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MEDIÇÃO DE UMIDADE

IMPORTÂNCIA &
APLICAÇÕES DO
CONTROLE DE UMIDADE
QUALIDADE DO AR

• Cada um de nós inspira pelo menos 15.000 litros de ar


por dia, e passamos a maior parte do tempo em
espaços fechados.
• A má qualidade do ar
causa irritação da pele,
mucosas e órgãos
respiratórios. Provoca
também dores de cabeça,
fadiga e diversas doenças.
• A umidade ambiente tem papel importante na qualidade do
ar. O nível ideal de umidade é entre 40 e 60% UR.
QUALIDADE DO AR

• Em alta umidade, aumenta a proliferação de bactérias


e o crescimento de fungos (mofo).

• Em baixa umidade, vírus vivem mais tempo e são mais


facilmente inalados com partículas de poeira.

• Em alta temperatura, nosso corpo sua para que a


evaporação reduza sua temperatura. Se a umidade é alta,
a evaporação é reduzida e o corpo gasta mais energia,
causando fadiga.
APLICAÇÕES

Mais aplicações durante a


exposição técnica ...
MEDIÇÃO DE UMIDADE

DEFINIÇÕES E
TERMINOLOGIA
DEFINIÇÕES DE UMIDADE

• UMIDADE (HUMIDITY): Expressa o conteúdo de


vapor de água em gases.

• UMIDADE (MOISTURE): Expressa a quantidade


de água em um sólido ou líquido que pode ser
retirada sem alterar suas propriedades químicas.

• PSICROMETRIA: Trata das propriedades


termodinâmicas de gases úmidos.
COMPOSIÇÃO DO AR

• O ar é uma mistura de vários gases:


Componente % Volume % Peso
Nitrogênio 78 75
Oxigênio 21 23
Argônio 1 1
Dióxido de Carbono 0,03 0,04
Outros 0,02 0,01

• Lei de Dalton:
“A pressão total de um gás é a soma das pressões
individuais de seus componentes”
PRESSÃO DE VAPOR

• A água em estado gasoso é mais um componente do


ar, com uma determinada ‘Pressão de Vapor de Água’
relacionada à quantidade de água presente no ar.

• A pressão de vapor de água tem um valor máximo que


depende da temperatura.
Ar quente pode reter mais água.

• A ‘Pressão de Saturação de Vapor de Água’ define a


máxima quantidade de água que o ar a uma dada
temperatura pode conter.
Acima desta ocorre condensação.
FÓRMULA DE MAGNUS
Pressão de saturação de água x Temperatura

1100,00

 17, 62T 
1000,00
 
 243,12T 
900,00 PS  6,112  e
800,00
T em C; PS em mbar
Pressão de saturação (hPa)

700,00

600,00

500,00

400,00

300,00

200,00

100,00

0,00
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura (°C)
MEDICINA E SAÚDE

• A eclosão de ovos de mosquito é facilitada em


ambientes de alta temperatura e umidade.

• Unidades de tratamento de queimados são mantidas a


32°C e 95% UR.

• A alta umidade agrava os sintomas da artrite.


UMIDADE RELATIVA

• Relação percentual entre a pressão de vapor e a


pressão de saturação de vapor de água.

PVaporÁgua
U R (%)  100 
PSaturaçãoVaporÁgua
UMIDADE RELATIVA

• Se em um sistema fechado a temperatura aumenta, a


umidade relativa diminui, devido ao aumento da
pressão de saturação de vapor.

• Se em um sistema fechado a pressão do ar aumenta, a


umidade relativa também aumenta, devido ao aumento da
pressão de vapor de água (Lei de Dalton).
T  RH
P  RH
• Em altas pressões os gases se comportam de forma não
ideal. Aplica-se um fator de correção à pressão de
saturação do vapor.
UMIDADE RELATIVA

• Abaixo de 0,01°C (ponto tríplice da água), o estado


estável é gelo. A pressão de saturação sobre o gelo é
menor que sobre a água (“evaporação mais difícil”) .
• O cálculo da UR usualmente continua sendo baseado na
pressão de saturação de água.
• Como resultado, UR de 100% não é atingível para
temperaturas negativas.

