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Exemplos Exemplos
As casas são brancas. As casas são amarelas. As casas são brancas ou as casas são amarelas.
Gertrudes é arquiteta. Paulo é engenheiro. Gertrudes é arquiteta e Paulo é engenheiro.
O mundo foi criado por
Deus existe. Se Deus existe, então o mundo foi criado por ele.
Deus.
Eu sou jogador de futebol. Eu não sou jogador de futebol.
Proposições
Simples Complexas
verdadeira
Operadores Proposicionais
Operadores
verofuncionais
(operadores lógicos
ou conetivas
Proposição complexa função de verdade proposicionais).
Operadores que nos permitem, uma vez conhecidos os valores de verdade das
proposições simples, determinar, apenas com base nessa informação, o valor de
verdade da proposição resultante.
Variáveis Letras P: Deus existe.
proposicionais proposicionais Q: A vida tem sentido.
Operador singular,
Aplica-se apenas a uma proposição. «Não».
unário ou monádico
Disjuntas
o Q: Locke era empirista. disjunção inclusiva
inclusiva P Q PQ
P Q (P ou
V V V
Q)
Descartes era racionalista ou V F V
Locke era empirista. F V V
F F F
A disjunção inclusiva é uma proposição com a forma «P ou Q», simbolizando-se por «P Q», a qual
será sempre verdadeira, exceto quando P e Q forem simultaneamente falsas.
Tabela de verdade da
Disjunçã P: Vou ao cinema. disjunção exclusiva
o Q: Fico em casa.
exclusiva P Q PQ
V V F
P Q (Ou P ou Q)
V F V
Ou vou ao cinema ou fico em F V V
casa. F F F
A disjunção exclusiva é uma proposição com a forma «Ou P ou Q», simbolizando-se por «P Q», a qual
é verdadeira se P e Q possuem valores lógicos distintos e falsa se P e Q possuem o mesmo valor lógico.
Tabela de verdade da
Condicional P: Marco golos. condicional
(implicação Q: Sou desportista.
P Q P→Q
material)
P → Q (Se P, então Q) V V V
Se marco golos, então sou V F F
desportista. F V V
F F V
Expressões
Antecedente É uma condição suficiente
alternativas
(P) para o consequente.
Sou desportista, se marco golos.
Sou desportista, caso marque golos. Consequente É uma condição necessária
Desde que eu marque golos, sou desportista. (Q) para o antecedente.
Ser desportista é condição necessária para eu
A condicional é uma proposição
marcar golos.
composta com a forma «Se P, então
Marcar golos é condição suficiente para eu ser
Q», simbolizando-se por «P → Q», a
desportista.
qual só é falsa se P – o antecedente –
Se marco golos, sou desportista.
é verdadeira e Q – o consequente – é
Não sou desportista, a menos que marque golos.
falsa. Em todas as restantes
situações, a nova proposição é
verdadeira.
Tabela de verdade da
Bicondicional P: Sou escritor. bicondicional
(equivalência Q: Publico livros.
material) P Q P↔Q
P ↔ Q (Se, e só se) V V V
Sou escritor se, e só se, publico V F F
livros. F V F
F F V
Expressões
alternativas
Sou escritor se, e somente se, publico livros. A bicondicional é uma proposição
Sou escritor se, e apenas se, publico livros. composta com a forma «P se, e só se,
Publicar livros é condição necessária e suficiente Q», simbolizando-se por «P ↔ Q», a
para eu ser escritor. qual é verdadeira se ambas as
Se sou escritor, publico livros e vice-versa. proposições tiverem o mesmo valor
lógico e falsa se as proposições
tiverem valores lógicos distintos.
Formas proposicionais e operadores verofuncionais
Proposições
Disjunção
simples Bicondiciona
Negação Conjunção Condicional
l
inclusiva exclusiva
Operador principal:
É falso afirmar que eu sonho e não estudo. (P Q)
Exemplo: Não sou bom aluno a Filosofia, a não ser que estude lógica.
P: Estudo lógica.
Se estudo lógica, então sou
Q: Sou bom aluno a P→Q
bom aluno a Filosofia.
Filosofia.
Exemplo: Não sou rico se, e só se, não tenho dinheiro.
Exemplo: O ser humano não é feliz, a não ser que o dizer-se que Deus não existe e a
vida é absurda constitua uma falsidade.
1. P Q (P → Q) 2. P Q (P → Q)
Desenhar a tabela, Colocar na tabela
colocando aí as os valores de V V
verdade das
letras
proposições
V F
proposicionais e a
proposição simples, esgotando F V
complexa. as possibilidades.
