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UNIVERSIDADE ÓSCAR RIBAS, FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E

HUMANAS, DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA, ESPECIALIDADE


PSICOLOGIA CLÍNICA, PSICOLOGIA DO EXCEPCIONAL
TURMA 03 / 3º ANO / MANHÃ

A PARTICIPAÇÃO DA
MULHER COM DEFICIÊNCIA
NA SOCIEDADE:
A SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE
TRABALHO
Docente: M.Sc. FORMAL E INFORMAL
Juscelina Fernandes

Discentes:
Ana Araújo (20170917)
Leila Moreira (20170158) (coord)
Mariana Almeida (20170824)
Verónica Mafuta (20170801)
ÍNDICE GERAL
I Parte

1. Introdução

II Parte

2. Fundamentação Teórica

2.1. A pessoa com deficiência e o princípio da igualdade

2.2. Leis Vigentes e Instituições de Apoio às Pessoas com Deficiência em Angola

2.3. Inserção da pessoa com deficiência na sociedade angolana

2.4. A inclusão da mulher com deficiência no mercado de trabalho (formal e informal)

2.5. Principais dificuldades e queixas no acesso ao emprego (formal e informal)

III Parte

3. Considerações Finais

4. Experiências Pessoais

5. Referências Bibliográficas
1. Introdução
 Objectivo Geral:

Explorar questões inerentes à participação da mulher com


deficiência na sociedade no contexto angolano, sua inserção no
mercado de trabalho formal, bem como no mercado informal.

 Objectivos Específicos:

- Identificar algumas leis de protecção às pessoas com


deficiência em Angola e,

- as principais dificuldades inerentes ao acesso ao emprego no


contexto angolano.
1. Introdução (cont.)
 A deficiência faz parte da condição humana;
 A deficiência é uma importante questão de desenvolvimento com cada vez
mais evidências de que pessoas com deficiência experimentam piores
resultados sócio-económicos e pobreza do que as pessoas não deficientes;
 Segundo a OMS, deficiência é definida como toda a perda ou anormalidade
de uma estrutura ou função, psicológica, fisiológica ou anatómica;

 A existência de um número elevado de cidadãos com deficiência em Angola


resulta: dos efeitos de mais de quatro décadas de conflitos armados; das
debilidades registadas do sistema de saúde; do reduzido acesso dos
programas de prevenção; as sequelas de algumas enfermidades e causas
congénitas; o baixo nível de escolaridade das famílias; as atitudes veladas em
relação a deficiência; e a sinistralidade rodoviária.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Em todo o mundo, as pessoas com deficiência apresentam piores
perspectivas de saúde, níveis mais baixos de escolaridade, menor
participação económica e taxas de pobreza mais elevadas em
comparação às pessoas sem deficiência. Em parte, isto se deve ao facto
de as pessoas com deficiência enfrentarem barreiras no acesso a
serviços que muitos de nós consideram garantidos há muito, como saúde,
educação, emprego, transporte e informação, e tais dificuldades são
exacerbadas nas comunidades mais pobres.
 Para atingir perspectivas melhores e mais duradouras do
desenvolvimento, deve-se capacitar as pessoas que vivem com
deficiência e retirar as barreiras que as impedem de participar na
comunidade e que resultam em desvantagens (handicaps) sociais, de ter
acesso a uma educação e saúde de qualidade, de encontrar um trabalho
decente, digno e satisfatório onde as valorizem e impulsionem para a
realização de seus projectos de vida e, assim garantir maior autonomia e
plenitude da sua independência quer pessoal, quer financeira.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(cont.)
 Em Angola, dados estatísticos do Censo Geral de 2014,
conforme o Relatório de Implementação da Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência de Julho de 2016,
apontam para os seguintes dados demográficos:

Tabela 1 - Dados Estatísticos de Angola, "RGPH 2014" ou "Censo Geral 2014"


População residente
em Angola Homens Mulheres
Nº % Nº % Nº %
13 289
Demografia 25 789 024,00 100 12 499 041,00 48 983,00 52
Nº de Pessoas com
deficiência em Angola 656 258,00 100 365 858,00 56 290 400,00 44
 
 
 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. A pessoa com deficiência e o princípio da
igualdade
 Aludindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
adoptada e proclamada pela resolução 217 (III) da
Assembleia Geral das nações Unidas em 10 de
Dezembro de 1948 estabeleceu como base das
sociedades modernas a liberdade, a igualdade e a
dignidade da pessoa humana, afirmando no seu artigo 1º
que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em
dignidade. São dotadas de razão e consciência e devem
agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.”

