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INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO ZECIND-IMPOZ

DESENHADOR PROJECTISTA

O PODER DA ARQUITETURA NO APRENDIZADO INFANTIL NAS


INSTITUIÇOES PRIVADAS E PÚBLICAS NA PROVÍNCIA DE MALANJE. Um
Estudo Efectuado nas instituições Nossa Senhora de Fátima nº114 Catepa e Amílcar Cabral
nº01 no município de Malanje 2024.

ORIENTADOR

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Prof. Lemos Matar
Folha de Rosto
Nome: Manuel Almeida Capemba Bumba
Nº 12
INTRODUÇÃO
A arquitetura desempenha um papel crucial no aprendizado infantil em instituições do
município de Malanje, sejam públicas ou privadas. Espaços bem planejados e funcionais,
seguros e estimulantes, com foco na inclusão e acessibilidade, são essenciais. A integração de
tecnologia, estímulo à criatividade, envolvimento da comunidade, práticas sustentáveis e
flexibilidade espacial são elementos-chave. Em Malanje, a atenção à arquitetura nas escolas
não apenas influência a eficácia do processo de ensino, mas também desempenha um papel na
criação de ambientes seguros, inclusivos e inspiradores para as crianças em fase escolar. Este
aspecto é vital para o desenvolvimento integral dos alunos e contribui significativamente para
a qualidade da educação na cidade.

A consideração cuidadosa pela arquitetura nas instituições educacionais no município


de Malanje não apenas molda os espaços de aprendizado, mas também está intrinsecamente
ligada à construção de uma base sólida para o desenvolvimento das crianças. Ao criar
ambientes seguros e funcionais, os arquitetos não só facilitam a transmissão de conhecimento,
mas também promovem interações sociais e emocionais positivas.

A integração de elementos como acessibilidade, tecnologia e sustentabilidade não


apenas reflete uma abordagem moderna ao design escolar, mas também destaca o compromisso
em proporcionar experiências educacionais enriquecedoras e igualitárias para todas as crianças
em Malanje. Nesse contexto, a colaboração entre educadores, arquitetos e a comunidade local
emerge como um componente essencial para assegurar ambientes educacionais
verdadeiramente enriquecedores e adaptados às necessidades específicas da infância.
Situação Problemática
Em Malanje, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas, a infraestrutura
educacional enfrenta sérios problemas. As salas de aula desatualizadas, com iluminação e
ventilação inadequadas, prejudicam o conforto e a concentração dos alunos, comprometendo
sua capacidade de aprendizado.

A falta de espaços ao ar livre seguros e estimulantes limita as oportunidades de


recreação e interação social, fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças. Além
disso, a falta de acessibilidade em alguns prédios escolares exclui crianças com necessidades
especiais de uma educação inclusiva, enquanto a escassez de recursos tecnológicos e práticas
sustentáveis na arquitetura escolar dificulta a oferta de uma educação moderna e alinhada com
as demandas atuais.

Essas questões ressaltam a urgência de uma abordagem mais proativa em relação à


arquitetura escolar em Malanje, visando melhorias significativas para garantir ambientes
educacionais que promovam efetivamente o desenvolvimento positivo das crianças.

Questão de Partida
Como a falta de investimento e atenção à infraestrutura escolar impacta o
desenvolvimento educacional das crianças em instituições públicas e privadas na cidade de
Malanje?

Hipóteses

 Relação entre Ambiente e Desempenho Acadêmico

Se a infraestrutura escolar no município Malanje não for adequada, com salas de aula
desatualizadas, iluminação e ventilação deficientes, então é possível que haja uma correlação
negativa entre a qualidade do ambiente de aprendizado e o desempenho acadêmico das
crianças.

 Desafio Tecnológico e Sustentável

Se as instituições educacionais no município Malanje carecerem de recursos tecnológicos


e práticas sustentáveis na arquitetura escolar, então é provável que as crianças enfrentem
desafios no desenvolvimento de habilidades necessárias para o século XXI, ao mesmo tempo
em que a sustentabilidade ambiental pode ser comprometida.

