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A TEORIA DO

AMOR NA
PSICANÁLISE

Nadiá P. Ferreira
 Amar é um acontecimento que não se esquece.
Quando se é surpreendido pelo amor, o cotidiano
se transforma e tudo que cerca a vida do amante
adquiri novos sentidos. Então perguntamos: o
amor é isso? Sim, mas não só isso. É muito mais.
AMOR E CASTRAÇÃO
 Se ama para aceitar verdades ou meia verdades,
tudo depende da subjetividade de cada um em
relação à castração, que para psicanálise não tem o
mesmo sentido do senso comum e é sim o oposto
de tudo que entendemos sobre essa palavra.
 Na psicanálise castração deve ser entendida como
a inserção do real, como representante do
impossível nessa estrutura psíquica.
AMOR E DESEJO

 O desejo relacionado ao amor está para a falta e


não para o sexo, nesse sentido os dois são
diferentes, não que estejam presentes. No amor o
predominante é a suposição de um ser, a riqueza
interior do outro.
 O desejo sexual é capturado como objeto e ao
contrário do amor faz parte da estrutura da
subjetividade.
AMOR E GOZO
 O corpo procura por gozo, este corpo está
mapeado por zonas erógenas, onde localiza-se as
pulsões sexuais. Para Freud os pontos de excitação
sexuais são: boca, ânus, e genitais. Lacan
acrescenta olhos e ouvidos.
 Lacan causou muito ao dizer que “Não há a
relação sexual” ou “A relação sexual é
impossível”, porque se fosse possível, haveria
gozo pleno dos corpos e não há, o que há é um
gozo parcial.
FREUD: OS FUNDAMENTOS
DO AMOR
 Em diversos textos Freud aborda os fundamentos
do amor, em Sobre o narcisismo: uma introdução
(1914) aborda o amor a partir da escolha de objeto.
Em A pulsões e suas vicissitudes (1915), é
apresentado a partir das diferenças e articulações
com as pulsões. Em Psicologia de grupo e análise
do ego (1921), é utilizado o conceito de
idealização e identificação, para distinguir duas
formas de amar. Já em O mal-estar da civilização,
recorre a definição de Empédocles, filósofo da
antiguidade grega, no poema “Sobre a natureza”.
Eros é uma força que tende para a unificação.
 Segundo Freud, três polaridades regem o aparelho
psíquico: eu-objeto, prazer-desprazer e atividade-
passividade, as três descritas a partir de uma noção
energética. A libido, como energia sexual, é uma
força mensurável com capacidade de produzir
trabalho. Nesse sentido a libido é a substância das
pulsões sexuais e está sujeita a transformações.
DE FREUD A LACAN: O AMOR
DE TRANSFERÊNCIA

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