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UFCD 5479 - História Da Arquitetura
UFCD 5479 - História Da Arquitetura
04/19/2021
ARTE EGÍPCIA : ARQUITETURA
04/19/2021
ARQUITETURA
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras
arquitetónicas mais famosas e foram construídas por
importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e
Miquerinos.
Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida
do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação
erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao
longo dos séculos, um aspeto enigmático e misterioso.
A Esfinge representa o corpo de um leão (força) e a
cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda
de entrada do templo para afastar os maus espíritos.
Obeliscos eram colocados à frente dos templos para
materializar a luz solar.
ARTE EGÍPCIA : ARQUITETURA
04/19/2021
As características gerais da arquitetura egípcia são:
• solidez e durabilidade;
• sentimento de eternidade;
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As pirâmides tinham base quadrangular
eram feitas com pedras que pesavam em média duas toneladas e meia cada uma mediam dez metros
de largura, além de serem admiravelmente lapidadas.
A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse
sobre a múmia.
O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do
faraó e seus pertences.
O calcário branco foi utilizado para revestir as pirâmides.
É importante destacar que para as construções “comuns” eles utilizavam os adobes – tijolos feitos de
barro secos ao sol. As pedras eram utilizadas para as construções que deviam ser “perenes”
(duradouras).
O TEMPLO EGÍPCIO
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O templo egípcio toma a sua forma definitiva sob o
Império Novo.
A sua planta revela a transposição em pedra do
palácio real.
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As colunas são o elemento central da estrutura arquitetónica e do
simbolismo funcional dos templos egípcios. Esta simples mas
significante conclusão que a moderna historiografia consagrou,
surge já subjacente às primeiras descrições interessadas da
realidade monumental e patrimonial egípcia
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As principais características da arquitetura grega são:
• Caráter público
• Conceito de Belo (teor estético)
• Monumentalidade (grandes Templos)
• Perspetiva e proporcionalidade
• Simetria e harmonia
• Equilíbrio e rigor das formas
• Presença de colunas e pórticos
O PERÍODO ARCAICO: ARQUITETURA
04/19/2021
Surgem as ordens arquitetónicas na construção das colunas
como forma de distinguir a sua inspiração e influência.
Podemos identificar: a ordem dórica, Jónica e coríntia
Ordem dórica: a sua origem parte da evolução na
construção em pedra ao invés da madeira.
Sendo uma construção que nos remete força e solidez.
Vitrúvio¹ sugere esta ordem como masculina:
A altura da coluna seria seis vezes o seu diâmetro, tendo
como uma referência ao pé masculino que equivale ao 1/6
da altura do homem.
O PERÍODO ARCAICO: ARQUITETURA
04/19/2021
Relativamente às colunas que a constituem: mostram grandes diâmetros; são
compostas por arestas vivas; não possuem qualquer tipo de base, assentando
diretamente no estilóbato; têm um capitel de ordem muito simples,
constituído por uma gola e um coxim; contém um friso dividido em métopas,
normalmente esculpidas, e tríglifos.
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ORDEM JÓNICA
Teve seu auge no Período Clássico, para Vitrúvio esta ordem
seria feminina:
A altura da coluna seria oito vezes o seu diâmetro, em uma referência a
delicadeza da mulher, sua base representaria os sapatos, sua voluta os
cabelos e suas caneluras as dobras do vestido.
Esta ordem apresenta algumas mudanças em relação a ordem dórica, nela
os capitéis passam a ter volutas, o friso é contínuo e ornamentado sem a
utilização de tríglifos e métopas, a arquitrave apresenta três níveis e
surge uma base trabalhada para a coluna.
O PERÍODO ARCAICO: ARQUITETURA
04/19/2021
A Ordem Coríntia
A ordem coríntia nasceu através do "enriquecimento
decorativo" da ordem jónica.
A ordem coríntia tem como características: a existência de
uma base mais trabalhada do que as anteriores;
de um fuste mais delgado do que o existente na ordem jónica;
O PERÍODO ARCAICO: ARQUITETURA
04/19/2021
de um capitel representado na forma de sino invertido,
constituído por duas filas de folhas de acanto que se
encontram ainda muito estilizadas, com as pontas
recurvadas para fora, encimadas por quatro pequenas
volutas nos cantos;
finalmente, a existência de um entablamento e de um
frontão, os quais eram carregados de relíquias
decorativas e precisão nos detalhes, de modo a
simbolizar a ambição, a riqueza e o poder.