T 0°C -10°C -20°C -30°C -40°C


URmáx 100% 91% 83% 76% 70%
PONTO DE ORVALHO

• É a temperatura em que o ar se torna saturado


de água e esta começa a condensar.

• Na temperatura de orvalho, RH = 100%.

• Quanto menor a temperatura de orvalho, mais seco


está o ar.
• É uma medida de umidade absoluta, ou seja,
permanece constante em um sistema fechado
mesmo que ocorram variações de temperatura.
PONTO DE ORVALHO

• O ponto de orvalho pode ser calculado a partir


da Umidade Relativa e Temperatura, usando a
fórmula de Magnus e de cálculo da RH%:
Magnus
T Psaturação PVaporÁgua
RH

Magnus
RH%

TOrvalho
PONTO DE ORVALHO

• É utilizado na supervisão de sistemas em que a


condensação é um problema (exemplo:
tubulações externas)
• É aplicado em medições de baixas umidades, por sua
melhor resolução nesta condição. Em temperatura
ambiente, uma variação de UR de 1% para 2%
corresponde a uma variação de
-36°C para -29°C no ponto de orvalho
• Algumas áreas de aplicação: tratamento térmico de
metais, secagem de plástico, ar comprimido.
AR COMPRIMIDO

• Sistemas de ar comprimido devem produzi-lo seco,


sem óleo e sem partículas sólidas. Em algumas
aplicações o ar deve ter ponto de orvalho de -70°C,
que equivale a umidade relativa de 0,02% em
temperatura ambiente.
UMIDADE ABSOLUTA

• Mede a massa de água em gramas contida


em 1m3 de ar úmido.
• Calculada a partir da Temperatura e da Pressão
de Vapor de Água:

 PVaporÁgua 
U A  216,7   

 273,15  T 
T em C, PVaporÁgua em mbar, U A em g m3
OUTRAS GRANDEZAS

• Razão de umidade.

• Umidade específica.

• Fração molar.

• Atividade de água.

• Temperatura de bulbo úmido.

• Entalpia específica.
AGRO-INDÚSTRIA

• Exportador de café aufere mais receita em


exportações quando a carga é monitorada por data
logger de temperatura e umidade.

• O grão de arroz deve ser estocado


seco, com umidade de 14 a 22%,
para manter baixa a atividade de
água, responsável pela proliferação
de fungos e bactérias, que pode
causar até mesmo incêndios.
MEDIÇÃO DE UMIDADE

REQUISITOS DE
MEDIDORES DE UMIDADE
REQUISITOS CRÍTICOS

São críticos em medição de umidade os


seguintes requisitos:

• Compatibilidade com o meio

• Faixa de operação (umidade e temperatura)

• Precisão
COMPATIBILIDADE COM MEIO

Os sensores de umidade não podem ser totalmente


encapsulados. A parte ativa do sensor deve estar em
contato com o meio. Principais problemas:

• Contaminação química
Fontes típicas de problemas: Amônia, Acetona, Etanol

• Tolerância à condensação
Alguns sensores de umidade não podem ser molhados (?!?)

• Limites de pressão
Seleção do sensor e sua forma de montagem
AGRO-INDÚSTRIA

• Incubação em aviários tem sua condição ideal a 37°C


e 60% UR. Em baixa umidade os pintos nascem
mutilados por não conseguir se desprender do ovo.

• Os vapores de Amônia
derivados dos
excrementos de aves
são altamente
prejudiciais aos circuitos
eletrônicos, e poucos
sensores resistem neste
ambiente.
FAIXA DE OPERAÇÃO

• Limites de temperatura e umidade


Extremos típicos: -40 a 120°C, 0 a 100%RH

• Limites combinados de temperatura x umidade


Nem sempre todas as combinações extremas são permitidas

• Limites de pressão
Seleção do sensor e sua forma de montagem
ALIMENTOS

• O processo de cozimento de pães e biscoitos requer


controle da temperatura e umidade para garantir a
qualidade. A alta temperatura (300°C) impõe
dificuldades na medição.
PRECISÃO

Cuidado com informações incompletas. Geralmente é


dado apenas um número para a precisão, o que não
é o suficiente. Medidores de umidade têm várias
fontes de imprecisão significativas:
• Precisão diferente para diferentes valores de umidade
• Erro por variação da temperatura do sensor
• Erro por variação da temperatura da eletrônica
Além de erros menores por histerese e repetibilidade
Erros de 2% em um ponto e 5% em uma faixa
ampla de operação é muito bom para UR
ALIMENTOS

• Sal deve ser conservado em umidade abaixo de 75%.


