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Por uma série de questões – que serão levantadas mais a frente – países em
desenvolvimento apresentam frágeis finanças públicas e quando se encontram em
crises, estas não podem ser aliviadas pelo uso da política fiscal;
A criação de regras fiscais foi uma solução adotada por grande parte dos países de
renda média, no entanto, poucos estudos avaliam o impacto destas nas finanças
públicas dos países.
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Motivação
“Perguntei ao Alesina sobre regras fiscais. Ele disse ser cético quanto ao
seu papel. “Em países que não precisam delas, porque já são austeros, as
regras funcionam. Em países que precisam, elas não são cumpridas”.
Mesmo assim, ele acha que as regras podem incentivar o ajuste.”
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Estrutura
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Política Fiscal
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Objetivos Teóricos da Política Fiscal (IMBEAU; PÉTRY, 2004)
Estabilizar o
Alocar recursos
ciclo econômico
POLÍTIC
A
FISCAL
Corrigir desigualdades
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Estabilização do Ciclo: Até que ponto? (BERGANZA, 2012)
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Regras Fiscais
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Regras Fiscais – Objetivo
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Regras Fiscais – Objetivo
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Regras Fiscais – Prática
Quais regras?
• Kumar et al. (2009) define 4 tipos de regras existentes. Na prática, uma
combinação entre elas deve ser adotada para o atingimento de diferentes
objetivos:
1. Budget Balance Rule (BBR): Em geral se define uma meta para o balanço primário;
2. Debt Rule (DR): Definição de um limite explícito para a relação Dívida/PIB. Essa
regra se mostra pouco útil quando essa relação está abaixo da meta;
3. Expenditure Rule (ER): Impõe-se um limite para o gasto público, atrelado a um
indexador para o seu crescimento;
4. Revenue Rule (ER): Opera-se no sentido de impor um piso ou um teto para as
receitas do governo. Este tipo de regra é pouco utilizada na prática, na medida em
que aumenta a prociclicidade da política fiscal.
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Regras Fiscais – Prática
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Metodologia
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Metodologia
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Metodologia (CASELLI; REYNAUD, 2019)
Dobbin et al. (2007) afirma que há diversos canais pelos quais podem
ocorrer difusão geográfica da institucionalidade de um país: competição
econômica, aprendizado, socialização, imitação ou mesmo por coerção ;
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Exemplificação da difusão de regras
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Metodologia (CASELLI; REYNAUD, 2019)
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Resultados
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Resultados
Os resultados da Tabela 1 indicam a existência de uma relação positiva
entre a existência de regras e o superávit nominal;
O modelo (1) indica que existe uma probabilidade de 12% entre o país
doméstico adotar uma regra fiscal no mesmo período dos países vizinhos;
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Resultados
A Tabela 3 indica que após controlar com a variável dummy.2008 os efeitos da
instituição de uma regra no superávit nominal, é positivo.
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Resultados
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Resultados
Os resultados da Tabela 5 indicam que existe uma relação positiva e
significativa entre a implantação da regra e o superávit nominal de um
país;
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Conclusão
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Conclusão
Muitos países adotaram regras fiscais com o objetivo de melhorar a
qualidade institucional, e conseguir cumprir o terceiro objetivo da política
fiscal – de estabilizar o ciclo econômico (IMBEAU; PÉTRY, 2004).
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Conclusão
Quando se incorpora ao modelo um índice que informa a qualidade da regra fiscal (FRS)
adotada, o resultado é dúbio. O que pode ser causado pela introdução de controles ruins
(ANGRIST; PISCHKE, 2008);
Interessante notar que quando controlado pela qualidade da regra (FRS) o coeficiente da
Tabela 5 se mostra 84% maior do que quando simplesmente controlado pela existência
da regra. O que indica, ainda que preliminarmente que o desenho da regra importa
substancialmente para o seus resultados.
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Muito Obrigado!
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Bibliografia
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1208, 2012
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Instrumental Variable Strategy. International Monetary Fund, 2019.
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n. 54, p. 298-362, 2008.
• FRANKEL, Jeffrey A.; VEGH, Carlos A.; VULETIN, Guillermo. On graduation from fiscal procyclicality. Journal
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A meta-regression-analysis. European Journal of Political Economy, v. 51, p. 69-92, 2018.
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• IMBEAU, Louis M.; PÉTRY, François (Ed.). Politics, institutions, and fiscal policy: deficits and surpluses
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• LLEDÓ, Victor D.; YACKOVLEV, Irene; GADENNE, Lucie. A tale of cyclicality, aid flows and debt: government
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• POTERBA, James M. Budget institutions and fiscal policy in the US states. National Bureau of Economic
Research, 1996.
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