Os monumentos que adotaram esta ordem foram: o
Monumento Corégico de Lisícrates e o Templo de Zeus.
Arte Romana
04/19/2021
A arte romana foi produzida pelo povo pertencente à Roma
Antiga e perdurou aproximadamente do século VIII a.C. ao
século IV d.C.
arte romana mais primitiva remonta à derrocada dos reis
etruscos e ao estabelecimento da república no ano de 509 a.C.
Para a História, o final da arte romana e por conseguinte o
início da arte medieval coincidem com a conversão do
imperador Constantino ao cristianismo e com a mudança
da capital do Império de Roma para Constantinopla, no ano
330.
conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos,
porque era uma arte coletiva ou feita para seus mecenas.
Arte Romana
04/19/2021
Tradicionalmente, a arte romana é dividida em dois períodos:
a arte da Roma republicana e a da Roma imperial (do ano 27 a.C. em diante), com subdivisões correspondentes
aos imperadores mais importantes ou às diferentes dinastias.
Na época da república, o termo romano estava praticamente restrito à arte realizada na cidade de Roma, que
conserva o rastro de seu passado etrusco.
Pouco a pouco, a arte libertou-se de sua herança etrusca, graças à expansão pela Itália e pelo Mediterrâneo e ao fato
de os romanos terem assimilado outras culturas, como a grega.
A arte romana não é somente a arte dos imperadores, senadores e patrícios, mas também a de todos os habitantes
do vasto império romano, incluindo a classe média dos homens de negócios, os homens livres ou plebeus e os
escravos e legionários da Itália e suas províncias.
Arte Romana
04/19/2021
Características da Arte Romana
Influência da arte etrusca: expressão realista;
Influência da arte grega: expressão de ideal de beleza;
Uso de arcos e abóbodas na arquitetura;
Representação realista na escultura;
Colorido, delicadeza e precisão nos detalhes da pintura.
Arte Romana
04/19/2021
arquitetura foi a maior de todas as expressões
artísticas dos romanos. Nela, a característica que
mais se destaca é o uso dos arcos.
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Na arquitetura romana tem destaque a construção de portais,
aquedutos, prédios, monumentos e templos. Eles foram
erigidos com praticidade e inovação, como no caso do uso do
arco e da abóbada nas construções.
Nas casas romanas não era diferente, posto que as plantas eram
rigorosamente desenhadas em formas retangulares. Vale
lembrar que os monumentos tinham o objetivo de homenagear
os seus mecenas.
Arte Romana: Arquitetura Romana
04/19/2021
foram levantados anfiteatros que, com a tecnologia das
abóbadas e arcos, abrigavam um grande número de
pessoas, do qual grande exemplo é o Coliseu, em Roma.
04/19/2021
- A Arte Paleocristã foi o conjunto de manifestações artísticas dos primeiros cristãos, que
decorreram aproximadamente entre o ano 200 e o séc. VI da Era Cristã, correspondendo ao
período de expansão do Cristianismo;
É a arte feitas pelos primeiros cristãos, quando estes foram perseguidos pelos romanos.
A crescente conversão de pessoas a Cristo, levou Roma a preocupar-se com seu império e dessa forma começou uma
Então, muitos dos cultos foram realizados em locais escondidos como as catacumbas, que são cemitérios subterrâneos.
Imagens simbólicas eram pintadas nas paredes dessas catacumbas, que remetiam ao culto cristão:
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Quando o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, a
arte deixa as catacumbas e ganha maior destaque.
A maioria eram presentes oferecidos a Deus, para O louvar, dar-lhe graças, para obter em
contrapartida a Sua indulgência e os Seus favores. (...)
O essencial da criação artística desenvolvia-se então em torno do altar, do oratório, do túmulo.
Esta função de sacrifício justificava que se dedicasse uma grande parte da riqueza produzida pelo
trabalho dos homens a embelezar esses locais. (...)
Idade Média: A Arte Paleocristã
04/19/2021
A Arte paleocristã tinha três funções essenciais:
Comunicação - A arte produzida neste período era também uma via de
comunicação com o mundo religioso e do Além.