• Açúcar deve ser conservado em umidade abaixo de
65%. Açúcar refinado para exportação deve ter no
máximo 0,04% de umidade.
• O chocolate quando exposto
a umidade não controlada
muda de sabor e memo ao
retornar ao ambiente seco
tem sua aparência alterada,
ficando com manchas
brancas.
MEDIÇÃO DE UMIDADE

MÉTODOS DE MEDIÇÃO
DE UMIDADE
POR SECAGEM

• Umidade determinada pela diferença de peso


antes e após a secagem.
• Resultado depende da temperatura escolhida, pois
níveis diferentes de energia térmica são necessários
para liberar a água de suas diferentes ligações com a
amostra.
• Secagem termina quando o peso da amostra deixa de
variar ou se sua temperatura se eleva subitamente (fim
da evaporação).
• Útil como método de comparação entre amostras de
um mesmo produto.
AGRO-INDÚSTRIA

• Produção leiteira depende fortemente do micro-clima


em qua as vacas repousam, especialmente da
temperatura e umidade.
• Gado de corte no Japão é confinado em ambiente
climatizado com música, comem cevada e recebem
massagem.
ESPELHO RESFRIADO

• Uma superfície espelhada exposta ao gás a ser


medido é resfriada até que ocorra
condensação.
• Um sistema ótico detecta a condensação e regula
a intensidade do resfriamento para manter fina a
camada de condensação.
• Um sensor mede a temperatura do espelho nesta
condição, que corresponde à temperatura de
orvalho da amostra.
ESPELHO RESFRIADO

• Método muito preciso, utilizado tipicamente em


laboratório como referência de calibração.

• Pouco tolerante a poeira e outras contaminações.

• Equipamento não portátil.


BULBO SECO E BULBO ÚMIDO

• A água evapora mesmo à temperatura ambiente. A


energia necessária à evaporação vem da própria
água, que conseqüentemente esfria.

• Se um termômetro mede a temperatura em um tecido


molhado submetido a uma corrente de ar, sua leitura
será inferior à temperatura ambiente e se denomina
“Temperatura de Bulbo Úmido”.

• Um segundo termômetro mede a temperatura do ar,


denominada “Temperatura de Bulbo Seco”.
BULBO SECO E BULBO ÚMIDO

• A Carta Psicrométrica permite o cálculo da umidade


ambiente a partir destas 2 temperaturas.
BULBO SECO E BULBO ÚMIDO

Medida pouco precisa:


• Em baixa umidade, a diferença entre as
temperaturas chega a 15°C, causando demora na
estabilização.
• Erro de 0,5°C na leitura da temperatura do bulbo
úmido pode resultar em erro de 10% na umidade
relativa.
• Forte dependência da calibração dos termômetros.
• Pouco prático: Requer circulação de ar e reposição
da água que mantém o bulbo úmido.
CONTROLE DE
ELETRICIDADE ESTÁTICA

• Descargas eletrostáticas são prejudiciais para


componentes eletrônicos e perigosas em áreas
industriais com risco de explosão.

• O ar úmido contribui na dissipação de cargas


eletrostáticas pelo aumento da condutividade de
superfícies devido ao acúmulo de umidade.

• Umidade entre 40% e 60% é adequada tanto para reduzir o


efeito das descargas eletrostáticas quanto prevenir
corrosão.
CONTROLE DE
ELETRICIDADE ESTÁTICA

TENSÃO ARMAZENADA
ATIVIDADE
20% UR 80% UR
CAMINHAR EM PISO DE VINIL 12kV 250V
CAMINHAR EM CARPETE 35kV 1,5kV
LEVANTAR DE ALMOFADA 18kV 1,5kV
PEGAR UM SACO DE POLIETILENO 20kV 600V
CONTROLE DE
ELETRICIDADE ESTÁTICA

• Na produção de
micro-fibras sintéticas
a umidade baixa
demais facilita a
geração de
eletricidade estática
que, por sua vez
provoca incêndios .
CONDUTIVIDADE TÉRMICA

• Composto por 2 termistores. Um é selado em uma


atmosfera de Nitrogênio seco e o outro exposto ao
ar.
• A mesma corrente circula por ambos os termistores,
elevando sua temperatura para a faixa de 200°C.

