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Iº MÓDULO: IIº MÓDULO: IIIº MÓDULO:

Introdução a Homilética A Estrutura de um Sermão Os Tipos de Sermões


Bíblicos

Definição do Termo Introdução ou Exórdio Sermão Temático

Benefícios da Homilética Proposição Sermão Textual

Objetivos do Estudo Divisões Maiores Sermão Expositivo

Elementos da Homilética Divisões Menores

Desenvolvimento Histórico Ilustrações

As Qualificações do Bom Pregador Conclusão ou Peroração

O Pregador e o Púlpito

A Mensagem Bíblica – O Texto


Iº MÓDULO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
HOMILÉTICA
A Palavra homilética vem do termo grego “Omilew” que
significa “de boa conversação” ou “que conversa bem”.
Na revelação neotestamentária o verbo é usado em
alguns textos significando “falar”, “conversar”.
(Lc 24:14; At 20:11; 24:26).
A homilética é o estudo dos fundamentos e princípios
de como preparar e proferir sermões (é a arte de
preparar sermões). Através dela aprendemos o
mecanismo de um sermão, dividindo o texto em torno
de um tema, comunicando assim a palavra de Deus, de
maneira honesta, séria e segura.
Neste aspecto, Jesus foi bem sucedido, pois ele
conseguia facilmente atrair as multidões com o seu
ensino, além de transmitir autoridade por meio de suas
palavras. (Mt. 7: 28-29).
1. Desenvolver as artes de expressão – Contribui para que o
pregador desenvolva a habilidade de falar, ou seja, a arte de
expressão. A dificuldade de expressão no púlpito dispensa a
aceitação e o interesse do auditório.
2. Desenvolver o raciocínio – O desenvolvimento do raciocínio
baseia-se em conhecimentos assimiliados na leitura e na
meditação da palavra de Deus. O conhecimento deve ser
acumulado, pois apreparar um sermão todos eles virão a tona. A
Bíblia é enfática em exigir um crescimento na “graça e no
conhecimento”.
3. Desenvolver a vida espiritual – O verdadeiro sucesso na
pregação vem do cultivo de uma vida espiritual dinâmica. É
impossivel separar a pregação da devoção. A pobreza espiritual
de muitas pregações está exatamente na falta de comunhão com
Deus e meditação na sua Palavra.
I. Evitar Divagações – Alguns pregadores em nome da espiritualidade não
preparam seus sermões dizendo que Deus e quem revelará na hora de falar. A
maioria destes pregadores não conseguem estabelecer um tema, e, logo, não
saberão o que falar, uma vez diante do povo. A homilética nos ensina a centralizar
o nosso pensamento e a nossa atenção em torno de um tema específico, a fim de
que toda a argumentação se volte aquele tema.
II. Prender a atenção dos ouvintes – Um sermão bem dividido capta e prende a
atenção do ouvinte, despertando nele o interesse pela mensagem que esta sendo
pregada. Alguns dos grandes problemas que se enfrenta durante o culto como: as
conversas paralelas, o banheiro e o dormir no culto em grande parte chama-se
disinteresse. Algumas vezes por falha da própria pessoa e em determinados
momentos por causa do pregador.
III. Dar maior autoridade ao pregador – Devemos subir ao púlpito
consciente de que Deus fala através de nós. Isso dá autoridade ao
pregador, pois o povo sentirá que não é o pregador quem fala, mas o
próprio Deus falando através dele. (Quando o pregador se prepara sente-
se mais seguro).
 A oratória – Que é a arte de falar bem
em público.
 A eloquencia – Que pode ser
desenvolvida na teoria e na prática da
oratória.
 A retórica – Que é o estudo teórico e
prático das regras que desenvolvem e
aperfeiçoam o talento natural da
palavra (eloquencia).
Nasceu muito cedo na história. Não como termo designativo, mas, como oratória
pictografica. (Sistema primitivo de escrita no qual as idéias eram expressas por meio de
desenhos ou coisas simbólicas – Mespotâmia há mais de 3000 anos a.C..).
Como termo designativo com suas técnicas, sistematização e adaptação as realidades
humanas. Nasceu entre os gregos com o nome de retórica. Depois foi adaptada no mundo
romano com o nome de oratória, e, finalmente para o mundo religioso com o nome de
homilética. A homilética passou a identificar o discurso sacro religioso.
A partir do IV século d.C., os pregadores cristãos começaram a estruturar suas mensagens
segundo as técnicas da retórica grega e da oratória romana. A oratória de pulpito alcançou
um alto grau de excelência com Agostinho, um retórico convertido, estava aplicando a
retórica de Cícero à pregação cristã, Ambrósio que de seu púlpito em Milão , defendia
habilmente contra a “heresia ariana” e Crisóstomos chamado de “Boca de Ouro”, estava
pregando com eloquencia em Antioquia e Constantinopla.
Na idade média houve um rápido declínio quando pouca pregação digna de nota era feita.
Com o movimento da reforma houve um retorno a pregação de alto nível. Todos os grandes
reformadores – Lutero, Calvino, Knox, Wesley, Savanarola – fizeram uso da pregação para
expor seus pontos de vista e incentivar seus seguidores.
Durante o Iluminismo no século XVII e XVIII o termo foi ratificado , quando as principai
doutrinas teológicas receberam nomes gregos , como, por exemplo, dogmática, apologética
e Hermenêutica.
Íntima Comunhão com Deus (A revelação da Palavra se dá na intimidade com
Deus).
Oração (A oração deve ser o estilo de vida do pregador).
Ser Cheio do Espírito Santo (O Espíríto Santo é quem capacita o pregador).
Dons Naturais (Raciocínio claro, rápido, vigoroso e lógico. Sua imaginação
deve ser fecunda e criadora. Ser criativo. Voz clara e harmoniosa...).
Coragem (Capacidade e enfrentar o perigo confiante que Deus o ajudará).
Cultura (Cultura geral sólida. Precisa ter conhecimento de: Psicologia, Filosofia,
Sociologia, Geografia, História, Atualidades...).
Habilidade (Precisa ser engenhoso,original, na formulação de idéias).
Humildade (Entender que o resultado do seu trabalho não está na capacidade
humana e sim na graça do Senhor).
Servo (Dele se requer obediência, fidelidade e atividade permanente).
 Extensão do Sermão  Apelo
 Ilustrações  Expressão Facial
 Dicção Correta  Movimentação
 Tom de Voz  Clareza
 Anuncio do Texto  Emoção
Bíblico  Chavões
 Aplicação Prática  Desculpas
 Esboço do Sermão  Tiques
 Gestos  Dirigindo-se a Todos
 O Uso do Microfone  O Início do Sermão
 Autenticidade
ÉTICA NO PÚLPITO