Ideal de perfeição como caminho para a vida eterna - Estas criações artísticas
tornavam o ritual das liturgias numa correspondência mais estreita com as
perfeições do Além (...), para guiar a meditação dos crentes, para conduzir-lhes o
espírito per visibilia ad invisibilia, segundo São Paulo.
a obra de arte como afirmação de poder - Celebrava o poder de Deus, dos seus
servidores, dos chefes de guerra, dos ricos. (...) Por isso, nas suas formas maiores, a
criação artística, nessa época como em todos os tempos, desenvolvia-se nos lugares
onde se concentravam o poder e os benefícios do poder."
Arte Paleocristã
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A extraordinária dispersão geográfica desta arte forneceu-lhe uma grande diversidade regional, mas, no entanto,
não impediu a subsistência de traços estruturais comuns:
e a subordinação a um novo espírito e a uma nova temática: a do Cristianismo que impôs uma iconografia
retirada das Sagradas Escrituras e um sentido doutrinal e pastoral às artes decorativas.
Arte Paleocristã: A Arquitetura
04/19/2021
Na arquitetura, a grande preocupação foi a procura de uma tipologia para
o templo cristão, que adotaria duas funções:
ser a morada de Deus recinto de culto
um local de encontro e reunião da comunidade dos fiéis, impondo assim novas
exigências funcionais e de espaço;
- As primeiras igrejas da arte paleocristã obedeceram dois modelos principais:
o de planta basilical, em cruz latina, com três ou cinco naves separadas por
arcadas e/ou colunatas e cobertas por tetos de armação de madeira;
e o de planta centrada, de influência helenística e oriental, com formas
circulares, octogonais ou em cruz grega, e coberturas em cúpula e meias cúpulas.
Em ambos os modelos sobressai a preocupação em destacar as linhas cruciformes
(em forma de cruz), cuja simbologia se havia já começado a definir;
Arte Paleocristã: A Arquitetura
04/19/2021
Os batistérios (edifícios sagrados destinados à celebração do
batismo), tal como os mausoléus (túmulos), adotaram a planta
centrada, com uma das portas orientada a leste e outra a poente,
com enormes cúpulas sobre a sala central;
As primitivas igrejas cristãs eram exteriormente pobres e
muito austeras e interiormente possuíam uma decoração
pictórica, a fresco ou em mosaicos, de belas e vivas cores.
O seu modelo mais característico foi o de planta basilical de
três naves, que só se impôs como dominante a partir do séc. V,
no Ocidente, influenciando toda a evolução artística seguinte,
até ao Românico.
Arte Paleocristã: A Arquitetura
04/19/2021
Arte Paleocristã: A Arquitetura
04/19/2021
MOSAICO
O mosaico, muito utilizado pelos gregos e romanos, foi o material escolhido
para o revestimento interno das basílicas neste período, utilizando imagens do
Velho e do Novo Testamento.
Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a
palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: “Jesus Cristo de
Deus Filho Salvador”. Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com
ovelhas “Jesus Cristo é o Bom Pastor” e também, o cordeiro “Jesus Cristo é o
Cordeiro de Deus”.
Arte Paleocristã: A Arquitetura
04/19/2021
Ao longo do século V e em boa parte do VI,
Ravena converteu-se na capital artística da Itália
graças às obras da família imperial, e, sobretudo
ao programa empreendido pelo rei ostrogodo
Teodorico (493-536) e às realizações dos
bizantinos após a conquista da Itália pelos generais
Justiniano.
Da primeira metade do século V são dois edifícios
de plano central (a pia batismal da catedral ou dos
Ortodoxos e do mausoléu de Gala Placídia, filha
de Teodósio), cuja sobriedade exterior contrasta
com o rico revestimento interno de mosaicos.
Arte Bizantina
04/19/2021
- A cidade de Bizâncio (ex- Constantinopla), fundada por Constantino, tornou-se,
nos primeiros séculos da Era Cristã, o centro de uma nova cultura, ao mesmo
tempo que Roma sucumbia;
- Esta nova cultura, a Bizantina foi protagonista de um esplendor que teve origem
no universo estilístico do Oriente. Foi aqui que se fundiram as correntes de
pensamento do helenismo, do judaísmo e do cristianismo;
04/19/2021
- A arquitetura, tal como na arte Paleocristã, teve um lugar
de destaque.