• O termistor exposto ao ar úmido fica mais frio pela


maior condutividade térmica da água.

• A diferença entre as resistências dos 2 termistores é


proporcional à Umidade Absoluta.
CONDUTIVIDADE TÉRMICA

• Aplicado em altas temperaturas (300°C).

• Boa resistência a atmosferas agressivas.

• Apresenta erros se o gás em medição tem


propriedades térmicas diferentes do Nitrogênio.
• Apresenta erro quando ocorre variação da
temperatura.
ABSORÇÃO DE LYMAN-ALFA

• Baseado na geração de radiação ultra-violeta e


absorção desta pelo vapor de água presente no
espaço entre o emissor e o receptor.

• Aplicado principalmente em climatologia e


aviônica.

• Tempo de resposta pequeno (ms).


RF E MICROONDAS

• Aplicado na medição de quantidade de água em


sólidos não condutivos.
• Baseado na variação de absorção da energia
eletromagnética (50 a 1300MHz) causada pela
grande diferença entre a constante dielétrica da
água e de materiais secos.
• Permite a detecção de baixíssimas concentrações de
água (<50ppm).
• Amostra do material deve ser condicionada e inserida
em uma câmara com eletrodos.
INFRA-VERMELHO (NIR)
NIR – Near Infrared

• A água absorve a luz de determinados


comprimentos de onda próximas ao infravermelho
(1450, 1950 e 3000nm).

• Luz em vários comprimentos de onda é emitida, e


dois receptores medem a luz refletida pelo material
em análise (sólido).
• Um receptor mede em comprimento de onda não
absorvido pela água e o outro em comprimento de
onda absorvido pela água.
INFRA-VERMELHO (NIR)

• O conteúdo de água do material é calculado a


partir destas 2 medidas.
• Permite medição “On-Line” de umidade em uma
esteira transportadora de grãos, pó ou folhas.
LASER TDL

• Baseia-se em princípio semelhante ao NIR,


aplicado à medida de umidade em gases.
• Um diodo laser sintonizável (TDL) emite luz em
diferentes comprimentos de onda próximos a um
comprimento de onda absorvido pela água.
• Após atravessar a amostra gasosa, a luz é medida
por um detector, que calcula a quantidade de água
misturada no gás.
• Permite monitoração “On-Line” em dutos.
COURO

• O excesso ou a falta de umidade no couro provocam


alterações na densidade, superfície, flexibilidade e
elasticidade.
• Ao ser armazenado nos curtumes, deve ser estocado
em locais em que a Umidade Relativa do Ar esteja em
torno de 60%, com isso, a umidade do couro ficará
entre 16% e 17%, nível aceito como ideal para manter
suas propriedades físicas estáveis e prevenir o
surgimento de fungos.
SENSOR DE CLORETO DE LÍTIO

• Aplicado na medição direta do ponto de orvalho.

• Tecido impregnado com cloreto de lítio aquece por


circulação de corrente. A evaporação da umidade
causa aumento da resistência e conseqüente
redução do aquecimento e evaporação. Quando o
equilíbrio é atingido, a temperatura medida pelo
sensor corresponde à temperatura de orvalho.

• Resposta lenta, não opera para UR<12%.


SENSOR CAPACITIVO DE
ÓXIDO DE ALUMÍNIO

• Aplicado na medição de umidade em gases e


hidrocarbonetos líquidos.

• Baseado na variação da capacitância causado


pela penetração de moléculas de água nos poros
do dielétrico formado por óxido de Alumínio.

• Insensível às grandes moléculas dos


hidrocarbonetos, permite a medição da quantidade
de água nestes líquidos.
CONSERVAÇÃO

• Em museus, o ambiente ideal deve estar a 20°C e


50%UR.

