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Tanatologia Forense
-a identificação do cadáver
-o mecanismo da morte
-a causa da morte
MORTE:
CONCEITO ATUAL:
c. Ausência de reflexos;
d. Eletroencefalograma plano.
Tanatologia Forense
Definições
UNIVERSIDADES DE MINNESOTA E PRITTISBURGO
CONFERÊNCIA DE ROYAL COLLEGE
FACULDADE DE MEDICINA DO REINO UNIDO
b. Ausência de reflexos;
c. Hipotonia muscular;
d. Rigidez de descerebração;
f. Eletroencefalograma plano;
Tanatologia Forense
Definições
GENIVAL VELOSO
2 – Transformativos
Tanatologia Forense
Fenômenos abióticos
Abióticos imediatos
correspondem à morte clínica, caracterizam-se por
serem sugestivos de morte, não têm valor absoluto.
Abióticos consecutivos
traduzem a instalação dos fenômenos cadavéricos,
dão certeza da morte, além de servirem de
indicadores para o tempo decorrido desde a
mesma.
Tanatologia Forense
Fenômenos abióticos
Abióticos imediatos
Perda da consciência
Perda da sensibilidade
Imobilidade e perda do tônus muscular
Ausência de respiração
Ausência de circulação
Abióticos consecutivos
Evaporação tegumentar
Resfriamento corporal
Rigidez cadavérica
Livores de hipóstase
Tanatologia Forense
Fenômenos transformativos
Destrutivos
Autólise
Putrefação
• Organismos
- aeróbios
- aeróbios facultativos
- anaeróbios
Tanatologia Forense
Fenômenos transformativos
Destrutivos
• Fases de evolução
- coloração
- produção de gás
- liquefação
- esqueletização
Tanatologia Forense
Fenômenos transformativos
Conservadores
Mumificação
Saponificação
Calcificação
Congelação
Tanatologia Forense
Tanatologia Forense
Tanatolegislação
Código Penal
• Opacidade da córnea
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
Resfriamento do corpo (Algor mortis)
• Tendência ao equilíbrio com o meio ambiente,
progressivo e não uniforme.
• Velocidade média do resfriamento: 1,5º/h.
• Mais lenta nos obesos, nos envoltos em rou-pas,
ambientes fechados ou sem circulação de ar, vítimas
de insolação, intermação, envene-namento e doenças
infecciosas agudas.
• Mais rápida em crianças e velhos, doenças crônicas e
grandes hemorragias.
• A temperatura do cadáver se iguala à do meio
ambiente na 24ª hora depois da morte.
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
• Livores hipostáticos
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
• Livores hipostáticos
Manchas vinhosas
que constituem
sinal de certeza da
morte. Com a
parada da
circulação, o
sangue se
deposita na luz
dos vasos, nas
regiões mais
inferiores.
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
• Livores hipostáticos
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
• Livores hipostáticos
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
• Livores hipostáticos
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
• Espasmo cadavérico ou rigidez cataléptica
• Fenômeno controverso e raro.
• Manutenção da última posição antes de morrer.
Afeta p. ex., a mão que empunhava um revólver.
Mas pode afetar o corpo todo.
• Se instaura no momento da morte. Mantém-se
até a instalação da rigidez muscular.
• Aparece nos casos de feridas por arma de fogo,
grandes hemorragias cerebrais, fulguração,
doenças convulsivantes e asfixias mecânicas,
sobretudo na submersão.
TANATOGNOSE
FENÔMENOS ABIÓTICOS TRANSFORMATIVOS
• Destrutivos
• Autólise
• Putrefação
• Maceração
• Conservadores
• Mumificação
• Saponificação
• Calcificação
• Corificação
FENÔMENOS ABIÓTICOS
TRANSFORMATIVOS
DESTRUTIVOS
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
AUTÓLISE
• É o prosseguimento da autólise.
• Ação dos microorganismos e suas toxinas.
• As fases da putrefação:
– Fase de coloração
– Fase gasosa
– Fase coliquativa
– Fase de esqueletização
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE DE COLORAÇÃO)
• Pigmentação intra-abdominal
– Causada por pigmento biliar.
– Enegrecimento de parte das vísceras maciças em
contato com o intestino grosso.
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE DE COLORAÇÃO)
• Flictenas putrefativas
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE GASOSA)
• Flictenas putrefativas
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE GASOSA)
• Circulação Póstuma
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE GASOSA)
• Circulação Póstuma
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE GASOSA)
• Destacamento da epiderme
Destacamento da
epiderme, sem
apresentar reação
vital (não ocorreu o
extravasamento de
serosidade e sangue
proveniente da
derme).
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE GASOSA)
• Fase coliquativa
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE COLIQUATIVA)
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE COLIQUATIVA)
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
PUTREFAÇÃO (FASE DE ESQUELETIZAÇÃO)
• Esqueletização
FENÔM. TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS
MACERAÇÃO
• Fenômeno raro.
• Há transformação da gordura em cera.
• Depende de condições especiais do corpo, da
umidade ambiental e de algumas enzimas mi-
crobianas que facilitam a reação química.
• Aspecto de cera, consistência untuosa, mole e
quebradiça, cheiro rançoso adocicado, colora-ção
amarelado, róseo ou acinzentado.
• Pode surgir após a 1ª semana.
• Perceptível aos 3 meses.
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES
ADIPOCERA OU SAPONIFICAÇÃO
É um tipo de alteração
pós morte que detém,
em parte, o processo
da destruição tissular
pela decomposição.
O ressecamento dos
tecidos ocorre em
condições ambientais
de alta temperatura,
baixa umidade e boa
ventilação.
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES
MUMIFICAÇÃO
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES
MUMIFICAÇÃO
• Litopédio
Lesões animais post-mortem
Cadáver
com
cerca de
48 a 72 h
do óbito.