Foi herdeira do arco, da abóbada e da cúpula, do plano centrado, de
forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central e absides
laterais;
misturou assim estes elementos construtivos da arte romana com o
clima místico das construções orientais;
- As construções, exteriormente, possuíam volumes irregulares que
conferiam aos edifícios uma maior originalidade, e, interiormente,
eram decoradas com mosaicos, pinturas a fresco, azulejos e colunas
de inspiração grega e romana, embora um pouco modificadas;
- Foi no reinado de Justiniano, no séc. VI, que se definiu com
grande clareza o estilo bizantino;
Arte Bizantina
04/19/2021
Após um período conturbado (invasões, lutas
internas), Bizâncio voltou a adquirir nova fase de
magnificência, sob a dinastia macedónia.
A arquitetura tornou-se mais complexa e abandonou a
construção de cúpulas sobre pendentes, passando a
edifica-las sobre um tambor cilíndrico.
Devido aos problemas técnicos resultantes desta
alteração, reduziram-se as suas dimensões, cobrindo-
se as restantes áreas com abóbada de berço. A
cúpula continuou mesmo assim a ser o sistema de
cobertura preferido, sendo empregue em igrejas de
planta em cruz grega.
Arte Românica
04/19/2021
Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem início o
período histórico conhecido por Idade Média.
Na Idade Média a arte tem suas raízes na época conhecida como
Paleocristã, trazendo modificações no comportamento humano e
com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito.
Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspetos da vida
medieval.
A conceção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo
cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus).
Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A
igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.
Arte Românica
04/19/2021
Na arquitetura românica, podemos destacar alguns elementos característicos, como a horizontalidade,
ou seja, as edificações não possuíam estruturas muito altas. Diversas igrejas, mosteiros, conventos e
catedrais foram construídas nesse estilo.
a planta das construções românicas tinham formato de cruz e eram construções sólidas feitas em
pedra.
Arte Românica
04/19/2021
Havia ainda a utilização das abóbodas, que podiam ser de
dois estilos: as de berço e as de arestas.
04/19/2021
Podemos sinalizar ainda outras particularidades, como
as paredes grossas e um interior pouco adornado.
Apresentavam ainda poucas janelas e aberturas e tinham
geralmente uma porta principal, a de entrada.
Por conta de sua grandiosidade e solidez, foram chamadas
de "fortalezas de Deus".
Tetos de madeira
O Gótico-Manuelino
04/19/2021
Em França, Itália e Espanha o Renascimento artístico
começou por se manifestar numa decoração exuberante –
plateresco. Esta tendência artística verificou-se também em
Portugal.
Entre o fim do século XV e o início do século XVI, a
arquitetura gótica renovou-se e desenvolveu-se, dando
origem ao Manuelino.
O Manuelino era considerado um estilo artístico muito
português, relacionado com os Descobrimentos. Surgiu
devido à euforia dos portugueses e devido à vontade de
Manuel I se fazer reconhecer construindo grandiosos
edifícios e objetos de arte.
O Gótico-Manuelino
04/19/2021
Em relação à estrutura, o estilo gótico manteve-se apenas com
algumas alterações:
a utilização de uma grande variedade de arcos e a abóbada
rebaixada.
Quanto à decoração, o estilo Manuelino distingue-se pelo
naturalismo e pelas fachadas sempre muito decoradas.
04/19/2021
A Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos são um ex-libris
todas as obras construídas na época facilmente se descobre:
a Esfera Armilar e a Cruz de Cristo. São os símbolos pessoais do rei e o
reflexo do poder temporal e espiritual que ambicionava.
A Cruz da Ordem de Cristo;
Escudo nacional.
O Renascimento
04/19/2021
“ A estética renascentista: formas clássicas e a apoteose do génio”
In História da Humanidade, Idade Moderna, O Renascimento, Círculo de Leitores
Renascimento: A Arte
04/19/2021
A partir de 1453, com a queda de Constantinopla (capital do
Império romano do Oriente) nas mãos dos Turcos muitos
homens cultos fogem para Roma e trazem manuscritos antigos.
