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CURSO SOLIDÁRIO

CIDADE TIRADENTES - GUAIANASES

ARROYO, Miguel. Currículo,


território em disputa. Petrópolis:
vozes, 2011.

Professora Marilza Fantini

Concurso SME - 2022


TEMÁTICA CENTRAL

CURRÍCULO, TERRITÓRIO EM DISPUTA:

O foco é a sala de aula, espaço central do trabalho docente, das


tensas relações entre mestres e alunos, sobre o que ensinar-
aprender, sobre o currículo.
Os Movimentos Sociais trazem indagações e disputa para o campo dos Currículos
e docência.
O perfil do profissional e a docência ficaram mais ricos, uma vez que se tornaram
mais diversos.
Essa rica diversidade de currículos de formação leva as disputas pelo direito à
diversidade.
As Diretrizes Curriculares tem reconhecido a diversidade.
Essa rica diversidade de culturas e identidades, pressionam para obter vez nos
Currículos.
CURRÍCULO, TERRITÓRIO EM DISPUTA, focaliza a Escola, a Sala de Aula, o Currículo
como Território onde tensões acontecem.
O CURRÍCULO é o núcleo e o espaço central mais estruturante
da função da escola, por causa disso, é o território mais
cercado, inovado, ressignificado.
CURRÍCULO COMO TERRITÓRIO EM DISPUTA:
O campo do conhecimento se tornou mais dinâmico e complexo e mais disputado,
mas isso trás tensões, negação e reconhecimento de saberes.
A formação pedagógica e docente gira para formar um profissional fiel ao Currículo,
transmissor dedicado e competente, estão amarrados ao ordenamento curricular.
Currículo como espaço de normas e controles.
Não fomos formados para um ensino de todo o conhecimento, mas aqueles
disciplinados nos currículos.
Quanto mais vêm crescendo a consciência profissional, a criatividade,
maiores a disputa sobre o que ensinar, inventar.
Disputas entre manter estilos normatizantes ou optar por incorporar
novos saberes e novas culturas produzidas nos movimentos sociais, por
flexibilizar grades, por outra organização de trabalho.
Essas disputas vem de pesquisadores, movimentos sociais, movimento
docente, reorientação pedagógica.
Estamos avançando na tentativa de abrir os Currículos à riqueza de
experiências sociais e de conhecimento e à diversidade de sujeitos
políticos e culturais.
O Conhecimento converteu em Território de disputa.
Quando os percursos estão preestabelecidos, difícil avançar.
Em estruturas fechadas, conhecimento não tem lugar.
É preciso pluralidade de ações, propostas, temas geradores,
oficinas,
projetos: essa pluralidade de ações como tentativa de outros Currículos.
Toda tentativa de ocupações a Territórios cercados provoca reações,
novas cercas e controles.
Transforma em uma disputa política de poder no Território do Currículo.
Os professores e alunos não se pensam apenas
como ensinantes e aprendizes dos
conhecimentos dos currículos, mas exigem ser
reconhecidos como sujeitos de experiências
sociais e de saberes que requerem ter vez no
território dos currículos.
Os coletivos populares, pressionam o
currículo oficial para incorporar o resultado
de suas lutas.
Isso não significa que o Currículo Oficial perdeu sua
força controladora, mas sim que algo realmente forte
inaugurou-se: a possibilidade de que as histórias-
memórias dos diversos sujeitos sejam
contadas, ainda que por meio de outras
linguagens.
Não se trata de uma vitória final dos coletivos
populares sobre o Estado, mas de uma nova
estratégia de luta que tem alterado o lugar da
escolarização na visão desses coletivos.
Existe uma forte reação estatal: Parâmetros Curriculares
Nacionais, Provinha Brasil, Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem), Diretrizes Curriculares Nacionais, Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), entre outros; tudo
com o intuito de reforçar o caráter conteudista e cognitivista
da escolarização, bem como retirar o poder da nova estratégia,
essa que une saberes, direito e escolarização.
CURRÍCULO, TERRITÓRIO EM DISPUTA

PARTE I: Os professores e seus direitos a ter vez nos


currículos – autorias, identidades profissionais.
PARTE 2: Os saberes do trabalho docente disputam
lugar nos
currículos.
PARTE 3: Os sujeitos sociais e suas experiências se afirmam no
território do conhecimento.
PARTE 4: As crianças, os adolescentes e os jovens abrem
espaços nos currículos.
PARTE 5: O direito a conhecimentos emergentes nos
currículos.
O Currículo está aí com rigidez, se impondo
sobre nossa criatividade.
É preciso inventar formas diversificadas de
garantir o direito dos educandos e dos
educadores, num coletivo profissional mas
autônomo e criativo.
É PRECISO OUTRAS POLÍTICAS DE
CURRÍCULO E DE AVALIAÇÃO.
Currículos menos fechados e mais abertos,
fazer das salas de aula um laboratório de
diálogos entre conhecimentos.
É preciso buscar conhecimentos tidos como necessários,
na busca por outros mundos mais justos e igualitários,
mais humanos.

Uma luta ética pela liberdade, pelo direito a um


conhecimento que liberte, O CURRÍCULO APARECE
COMO TERRITÓRIO DE DISPUTA.

Ser docente-educador não é ser fiel a rituais


preestabelecidos, mas se guiar pela sensibilidade, criar e
inventar.
PARTE 2:
Os Saberes do Trabalho Docente
disputam lugar nos Currículos.
“Os saberes do trabalho docente disputam lugar nos
currículos”:
Denuncia que, lamentavelmente, contra os avanços de
se educar partindo das vivências humanas ou
desumanas dos sujeitos, vê-se nascer, nos dias de hoje,
financiada pelas reformas educacionais, a função
aulista do professor.
Tal fato substitui a necessária função educadora da
docência – que é a própria arte de educar – pelo frio
cumprimento de metas do ensino por competência e
de
avaliação de resultados.
PARTE 3:
Os Sujeitos Sociais e suas
Experiências se Afirmam no
Território do Conhecimento.
Destacamos a diversidade de práticas que acontecem nas salas de
aula por trazer os sujeitos e suas experiências sociais para os
processos de educar-ensinar-aprender.
As disputas no território dos currículos dão centralidade à
emergência dos sujeitos na sociedade e na escola e a suas pressões
por reconhecimento.
As experiências sociais disputam a vez no conhecimento.
Há uma disputa para que os saberes da docência sejam
reconhecidos.
Cresce o número de escolas e de coletivos docentes que se
empenham em processos diversos de inovação do seu trabalho, que
conseguem um clima de aprendizagens coletivas incorporando os
alunos e seus saberes.
PARTE 4:
AS CRIANÇAS, OS ADOLESCENTES E OS JOVENS
ABREM ESPAÇOS NOS CURRÍCULOS

A docência e a pedagogia, a didática e os currículos são


instados a refletir essas realidades.

A abandonar posturas condenatórias e tentar fazer leituras


atentas das indagações e dos significados que vêm dessas
infâncias-adolescências.
PARTE 5:
O Direito a Conhecimentos
Emergentes nos Currículos.
AS DISPUTAS NO TERRITÓRIO DOS CURRÍCULOS E DA
DOCÊNCIA ESTÃO POSTAS COM NOVA RADICALIDADE. PASSAM
PELAS DISPUTAS DAS ÚLTIMAS DÉCADAS DO DIREITO À
AUTORIA, À CRIATIVIDADE, À PRÓPRIA CAPACIDADE DE
CRITICAR O QUE CONTRADIZ OPÇÕES POLÍTICAS, ÉTICAS.

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