 O direito à igualdade emerge como “regra de equilíbrio


dos direitos das pessoas portadoras de deficiência”, Luiz
Alberto David Araujo (2003).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2. Leis Vigentes e Instituições de Apoio às Pessoas
com Deficiência em Angola
 As acções do Executivo Angolano para a implementação das Políticas Públicas que atendem pela
efectivação dos direitos da Pessoas com Deficiência traduzem-se:

a) Decreto Presidencial 12/16, de 15 de Janeiro, Regulamento sobre a Reserva de vagas e procedimentos para
a contratação de pessoas com deficiência.
b) Decreto Presidencial 207/14, de 15 de Agosto, sobre a Estratégia de Intervenção para a Inclusão Social da
Criança com Deficiência.
c) Lei nº 21/12, de 30 de Julho, Lei da Pessoa com Deficiência.
d) Decreto Presidencial nº105/12, de 1 de Junho, que cria o Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência e o
seu regulamento.
e) Estratégia de Protecção à Pessoa com Deficiência (Decreto Presidencial nº 238/11, de 30 de Agosto).
f) Política para a Pessoa com Deficiência (Decreto Presidencial nº 237/11 de 30 de Agosto).
g) Bolsa de estudos ao aluno com deficiência com bom aproveitamento académico (Decreto-Lei nº2/08 de 28 de
Fevereiro).
h) Lei 7/04 de 15 de Outubro - Protecção social de base.
i) Lei nº 13/02, de 15 de Outubro - Protecção do antigo combatente e do deficiente de guerra.
j) Lei 6/98, de 7 de Agosto, Subsídio da Pessoa com Deficiência.
k) Decreto nº 6-E/91, de 9 d Março - Criação do Instituto Nacional de Reabilitação.
l) Decreto nº 86/81, de 16 de Outubro - Tabela de índices médicos de incapacidade.
m) Decreto nº 56/79, de 19 de Outubro - Educação Especial.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2. Leis Vigentes e Instituições de Apoio às Pessoas
com Deficiência em Angola (cont.)

Em Angola, pudemos identificar algumas instituições de apoio às


pessoas com deficiência, entre elas:

 Ministério da Assistência e Reinserção Social (MINARS).


 Ministério da Acção Social, Familiar e Promoção da Mulher
(MASFAMU).
 Liga de Apoio e Reintegração das Pessoas com Deficiência
(LARDEF).
 Associação Nacional dos Deficientes de Angola (ANDA).
 Associação Nacional dos Surdos de Angola (ANSA). 
 Associação de Comerciantes e Ambulantes com Deficiência
(ACAPODA).
 Associação Angolana dos Deficientes Ex-Militares (AMMIGA).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.3. Inserção da pessoa com deficiente na sociedade
angolana
 Angola ratificou no dia 5 de Março de 2013 a Convenção das
Nações Unidas sobre o Direito das Pessoas com Deficiência. A
referida Convenção evidencia um consenso da comunidade
internacional sobre a constatação das dificuldades que enfrentam os
cidadãos com deficiência diante das barreiras sociais, facto que
dificulta a integração plena e efectiva em igualdade de
circunstâncias.
 De acordo a nossa pesquisa, podemos verificar que a maioria das
pessoas com deficiência que entrevistamos em Luanda, não sabem
da lei vigente sobre os direitos das pessoas com deficiência, bem
como da existência de entidades criadas para o apoio de as
pessoas com deficiência e, aqueles que têm conhecimento, pouco
acreditam na sua real aplicação. A implementação da lei aprovada
que tarda a efectivar-se e o regulamento do acesso ao emprego são
entre várias algumas preocupações que inquietam este segmento
social vulnerável.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.4. A inclusão da mulher com deficiência no mercado
de trabalho (formal e informal)

 Por constituírem grupos de extrema vulnerabilidade, as


mulheres e crianças com deficiência, estão ainda mais
sujeitas a múltiplas formas de discriminação, facto sobre
o qual o Estado angolano tem perfeita consciência e
dedica especial atenção, tomando medidas para
assegurar-lhes o pleno e igual exercício de todos os
direitos humanos e liberdades fundamentais, sem
estereótipos e preconceitos com base no sexo e na
idade, em todas as áreas da vida.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.4. A inclusão da mulher com deficiência no mercado
de trabalho (formal e informal) (cont.)