Nas escolas, os burgueses estudavam a cultura grega e romana
Começaram a dar valor aos antigos vestígios romanos
existentes nas cidades italianas
A riqueza de algumas cidades italianas como Génova, Veneza e
Florença fazia com que rivalizassem entre si
Todas elas queriam construir os melhores monumentos e ter os
melhores artistas
Desenvolve-se a prática do mecenato
Renascimento: características da
arquitetura
04/19/2021
O objetivo da arquitetura renascentista era criar a cidade ideal
04/19/2021
Elementos clássicos
- sobreposição de ordens arquitetónicas (dórica, jónica e
coríntia);
- arco de volta perfeita;
- o frontão;
- a abóbada de berço;
- a cúpula;
Inovações do renascimento
- equilíbrio geométrico;
- simetria das formas e volumes;
- horizontalidade conseguida através de elementos como
cornijas, frisos e balaustradas.
O Maneirismo
04/19/2021
Maneirismo é uma nova linguagem das formas surge em Itália no século
XVI.
O estilo conquista a Europa, todos querem "fazer à maneira dos grandes
mestres“
Maneirismo, que vem do italiano “maniera”, quer também dizer isso
mesmo: a maneira, o estilo de cada autor. Mas no inico, a designação
assume um sentido pejorativo, de coisa artificial, de uma arte
“amaneirada”.
A harmonia do Renascimento Pleno é quebrada por este estilo que nasce
com os pintores italianos quinhentistas.
São seguidores dos mestres Rafael e Miguel Ângelo que em algumas das
suas obras, deixam transparecer os primeiros sinais de mudança.
O artista interroga-se, já não é só artífice que executa, é agora aquele que
pensa e valoriza o seu trabalho individual.
O Maneirismo
A instabilidade política e social que atravessa a
04/19/2021
Europa reflete-se nos novos trabalhos: as
composições são ambíguas, tensas,
perturbadoras.
As figuras humanas alongam-se, deformam-se,
desafiando as regras das proporções clássicas.
Aparecem rostos atormentados, cenas
carregadas de dramatismo, cores exageradas e
um visível gosto pelo bizarro.
A utilização do nu é frequente neste período que
tem em Tintoretto, Rosso Fiorentino e
Pontormo, alguns dos seus pintores principais.
O Maneirismo
04/19/2021
Em Portugal, o estilo inspira e influencia autores relevantes
que se debruçam sobre temas mais religiosos.
António Campelo, Gaspar Dias e Gregório Lopes são apenas
alguns nomes que destacamos para ilustrar a pintura
Maneirista.
Na escultura e na arquitetura, a herança do Maneirismo não
será tão forte como na pintura.
A estatuária ganha maior expressividade facial, movimentos
mais contorcidos e sinuosos.
As estruturas das igrejas, palácios e outros monumentos
perdem a simetria e o equilíbrio clássicos.
Introduzem-se escalas diferentes que acentuam
irregularidades, dá-se preferência a espaços longitudinais, a
decoração torna-se complexa, por vezes pesada.
O Barroco
04/19/2021
A arte barroca estendeu-se por todo o século XVII e pelas primeiras décadas do XVIII.
A sua difusão abrangeu quase toda a Europa e a América Latina.
O aparecimento e declínio das formas barrocas dá-se em épocas diferentes em cada país.
Mais do que um estilo definido, era uma tendência comum a todos as artes: um gosto.
O Neoclassicismo e o Romantismo
04/19/2021
O neoclassicismo surgiu em meados do século XVIII como uma rejeição ao
rococó e ao barroco tardio. Os artistas neoclássicos queriam um estilo que
conseguisse expressar idéias morais sérias, como, por exemplo, os conceitos de
justiça, honra e patriotismo. Ansiavam por recriar o estilo simples e majestoso da
Grécia e da Roma antigas. Alguns obtiveram êxito, mas o movimento padecia de
certa falta de vivacidade, um espírito de estreiteza acadêmica.
04/19/2021
O romantismo teve início no mesmo período, mas constituía-se numa abordagem
que se relacionava mais ao moderno que o antigo e dizia respeito mais à
espontaneidade e expressão que ao auto-domínio. Os artistas românticos não
estabeleciam regras fixas acerca da beleza ou dos atributos de seus temas. O
romantismo era, antes, uma postura criativa, um modo de vida.
Entre essas duas visões da arte, estendia-se um vasto abismo, e o debate entre
neoclássicos e românticos foi longo e, às vezes, rancoroso. Ao final, porém surgiu
como o movimento artístico dominante na primeira metade do século XIX.