Aspectos errados Fazer uma segunda e auto- apresentação


que devem ser Manter a mão no bolso ou na cintura todo o
considerados tempo todo
pelo pregador:
Molhar o dedo na língua para virar as páginas
da Bíblia
Limpar as narinas, coçar-se, exibir lenços
sujos, arrumar o cabelo e a roupa.
Usar Roupas extravagantes
Apertar a mão de todos (basta um leve aceno)
Fazer gestos impróprios
Contar gracejos, anedotas ou usar vocabulário
vulgar
Não fazer a leitura do texto
Evitar desculpas, você começa derrotado (não
confundir com humildade)
Chegar atrasado
Quando convidado para pregar
em outras igrejas...
I. Evite abordar questões teológicas muito
complexas
II. Não peça que a congregação faça algo que não
esteja de acordo com os seus preceitos
III. Procure estar dentro dos padrões da
denominação
IV. Respeite o horário
V. Converse sempre com o pastor antes do início do
culto
VI. Caso não concorde com alguns aspectos não
aceite o convite
VII. Doutrina e mudanças cabem ao pastor da igreja
VIII. Se acredita ter recebido uma mensagem de Deus
dentro desses aspectos fale com o pastor.
O Texto
Informações gerais sobre sua
natureza e uso...

1.O termo texto se deriva da palavra latina “texere”, que significa tecer. O
texto é o tecido que se manifesta em todo o sermão.
2.Entre os judeus havia o costume de se ler textos amplos nos cultos
das sinagogas, bem como fazer comentários ou explicações sobre os
textos lidos.
3.O texto torna-se o norte que o discurso desenvolve. O pregador tem
que anunciar e fazer exposição do mesmo em cada sermão.
4.Há muitas vantagens no uso de textos para o pregador e para os
ouvintes.
Vantagens do uso do texto.
(1) O texto dá ao sermão a autoridade da Palavra de Deus.
(2) Garante um assunto da Palavra de Deus para cada sermão.
(3) Proporciona uma boa oportunidade para ensinar as Escrituras
(4) Cultiva-se no povo o gosto pela Palavra de Deus.
(5) Garante a variedade na pregação e evita monotonia.
(6) Ajuda a memória do ouvinte a reter os pontos principais do
sermão.
(7) A unidade do sermão depende em grande parte do texto, porque
este apresenta uma idéia principal, ao redor da qual as subsidiárias
se agrupam.
o texto – sua escolha
princípios e regras na escolha do texto

