O documento discute o currículo como um território em disputa, onde tensões acontecem sobre o que ensinar e aprender. Há disputas entre manter abordagens normatizadas ou incorporar novos saberes produzidos por movimentos sociais. As experiências sociais e culturas diversas também pressionam por reconhecimento nos currículos. O documento é dividido em cinco partes que examinam essas disputas em relação aos professores, saberes docentes, sujeitos sociais, estudantes e conhecimentos emergentes.
O documento discute o currículo como um território em disputa, onde tensões acontecem sobre o que ensinar e aprender. Há disputas entre manter abordagens normatizadas ou incorporar novos saberes produzidos por movimentos sociais. As experiências sociais e culturas diversas também pressionam por reconhecimento nos currículos. O documento é dividido em cinco partes que examinam essas disputas em relação aos professores, saberes docentes, sujeitos sociais, estudantes e conhecimentos emergentes.
O documento discute o currículo como um território em disputa, onde tensões acontecem sobre o que ensinar e aprender. Há disputas entre manter abordagens normatizadas ou incorporar novos saberes produzidos por movimentos sociais. As experiências sociais e culturas diversas também pressionam por reconhecimento nos currículos. O documento é dividido em cinco partes que examinam essas disputas em relação aos professores, saberes docentes, sujeitos sociais, estudantes e conhecimentos emergentes.
O foco é a sala de aula, espaço central do trabalho docente, das
tensas relações entre mestres e alunos, sobre o que ensinar- aprender, sobre o currículo. Os Movimentos Sociais trazem indagações e disputa para o campo dos Currículos e docência. O perfil do profissional e a docência ficaram mais ricos, uma vez que se tornaram mais diversos. Essa rica diversidade de currículos de formação leva as disputas pelo direito à diversidade. As Diretrizes Curriculares tem reconhecido a diversidade. Essa rica diversidade de culturas e identidades, pressionam para obter vez nos Currículos. CURRÍCULO, TERRITÓRIO EM DISPUTA, focaliza a Escola, a Sala de Aula, o Currículo como Território onde tensões acontecem. O CURRÍCULO é o núcleo e o espaço central mais estruturante da função da escola, por causa disso, é o território mais cercado, inovado, ressignificado. CURRÍCULO COMO TERRITÓRIO EM DISPUTA: O campo do conhecimento se tornou mais dinâmico e complexo e mais disputado, mas isso trás tensões, negação e reconhecimento de saberes. A formação pedagógica e docente gira para formar um profissional fiel ao Currículo, transmissor dedicado e competente, estão amarrados ao ordenamento curricular. Currículo como espaço de normas e controles. Não fomos formados para um ensino de todo o conhecimento, mas aqueles disciplinados nos currículos. Quanto mais vêm crescendo a consciência profissional, a criatividade, maiores a disputa sobre o que ensinar, inventar. Disputas entre manter estilos normatizantes ou optar por incorporar novos saberes e novas culturas produzidas nos movimentos sociais, por flexibilizar grades, por outra organização de trabalho. Essas disputas vem de pesquisadores, movimentos sociais, movimento docente, reorientação pedagógica. Estamos avançando na tentativa de abrir os Currículos à riqueza de experiências sociais e de conhecimento e à diversidade de sujeitos políticos e culturais. O Conhecimento converteu em Território de disputa. Quando os percursos estão preestabelecidos, difícil avançar. Em estruturas fechadas, conhecimento não tem lugar. É preciso pluralidade de ações, propostas, temas geradores, oficinas, projetos: essa pluralidade de ações como tentativa de outros Currículos. Toda tentativa de ocupações a Territórios cercados provoca reações, novas cercas e controles. Transforma em uma disputa política de poder no Território do Currículo. Os professores e alunos não se pensam apenas como ensinantes e aprendizes dos conhecimentos dos currículos, mas exigem ser reconhecidos como sujeitos de experiências sociais e de saberes que