 Impacto Socio-emocional no município Malanje

Se as condições inadequadas da infraestrutura escolar no município Malanje persistirem,


então é possível que haja um impacto negativo no bem-estar socio-emocional das crianças,
afetando aspectos como motivação, autoestima e habilidades sociais, prejudicando seu
desenvolvimento global.

Objectivos
Geral

Conhecer o impacto da infraestrutura escolar nas instituições de Malanje, tanto públicas


quanto privadas, no desenvolvimento educacional e socio-emocional das crianças em idade
escolar. O estudo visa compreender as relações entre a qualidade do ambiente de aprendizado,
inclusão educativa e bem-estar geral dos alunos, buscando fornecer insights para melhorias na
infraestrutura educacional e na promoção de ambientes escolares mais propícios ao
desenvolvimento integral das crianças.

Especifico

 Avaliar a Qualidade da Infraestrutura e as condições físicas das instalações


educacionais no município de Malanje, investigando aspectos como a adequação das
salas de aula, iluminação, ventilação, espaços ao ar livre e recursos tecnológicos
disponíveis.
 Criticar o Impacto da Falta de Acessibilidade, e examinar como a falta de acessibilidade
em algumas instituições escolares afeta o acesso e a participação

de crianças com necessidades especiais, identificando barreiras específicas e propondo


estratégias para promover a inclusão educativa.
 Avaliar Indicadores Socio-emocionais das Crianças, e medir o impacto das condições
inadequadas da infraestrutura escolar nas dimensões socio-emocionais das crianças,
incluindo motivação, autoestima e habilidades sociais, para compreender de que forma
o ambiente escolar influencia o bem-estar emocional e social dos alunos.
Teoria de Base
A Teoria Fundamentada na Experiência Escolar (TFEE) propõe que a qualidade da
infraestrutura escolar desempenha um papel determinante no desenvolvimento educacional,
social e emocional das crianças. De acordo com esta teoria, o ambiente físico e as condições
estruturais das instituições educacionais em Malanje são fatores preponderantes na formação
da experiência escolar das crianças.

A TFEE argumenta que a falta de investimento na infraestrutura escolar pode criar


obstáculos significativos para o processo de aprendizagem. A inadequação das salas de aula, a
ausência de recursos tecnológicos, a falta de acessibilidade e outros elementos físicos
deficientes impactam diretamente na qualidade do ambiente educacional. Esses desafios não
apenas dificultam a absorção de conhecimento, mas também podem resultar em exclusão
educativa, especialmente para crianças com necessidades especiais.

Além disso, a teoria sugere que o ambiente escolar influencia os aspectos


socioemocionais das crianças. Condições inadequadas podem gerar um impacto negativo na
motivação, autoestima e habilidades sociais dos alunos, comprometendo seu bem-estar
emocional e social.

Portanto, a TFEE propõe que melhorias na infraestrutura escolar são essenciais para
criar ambientes educacionais mais favoráveis, promovendo experiências escolares positivas e
contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças em Malanje. Essa teoria oferece uma
estrutura conceitual para compreender as interações complexas entre o ambiente físico da
escola e os resultados educacionais e socio-emocionais das crianças.

Metodologia
A metodologia de pesquisa do trabalho classifica-se em:

Quanto Abordagem é quantitativa, e quanto ao seu procedimento é bibliográfico,


documentário e estudo de casos. Do ponto de vista da sua natureza ou quanto ao objectivo é
uma pesquisa exploratória e descritiva.
Justificativa
Minha motivação para investigar o impacto da arquitetura no aprendizado infantil em
Malanje é impulsionada pela crença profunda de que o ambiente físico escolar desempenha um
papel fundamental no desenvolvimento educacional e emocional das crianças. Acredito que a
qualidade da arquitetura não apenas influencia a eficácia do ensino, mas também molda a
experiência educativa das crianças, afetando diretamente sua motivação, engajamento e bem-
estar. Esta pesquisa reflete meu compromisso pessoal em contribuir para a criação de espaços
educacionais que estimulem o aprendizado, promovam a inclusão e proporcionem um ambiente
propício ao desenvolvimento integral das crianças em Malanje.