1.A fonte deve ser a Palavra de Deus – Os livros apócrifos são


excluídos.
2.Não devemos escolher passagens espúrias ou interpoladas.
3.A escolha deve ser bem distribuída por todos os livros da Bíblia.
4.A forma do texto deve ser considerada. Uma sentença
gramaticalmente completa serve mais que certas palavras
destacadas.
5.Não se deve evitar texto porque seja muito conhecido.
6.O ministro precisa escolher o texto em vista das necessidades dos
seus ouvintes – O pastor há de se guiar na escolha do texto
principalmente à luz das necessidades espirituais do seu rebanho.
7.O texto deve ser a base do sermão e não acomodado a um assunto
previamente escolhido.
O Texto e a Sua Interpretação

a. É dever interpretar fiel e corretamente o texto


b. Fontes de erro na interpretação:
• Falta de estudo e compreensão da própria fraseologia do texto
• Negligência de estudo do contexto
• Interpretação alegórica
c. Sugestões para a interpretação do texto:
• Deve-se estudar minuciosamente as palavras do texto
• É dever estudar bem o contexto
• A interpretação do texto deve ser feita à luz da sua mais ampla
conexão
• Não se deve interpretar o texto sem primeiro pedir a orientação do
Espírito Santo.
IIº MÓDULO
ESTUDO DA ESTRUTURA DE UM
SERMÃO
Estrutura de um sermão:
 INTRODUÇÃO
 PROPOSIÇÃO
AFIRMAÇÃO TEOLÓGICA
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO
PALAVRA CHAVE
 DIVISÕES MAIORES
 DIVISÕES MENORES
 ILUSTRAÇÕES
 CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

 É um elemento de suma importância no sermão


 Através dela o ouvinte saberá se o pregador preparou ou não o
sermão.
 Prepara o ouvinte para o que virá a ser exposto. Logo a
introdução determinará se ele dará atenção ou não ao sermão.
Se for interessante e bem preparada ganhará a atenção do
ouvinte, mas, ao contrário, causará no ouvinte certa aversão e
um completo desinteresse que o impedirá de prestar atenção ao
restante do sermão.
 Deve despertar, encaminhar, desafiar. Conduzir o ouvinte para
o restante do sermão.
Uma introdução sem preparo
transmite ao ouvinte os seguintes
sentimentos:

a)Esse irmão não se preparou devidamente


b)Este irmão não tem convicção daquilo que
faz
c)Este irmão não se interessa pela Igreja
d)Este irmão não tem noção de direção
Como preparar uma boa
INTRODUÇÃO
A introdução é preparada a partir da proposição

Na introdução do sermão, o pregador deverá pesquisar:


 Fundo histórico da passagem
 Contexto cultural ou geográfico
 Situação que envolve o texto ou o povo
 Tudo que poder esclarecer o texto
Necessariamente a introdução não precisa ser retirada de
um texto bíblico. Ela pode ser:
a) Uma definição de termos
b) Um conto ou uma história
c) Uma afirmação vibrante
d) Eventos ou notícias de jornais
CARACTERISTICAS DE UMA
BOA INTRODUÇÃO:

 Aborda o assunto de forma interessante sem


exagero.
 Deve ser interessante sem ser sensacionalista
 Deve ser curta sem se abrupta (15% do tempo
do sermão)
 É apropriada sem ser vulgar
 É cordial sem ser efusiva
 É clara sem antecipar os fatos
Erros que se deve evitar na
introdução:

Adulação e lisonja
Pedir desculpas
Aspectos que não serão ventilados no
sermão
Falar com voz muito baixa
Uma piado ou conto, mesmo que seja
engraçado e interessante, que não tenha
relação com a proposição ou assunto geral
do sermão.
Começar o sermão de maneira áspera.
DIFERENTES MANEITAS DE SE ELABORAR UMA INTRODUÇÃO:

1 - Começar com uma afirmação surpreendente


2 – Usar uma questão desafiadora
3 – Utilizar uma citação apropriada
4 – Usar um incidente divertido, humorístico ou espirituoso
5 – Usar um pensamento brilhante ou espirituoso sucintamente expressado
6 – Usar uma definição
7 – Usar uma comparação
8 – Usar uma descoberta
9 – Usar um paradoxo
10 – Usar uma questão retórica
11 – Usar uma afirmação de um problema
11 – Usar uma afirmação de um problema
12 – Usar uma lição objetiva
13 – Fazer um anuncio de algo objetivo
14 – Usar um breve poema
15 – Usar um provérbio
16 – Fazer uma referência a um livro bem conhecido
17 – Fazer referência a um evento em curso
18 – Fazer uma referência a um incidente da vida pessoal - pastoral
19 – Usar uma sentença de um livro largamente conhecido
20 – Fazer uma comparação com outras passagens das Escrituras
21 – Fazer uma descrição dramática
22 – Usar um vídeo, leitura de um texto ou artigo etc...
PROPOSIÇÃO:

 É a coisa mais importante do sermão.


