR.
 O RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE
SOCIOAFETIVA
COM EFEITO, AT MUITO RECENTEMENTE SERIA INADMISSVEL O RECONHECIMENTO DE FILHOS QUE NO FOSSEM GERADOS PELO
CASAMENTO. NA CONJUNTURA DO MODELO FAMILIAR PATRIARCAL E ESSENCIALMENTE MATRIMONIALIZADO, QUE O NOSSO
ORDENAMENTO JURDICO PROTEGIA, IMPUTAR A PATERNIDADE A ALGUM PELA COMPROVAO DE UMA RELAO PATERNO-FILIAL
BASEADA NO AFETO ERA ALGO AINDA IMPOSSVEL (TRINDADE, 2014, P.372).
O RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA FOI UM DOS MAIORES EXEMPLOS DA EVOLUO SOCIOLGICA E,
CONSEQUENTEMENTE, LEGISLATIVA DA CONTEMPORANEIDADE MOSTRANDO A PROFUNDIDADE DAS TRANSFORMAES EVOLUTIVAS
QUE A CONCEPO DE FAMLIA VEIO SOFRENDO AO LONGO DOS ANOS. ISSO DENOTA QUE O CARTER NATURAL DA FAMLIA ANTECEDE
AO DIREITO POSITIVO. O DESEJO, A NECESSIDADE OU MESMO A CONVIVNCIA QUE LEVAM CERTAS PESSOAS A CONSTITUREM
FAMLIA ULTRAPASSAM A VONTADE NICA DO LEGISLADOR, REVELANDO UM COMPONENTE INATO VINCULAO AFETIVA
(TRINDADE, 2014, P.372).
 TER UM FILHO E RECONHECER SUA PATERNIDADE DEVE SER, ANTES UMA OBRIGAO LEGAL, UMA
DEMONSTRAO DE AFETO E DEDICAO, QUE DECORRE MAIS DE AMAR E SERVIR DO QUE DE RESPONDER
PELA HERANA GENTICA (TRINDADE, 2014, P.372).