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organizacional
“Eu sei que você acha que entendeu o
que você pensa que eu disse, mas
não estou certo de você tenha
percebido que o que você ouviu não é
precisamente o que eu quis dizer”
Tamanho da organização
Estudar cuidadosamente a natureza da redação
efetiva
A ação de colocar as palavras no papel presta-
se maior permanência do que ao falar
Veja a imprescindibilidade da comunicação
Inexistem expressões fisionômicas que
mostram a reação ou observação, indicando se
foi transmitido o sentido que se pretendia
imprimir à mensagem
Objetividade – excluir palavras pomposas de
sentido vago e intangível
Comunicação escrita
Extensão da sentença
Polissilábicas
Palavras de interesse humano
Complexidade
Dificuldade
Índice de nevoeiro (Gunning – 1952):
( Nº médio de palavras numa sentença +
Nº de palavras com 3 ou mais sílabas num trecho de 100
palavras) x 0,4 = nº de anos de escolaridade formal
que uma pessoa necessitaria para ler o trecho com
facilidade e compreensão
Adultos preferem ler 2 graus abaixo do seu nível de
habilidade
Escritores de sucesso. Best-sellers
Comunicação – conforme o teor
da mensagem
O problema
A análise crítica
Habilidades
Estilo redacional
Prolixidade
Bacharelismo
Chavões
Redação empresarial
Objetividade
Clareza
Confiabilidade
Exatidão dos dados
Susceptibilidade (?)
Comunicação na relação negocial
Audição Fonte
Linguagem Tempo
Empatia Sobrecarga na
Feedback comunicação
Opiniões Confiança mútua
Fluxo de Canais
informações
Aspectos da comunicação
Psicológicos: percepção, atenção, motivação,
atitudes, memória, hábitos de pensamento
Semiológicos: emprego dos signos e códigos para
comunicar palavras, gestos, tom de voz, escritos
Semânticos: significados das palavras, dos objetos e
das pessoas e sua interpretação
Sintáticos: estrutura ou organização dos conteúdos e
dos signos
Cibernéticos:retroinformação e o diálogo, com a
quantidade de idéias transmitidas por diversos canais
e com a capacidade deste para levar sinais
Comunicação oral
Desvantagens em relação à escrita
Palavras faladas carregam emoção:
Diversidade de significados (contexto)
Inflexões da voz - Entonação pode mudar a
direção do discurso.
Gesto: ação comunicativa, uso comedido
Fisionomia do comunicador – rubor,
careta, sorriso, espanto. Ator e autor.
As funções da comunicação
Indicativa ou referencial: a mensagem indica algo, seja
um objeto ou idéia
Emotiva: a mensagem quer suscitar emoções
(associações de idéias, projeções, identificações etc.)
Imperativa: a mensagem tenta impor um
comportamento. Pode ser categórica ou hipotética
Contato ou fática: procura estabelecer vínculo
psicológico com o receptor (cumprimento)
Estética: pretende criar uma sensação harmoniosa (uma
pintura, um quadro)
Metalingüística:a mensagem fala de outra mensagem ou
de si mesma (filme sobre a história do cinema, livro de
ensino-aprendizagem)
O processo da descrição
Dá os traços essenciais de um fato, lugar ou
personagem por meio de palavras
Características: aquilo que e próprio do objeto,
pessoa ou paisagem. Atingir o aspecto singular,
o que distingue
Circunstâncias: podem ser físicas ou
psicológicas. Acudir os dados recebidos pelos
órgãos de sensação (visão, audição, paladar,
olfato, tato)
A linguagem oral é diferente da escrita
O processo da descrição
Não é sinônimo de enumeração
Cronografia: descrição de um momento especial
(uma manhã agitada, uma noite de festa)
Topografia: descrição de um lugar (perto do mar,
montanha, planalto)
Etopéia: descrição dos costumes e paixões dos
homens, suas tendências, virtudes e vícios
Diferente de narração. Depende do ângulo de
visão do emissor, ou seja, o princípio e o
encerramento da exposição estão submetidos ao
critério e visão do expositor
Furini, 1999
Narração
Refere-se basicamente a pessoas e ambientes
Dá a sensação de que se tira uma fotografia
instantânea
Constitui uma exposição de fatos, seu
