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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS - UNIGOIÁS

Curso de Bacharelado em Engenharia Civil


TRABALHO FINAL DE CURSO II

DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO


ESTADO DE GOIÁS: UMA APLICAÇÃO PRÁTICA EM
CLÍNICA ODONTOLÓGICA

Acadêmicos:
- Amanda Fernandes Lemes de Jesus
- João Vitor Amaral e Rozario
Orientadora e examinadora:
- Profa. Ma. Regina de Amorim Romacheli
Examinadores:
- Prof. Esp. Danillo F. Cunha
- Profa. Esp. Marcela P. Faleiros dos Santos
DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO ESTADO DE GOIÁS: UMA APLICAÇÃO PRÁTICA EM
CLÍNICA ODONTOLÓGICA

1. INTRODUÇÃO

• Normas utilizadas: RCD 222/2018, RCD 50/2002 e NBR 9050/2020;


• Elaboração de uma clínica odontológica contendo erros de projeto;
• Adequação da clínica odontológica modelo.
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CLÍNICA ODONTOLÓGICA

2. OBJETIVO GERAL

Esse projeto tem por objetivo melhorar o fluxo, a setorização e a


acessibilidade, diminuir os riscos de contaminação no estabelecimento e
os agravamentos ambientais, atendendo as diretrizes norteadoras da
vigilância sanitária. Além disso, demonstrar a importância de um bom
planejamento e da utilização das normas regulamentadoras.
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CLÍNICA ODONTOLÓGICA

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Este artigo científico tem como foco a aplicabilidade das normas das
seguintes normatizações de saúde:

• RDC Nº 222, de 28 de março de 2018;


• RDC Nº 50, de 21 de fevereiro de 2002;
• NBR 9050/2020.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para simulação do atendimento aos quesitos normativos, foi
confeccionado um projeto de uma Clínica Odontológica modelo,
representando os erros mais comuns encontrados em projeto.

Obs.: o projeto completo está em anexo para melhor visualização. Adobe Acrobat
Document
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Foi confeccionado um quadro com as áreas de todos os ambientes da


clínica odontológica modelo que será apresentado nos resultados em
forma comparativa.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Tendo em vista a análise dos principais erros, foi elaborado um checklist


abordando os erros e suas soluções para conformidade normativa que
será apresentado como um resultado.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1. A QUESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA EM UNIDADES DE SAÚDE

No que tange a saúde, os objetivos são complexos e vão além do simples


tratamento de pacientes, independentemente de ser no setor público ou
privado. É importante frisar que dentro deste rol de metas consta o
objetivo de prevenção, ou seja, não deixarem as pessoas adoecerem
(CARVALHO, 2013).
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.2. INTERCORRÊNCIAS, EM UNIDADES DE SAÚDE,


DEVIDO AO DESCUMPRIMENTO DE LEGISLAÇÕES
SANITÁRIAS

Em se tratando de odontologia, esse ramo da saúde é responsável por


gerar números elevados de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS),
manejado incorretamente, esses resíduos geram um impacto ambiental
considerável, por isso a importância de normas reguladoras nesse viés
(CAVALCANTI e CERQUEIRA, 2020).
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.3. LEGISLAÇÕES PERTINENTES A REGULAMENTAÇÃO E


PROJETOS DA SAÚDE

- NBR 9050/2020: traz condições relativas a acessibilidade;


- RDC 50/2002: aborda diretrizes que direcionam projetos, a respeito de
condições ambientais de controle de infecção;
- RDC 222/2018: trata num contexto geral sobre resíduos.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.4. A IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NAS


DIRETRIZES NORMATIVAS NO ÂMBITO DA SAÚDE

A vigilância sanitária é muito importante e se faz necessária em todos os


âmbitos da saúde, sendo nas atividades diretas ou indiretas, na
autorização de funcionamento de serviços, fabricação de produtos e o
impacto que pode vir a gerar tendo em vista as práticas realizadas
(RODRIGUES e at., 2015).
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.5. VIGILÂNCIA SANITÁRIA APLICADA A CLÍNICA


ODONTOLÓGICA

Uma clínica odontológica diz respeito a um ambiente de saúde, onde


está expresso diversidades de possíveis problemas, como sanitários e
ergonômicos. Sendo assim, é necessário que se adote medidas práticas e
normativas que objetivam minimizar os riscos para os profissionais e
pacientes que frequentam o ambiente de saúde odontológico
(KOLTERMANN e UNFER, 2007).
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5. RESULTADOS

Com a análise do projeto utilizado como estudo de caso, e o estudo das


normas regulamentadoras, foi produzido o “checklist”:

EXIGÊNCIAS UTILIZADAS PARA


AMBIENTES PROJETO INADEQUADO PROJETO ADEQUADO
ADEQUAÇÃO DO PROJETO

Área: 35,36 m2;

Área: 27,52 m2;


Recepção Porta: Pé direito: RDC 50/2002.
Pé direito: 2,40m.
redimensionada;
Pé direito: 2,80m.