Reconhecendo tal aspecto, o Estado angolano definiu


políticas para que a pessoa com deficiência:
 trabalhe em condições de igualdade com as demais
 tenha a oportunidade de ganhar a vida através de um trabalho
livremente escolhido ou aceite
 num mercado e ambiente de trabalho aberto e acessível
 afastando todo e qualquer tipo de discriminação
 promovendo igualdade de remuneração pelo trabalho de igual valor
 condições de trabalho seguras e saudáveis,
 protecção contra o assédio e a reparação de injustiças.

 O Direito a formação, emprego e ao trabalho das pessoas com


deficiência está reconhecido no artigo 15º da Lei 21/12, Lei da
Pessoa com Deficiência.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.5. Principais dificuldades e queixas no acesso ao
emprego (formal e informal)
 As entrevistas que fizemos com a LARDEF e no
mercado de trabalho formal e informal sugerem a
existência de muitas barreiras no quotidiano destas
pessoas e que diariamente lutam para a transporem-
nas, sendo que tal aspecto produz um efeito de muito
sofrimento psicológico.

 As maiores dificuldades e queixas relatadas foram


apontadas para os seguintes aspectos: fiscalização
ineficaz, tecnologia de apoio, acessibilidade,
educação e capacitação profissional, estigma e
discriminação e a falta de informação acerca da
existência de instituições de apoio.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.5.1. Fiscalização
 Sugere-se que fiscalização parece ser ineficaz quanto a garantia
do cumprimento da lei sobre a percentagem de vagas de
empregos destinada às pessoas com deficiências quer no sector
público quer no privado;
 Normalmente a fiscalização é feita mediante uma queixa;
 Existe um potencial conflito de interesses no sentido de que a
mesma entidade que cria e promove as leis é a mesma que tem
o papel de fiscalizar a aplicação da mesma nos dois sectores de
trabalho;
 Possíveis problemas apontados quanto à contratação de
pessoas com deficiência no sector privado parece estar
associado aos elevados custos na adaptação e adequação do
espaço às pessoas com deficiência, desde mudanças na
acessibilidade à adaptação ergonómica e tecnológica.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.5.2 Tecnologias de Apoio
 Quanto as tecnologia de apoio, tem-se verificado um
retrocesso na aquisição dos meios de compensação
pelas pessoas com deficiência, facto este apontado à
actual situação económica do País.
 Outrora, a aquisição dos meios de compensação foi
melhor com a ajuda do Ministério da Assistência e
Reinserção Social (MINARS) e o Centro de Reabilitação
Física.
 Entretanto, Infelizmente a situação actual parece ter
regredido. Aqueles com algum rendimento ou boa
condição económica familiar conseguem adquirir tais
meios de compensação em farmácias e aqueles que não
conseguem, actualmente rastejam-se.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.5.3 Acessibilidade
 O aspecto da acessibilidade está igualmente acautelado
legalmente, porém, nas nossas entrevistas pudemos perceber
que umas das maiores dificuldades reportadas foram acerca dos
meios de acessibilidade e mobilidade no País em geral, tendo em
conta instituições públicas e privadas e tal aspecto torna-se num
handicap muito impactante na autonomia, mobilidade, até
mesmo o próprio sentimento de pertença destas pessoas.

