SEARA DA CIÊNCIA DA UFC

COMO O AVIÃO VOA?

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FÍSICA GERAL II
2º Período ENGENHARIA ELÉTRICA - 2022/1
Prof. Leandro Silva Moro
As asas garantem aos mais diferentes tipos de avião a
sustentação necessária para voar.

CONTINUAR
Além da sustentação, outras três forças sobre um avião
em voo: a Gravitacional, a Resistência do Ar (ou Arrasto)
e o Empuxo.

CONTINUAR
Ao voar, a máquina compensa a força gravitacional com
a sustentação gerada pelas asas e supera a resistência
do ar com o empuxo dos motores. Para mudar a altitude
(subir e descer), é preciso aumentar ou reduzir a
potência dos motores (o que eleva ou diminui a
sustentação).

CONTINUAR
Essas quatro forças também estão presentes na
decolagem e no pouso. É o controle da atuação da cada
uma delas que explica como uma máquina tão pesada
consegue ir voando de um aeroporto a outro.

CONTINUAR
 O peso do avião é o maior
desafio a ser vencido. A força
que faz algo tão pesado não
NO CHÃO!
arredar do chão é a gravitacional.
Para que ele decole e permaneça
no ar, é necessário criar uma
força em sentido contrário ( a
sustentação)

A sustentação surge a partir de uma mudança de

pressão acima e abaixo das asas enquanto se
desloca em alta velocidade. Essa força vence a
SÓ NA gravidade, tirando-o do chão e fazendo-o CONTINUAR
PRESSÃO
permanecer no ar.
 Durante o voo, é preciso vencer
constantemente a resistência do ar,
que é grande devido a alta
velocidade e ao tamanho do avião.
Para ter ideia dessa força, basta
colocar a mão fora da janela num
carro em movimento.
BARREIRA
INVISÍVEL

Os motores geram a força necessária para que o

avião vença a resistência do ar e se mova. Quanto
FORÇA NOS mais potência eles têm, maior a velocidade
MOTORES
alcançada. O formato aerodinâmico do corpo e das CONTINUAR
asas também tem papel fundamental.
 Clique aqui:
Decolagem 1

Antes de decolar, o piloto baixa os flaps CONTINUAR

(estruturas retráteis existentes na parte
traseira da asa). Eles aumentam a
superfície das asas e mudam seu
ângulo da inclinação, potencializando o
EFEITO FUNIL (Efeito Bernoulli).
 Clique aqui:
Decolagem 2

CONTINUAR
Alguns modelos voam ao atingir por
volta de 460 km/h. Antes disso, o piloto
aciona os elevators, criando uma
sustentação negativa, que empurra a
traseira do aeroplano para baixo,
empinando-o.
Clique aqui:
Pouso 1
Ao aproximar-se o momento da
CONTINUAR
aterrissagem, o piloto reduz a potência,
provoca o aumento da resistência do ar,
ao baixar o trem de pouso e controla a
descida do avião com o acionamento
dos flaps.
Clique aqui:
Pouso 2

Para frear, assim que o avião toca o FIM

solo o piloto faz os motores reverterem
o seu funcionamento e aciona os
spoilers (estruturas existentes na parte
superior da asa que têm a função de
aumentar a resistência do ar).
 Sistemas de rodas, recolhivel,
usado para rodar na pista durante
a decolagem e o pouso.

OS TRENS DE POUSO RETORNA

 OS SPOILERS RETORNA

ASA

Estruturas da parte superior das asas que aumentam a

resistência do ar.
 OS FLAPS RETORNA

ASA

Estruturas retráteis existentes na parte traseira das asas.

 O EFEITO FUNIL
Tomemos uma corrente de ar, vinda frontalmente à asa. Essa
corrente será cortada pela asa como na figura:

ASA
CONTINUAR

VENTO
 O EFEITO FUNIL
Perceba que os TEMPOS (T) para que as porções de ar sobre e sob
a asa se encontrem novamente são iguais.

Porém, a distância (D) percorrida sobre a asa é maior que a

distância (d) percorrida sob a mesma.

ASA
CONTINUAR

T
D

VENTO
d
T
 O EFEITO FUNIL
Vsobre = D
T
Como D > d temos que Vsobre > Vsob
Vsob = d
T

ASA
CONTINUAR

T
D
VENTO
d
T
 O EFEITO FUNIL
BERNOULLI descobriu que, onde a velocidade do ar é MAIOR, a
pressão exercida pelo mesmo é MENOR e vice-versa. Daí o
surgimento da valiosa SUSTENTAÇÃO.

Menor pressão
do ar RETORNA

VENTO

SUSTENTAÇÃO Maior pressão

do ar
OS ELEVATORS RETORNA

Estruturas inclináveis existentes

na cauda do avião que provocam
a inclinação do mesmo na
decolagem.
 Novos paradigmas
da educação...

Prof. Faberval de Oliveira

Campos
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