 É a proposição que torna contemporânea a idéia do texto.
 É uma sentença teológica em forma de princípio (afirmação
clara e precisa)
 Tem dois componentes
Afirmação Teológica / Sentença de Transição.
PROPOSIÇÃO

AFIRMAÇÃO TEOLÓGICA:
Contemporaniza a verdade ensinada
no texto ou tema.
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO:
Indica a estrutura do sermão que irá
ser apresentada.
PALAVRA-CHAVE:
É um substantivo que determinará o
âmago de cada divisão maior.
Afirmação teológica
 É a parte da proposição que contemporaniza a verdade
ensinada no texto ou tema. Ela transporta o texto, da sua
época, para o contexto histórico atual. Os verbos a serem
usados devem contribuir para a idéia da contemporanização.
 Ficará na mente do ouvinte como verdade declarada.
 Deve conter de dez (10) a um máximo de quinze (15)
palavras.
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO

A sentença de transição leva o


ouvinte da afirmação teológica ao
corpo do sermão.
A sentença de transição é integrada
por uma palavra a qual chamam de
Palavra-Chave.
Palavra- Chave
É um substantivo que determinará o
âmago de cada divisão maior
Ficará na mente do ouvinte mesmo
depois do culto
Sugere o número das divisões maiores
além de caracterizá-las
Se a palavra chave for atitude, as
divisões do texto devem ser sugeridas
como atitudes. Se for condição, será
apresentada como condições, etc.
(At. 13: 1 – 5) A. T. – “Deus chama através da Igreja
Local o missionário vocacionado por ele”.

(At. 15: 1 – 32) A. T. – “Deus quer que haja uma


solução espiritual para a discórdia doutrinária na igreja”.

(Lc 10: 38 – 42) A. T. – “Deus quer manter comunhão


com todos os homens”.

(Lc 19: 1 – 10) A. T. – “Não existe nada mais marcante


do que o encontro de um homem com o seu criador”.
(At. 13: 1 – 5)
A. T. – “Deus chama através da Igreja Local o missionário vocacionado por ele”.
S. T. - Neste texto veremos três Características do chamado de Deus.
(At. 15: 1 – 32)
A. T. – “Deus quer que haja uma solução espiritual para a discórdia doutrinária na
igreja”.
S. T. – Nesta noite veremos quatro soluções espirituais para a discórdia doutrinária na
igreja”.
(Lc 10: 38 – 42)
A. T. – “Deus quer manter comunhão com todos os homens”.
S. T. – “Quero compartilhar neste texto duas maneiras do homem manter comunhão
com Deus”
(Lc 19: 1 – 10)
A. T. – “Não existe nada mais marcante do que o encontro de um homem com o seu
criador”.
S. T. – “O encontro de Zaqueu com Jesus resultou em três coisas”.
DIVISÕES MAIORES

 São basicamente o “esqueleto do sermão” -


“Pontos do Sermão”.
 São sugeridas pela Palavra-Chave.
 São retiradas do texto que se pesquisa.
 Fixar-se-ão na mente do ouvinte após o culto, se
não conseguirem lembrar-se de tudo que ouviu, o
que é esperado, pelo menos se lembrarão das
divisões maiores.
(Exemplo 1)
Modelo de um esboço
Is 6: 1 – 8
A. T. - “Deus chama homens e mulheres para usá-los como instrumento
em suas mãos”
S. T. – Fundamentado no chamado do profeta Isaías veremos quatro
condições para Deus usar o homem como instrumento em Suas mãos.
I) Condição: Contemplar a glória de Deus (vv. 1-4)
II)Condição: Reconhecer a sua condição diante de Deus - Pecador (v. 5)
III) Condição: Ser purificado por Deus- Santificação (vv. 6-7)
IV) Condição: Disponibilidade para Deus. (v. 8)
(Exemplo 2)
Título: “Os fundamentos da liderança espiritual”
Texto: Js 1: 1 – 9
Local/Data: ITESMI/ 18.04.2012

Introdução:

Afirmação Teológica: O líder espiritual deve possuir as qualificações apropriadas.