Nomenclatura adequada: Sanitário Público Nomenclatura: Conforme SUVISA GO;


Nomenclatura incorreta: SANIT. PNE
Acessível Feminino; Dimensões: 1,50 x
FEM.; Dimensões: 1,65 x 1,86m;
2,33m; Dimensões: NBR 9050/2020;
Sanitário Público Acessível Feminino Porta: 80cm,
Porta: 90cm, abrindo p/ fora; Porta: NBR
abrindo p/ dentro;
9050/2020;
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5. RESULTADOS

Nomenclatura adequada: Sanitário Público


Nomenclatura incorreta: SANIT. PNE Nomenclatura: Conforme SUVISA GO;
Acessível Masculino; Dimensões: 1,72 x
MASC.; Dimensões: 1,30 x 1,65m; Dimensões: NBR 9050/2020;
2,10m;
Porta: 80cm, abrindo Porta:
Sanitário Público Acessível Masculino Porta: 90cm, abrindo p/ fora;
p/ dentro; NBR 9050/2020;

Pé direito: Pé direito: RDC
direito: 2,80m.
2,40m. 50/2002.

Porta: -Dimensão/Vão: RDC 50/2002


(pede-se vão mínimo de 80cm, a SUVISA
Porta: 80cm, sem especificações do Porta: 90cm, indicação de trilho somente
GO recomenda porta com folha de 90cm.
Consultório 1 trilho; na parte superior;
-Trilho: NBR 9050/2020;
Pé direito: 2,40m. Pé direito: 2,80m.

direito: RDC 50/2002.

Área: Alteração da área para adequar o


corredor conforme RDC 50/2002;

Consultório 2 Área: 9,79m2; Área: 9,19m2;


Porta: -Dimensão/Vão: RDC 50/2002
Porta: 80cm, sem Porta: 90cm, indicação de trilho
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5. RESULTADOS
Área: Alteração da área para adequar o
Área: 11,16m2; corredor conforme RDC 50/2002;
Porta: 90cm,
Área: 10,05m2;
indicação de trilho somente na parte Porta: -Dimensão/Vão: RDC 50/2002
Porta: 80cm,
superior; (pede-se vão mínimo de 80cm, a SUVISA
Consultório 3 sem especificações do trilho;
Pé direito: 2,80m. GO recomenda porta com folha de 90cm.
Observação:
Pé direito: 2,40m.
assumiu o espaço do consultório orçamento -Trilho: NBR 9050/2020;
do projeto 1 Pé direito:
RDC 50/2002.

Área: RDC 50/2002


Área: 9,02m2;
Porta: RDC
Porta: 90cm;
50/2002 (pede-se vão mínimo de 80cm, a
Consultório 4 Não existia no primeiro projeto.
SUVISA GO recomenda porta com folha
Pé direito: 2,80m.
de 90cm;
Pé direito: RDC 50/2002.

Área: 11,83m2;
Porta: 80cm, sem
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5. RESULTADOS

Composto por 4 boxes: 01, 02, Composto por 3 boxes: box 01, 02,
03, 04, não indica medidas 03 - distância mínima livre na
livres na cabeceira de cada cabeceira 0,80m, distância mínima
cadeira odontológica, entre as de 1m nas laterais de cada cadeira
laterais e entre as cadeiras odontológica, distância mínima de
Distâncias mínimas livres: RDC 50/2002;
odontológicas; 2m entre duas cadeiras;
Lavatório de mãos: RDC 50/2002;
Não
Porta: RDC 50/2002 (pede-se vão mínimo de 80cm, a SUVISA
possui lavatório de mãos em Lavatório de mãos em
Consultório Coletivo GO recomenda porta com folha de 90cm);
todos os boxs; todos os boxes;
Pé direito: RDC
50/2002; Área:
Porta: 80cm, Porta: 90cm, trilho somente na
modificada pela exclusão do box 04.
sem especificação do trilho; parte superior;

Pé direito: 2,40m; Pé direito: 2,80m;

Área total: 39,76m2. Área total: 30,12m2.