A pesquisa sobre o impacto da arquitetura no aprendizado infantil em instituições


privadas e públicas em Malanje é justificada, do ponto de vista social, pela necessidade de
promover equidade educacional em uma comunidade diversificada. Reconhecendo a influência
do ambiente físico nas escolas, a pesquisa busca contribuir para a melhoria da qualidade da
educação e para a criação de ambientes inclusivos, respeitando as diversas necessidades sociais
e culturais das crianças na região. Este esforço visa apoiar iniciativas sociais que buscam
aprimorar o acesso e a qualidade da educação para todas as crianças em Malanje.

Do ponto de vista acadêmico, a pesquisa sobre o impacto da arquitetura no aprendizado


infantil em Malanje é justificada pela contribuição significativa que pode oferecer à literatura
educacional e arquitetónica. Ao aprofundar a compreensão do papel da arquitetura no ambiente
escolar, a pesquisa pode enriquecer teorias pedagógicas, fornecer insights valiosos para
profissionais em ambas as áreas e subsidiar a formulação de diretrizes práticas e políticas
educacionais. Essa abordagem interdisciplinar busca preencher lacunas acadêmicas,
promovendo uma compreensão mais completa do impacto da arquitetura na eficácia do ensino
e aprendizado.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
No presente capítulo abordarei sobre as principais ideias e teorias que darão sustento à
pesquisa começarei, entretanto a fala sobre alguns termos importantes par compreensão do
tema em estudo. Na Secção 1.1 veremos a definição de termos e conceitos, onde começaremos
por analisar a etimologia e conceitos da arquitetura, aprendizado e instituições.

1.1– Definição deTermos e Conceitos

1.1.1 – Arquitetura

De acordo com alguns estudiosos da linguagem e da história. A palavra arquitetura se


originou a partir do grego arkhitekton, junção dos termos arkhé ("principal") e tékhton
("construtor" ou "construção"). No entanto, antes de chegar à Língua Portuguesa a palavra foi
absorvida pelo latim, architectus.

Arquitetura é a arte e técnica de projetar uma edificação ou um ambiente de uma


construção. É o processo artístico e técnico que envolve a elaboração de espaços organizados
e criativos para abrigar diferentes tipos de atividades humanas.

1.1.2 – Aprendizado

O termo "aprendizado" tem origens no latim "apprendere", que significa adquirir


conhecimento ou habilidade por meio do entendimento e da prática. Em português, representa
o processo de aquisição de conhecimento, habilidades ou experiência ao longo do tempo
através de estudo, experiência ou instrução.

Aprendizado: É um fenômeno (ou um método) relacionado ao ato ou efeito de aprender,


que ocorre por meio de experiências, observação, estudo e raciocínio, com o objetivo de
adaptação do indivíduo ao ambiente em que está inserido.

1.1.3 - Instituição

O Site Origem Da Palavra (2011) O termo "instituições" tem origem no latim e está
relacionado ao ato de estabelecer ou organizar estruturas dentro da sociedade.
Instituições são organizações ou normas estabelecidas para diversos propósitos, como
educacionais, culturais ou governamentais, desempenhando papéis fundamentais na
organização da sociedade.

1.2 - Sustentabilidade na Infraestrutura Escolar

A sustentabilidade na infraestrutura escolar visa minimizar o impacto ambiental,


promover a eficiência no uso de recursos e fomentar a consciência ambiental entre os alunos.
Isso inclui a implementação de energias renováveis, a utilização eficiente de recursos naturais,
a criação de espaços verdes, a gestão eficaz de resíduos e a adoção de tecnologias sustentáveis.
Essa prática busca criar ambientes educacionais saudáveis e moldar a mentalidade das novas
gerações em relação à responsabilidade ambiental.

Segundo a Rachel Gutter e Anisa Heming, no programa "Green Apple" (2007)


“Enfatizaram a importância de ambientes escolares sustentáveis para melhorar a qualidade do
ensino, a saúde dos alunos e a eficiência operacional das escolas, acreditam que ambientes
escolares sustentáveis desempenham um papel fundamental na promoção de um aprendizado
mais eficaz. Eles argumentam que a integração de práticas sustentáveis no design e operação
das escolas não só reduz o impacto ambiental, mas também cria espaços que estimulam a
concentração, o envolvimento e a saúde mental dos alunos”.