 O Governo aprovou a Proposta de Lei das Acessibilidades e visa


entre outros, a construção de um sistema global, coerente e
ordenado em matéria de acessibilidades, de forma a proporcionar
a pessoa com deficiência condições iguais às outras através da
eliminação de barreiras, arquitectónicas, comunicacionais,
atitudinais, instrumentais e metodológicas, permitindo o
acesso a todos os sistemas e serviços da comunidade e criando
condições para o exercício efectivo de uma cidadania plena.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.5.4 Educação e Capacitação
Profissional
 Apesar de insuficientes, existem os centros de formação e os pavilhões
que atendem no geral. Mas existe um centro altamente adaptado em
Viana onde no passado faziam-se internamentos às pessoas com
deficiência. Actualmente forma a população no geral, mas existe uma
especificidade, a formação é gratuita, mas já não há internamentos por
alegado mau estado de conservação da estrutura habitacional e da crise
económica que se instalou no país. Aquelas que não conseguem
acesso nestas instituições fazem-no noutras por conta própria e por
ajuda da família quando possui condições económicas.
 Na questão da capacitação profissional, as queixas / descontentamento
das mulheres, passa pela estagnação nos empregos, não havendo
capacitação / formação e investimento promocional dentro das
instituições. As mulheres que trabalham no mercado informal, como em
praças, à porta de suas casas, parecem não saberem muito acerca dos
centros educativos e de formação técnica e apontam também factores
como a não ida à escola, à falta de condições na família, etc..
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.5.5 Estigma e discriminação
 É sentido muito em todas as esferas da sociedade. Quer no
mercado formal, quer no informal.
 Tomou-se conhecimento de que em alguns concursos públicos
são usados autocolantes para marcar os cv as pessoas com
deficiência, entende-se entretanto, que tal postura poderá ser
por causa da lei de vagas que existe ou também poderá ser no
sentido de estigmatizar e inviabilizar a oportunidade de
conseguir o emprego.
 A questão do preconceito tem um impacto psicológico muito
grande na vida destas pessoas. Muitas reportam já terem
sofrido preconceito nos seus locais de trabalho (formal ou
informal) e mesmo fora destes contextos e principalmente
quando crianças e quase sempre mencionam o impacto
psicológico sentido.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.5.6 Informação
 A Informação deficiente ou ineficaz, é também um dos
aspectos que prejudica a inclusão das pessoas com
deficiência em programas socias e de apoio.
 A integração da pessoa com deficiência não deve
depender somente das instituições, também se
aponta este facto como um dos factores
condicionantes à integração ao mercado de trabalho,
uma vez que as pessoas também não têm a cultura
de procurar estarem informadas acerca dos
programas de apoio que existem no país.
 Como consequência ficam prejudicadas em vários
aspectos da sua vida, como social, económica e
educacional.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A inclusão no mercado de trabalho do ponto de vista de
mulheres com deficiência parece caminhar lentamente no
nosso país, situação esta mais agravada nas regiões menos
económicas.
 A falta de acesso à educação e formação, ou a de recursos
de financiamento, a percepção ou falta de consciencialização
dos empregadores acerca da deficiência ou da pessoa com
deficiência podem ser alguns factores responsáveis pela
exclusão da pessoa com deficiência do mercado de trabalho.
 O processo de inclusão é muito mais do que lançar a pessoa
com deficiência para o contexto social. Parte também por
uma sensibilização da sociedade no sentido de conviver com
a diferença de uma maneira harmoniosa, para que a pessoa
se consiga integrar, consiga participar e produzir.
4. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
 Trabalho bastante desafiante;
 Falta de Bibliografia acerca do tema e actualizada à luz do
contexto angolano;
 Falta de respostas por parte de algumas instituições;
 Dificuldades na recolha de informações de pessoas com
deficiência nos dois contextos laborais;
 A elaboração do presente trabalho possibilitou-nos
compreender acerca do tema, perceber a sensibilidade do
mesmo e dotou-nos com uma visão mais humanista para o
assunto deficiência e suas vieses sociais.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 República de Angola (2016). Implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência. Luanda: Estado angolano.
 Araujo, L., A., D. (2006). Defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficiência. São Paulo: Revista
dos Tribunais.
 Mello, C., A., B. (1997). Conteúdo jurídico do princípio da igualdade. (3ª ed.). São Paulo: Malheiros.
  
 Endereços da Internet
 Artigo retirado no dia 30 de Março, 15h12, do site:
 Relatório Mundial sobre a Deficiência:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44575/9788564047020_por.pdf;jsessionid=577A77FD4FD
500C072D2DB2EAACFD608?sequence=4
.
 Artigo retirado no dia 10 de Abril, 20h21, do site:
 http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/pagina/coordenadoria-da-pessoa-com-deficiencia/o-que-e-deficiencia.

 Artigo retirado no dia 11 de Maio, 19h50, do site:


 https://opais.co.ao/index.php/2018/09/08/leis-para-pessoas-com-deficiencia-sem-efeitos-reais/.
 Artigo retirado no dia 13 de Maio, 18h05, do site:
 http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11413.
 Artigo retirado no dia 13 de Maio, 20h26, do site:
 https://www.voaportugues.com/a/situacao-de-pessoas-com-deficiencia-em-angola-e-preocupante/429521
2.html
.
 Artigo retirado no dia 02 de Maio, 14h53, do site:
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/31195/1/DanielaRPMorgado.pdf.
MUITO OBRIGADO
PELA ATENÇÃO!!!

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