Oração Interrogativa: Quais são essas qualificações?
Sentença de Transição: Um estudo em Josué 1: 1 – 9 revela alguns elementos
essenciais da liderança espiritual.

I. CONFIANÇA (vv. 1-2) - Confiança no poder de Deus

II. APROPRIAÇÃO (vv. 3–4) - Apropriação das promessas de Deus

iii. DEPENDÊNCIA (vv. 5-6, 9) - Dependência da presença de deus

iv. OBEDIÊNCIA (vv. 7-8) - obediência à palavra de Deus

Conclusão
“Os fundamentos da liderança espiritual”
Js 1: 1 – 9
ITESMI/ 18.04.2012

...

O líder espiritual deve possuir as qualificações apropriadas.


Quais são essas qualificações?
Josué 1: 1 – 9 revela alguns elementos essenciais dessas qualificações.

I. CONFIANÇA (vv. 1-2)

II. APROPRIAÇÃO (vv. 3–4)

iii. DEPENDÊNCIA (vv. 5-6, 9)

iv. OBEDIÊNCIA (vv. 7-8)

....
introdução:

afirmação teológica: a justificação produz resultados benditos nos que crêem


oração interrogativa: que resultados?
Sentença de transição: estes versículos revelam vários resultados da justificação
naqueles que crêem.

I. paz com deus, v.1

ii. Acesso a deus, v.2

iii. Alegria com deus, v. 2

iv. Triunfo com cristo, vv. 3-4

v. o testemunho do espírito santo, v. 5

vi. Segurança perfeita

Conclusão:
(EXEMPLO 4)

Título: “O ideal do cristão”


Texto: I Co 13. 1 -13
local/data:ITESMI/ 18.04.2012

introdução:

afirmação teológica: O amor é o ideal pelo qual é medida a vida cristã


Sentença de transição: há três fatos principais acerca do amor que podemos
aprender de I Co 13.

I. A preeminência do amor, vv. 1-3

II. As características do amor, vv. 4-7

III. A permanência do amor, vv. 8 -13

conclusão:
DIVISÕES MENORES

São as argumentações
das divisões maiores
(Comentário das divisões maiores).
Título: “O Salmo de Contentamento”
Texto: Salmo 23
Local/ Data: ITESMI – 18.04.2012
Introdução:
Afirmação Teológica: O contentamento é a prerrogativa feliz de todo o
filho de Deus
Sentença de Transição: Tomando como base o salmo 23 o
contentamento se fundamenta em três bases – pilares.
I. No pastor das ovelhas, v. 1
a. Um pastor divino, v.1
b. Um pastor pessoal, v. 1
II. Na provisão das ovelhas , vv. 2-5
a. N’Ele encontramos – Descanso, v.2
b. N’Ele encontramos – Direção, v. 3
c. N’Ele encontramos – Conforto , v.4
d. N’Ele encontramos – Fartura, v. 5
III. No futuro das ovelhas v.5
a. Um brilhante futura para esta vida, v. 6
b. Um bendito futuro para o além, v. 6
Título: “Em que direção estás indo”
Texto: Salmo 1: 1 - 6
Local/ Data: ITESMI – 18.04.2012
Introdução:
Afirmação Teológica: Os homens têm apenas duas alternativas na
escolha do caminho a seguir.
Sentença de Transição: O salmo 1 descreve essas duas altennativas
como dois caminhos a seguir.
I. O caminho dos santos, vv. 1-3
a. É marcado pela separação do mal, v.1
b. É marcado pela devoção à Palavra de Deus, v. 2
c. É marcado pela benção de Deus, v.3
Esta benção produz: Estabilidade – Frutificação – Vitalidade – Êxito
II. O caminho dos Ímpios , vv. 4-6
a. Opõe-se em caráter ao dos justos, v.4
b. Termina de maneira oposta ao dos justos, vv. 5-6