requerem ter vez no território dos currículos. Os coletivos populares, pressionam o currículo oficial para incorporar o resultado de suas lutas. Isso não significa que o Currículo Oficial perdeu sua força controladora, mas sim que algo realmente forte inaugurou-se: a possibilidade de que as histórias- memórias dos diversos sujeitos sejam contadas, ainda que por meio de outras linguagens. Não se trata de uma vitória final dos coletivos populares sobre o Estado, mas de uma nova estratégia de luta que tem alterado o lugar da escolarização na visão desses coletivos. Existe uma forte reação estatal: Parâmetros Curriculares Nacionais, Provinha Brasil, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Diretrizes Curriculares Nacionais, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), entre outros; tudo com o intuito de reforçar o caráter conteudista e cognitivista da escolarização, bem como retirar o poder da nova estratégia, essa que une saberes, direito e escolarização. CURRÍCULO, TERRITÓRIO EM DISPUTA
PARTE I: Os professores e seus direitos a ter vez nos
currículos – autorias, identidades profissionais. PARTE 2: Os saberes do trabalho docente disputam lugar nos currículos. PARTE 3: Os sujeitos sociais e suas experiências se afirmam no território do conhecimento. PARTE 4: As crianças, os adolescentes e os jovens abrem espaços nos currículos. PARTE 5: O direito a conhecimentos emergentes nos currículos. O Currículo está aí com rigidez, se impondo sobre nossa criatividade. É preciso inventar formas diversificadas de garantir o direito dos educandos e dos educadores, num coletivo profissional mas autônomo e criativo. É PRECISO OUTRAS POLÍTICAS DE CURRÍCULO E DE AVALIAÇÃO. Currículos menos fechados e mais abertos, fazer das salas de aula um laboratório de diálogos entre conhecimentos. É preciso buscar conhecimentos tidos como necessários, na busca por outros mundos mais justos e igualitários, mais humanos.
Uma luta ética pela liberdade, pelo direito a um
conhecimento que liberte, O CURRÍCULO APARECE COMO TERRITÓRIO DE DISPUTA.
Ser docente-educador não é ser fiel a rituais
preestabelecidos, mas se guiar pela sensibilidade, criar e inventar. PARTE 2: Os Saberes do Trabalho Docente disputam lugar nos Currículos. “Os saberes do trabalho docente disputam lugar nos currículos”: Denuncia que, lamentavelmente, contra os avanços de se educar partindo das vivências humanas ou desumanas dos sujeitos, vê-se nascer, nos dias de hoje, financiada pelas reformas educacionais, a função aulista do professor. Tal fato substitui a necessária função educadora da docência – que é a própria arte de educar – pelo frio cumprimento de metas do ensino por competência e de avaliação de resultados. PARTE 3: Os Sujeitos Sociais e suas Experiências se Afirmam no Território do Conhecimento. Destacamos a diversidade de práticas que acontecem nas salas de aula por trazer os sujeitos e suas experiências sociais para os processos de educar-ensinar-aprender. As disputas no território dos currículos dão centralidade à emergência dos sujeitos na sociedade e na escola e a suas pressões por reconhecimento. As experiências sociais disputam a vez no conhecimento. Há uma disputa para que os saberes da docência sejam reconhecidos. Cresce o número de escolas e de coletivos docentes que se empenham em processos diversos de inovação do seu trabalho, que conseguem um clima de aprendizagens coletivas incorporando os alunos e seus saberes. PARTE 4: AS CRIANÇAS, OS ADOLESCENTES E OS JOVENS ABREM ESPAÇOS NOS CURRÍCULOS
A docência e a pedagogia, a didática e os currículos são
instados a refletir essas realidades.
A abandonar posturas condenatórias e tentar fazer leituras
atentas das indagações e dos significados que vêm dessas infâncias-adolescências. PARTE 5: O Direito a Conhecimentos Emergentes nos Currículos. AS DISPUTAS NO TERRITÓRIO DOS CURRÍCULOS E DA DOCÊNCIA ESTÃO POSTAS COM NOVA RADICALIDADE. PASSAM PELAS DISPUTAS DAS ÚLTIMAS DÉCADAS DO DIREITO À AUTORIA, À CRIATIVIDADE, À PRÓPRIA CAPACIDADE DE CRITICAR O QUE CONTRADIZ OPÇÕES POLÍTICAS, ÉTICAS.