Área: 14,69m2; Área: 12,09m2; Área: Alteração da área para adequar o corredor conforme RDC
50/2002 e adequar os sanitários;
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5. RESULTADOS

Porta:
-Dimensão/Vão: RDC 50/2002 (pede-se
Área: 2,66m2;
Área: 6,92m2; vão mínimo de 80cm, a SUVISA GO
Porta: 80cm,
Porta: recomenda porta com folha de 90cm);
Administrativo sem especificação do trilho;
90cm;
Pé direito: 2,80m. -Trilho: NBR 9050/2020;
Pé direito: 2,40m.
Pé direito:
RDC 50/2002.

Área: 9,48m2; Área: RDC 50/2002


Área: 2,16m2; Porta: Porta: -
Porta: 80cm; 90cm; Dimensão/Vão: RDC 50/2002 (pede-se
Pé direito: vão mínimo de 80cm, a SUVISA GO
Pé direito: 2,40m; 2,80m; recomenda porta com folha de 90cm);
Raio-X Panorâmico
Sem Paredes baritadas, Pé
especificação das paredes e porta; porta com visor de vidro plumbífero e direito: RDC 50/2002;
Sem indicação do revestida de chumbo; Revestimento das paredes
disparador. Disparador e porta: RDC 50/2002;
indicado do lado externo da sala. Disparador: RDC 50/2002.
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5. RESULTADOS

Área: 4,51 m2 Dimensões: 2,10 x Área: 4,84 m2 Dimensões: 2,20 x 2,20m; Área e dimensões: RDC 50/2002
2,19m; Porta: Porta: SUVISA GO
Porta: 70cm; 80cm; - para acesso exclusivo de funcionários a
Pé direito: Pé direito: 2,80m; porta deve ter folha mínima de 80cm;
2,40m;
Sala de Esterilização Sem Autoclave horizontal indicada; Pé direito: RDC 50/2002;
autoclave horizontal; Cone de despejo Indicação de
Indicação de cone de despejo; retirado; autoclave horizontal, retirada do cone de
Sem especificação Bancada em granito; despejo, especificação da bancada,
da bancada; indicação do lavatório de mãos: RDC
Sem lavatório de mãos. Indicação de lavatório de mãos. 50/2002.

Área: 4,20 m2 Dimensões: 2,00 x Área: 4,84 m2 Dimensões: 2,20 x 2,20m;


Área e dimensões: RDC 50/2002
2,10m; Porta:
Porta: SUVISA GO
Porta: 70cm; 80cm;
- para acesso exclusivo de funcionários a
Pé direito: 2,80m;
porta deve ter folha mínima de 80cm;
Pé direito: 2,40m;
Sala de Expurgo Indicação
Pé direito: RDC 50/2002;
Sem cone de do cone de despejo
Indicação
despejo; Bancada em
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5. RESULTADOS

Nomenclatura: Conforme SUVISA GO;


Dimensões: Conforme
Nomenclatura incorreta: Banheiro de
Nomenclatura incorreta: BH. FUNC. exigência da SUVISA GO para obra nova;
funcionários feminino; Dimensões: 1,20 x
FEM.; Dimensões: 1,00 x 2,05m;
2,20m;
Porta: 60cm; Porta: SUVISA GO - para
Porta: 80cm;
Banheiro de funcionários feminino acesso exclusivo de funcionários a porta

Pé direito: 2,40m; deve ter folha mínima de 80cm;
direito: 2,80m;
Sem box com Pé
Indicação de box
chuveiro. direito: RDC 50/2002;
com chuveiro.
Indicação de box com
chuveiro: RDC 50/2002.

Nomenclatura incorreta: BH. FUNC. Nomenclatura incorreta: Banheiro de Nomenclatura: Conforme SUVISA GO;
MASC.; Dimensões: 1,40 x 2,05m; funcionários masculino; Dimensões: 1,20 x Dimensões: Conforme
2,20m; exigência da SUVISA GO para obra nova;
Banheiro de funcionários masculino

direito: 2,40m; Pé direito: 2,80m; Pé direito: RDC
50/2002.
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5. RESULTADOS

Área e dimensões: RDC 50/2002;


Área: 1,80m2 Dimensão mínima: Área: 2,77m2 Dimensão mínima: 1,26m;
Porta: SUVISA GO
90cm; Porta: 80cm;
- para acesso exclusivo de funcionários a
Porta: 60cm
porta deve ter folha mínima de 80cm;
Pé direito: 2,40m; Pé direito: 2,80m;
Tanque
DML Pé direito: RDC 50/2002;
Sem especificação do tanque e em inox e indicação do armário para guarda
Indicação do tanque em
sem indicação de armário; de materiais de limpeza;
inox e do armário: exigência SUVISA GO;
Observação: o
acesso está sendo por dentro da Observação: acesso através de corredor de
Acesso: exigência
copa; circulação.
SUVISA GO.