Conclusão:
Conclusão:
Tema: “O melhor Amigo”
Texto: João 11: 1- 6, 19 – 44
Local/ Data: ITESMI – 18.04.2012
(Introdução).
(A. T.) – Jesus nosso melhor amigo.
(S. T.) – Características de Jesus como melhor amigo.
1. Jesus, um amigo amoroso. (vv. 3 – 5)
a) Que ama cada um de nós individualmente (vv. 3 – 5 )
b) Que permite, não obstante, que nos sobrevenham aflições (v. 3)
2. Jesus, um amigo compreensivo (vv. 21 -36)
a) Que compreende nossos pesares mais profundos (vv. 21 -26, 32)
b) Que se compadece de nós em nossas dores mais profundas (vv. 33-36)
3. Jesus, um amigo poderoso (vv. 37 -44)
a) Que pode realizar coisas miraculosas (v. 37)
b) Que realiza milagres quando cumprimos as condições que ele exige (vv.
38 -44)
AS ILUSTRAÇÕES

 É o mesmo que clarear, iluminar


 Deve ser usada com moderação e evitar exageros.
 Tem como objetivo clarear e fixar na mente do ouvinte a
verdade que está sendo exposta.
 O Senhor Jesus sempre empregava ilustrações em suas
pregações, todavia elas eram baseadas em fatos que
podiam ser comprovados.
CONCLUSÃO

 Assim como a introdução a conclusão tem um papel


importante no sermão, apesar de ser também muito
negligenciado.
 É, na verdade, um curto sumário do desenvolvimento do
tema, mostrando a relevância desse no viver diário.
 É a coisa mais simples de se preparar em um sermão.
 A adição de uma conjunção coordenativa conclusiva
(Partícula Conclusiva – Portanto, por essa razão, em
consequência disso, consequentemente, por conseguinte,
pois, então). As mais usadas são “portanto” e “então”.
Ela é importante por que:

a)Coloca o ouvinte frente- a- frente das decisões


importantes

b) Ressalta os valores da proposição

c)Fixa na mente do ouvinte tudo o que pretendeu transmitir


Diferentes tipos de conclusão:

RECAPTULAÇÃO
APLICAÇÃO
CONTRASTE
USO DE POESIA PERTINENTE AO
ASSUNTO
Características de uma boa
conclusão:

1 – Brevidade 8 - Clímax
2 – Clareza 9 – Colocações Objetivas
3 – Fraseado Correto 10 – Colocações
Apropriadas
4 – variedade 11 - Naturalidade
5 – Bem Preparada 12 – Aplicação Pessoal
6 – Vigor 13 – Positiva
7 – Persuasiva 14 - Impressionante
Erros a serem evitados na
conclusão:
Evitar que os ouvintes percam o interesse nos últimos
momentos do sermão.
Evitar generalizações
Evitar falsas conclusões
Evitar a inclusão de novas idéias que não pertencem a
proposição
Evitar concluir o sermão com uma piada ou gracejo
Evitar pedir desculpas
Evitar o anuncio formal que vai concluir a mensagem
IIIº MÓDULO
ESTUDO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE
SERMÕES
SERMÃO TEMÁTICO
 É aquele cujas divisões principais derivam do tema,
independem do texto.
 O texto proporciona o pensamento para o assunto,
mais depois de estar escolhido o texto não é a
base principal para a análise, sendo as divisões
provenientes do assunto e não do texto.
 Tudo o que este sermão recebe do texto é a sua
idéia central.
 Spurgeon notabilizou-se pelo modo de usar os
temas grandes, como por exemplo: “A glória da sua
graça”, “A grandeza do seu poder para com os
crentes”, “O Espírito Santo da promessa”.
MANEIRAS DE ELABORAÇÃO DO
SERMÃO TEMÁTICO:

 TEMÁTICO/ENFÁTICO
 TEMÁTICO/INTERROGATIVO
 TEMÁTICO/DECLARATIVO
 TEMÁTICO/IMPERATIVO
 TEMÁTICO/HISTÓRICO OU BIOGRÁFICO
Exemplos:

(At. 1: 8)
Tema: Como ser uma boa testemunha
de Cristo?
I. Pela Palavra
II. Pelo Testemunho
III. Pelo Sofrimento
Exemplo 2

(Ap. 20: 11 – 15)


Tema: O que é o inferno?
I. Lugar de habitação dos ímpios (Sl 9: 17)
II. Lugar de chamas inextinguíveis (Ap 20: 10)
III. Lugar de tormento eterno. (Lc 16: 23)
Exemplo 3

(Hb. 11: 1 – 40)


TEMA: Os benefícios da fé para o
cristão.
I. Salvação - (Mc 16: 16)
II. Justificação - (Rm 5: 1)
III. Regeneração – ( ? )
SERMÃO TEXTUAL

 O sermão deste tipo é derivado diretamente do texto


 O tema é retirado a partir do estudo dos versos, e toda
a estrutura do sermão é fornecida pelo próprio verso(s).
A argumentação pode ser desenvolvida em cima de
outros textos bíblicos.
 Há três variedades deste sermão. I. Os que discutem
as próprias frases do texto como divisão II. Os que
discutem tópicos que se derivam diretamente do texto
III. Os que apresentam divisões que são inferências
das frases textuais.
TIPOS DE ELABORAÇÃO DO
SERMÃO TEXTUAL

TEXTUAL - (NATURAL, PURO OU SIMPLES).


