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Aqui podemos constatar que, para o apóstolo, a nossa reunião com Cristo
(arrebatamento) não ocorrerá antes da apostasia, quando será revelado o
homem do pecado (anticristo) que se auto-proclamará “Deus” e se
assentará no santuário de Deus (templo de Jerusalém). Os pré-
tribulacionistas afirmam expressamente o contrário: que primeiro a Igreja
é arrebatada, para somente depois o anticristo ser revelado. Para isso,
eles são obrigados a desassociar as duas coisas que estão ligadas no verso
1: a vinda de Jesus e a nossa reunião com ele.
Para eles, quando Paulo fala da vinda de Jesus ele está realmente se
referindo ao final da grande tribulação, para dar algum sentido às
declarações seguintes de que isso não ocorrerá sem que antes seja
revelado o anticristo, mas a nossa reunião com Cristo (arrebatamento)
ocorrerá sete anos antes dessa vinda. Isso claramente se parece muito
mais com mais um dos retalhos do dispensacionalismo, pois quebra a
ordem lógica do texto e o torna desconexo.
Paulo não estaria falando de duas coisas diferentes no verso 1, porque ele
liga essas duas coisas ao “dia do Senhor”, que ele diz no verso 2. Não faria
sentido relacionar dois acontecimentos distintos, separados por um
intervalo de sete anos, a um único acontecimento, o “dia do Senhor”. Mas
é totalmente lógico que esse “dia do Senhor” nada mais seja do que
exatamente o mesmo de “a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” e “a
nossa reunião com ele”