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Evidências da Ressurreição de Cristo

Semana Teológica

Ozean Gomes
A Crucificação e a
Ressurreição
de Cristo
A Crucificação
• Os romanos a utilizaram amplamente, em
especial com objetivo dissuasório.

• Principais vítimas: escravos rebeldes e


elementos sediciosos das províncias (não-
cidadãos).

• Daí a cruz ser erigida em local público.

• Lignum infelix – “lenho infeliz”


Crucificação romana

• Crimes previstos: traição, deserção, roubo, pirataria,


assassinato, sedição, etc.

• Continuou até a época de Constantino, quando foi


abolida.

• Para as classes superiores, era o servile supplicium


(“punição dos escravos”).
Crucificação romana

• A aversão dos cidadãos romanos pela crucificação.

• Cícero: “Que o próprio nome da cruz esteja distante


não somente do corpo de um cidadão romano, mas
até mesmo de seus pensamentos”.
Crucificação romana

• A crucificação era precedida de flagelação (flagellum =


açoite de couro).

• O condenado levava a sua própria cruz ou pelo menos a


haste horizontal (patibulum).

• Pendurada ao seu pescoço havia uma placa que


anunciava o crime.
Crucificação romana
• Depois de amarrado à cruz, era deixado para morrer de
inanição.

• Quando era pregado à cruz, às vezes lhe davam uma


bebida entorpecente.

• Um pequeno bloco de madeira (sedile) servia de apoio


para o corpo ou os pés.
Posição do crucificado
Crucificação romana
• O sofrimento era intenso, especialmente em climas
quentes.

• Uma grave inflamação produzia febre traumática.

• Três agravantes:
- exposição ao sol e aos insetos
- posição retorcida do corpo
- sede insuportável
Crucificação romana

• Os ferimentos produziam uma agonia “excruciante”.

• A mente ficava tomada de ansiedade e pavor.

• “A vítima da crucificação literalmente morria mil mortes”


(Dosker).

• Podia ocorrer tétano e graves convulsões.


• A duração da agonia dependia da constituição da vítima e
da intensidade dos açoites prévios.

• A morte raramente ocorria antes de 36 horas.

• A morte rápida de Jesus foi motivo de surpresa (Mc 15.44).


• Houve casos de crucificados que sobreviveram aos seus
terríveis ferimentos.

• Às vezes a morte era acelerada quebrando-se as pernas das


vítimas ou com um forte golpe abaixo da axila antes da
crucificação.
A crucificação de Jesus
• O relato bíblico revela poucas divergências do
procedimento usual.

• Só o procurador romano (Pilatos) tinha autoridade para


impor tal sentença.

• As palavras contidas na placa (“O rei dos judeus”) apontam


para o crime político de alta traição.
• Talvez por ter sido açoitado previamente, Jesus estava fraco
demais para carregar a haste horizontal (Mc 15.15).

• A crucificação ocorreu fora da cidade, perto de um caminho


(Mc 15.29).

• As roupas de Jesus foram retiradas (Mc 15.24) e ele teve as


mãos e os pés pregados na cruz (Lc 24.39).
• Segundo o costume judaico, foi-lhe oferecido um sedativo
para atenuar a dor (Mc 15.23).

• A morte ocorreu de modo um tanto rápido, depois de


apenas seis horas.

• O corpo de Jesus não foi deixado na cruz (Mc 15.42-46), de


acordo com a ordem de Deuteronômio 21.23.
O problema do túmulo vazio
Fatos que Atestam a Ressurreição *Josh McDowel

O Selo Romano

O Túmulo Vazio

A Grande Pedra Removida

Uma “crise de ausência”

A Mortalha

As Aparições
*Evidências da Ressurreição de Cristo
Fatos que Atestam a Ressurreição
O Selo Romano

“Uma corda era esticada sobre a pedra, e usava-se argila para fixar
suas extremidades. Depois as porções de argilas eram marcadas com o
sinete oficial Romano”.

Finalidade do selo romano

Consequências de quebrar o selo

O enfrentamento da guarda romana


Fatos que Atestam a Ressurreição
O Túmulo Vazio

A volta dos discípulos a Jerusalém

O túmulo de José de Arimateia

A explicação oficial das autoridade

Evidência positiva de uma fonte hostil – “uma fonte admitir algo que
não é a seu favor”
Fatos que Atestam a Ressurreição
A Grande Pedra Removida

Uma pedra de duas toneladas

Acima da inclinação
kulio – rolar / ana – acima ou para cima
“Mateu usa “kulio”, Marcos usa “anakulio”

Longe do lugar
kulio – rolar / apo – distante de
“Lucas usa apokulio”

A pedra foi levantada e transportada


Fatos que Atestam a Ressurreição
Uma “crise de ausência” – Por que deixaram seus postos?

A disciplina militar dos romanos

Transgressões que exigiam pena de morte

O modo de execução – queimados vivos

O medo da punição e o dilema das autoridade judaicas


Fatos que Atestam a Ressurreição
A Mortalha

Os lençois nos chão e o lenço dobrado – Jo 20.5,6

O que significa aquela cena para as testemunhas?

A cena é auto-explicativa
Fatos que Atestam a Ressurreição
As Aparições

Testemunhas oculares e os escritos

Aparições que não são estereotipadas

Inimigos da Fé Cristã
Túmulo Desconhecido

Túmulo Errado

Lenda
Ocupado
Ressurreição Espiritual

Alucinação
ou

Roubado pelos os Discípulos


podia estar

Escondido pelas Autoridades


Síncope
Natural
O túmulo de Cristo

Complô da Páscoa
Vazio

Corporal
Sobrenatual

Ressurreição

Ele Ressuscitou

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