Com tudo destaca-se a necessidade de considerar fatores como qualidade do ar,


iluminação natural, eficiência energética e escolha de materiais não tóxicos no processo de
construção e manutenção das escolas. Ao fazer isso, não apenas se contribui para a preservação
ambiental, mas também se estabelece um ambiente propício ao desenvolvimento acadêmico e
ao bem-estar global dos estudantes. Além da eficiência operacional, abrangendo a
transformação dos espaços educacionais em ecossistemas saudáveis, onde os alunos não apenas
aprendem, mas também prosperam física e emocionalmente.

1.3 Design Inclusivo e Acessibilidade

O Design Inclusivo na arquitetura visa criar ambientes acessíveis e adaptáveis a todas


as pessoas, eliminando barreiras físicas e considerando diferentes sensibilidades sensoriais.
Colaborar com a comunidade durante o design é fundamental para garantir soluções
culturalmente sensíveis e inclusivas. O objetivo é promover a igualdade de oportunidades e
permitir a participação plena e independente de todas as pessoas.
De acordo com os autores do livro Universal Design, (2012), Edward Steinfeld e Jordana
Maisel “Realçam a essência do design inclusivo ao sublinhar a necessidade de contemplar a
diversidade humana desde a fase inicial do processo de design. Eles argumentam que ambientes
bem concebidos devem ser acessíveis a todos, independentemente das diferenças físicas,
sensoriais ou cognitivas. Ao apresentar estudos de caso e orientações práticas, Steinfeld e
Maisel ilustram como o design inclusivo não apenas atende a necessidades específicas, mas
também enriquece a experiência de todos os usuários, fomentando a equidade e a participação
plena na sociedade”. (p.28)

O design inclusivo deve abordar a diversidade humana desde o início do processo,


criando ambientes acessíveis a todos. Vai além de adaptações simples, enriquecendo a
experiência de todos os usuários e promovendo uma sociedade mais justa e participativa. Essa
abordagem é essencial para profissionais e acadêmicos, guiando a criação de ambientes
genuinamente inclusivos e promovendo uma verdadeira igualdade de acesso.

1.4 - Tecnologia Integrada ao Espaço Escolar

A integração da tecnologia no ambiente escolar visa adaptar as salas de aula às


necessidades do século XXI, criando um ambiente dinâmico que potencializa a aprendizagem.
Ao incorporar ferramentas digitais e recursos interativos, a tecnologia estimula a participação
ativa e a criatividade dos alunos, ampliando suas oportunidades de pesquisa e aprendizado
autônomo. É essencial equilibrar essa integração com abordagens pedagógicas sólidas para
garantir sua eficácia no desenvolvimento acadêmico dos estudantes.

Segundo o Marc Prensky seu artigo Digital Natives, Digital Immigrants, (2001,), na
revista On the Horizon, Prensky “propôs a ideia de que as gerações mais jovens, que cresceram
imersas na tecnologia digital, têm uma abordagem natural e inata para lidar com as ferramentas
digitais, enquanto as gerações mais antigas precisam se adaptar e aprender a utilizar essas
tecnologias, daí a distinção entre nativos e imigrantes digitais. A expressão tornou-se
amplamente reconhecida e influente na discussão sobre a relação entre as gerações e a
tecnologia”. ( p.4)
A distinção entre nativos e imigrantes digitais é simplista, pois não considera a
diversidade de habilidades e conhecimentos dentro de cada geração. A capacidade de lidar com
a tecnologia é influenciada pela familiaridade e exposição individual ao longo do tempo, não
apenas pela idade. Fatores sociais, econômicos e culturais também influenciam a acessibilidade
e o conforto com a tecnologia.
1.5 - Impacto Socio-emocional do Ambiente Escolar

O impacto socioemocional do ambiente escolar é essencial para o desenvolvimento


dos alunos. Um ambiente acolhedor e seguro, promovendo interações positivas e
crescimento emocional, contribui significativamente para as habilidades
socioemocionais. O design arquitetônico, com espaços diversificados e tecnologia
equilibrada, desempenha um papel fundamental nesse processo, fortalecendo a
resiliência, empatia e autoestima dos alunos.