TEXTUAL – (ANALÍTICO).
TEXTUAL – (SINTÉTICO OU POR INFERÊNCIA).
Textual puro ou simples:
(As próprias frases do texto são as divisões).
(Romanos 1: 16) – “Não me envergonho do evangelho ,
porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que
crê”.
Tema: O Poder do Evangelho
I. O evangelho é o poder de Deus. (v. 16 A)
II. O evangelho é o poder de Deus para a salvação. (v. 16 B)
III. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê. (v. 16 C)
Textual puro ou simples:
Exemplo 2
(Mateus 16: 24) – “Então, disse Jesus aos seus discípulos:
Se alguém quiser vir a após mim, renuncie-se a si mesmo,
tome sobre si a sua cruz e siga-me”.
A. T. “Jesus nos chama para caminharmos intimamente
com ele”.
S. T. “Requisitos para caminhar com Jesus”
1) Renunciar a si mesmo
2) Tomar a sua cruz
3) Segui-lo
Textual de tópicos ou analítico:
Tem divisões que correspondem ás frases textuais
mas não são expressas nas palavras do texto.

(Luc. 9: 23) – “ Se alguém quiser vir após mim, negue-se


a si mesmo, e tome a cada dia a sua cruz e siga-me”.

A. T. Jesus nos chama para sermos seus discípulos


S. T. Condições para ser discípulo de Cristo:
I) Abnegação Própria
II) Sacrifício Próprio
III) Obliteração Própria
Textual por inferência ou
sintético. Neste tipo de sermão as divisões
são inferidas das frases textuais.

(João 6: 37) “O que vem a mim de maneira nenhuma o


laçarei fora”. O Dr. Jonh Kerr, da Escócia, tirou por
inferência (dedução), que Jesus não lançaria fora qualquer
pessoa que a ele viesse porque:
I. Assim fazendo, não seria de acordo com a sua promessa
II. Assim fazendo, seria abandonar a obra que começou

(O mesmo que tirar por conclusão – Deduzir por raciocínio)


SERMÃO EXPOSITIVO
“É a comunicação de um conceito bíblico derivado
e transmitido através de um estudo histórico,
gramatical e literário de uma passagem em seu
contexto, que o Espírito Santo primeiramente
aplica à personalidade e experiência do pregador,
e, depois, através dele, a seus ouvintes”
(Robinson 1983, 22)
O QUE É UM SERMÃO EXPOSITIVO?
 “Explanar o conteúdo de um texto deve ser a própria vida do
sermão expositivo” (John Stott)
 A EXPOSIÇÃO DA IDÉIA EXPLANAÇÃO
 APLANAR ALGUMA COISA ENRUGADA (TORNAR DE
FORMA MAIS CLARA)
 Os sermões expositivos revelam aos ouvintes as verdades
que estão envolvidas pelas vestimentas culturais e
teológicas.(Ex Mapa dobrado)
 A exposição traz a idéia de colocar algo em lugar aberto e
tornar acessível aquilo que é obscuro ou fora de alcance.
O QUE É UM SERMÃO EXPOSITIVO?
 A CONFUSÃO ENTRE EXPOSIÇÃO E EXEGESE.
 EXEGESE (Lapidação da passagem)
 EXPOSIÇÃO (Resultado final da exploração (lapidação) na
passagem, que encontra sua verdade prática central)
 O sermão expositivo a verdade central do texto, de modo a
torná-la aplicável a vida e ao contexto do ouvinte.
PASSOS DE PESQUISA PARA
COMPOR O SERMÃO EXPOSITIVO

1 – O ESTUDO PRELIMINAR PARA A EXPOSIÇÃO BÍBLICA

 O ESTUDO DOS CONTEXTOS (Antecedentes históricos e


culturais)
 A definição do parágrafo da pregação (Identificação dos
textos a serem ministrados)
PASSOS DE PESQUISA PARA
COMPOR O SERMÃO EXPOSITIVO