Área e dimensões: RDC 50/2002


Porta: SUVISA
GO - para acesso exclusivo de funcionários
a porta deve ter folha mínima de 80cm.
Área: 5,66m2; Área: 6,94m2;
Além disso, a copa deve estar em ambiente
Sem porta; Porta: 80cm;
fechado com porta de acesso para a
Copa
mesma;
Pé direito: 2,40m. Pé direito: 2,80m.
Pé direito:
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5. RESULTADOS

Abrigo de compressores Sem ventilação. Ventilação natural: janela Ventilação: exigência da SUVISA GO.

Indicação do abrigo de resíduos


(separação de lixo comum e lixo
Abrigo de resíduos Não existia no primeiro projeto. Abrigo de resíduos: RDC 222/2018.
infectante);
Indicação do ponto de água e de esgoto.

Corredores com largura mínima de 1,20m


Corredores com largura menor que
Corredores para corredores com comprimentos de até Largura dos corredores: RDC 50/2002.
1,20m com comprimento até 11m.
11m.
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5. RESULTADOS
O memorial apresentado no projeto objeto de estudo, também estava em
desacordo com as normas regulamentadoras;
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5. RESULTADOS
Em seguida foi realizado um novo memorial descritivo, descrevendo cada
ambiente com o máximo de detalhes, desta vez de acordo com as normas
regulamentadoras.
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5. RESULTADOS
A seguir foi confeccionado um novo projeto da clínica odontológica, contendo
todas as adequações necessárias para estar de acordo com as normas
regulamentadoras e com a SUVISA. O projeto completo está em anexo para
melhor visualização.

Adobe Acrobat
Document
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5. RESULTADOS
Comparativo entre os projetos:

Projeto inadequado: Adobe Acrobat


Document

Projeto adequado:
Adobe Acrobat
Document
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5. RESULTADOS
Comparativo entre as áreas dos projetos:
Projeto inadequado: Projeto adequado:
AMBIENTE ÁREA AMBIENTE ÁREA
27,36 m² RECEPÇÃO 35,36 m²
RECEPÇÃO
SANITÁRIO PÚBLICO ACESSÍVEL
SANIT. PNE FEM. 3,07 m² 3,62 m²
MASCULINO
SANIT. PNE MASC. 2,14 m²
SANITÁRIO PÚBLICO ACESSÍVEL FEMININO 3,50 m²
ADMINISTRATIVO 2,66 m²
ADMINISTRATIVO 6,92 m²
CONSULTÓRIO 1 12,18 m²
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 1 12,18 m²
CONSULTÓRIO 2 9,79 m² CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 2 9,19 m²
CONSULTÓRIO 3 10,05 m² CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 3 11,16 m²
CONSULTÓRIO ORÇAMENTO 11,83 m² CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 4 9,02 m²
14,69 m² SALA DE VENDAS 12,09 m²
SALA DE VENDAS
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO COLETIVO
CONSULTÓRIO COLETIVO (BOX 01, 02, 30,12 m²
39,76 m² (BOX 01, 02 E 03)
03 E 04) DML 2,77 m²
DML 1,80 m²
BANHEIRO DE FUNCIONÁRIOS FEMININO 2,64 m²
BH. FUNC. FEM. 2,05 m²
BH. FUNC. MASC. 2,87 m² BANHEIRO DE FUNCIONÁRIOS MASCULINO 2,64 m²
EXPURGO 4,20 m² EXPURGO 4,84 m²
4,51 m² ESTERILIZAÇÃO 4,84 m²
ESTERILIZAÇÃO
SALA DE RAIO-X PANORÂMICO 9,48 m²
SALA DE RAIO-X 2,16 m²
COPA 6,94 m²
COPA 5,66 m² ABRIGO DE COMPRESSORES 1,61 m²
ABRIGO DE COMPRESSORES 1,40 m² ABRIGO DE RESÍDUOS -
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O projeto buscou demonstrar os erros pertinentes e comuns em clínicas
odontológicas de Goiás, a devida importância de estar em acordo normativo e o
resultado da clínica adequada, demonstrando que é imprescindível o
planejamento em um projeto, o estudo das normas regulamentadoras e a
escolha de um profissional responsável e competente.
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REFERÊNCIAS
• ESTATÍSTICAS DE GÊNERO. IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO, 2010. Disponível em:
<www.ibge.gov.br/apps/snig/v1/?loc=0&cat=-1,-2,-3,128&ind=4644>. Acesso em: 26 de março
de 2021.
• PAUROSI, D., ASCARI, R., SILVA, O., ASCARI, T. DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA
UMA CENTRAL DEMATERIAL E ESTERILIZAÇÃO ODONTOLÓGICA: UMA PROPOSTA
DA ENFERMAGEM. Revista UNINGÁ Review, 2014. Disponível em
<34.233.57.254/index.php/uningareviews/article/view/1495/1110>. Acesso em: 26 de março de
2021.
• FILHO, M., CRUZ, D., ATZINGEN, A. CONHECIMENTO E PROCEDIMENTOS EM
RADIOPROTEÇÃO EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS: UMA VISÃO BIOÉTICA.
Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 2012. Disponível em
<periodicos.ufes.br/rbps/article/view/4186/3310>. Acesso em: 23 de março de 2021.
• CAMPOS, C. O DESAFIO DA INTEGRALIDADE SEGUNDO AS PERSPECTIVAS DA
VIGILÂNCIA DA SAÚDE E DA SAÚDE DA FAMÍLIA. Ciência & Saúde Coletiva, 2003.
Disponível em: <www.scielosp.org/article/csc/2003.v8n2/569-584/pt/>. Acesso em: 25 de março
de 2021.
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REFERÊNCIAS
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AVALIAÇÃO DO MODELO ASSISTENCIAL. Cadernos de Saúde Pública, 2007. Acesso em:
<www.scielosp.org/article/csp/2007.v23n11/2727-2739/pt/>. Acesso em: 25 de março de 2021.
• SILVA, S., ROSELL, F., JÚNIOR, A. PERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL
POR GESTANTES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE
ARARAQUARA, SÃO PAULO, BRASIL. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil,
2006. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-
38292006000400007&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em:
<www.scielosp.org/article/csp/2007.v23n11/2727-2739/pt/>. Acesso em: 25 de março de 2021.
• MANICUCCI, T. HISTÓRIA DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA E DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE: MUDANÇAS, CONTINUIDADES E A AGENDA ATUAL. História,
Ciências, Saúde-Manguinhos, 2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S0104-59702014000100077&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 25 de março de
2021.
• CARVALHO, G. A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. Estudos Avançados, 2013. Disponível
em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142013000200002&script=sci_arttext>.
Acesso em: 25 de março de 2021.
DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO ESTADO DE GOIÁS: UMA APLICAÇÃO PRÁTICA EM
CLÍNICA ODONTOLÓGICA

REFERÊNCIAS
• MEDEIROS, A., ENDERS, B., LIRA, A. TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE
NIGHTINGALE: UMA ANÁLISE CRÍTICA. Escola Anna Nery, 2015. Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
81452015000300518&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 25 de março de 2021.
• CERQUEIRA, P., CAVALCANTI, M. O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NO SERVIÇO
ODONTOLÓGICO E SEU IMPACTO AMBIENTAL. 2020. Disponível em:
<https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/7548/1/Cap_Paloma%20Souza%20Gon
%C3%A7alves%20Cerqueira.pdf>. Acesso em: 25 de março de 2021.
• RODRIGUES, P., SOUZA, J., MARTORELL, L., et al. VIGILANTE NA QUALIDADE DOS
PRODUTOS ODONTOLÓGICOS: A IMPORTÂNCIA DA VIGIPÓS. Revista Brasileira de
Odontologia Legal – RBOL, 2015. Disponível em:
<https://portalabol.com.br/rbol/index.php/RBOL/article/view/23/28>. Acesso em: 25 de março
de 2021.
• QUEIROZ, R. et al. ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO SANITÁRIA BRASILEIRA PELA
CLÍNICA-ESCOLA DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA
GRANDE. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. Disponível em:
<https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190704_103559.pdf>. Acesso em: 26 de março
de 2021.
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REFERÊNCIAS
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• SILVA, J., COSTA, E., et al. SUS 30 ANOS: VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Ciência &Saúde
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AVALIAÇÃO DO MODELO ASSISTENCIAL. Cadernos de Saúde Pública, 2007. Disponível
em: <https://www.scielosp.org/article/csp/2007.v23n11/2727-2739/pt/>. Acesso em: 26 de
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DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO ESTADO DE GOIÁS: UMA APLICAÇÃO PRÁTICA EM
CLÍNICA ODONTOLÓGICA

AGRADECEMOS PELA ATENÇÃO DE TODOS!

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