• Negativos e Slides fotográficos têm a condição ótima


de conservação a –18°C e 30% UR.

• Livros e documentos são melhor


conservados a 18°C e 50% UR.
SENSOR RESISTIVO

• Medem a variação de impedância de um sal


ou polímero condutivo. Excitação em corrente
alternada.

• Impedância medida reduz com o aumento da


umidade relativa (relação exponencial).

• Boa resistência química.


SENSOR RESISTIVO

• Impedância do sensor sensível também a


variações na temperatura.

• Muitos modelos não toleram condensação, limitando


sua aplicação em alta umidade.

• Alto valor da impedância limita a aplicação em baixas


umidades.

• Aplicação freqüente em equipamentos de medição de


umidade relativa ambiente de baixo custo.
SENSOR CAPACITIVO TIPO
POLÍMERO

• Baseado na variação das propriedades


dielétricas de um polímero sólido em função da
variação da umidade relativa.

• Relação UR x Capacitância não é linear.


Capacitância cresce com o aumento da UR.

• Aplicados de 0 a 100%UR e resistentes à


condensação.
SENSOR CAPACITIVO
TIPO POLÍMERO

• Ampla faixa de temperatura: -50 a +120°C,


podendo alguns modelos operar a 200°C.

• Boa resistência química.

• Alguns modelos incorporam circuito eletrônico


que condiciona o sinal do sensor.

• Modelos de maior qualidade apresentam


excelente estabilidade e precisão.
SECAGEM

• Fornos de secagem com monitoração da umidade


podem interromper o aquecimento automaticamente
quando a umidade desejada é atingida, reduzindo o
consumo de energia.

• O processo de secagem de tijolos e cerâmicas exige sua


exposição progressiva a níveis decrescentes de umidade
e crescentes de temperatura, para garantir sua
resistência, aparência e dimensões.

• No processo de produção de plástico, secadores precisam


operar com ponto de orvalho de até -40°C.
AMOSTRAGEM DE GÁS EM
MEDIÇÃO DE UMIDADE

• Aplicado quando o gás a ser medido é


contaminado e esta contaminação pode ser
filtrada ou quando a pressão e/ou temperatura
estão fora da faixa admitida pelo sensor.
• Se o ponto de orvalho da amostra é superior a
temperatura ambiente, linha de amostragem e
sensor de umidade devem ser aquecidos para
evitar condensação.
MEDIÇÃO DE UMIDADE

PADRÕES DE
CALIBRAÇÃO DE
HIGRÔMETROS
PADRÕES DE UMIDADE

• Podem ser sistemas de medição de umidade


ou de geração de atmosferas com umidade
conhecida.
• PADRÕES PRIMÁRIOS: Se baseiam em
princípios fundamentais: Higrômetro Gravimétrico,
Gerador de 2 pressões, Gerador de 2
temperaturas, Gerador de 2 vazões.
• PADRÕES DE TRANSFERÊNCIA: Se baseiam
em princípios fundamentais, com menor precisão:
Espelho resfriado, Psicrômetro.
PADRÕES DE UMIDADE

• PADRÕES SECUNDÁRIOS: Não se baseiam em


princípios fundamentais.Precisam ser calibrados
a partir de um padrão primário ou de
transferência: Sensor resistivo, Óxido de
Alumínio e principalmente Capacitivos com
Polímero dielétrico.
PADRÕES DE UMIDADE

• SOLUÇÕES SALINAS: Atmosfera com


umidade relativa conhecida é gerada no espaço
com ar acima de uma solução salina em água.
• Método simples e largamente empregado na
calibração de instrumentos de umidade, tanto em
laboratório como no campo.
• Tipicamente são utilizados duas soluções
diferentes para a calibração de um instrumento.
Uma de baixa e outra de alta umidade.
INFORMÁTICA E LABORATÓRIOS

• Salas com computadores devem estar


preferencialmente a 23°C e 50% UR.