2 – A LEITURA E MEDITAÇÃO PARA A EXPOSIÇÃO BÍBLICA

 FAMILIARIZAÇÃO. (Tema, Paráfrase, limites, Esboço


analítico)
 Shedd (Leitura Sintética, Biográfica, Histórica, Retórica,
Analítica, Pastoral e Devocional)
LEITURA SINTÉTICA

 Deve-se buscar o tema (ou temas) do livro e como o autor


desenvolve o assunto principal. Nessa leitura, também será
proveitoso conhecer o propósito do autor em escrever seu
livro. Podem surgir subsídios para um esboço do conteúdo
do livro reconhecendo as divisões principais.
LEITURA BIOGRÁFICA

 Notando cuidadosamente o que o autor revela com respeito


aos personagens que desempenham papel no livro.
Biografias Bíblicas têm lições de grande valor para quem
tem olhos para vê-las.
LEITURA HISTÓRICA

 Poderá abrir a mente para a situação social, geográfica,


histórica e cultural do escritor, bem como todos os seus
primeiros leitores. A revelação divina encarna-se na história
e nas narrativas bíblicas. Sua interpretação pode ser mais
acurada, a medida em que se ganha uma visão mais clara
da vida nos tempos bíblicos. Sem uma percepção da cultura
dos tempos de Jesus, como se pode entender a narrativa da
transformação da água em vinho (João 2).
LEITURA RETÓRICA

 Procurar as figuras de linguagem, comparações e


expressões que se tornarão valiosas para o expositor. Tudo
que acrescenta “sabor” à leitura cria maior interesse e
apresenta uma mina em que é possível encontrar pepitas de
ouro para comunicar a verdade de Deus.
LEITURA ANALÍTICA (EXEGESE)

 Abrirá os olhos do leitor para o mundo da gramática e da


sintaxe. Os relacionamentos das palavras e frases sugerem
múltiplas facetas da verdade que facilmente passam
desapercebidas. O Tempo dos verbos, juntamente com as
vozes e modos, podem comunicar verdades preciosas da
parte do Senhor. Os relacionamentos dos adjetivos e
advérbios podem acrescenta riquezas à mensagem
LEITURA PASTORAL

 Visa as necessidades do ouvinte que esperam receber uma


mensagem da parte do Senhor. O pregador como o
intermediário de Deus, deve ler o livro da Bíblia
esperançoso de encontrar subsídios para mensagens que
alimentem bem o povo de Deus. Exposição inclui doutrina e
exortação. Quando se focaliza no texto inspirado o que
Deus quer ensinar e como deseja que se viva, esta leitura
pode ser muito bem aproveitada.
LEITURA DEVOCIONAL

 Mais voltada para as carencias da propria vida. O desejo de


viver um relacionamento intimo com o Senhor chama a
atenção do leitor para a sua voz nas escrituras. Anotando
em uma folha o que Deus falou pode ser que um dia sirva
para um momento específico ou ajudar outra pessoa. (Jonh
Piper faz isso há quarenta anos, ele tem mais de 40
volumes de rascunhos)
PASSOS DE PESQUISA PARA
COMPOR O SERMÃO EXPOSITIVO

3 – A EXPOSIÇÃO DO TEXTO PARA A EXPOSIÇÃO BÍBLICA

 ESTUDO INDUTIVO
- A OBSERVAÇÃO
- A INTERPRETAÇÃO
- A APLICAÇÃO
PASSOS DE PESQUISA PARA
COMPOR O SERMÃO EXPOSITIVO

3 – A EXPOSIÇÃO DO TEXTO PARA A EXPOSIÇÃO BÍBLICA

 A EXEGESE
PASSOS DE PESQUISA PARA
COMPOR O SERMÃO EXPOSITIVO

4 – O ESBOÇO DO SERMÃO

 INTRODUÇÃO
 PROPOSIÇÃO
 DIVISÕES MAIORES
 DIVISÕES MENORES
 ILUSRAÇÕES
 CONCLUSÃO
PASSOS DE PESQUISA PARA
COMPOR O SERMÃO EXPOSITIVO

5 – A APLICAÇÃO DO TEXTO PARA A EXPOSIÇÃO BÍBLICA

 LER
 EXPLICAR
 APLICAR
EXEMPLO DE UM SERMÃO
EXPOSITIVO
Tema: “Um encontro marcante”
Texto: (Lc. 19: 1 – 10)
Local/Data: IPBMS – 23.08.2010
Introdução:
A.T. “Não existe nada mais marcante
do que o encontro de um homem com
Jesus”.
S.T. “O encontro marcante de Zaqueu
com Jesus resultou em quatro coisas:

Iº Mudança

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