De acordo com Daniel Goleman, "Inteligência Emocional", (2004) “Argumenta que


a inteligência emocional, que engloba habilidades como empatia e autocontrole, é
fundamental para o sucesso na vida. Um ambiente escolar que incentiva a compreensão
emocional e as relações interpessoais fortalece essas habilidades”. (p.12)

Uma perspectiva alternativa sugere que um ambiente escolar que fomenta a


compreensão emocional e relacionamentos interpessoais não apenas fortalece essas
habilidades, mas também cria uma base sólida para o desenvolvimento holístico dos
alunos. Essa abordagem vai além do mero sucesso acadêmico, reconhecendo a
importância de competências emocionais na formação de indivíduos resilientes,
colaborativos e socialmente conscientes, fundamentais para enfrentar os desafios da vida
de maneira.

1.6 - Sustentabilidade e Educação Ambiental

A interseção entre sustentabilidade e educação ambiental é essencial para cultivar uma


consciência ecológica e promover a responsabilidade ambiental. Ao incorporar princípios de
sustentabilidade na educação ambiental, os estudantes são capacitados a aplicar esses conceitos
em suas vidas diárias, fomentando práticas mais conscientes e ecologicamente equilibradas.
Isso não apenas prepara as gerações futuras para lidar com desafios ambientais globais, mas
também promove uma mentalidade dedicada à construção de um futuro mais sustentável e
resiliente.

Sengundo o David Sobel citado pela Raquel Antonio Alfredo, em Projeto Curupira
(2010) «destaca a importância de conectar as crianças à natureza desde cedo para desenvolver
uma apreciação duradoura pelo meio ambiente».
Uma perspectiva divergente argumenta-se que a educação ambiental pode ocorrer de maneiras
diversas e igualmente impactantes. Esta visão alternativa sugere que, além da experiência direta
com a natureza, métodos indiretos, como aprendizado em sala de aula e tecnologia educacional,
também podem cultivar uma apreciação holística e multifacetada pelo meio ambiente. Desta
forma, a diversidade de abordagens educacionais pode igualmente contribuir para o
desenvolvimento de uma consciência ambiental sustentável e duradoura nas crianças.

1.7 - Participação Comunitária na Construção Escolar

A participação da comunidade na construção escolar é essencial para desenvolver


ambientes educacionais culturalmente relevantes e eficazes. Ao envolver a comunidade no
planejamento e construção, cria-se uma ligação profunda entre a escola e a comunidade local,
garantindo que as instalações atendam às necessidades específicas e incorporem tradições
culturais e valores locais. A participação contínua permite ajustes que refletem as mudanças
nas necessidades, criando ambientes mais inclusivos e fortalecendo a integração da educação
na comunidade. Isso estabelece uma base sólida para o sucesso educacional e social dos alunos.

Segundo Roger Hart,é conhecido por suas contribuições para a participação infantil no
Children's Participation: The Theory and Practice of Involving Young Citizens (2013),
“enfatiza a importância de envolver crianças e jovens no processo de tomada de decisões,
incluindo a construção de espaços educacionais, para garantir que suas vozes sejam ouvidas e
respeitadas”.

A participação ativa das crianças no design e na tomada de decisões pode trazer diversas
oportunidades de aprendizado. Ao envolvê-las nesse processo, não só se destaca a importância
de respeitar suas vozes, mas também se promove o desenvolvimento cognitivo, emocional e
social dos jovens. Eles se tornam mais conscientes do ambiente, desenvolvem habilidades
como resolução de problemas, trabalho em equipe e pensamento criativo. Além disso, ao verem
suas ideias refletidas no ambiente escolar, as crianças se sentem mais pertencentes e
responsáveis, criando um ambiente mais inclusivo e estimulante para a aprendizagem.

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