elemento primordial é o tempo. Exige ordem
cronológica
Quando narramos, entramos na descrição
Deve-se evitar hesitações, explicações longas
e repetições
O ouvinte deve participar mental e
emocionalmente do fato relatado
Furini, 1999
Estrutura do discurso
Partes:
Introdução – também chamada exórdio, prólogo ou
proêmio
1ª parte do discurso. Dá idéia do assunto que será
tratado
Não deve ser: vulgar, longo, separado, transferido,
comutável
Não usar: palavras não usuais, arcaísmos, linguagem
puramente poética
Deve ser conciso, despertar interesse do público
Corpo – também chamado logos, que por sua vez
consta de narração, prova e refutação
Encerramento – conhecido como epílogo ou
peroração
Discurso – recursos do
orador
A voz: inflexões e timbre
Masculina: tenor, barítono, baixo
Feminina: soprano, meio-soprano, contralto
A postura
O olhar
As mãos
Os gestos
Discurso – recursos do
orador
O silêncio – alerta, comove, cria expectativa, dá à
palestra um clima de gravidade ou solenidade, convida
à reflexão
O exemplo – descansa a mente dos ouvintes, cria
associações de fatos semelhantes, movimenta a
imaginação e as emoções. Pode ser verídico ou
inventado pelo autor. Indutivo
A máxima – serve como apoio. As de melhor
aceitação são aquelas que enunciam uma maneira de
pensar aprovada por todos. Vai do universal para o
particular
A piada – culta e delicada constitui o sal do discurso
(Cícero)
Comunicação
organizacional
Formal
Informal
Vertical – ascendente / descendente
Horizontal
Comunicação formal – fatores
básicos
Canais formais: são as redes interpessoais,
intergrupais e entre grupos e pessoas
Estrutura de autoridade: determina quem se
comunica com quem, obedecendo hierarquia e
estabelecendo responsabilidades (status, poder)
A especialização do trabalho: facilita a
comunicação dentro de grupos diferenciados –
jargões, metas, objetivos, estilos pessoais
A propriedade da informação: é a posse por
parte de certos indivíduos, de informações e
conhecimentos estratégicos
Comunicação informal - Boatos
Reuniões Conversas
Resoluções pessoais
Portarias Cartas anônimas
Cartas circulares Telefonemas
Memorandos E-mails
Comunicações
internas
Grupos informais
Uso cotidiano
Evolução dos idiomas em função da
vontade popular
Sentido original e as transformações
Salário, secretária, tratante, tratadista,
famigerado
Elaboração de mensagem
escrita
Seleção de palavras que transmita o significado da
maneira mais eficiente
Consciência da capacidade de quem recebe de atribuir
significado
Atrair e manter a atração do leitor
Ilustrações
Conteúdo: quase sempre controlado por modelos e
formulários planejados
Discursos escritos por profissionais
Deve ter informação suficiente para cobrir o assunto em
questão e alcançar os objetivos do escritor – passado
Desaconselhável uso de palavras redundantes ou
supérfluas
Reduzir a carga do leitor – sumário, apêndice, lista
Algumas diretrizes para
redigir bem
Use
palavras e expressões simples
Palavras curtas e conhecidas
Pronomes pessoais sempre que for
apropriado
Sentenças e parágrafos curtos
Verbos ativos
Apresente ilustrações e exemplos
Seja parcimonioso no uso de adjetivos
Exprima seus pensamentos de maneira lógica e
direta
Evite palavras desnecessárias
Mostre educação e inteligência
10 mandamentos sobre como
preparar uma mensagem eficaz
1. Esclareça suas idéias antes de tentar comunicá-las
2. Examine a finalidade da comunicação
3. Compreenda o ambiente físico e humano ao comunicar
4. Ao planejar a comunicação, consulte outras pessoas
para obter apoio, além dos fatos
5. Considere o conteúdo e as conotações da mensagem
6. Sempre que possível, comunique algo que ajuda ou é
valorizado pelos destinatários
7. Faça acompanhamento posterior
8. Comunique mensagens que são de importância tanto a
curto quanto a longo prazo
9. As ações devem ser congruentes com a comunicação
10. Procure ser uma pessoa que escuta (e lê) bem