CRONOTANATOGNOSE
CRONOTANATOGNOSE
DEFINIÇÃO
Rigidez cadavérica
• Instala-se de cima para baixo e desaparece na
mesma ordem.
• Depende da causa mortis, da temperatura do
cadáver, das vestes, da idade, do estado nutri-
cional, da temperatura ambiente, etc.
• O frio acelera a rigidez.
• O calor a retarda.
CRONOTANATOGNOSE
TÉCNICAS
Rigidez cadavérica (algumas regras)
Regra de Bonnet: Inicia-se logo após a morte,
atingindo o total desenvolvimento até a 15ª h e
depois desaparece lentamente.
Regra de Fávero: Inicia-se na 1ªh e se genera-liza
entre 2 e 3 h, atingindo o seu máximo após 5 a 8
horas.
Regra de Niderkorn: Precoce a rigidez que o-corre
até a 3ª h; normal entre a 3ª e 6ª h; tardia quando
sobrevém entre a 6ª e 9ª h; e muito tardia, quando
ocorre depois da 9ª h.
CRONOTANATOGNOSE
TÉCNICAS
Livores cadavéricos
• Surgem entre a 2ª e a 3ª h, tornam-se fixos entre a
12ª e a 14ª h.
• Desaparecem pela compressão inclusive digi-tal,
elemento este que serve para diferenciá-las das
equimoses, que são constantes.
CRONOTANATOGNOSE
TÉCNICAS
As fases da putrefação
a) Período cromático
Início com a mancha verde, entre a 18ª e 24ªh.
A sulfometahemoglobina dá cor verde enegre-cida
ao corpo todo até o fim da 1ª semana.
b) Período enfisematoso
Inicia-se por volta da 24ª h.
O edema de face, genitália e Circulação Póstu-ma
de Brouardel, aparecem entre 48 e 72 h.
CRONOTANATOGNOSE
TÉCNICAS
As fases da putrefação
c) Período coliquativo
Inicia-se no fim da 1ª semana e se prolonga de
maneira diversa, conforme o local.
d) Período de esqueletização
Começa entre a 3ª e 4ª semanas.
Mais rápida nos cadáveres expostos.
CRONOTANATOGNOSE
TÉCNICAS
Fauna Entomológica
• O estágio da metamorfose dos dípteros, cujas
larvas têm atividade necrofágica, permite
estabelecer uma cronologia da morte.
• Existem estudos adaptando as observações dos
autores europeus para o Brasil mas são pouco
usados.
CRONOTANATOGNOSE
TÉCNICAS
2. Tátil de Rojas
Na palpação interdigital, o parênquima pulmonar dá a
sensação de fofura e crepitação, se houve respiração.
3. Óptica de Bouchut & Casper
Observado a superfície do pulmão, tem um as-pecto
parenquimatoso quando não houve respi-ração e de
mosaico quando houve.
CRONOTANATOGNOSE
DOCIMASIAS RESPIRATÓRIAS INDIRETAS
Verificam se houve respiração, usando para tan-to
outros órgãos que não os pulmões.
1. Docimasia gastrintestinal de Breslau
Baseia-se na existência de ar no tubo digestivo,
ingressado por deglutição toda vez que o feto tenha
respirado.
Após forte ligadura acima do cárdia e na ampola íleo-
cecal, secciona-se o tubo digestivo que é, então,
retirado e colocado em um recipiente com água. Se
flutuar, o feto respirou; se afundar, não houve vida
extra-uterina.
CRONOTANATOGNOSE
DOCIMASIAS RESPIRATÓRIAS INDIRETAS
Nos casos em que durante as manobras de res-
suscitação houve insuflação de ar no estômago do
feto, apenas este órgão flutuará, enquanto que o
resto do tubo digestivo afundará na água.
2. Docimásia auricular de Wreden-Wendt-Gelé
Baseia-se na ocorrência de ar dentro do ouvido médio
que lá ingressara através da Trompa de Eustáquio
desde que o RN tenha respirado. Consiste na punção
da membrana timpânica, com a cabeça do feto
mergulhada na água. Caso o mesmo tivesse respirado,
surgirá uma bolha de ar que sobe até a superfície da
água.
CRONOTANATOGNOSE
DOCIMASIAS NÃO RESPIRATÓRIAS
São provas que não se baseiam na respiração fetal,
mas em outras atividades vitais desenvol-vidas pelo
RN, como a deglutição.
1. Docimasia siálica de Dinitz-Souza
Consiste na pesquisa de saliva no estômago do feto.
A reação positiva é um indicativo de que existiu vida
extra-uterina.
2. Docimasia alimentar de Bothy
Consiste na pesquisa de leite ou outros alimen-tos
no estômago do feto. Referidos elementos não
existem no natimorto.
CRONOTANATOGNOSE
DOCIMASIAS NÃO RESPIRATÓRIAS
3. Lesões traumáticas
Quando o feto apresenta lesões traumáticas com
características inequívocas de terem sido produzidas
"intra vitam", é irretorquível que o mesmo teve vida
extra-uterina.
CRONOTANATOGNOSE
LESÕES POST-MORTEM
• Esquartejamento
• Esquartejamento
CRONOTANATOGNOSE
LESÕES POST-MORTEM
• Esquartejamento
CRONOTANATOGNOSE
LESÕES POST-MORTEM
• Esquartejamento
CRONOTANATOGNOSE
LESÕES POST-MORTEM
Cadáver em
adiantado estado
de putrefação,
com larvas de
moscas.
Nota-se a perda
post-mortem de
dentes (alvéolos
íntegros).
CRONOTANATOGNOSE
LESÕES POST-MORTEM