F F
3. P Q (P → Q) 4. P Q (P → Q)
Calcular os valores
de verdade das
proposições,
V V V Calcular os valores V V F V
de verdade da
excetuando os V F F proposição relativa
V F V F
daquela que é
relativa ao F V V ao operador F V F V
principal.
operador
principal.
F F V F F F V
Para duas variáveis, são necessárias quatro filas;
para três, oito; para quatro, dezasseis, etc.
P Q R [R (P Q)] ↔ (R Q)
Determinamos primeiro os valores
V V V V V V V de verdade da conjunção «P Q» e
V V F V V V V da disjunção «R Q» (a ordem
V F V V F V V neste caso é irrelevante). De
V F F F F V F seguida, determinamos os valores
F V V V F V V da disjunção «R (P Q)». Por
fim, determinamos os valores da
F V F F F F V
bicondicional a partir dos valores
F F V V F V V obtidos para as duas disjunções.
F F F F F V F
Tautologias ou
verdades lógicas
P Q (P Q) → P
V V V V
V F F V
F V F V
F F F V
Contradições ou
falsidades lógicas
( P Q) ↔ (P
P Q
Q)
V V F F F F V
V F F V V F F
F V V V F F F
F F V V V F F
Contingências ou proposições indeterminadas
P Q R (P Q) → R
V V V V V
V V F V F
V F V V V
V F F V F
F V V V V
F V F V F
F F V F V
F F F F V
Equivalências lógicas
Bicondicional ou
Equivalência lógica
equivalência material
Exemplo: P Q (P → Q) (Q → P)
Se trabalho, então tenho saúde e,
se tenho saúde, então trabalho. V V V V V
Forma lógica
V F F F V
F V V F F
(P → Q) (Q → P) F F V V V
(P ↔ Q) ↔ [(P → Q) (Q →
P Q
P)]
V V V V V V V
V F F V F F V
F V F V V F F
F F V V V V V
Tautologia
P ↔ Q (P → Q) (Q → P) ALGUMAS EQUIVALÊNCIAS
LÓGICAS
Símbolo de
equivalência P → Q (P Q)
lógica P→QPQ
P Q ( P Q)
P Q ( P Q)
PP
P↔QQ↔P
Tautologias e formas de inferência válida
P Q [(P → Q) P] → Q
V V V
V V
F F V
V F
F V
V F V
F F
V F V
P → Q, Q→R P→
P Q R
R
V V V V V V
Estamos perante um
V V F V F F
argumento válido, pois nas
V F V F V V circunstâncias em que ambas as
V F F F V F premissas são verdadeiras, a
F V V V V V conclusão também o é.
F V F V F V
F F V V V V
F F F V V V
Algumas Modus ponens: Exemplo Formalização
afirmação do
formas antecedente na
de segunda Se está sol, então vou à praia. P→Q
premissa e do Está sol. P
inferênci consequente na Logo, vou à praia. Q
a válida conclusão.
Modus tollens: Exemplo Formalização
negação do
consequente na Se está sol, então vou à praia. P→Q
segunda Não vou à praia. Q
premissa e do
Logo, não está sol. P
antecedente na
conclusão.
Exemplo Formalização
Exemplo Formalização
Se viajar, então aprendo novas coisas.
Silogismo Se aprendo novas coisas, então torno- P→ Q
hipotético me melhor pessoa. Q→R
Logo, se viajar, então torno-me melhor P → R
pessoa.
Leis de De Exemplo Formalização
Morgan:
indicam- Não é verdade que fumo e que tenho
(P Q)
saúde.
nos que de P Q
Negação Logo, não fumo ou não tenho saúde.
uma da
conjunção conjunção Exemplo Formalização
negativa
podemos Não fumo ou não tenho saúde.
PQ
Logo, não é verdade que fumo e que
inferir uma (P Q)
tenho saúde..
disjunção
de Exemplo Formalização
negações, e
que de uma Não é verdade que há sol ou chuva. (P Q)
disjunção Logo, não há sol e não há chuva. P Q
negativa Negação
da
podemos Exemplo Formalização
disjunção
inferir uma
conjunção Não há sol e não há chuva.
PQ
de Logo, não é verdade que há sol ou
(P Q)
negações. chuva.
Formas argumentativas inválidas
Exemplo Formalização
Falácia da
afirmação do Se és meu amigo, então dizes-me sempre a verdade. P→ Q
consequente Dizes-me sempre a verdade. Q
Logo, és meu amigo. P
Exemplo Formalização
Falácia da
negação do Se és meu amigo, então dizes-me sempre a verdade. P→ Q
antecedente Não és meu amigo. P
Logo, não me dizes sempre a verdade. Q
Exemplo 2 Formalização
Exemplo 2 Formalização