• Laboratórios de metrologia dimensional exigem


tipicamente temperatura de 20°C ±0,3°C e umidade de
60% ± 10%UR.
TABELA DE GREENSPAN

Temp (°C) LiCl (UR%) MgCl2 (UR%) NaCl (UR%) K2SO4 (UR%)
0 - 33.7 ± 0.3 75.5 ± 0.3 98.8 ± 1.1
5 - 33.6 ± 0.3 75.7 ± 0.3 98.5 ± 0.9
10 - 33.5 ± 0.2 75.7 ± 0.2 98.2 ± 0.8
15 - 33.3 ± 0.2 75.6 ± 0.2 97.9 ± 0.6
20 11.3 ± 0.3 33.1 ± 0.2 75.5 ± 0.1 97.6 ± 0.5
25 11.3 ± 0.3 32.8 ± 0.2 75.3 ± 0.1 97.3 ± 0.5
30 11.3 ± 0.2 32.4 ± 0.1 75.1 ± 0.1 97.0 ± 0.4
35 11.3 ± 0.2 32.1 ± 0.1 74.9 ± 0.1 96.7 ± 0.4
40 11.2 ± 0.2 31.6 ± 0.1 74.7 ± 0.1 96.4 ± 0.4
45 11.2 ± 0.2 31.1 ± 0.1 74.5 ± 0.2 96.1 ± 0.4
50 11.1 ± 0.2 30.5 ± 0.1 74.4 ± 0.2 95.8 ± 0.5
PRECISÃO

• Fabricantes usualmente indicam a precisão do


sensor ou instrumento de umidade a uma dada
temperatura (tipicamente 25°C).
• A aferição em laboratório é tipicamente também
realizada em uma única temperatura.
• No processo, as condições de temperatura e
umidade muitas vezes se afastam da condição de
aferição, resultando em erros não previstos.
• A estabilidade da calibração ao longo do tempo
pode ser afetada pela atmosfera do sistema.
PRECISÃO

• Padrões de transferência têm incertezas da


ordem de 1% de UR, e padrões secundários de
1,5% de UR.

• Todos estes fatores combinados resultam em


precisão final entre 2 e 5% para os medidores de
umidade de boa qualidade.
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Processo Temperatura (ºC) UR (%)


Óptica Polimento de lentes 27 80
Fotográfica Fabricação de filmes 23-24 40-65
Revelação de filmes 21-24 60
Cervejaria Fabricação de cerveja 4-8 50-70
Couro Curtido Vegetal 21 75
Curtido ao Cromo 49 75
Armazenagem 10-16 40-60
Farmacêutica Fabricação de remédio 21-27 10-50
Cristal Corte 21-24 40-60
Sala de laminação de polivinil 13 15
Mecânica Usinagem de engrenagem 24-27 50-60
Fumo Fabricação de cigarro 21-27 55-65
Têxtil (algodão) Cardagem 24-27 50-60
Fiação 24-27 50-60
MEDIÇÃO DE UMIDADE

PRODUTOS NOVUS
PARA MEDIÇÃO &
CONTROLE DE UMIDADE
RHT-WM & RHT-DM

• Para aplicações em
parede ou duto. Saídas
em tensão, corrente ou
Modbus.

• Sensor capacitivo de alta


qualidade. Operação de
-40 a 120°C, 0 a 100%UR
RHT-RM

• Para aplicações em conforto ambiental. Saídas


em tensão ou Modbus.
DATA LOGGER PINGÜIM

Data logger portátil


para temperatura e
umidade
DATA LOGGER PINGÜIM
• Interface de comunicação
por infra-vermelho com PC
ou Palm. Alcance até 1m.

• Alojamento resistente à
água. IP65.

• Faixa de aplicação: -40 a 85°C,


0 a 100%UR.
FIELD LOGGER & WS10

• Data Logger para 8 canais


com comunicação Modbus.

• Módulo de aquisição de
dados com Ethernet.
Servidor HTML, Envio
de e-mail, Data Logger,
Telemetria por Celular.
INDICADORES &
CONTROLADORES

• Indicadores e controladores para umidade,


temperatura e demais variáveis de processo.
CONFIGURADOR TxConfig

• Configuração dos
modelos com saída em
corrente ou tensão.
• Comunicação RS232.
CONFIGURADOR DigiConfig

• Configuração dos modelos com comunicação Modbus


FIM

OBRIGADO !

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