concentraram-se no litoral, onde fundaram feitorias com fortes e armazéns. Exploração do pau-brasil: madeira utilizada na Europa para a obtenção de corantes destinados aos tingimentos de tecidos. Escambo: era uma prática realizada entre os portugueses e os indígenas.
Os indígenas cortavam e transportavam a
madeira até as feitorias – recebiam em troca alguns produtos como: espelhos, escovas de cabelos, talheres etc. Objetivos da colonização:
1530: expedição de Martim Afonso de
Sousa, composta de cinco embarcações – 400 pessoas.
1532: expedição na qual foi fundada a vila
de São Vicente – fixação de colonos e início da produção agrícola. CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Em 1534 o governo português dividiu as terras que lhe pertenciam pelo Tratado de Tordesilhas em quinze faixas de terra – CAPITANIAS HEREDITÁRIAS. Donatários – governantes das capitanias hereditárias.
Donatários – membros da pequena nobreza,
funcionários do rei e burgueses. MONOPÓLIO COMERCIAL A coroa portuguesa exercia o controle comercial sobre a colônia.
A colônia só poderia comprar produtos da
metrópole portuguesa.
COLÔNIA – Brasil METRÓPOLE - Portugal PRODUÇÃO AÇUCAREIRA O açúcar era um produto valioso no período da colonização.
Os colonos portugueses já sabiam cultivar o
açúcar; o solo e o clima era adequados ao plantio.
A produção açucareira estava concentrada na
região litorânea. GOVERNO GERAL Foi criado com o objetivo de garantir as posses das terras e o recebimento de impostos.
O governador-geral era o representante do rei
português na América.
Tomé de Sousa foi o primeiro governador-
geral e organizou a construção da cidade de Salvador, na capitania da Bahia. JESUÍTAS Primeiro momento: os jesuítas limitavam-se a visitar aldeias fazendo alguns batismos. Comunicavam-se com os indígenas com a ajuda de intérpretes.
Com o tempo, os jesuítas mudaram sua
estratégia e procuraram reunir povos indígenas em aldeamentos. Os jesuítas ensinavam alguns indígenas a ler e a escrever.
Ensinavam os hábitos de trabalho europeu e
ofícios como: pedreiro, carpinteiro, pintor, tecelão e ferreiro.
Aldeamentos indígenas: os jesuítas podiam
agrupar grupos diferentes de indígenas e por isso foi criada uma “língua geral”, baseada no tupi. RESISTÊNCIA INDÍGENA Os indígenas resistiram à imposição do cristianismo e muitos deles se negaram a abandonar seus costumes.
Realização de cerimônias tradicionais que
envolviam contatos com espíritos, curas, cantos e danças.
Deslocamentos em massa para o interior da
colônia. ESCRAVIZAÇÃO INDÍGENA Os colonos portugueses tentaram escravizar os indígenas, obrigando-nos a trabalhar nas lavouras de cana.
Muitos indígenas fugiram, outros morreram
de fome ou de doenças (gripe).
Grupos indígenas foram dizimados no
período da colonização: tupiniquins (Bahia) e os caetés (Pernambuco e Bahia). CONTROLE DOS COLONOS Os membros da Igreja Católica eram muito respeitados pelos colonos.
Participavam da sua vida cotidiana:
realizavam missas, casamentos, batizados e festas religiosas.
Participavam das decisões políticas.
Inquisição na colônia: caso algum colono estivesse tendo uma vida desregrada o padre poderia solicitar a presença de uma representante da Inquisição na colônia.
A inquisição poderia humilhar os colonos
publicamente, confiscar os bens e aplicar penas violentas como a tortura.
Os membros da Igreja Católica
desempenharam um importante papel na organização da colonização. ESCRAVIZAÇÃO AFRICANA A escravização indígena foi substituída pela africana.
A escravização foi uma das bases da
colonização.
Os africanos eram capturados e conduzidos
para as feitorias na costa africana e, antes de embarcar para a América, eram batizados. Navio negreiro: nos navios a alimentação era insuficiente para todos e havia superlotação.
Muitos morriam no percurso da viagem,
vitimados por maus-tratos e por várias doenças.
Na colônia, os africanos eram vendidos em
mercados.
O preço dependia das características físicas e
seu aparente estado de saúde. Fazendas – os africanos sofriam maus-tratos, passavam fome e enfrentavam más condições de moradia.
Trabalhavam nas lavouras de cana-de-açúcar,
erguiam prédios, realizavam todo tipo de trabalho pesado. As negras geralmente realizavam trabalhos domésticos nas casas dos senhores de engenho. ENGENHO Propriedade açucareira: compreendia as plantações de cana e os equipamentos para processá-la.
Construções: oficinas, estrebarias, capela,
casa-grande (onde morava a família do proprietário).
Senzala: onde viviam os escravos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Toledo, Eliete; Dreguer, Ricardo. História. Editora: Atual. São Paulo, 2009. Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São Paulo, 2007. Campos, Flavio de; Miranda, Renan Garcia. A Escrita da História. Editora: Escala Educacional. São Paulo, 2005. Cotrim, Gilberto. História global e geral. Editora: Saraiva. São Paulo, 2007. IMAGENS Todas as imagens dessa apresentação estão disponíveis no site de busca Google.