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EXPANSÃO RÁPIDA DE MAXILA E PROTAÇÃO MAXILAR NO

TRATAMENTO DE PACIENTE CLASSE III COM FISSURA


LABIOPALATINA
Yasmin Andrade dos Santos; Amanda Lopes; Lucas Celestino Guerzet Ayres; Luiz Carlos
Ferreira da Silva; Daiana Broll Repeke; Carlos Eduardo Palanch Repeke.

1. Graduanda em Odontologia, Departamento de Odontologia de Lagarto, Universidade Federal de


Sergipe, Lagarto, Sergipe, Brasil.

INTRODUÇÃO OBJETIVO

Os pacientes portadores de Fissura Unilateral Completa(FLUC) Relatar o manejo clínico de um paciente portador de FLUC no
apresentam deficiência maxilar como consequência das cirurgias tratamento ortopédico da expansão rápida de maxila e tração reversa
primarias de correção que são realizadas no primeiro ano de vida. da maxila, com o uso de um disjuntor em associação a máscara facial,
Apesar da sua frequência, é comum que o cirurgião-dentista ao se analisando a eficiência na correção do padrão classe III.
deparar com esse paciente não saiba realizar o manejo correto.

RELATO DE CASO
Paciente J.P.S.S.C, sexo masculino, 8 anos, procurou atendimento no serviço da Sociedade Brasileira Especializada em Atendimento ao Fissurado
do Estado de Sergipe(SEAFESE), sendo portador de fissura labiopalatina unilateral completa, apresentando deficiência maxilar anteroposterior
expressiva tendo como indicação de tratamento a expansão rápida da maxila e a tração reversa maxilar com uso da máscara facial.

FIGURA- Fotos iniciais intraorais do paciente. A) Vista lateral direita. B) Vista frontal. C) Vista
FIGURA- Fotos iniciais extraorais do paciente. A) Vista frontal. B) Vista Lateral esquerda.
frontal com paciente sorrindo. C) Vista Lateral (Perfil).

FIGURA- Paciente utilizando a máscara facial de Petit pela primeira vez. FIGURA- Processo de expansão rápida da maxila. A) Instalação do disjuntor do tipo Haas
A) Vista Frontal. B) Vista lateral (Perfil) B) Fim da parte ativa da expansão rápida da maxila.

Para a expansão rápida da maxila foi utilizado o aparelho disjuntor palatino fixo do tipo Haas, após a ativação de uma semana, utilizou a máscara
facial totalizando 1 ano de tratamento. Foram realizadas análises cefalométricas antes da colocação do aparelho(T1) e após a sua retirada(T2) com
a utilização da tomografia computadorizada cone beam.

FIGURA-Relação entre as bases ósseas (maxila e mandíbula) ao término da tração reversa da FIGURA- Fotos extraorais ao final do tratamento. A) Vista Frontal. B) Vista Frontal
maxila. A) Vista Lateral direita. B) Vista Frontal. C) Vista Lateral com paciente sorrindo. C) Vista Lateral

Ao analisar o ângulo SNA em conjunto com a medida linear Co-A ambos sofreram um aumento de T1 para T2, sendo possível notar que a protrusão
maxilar proposta pela terapêutica adotada foi significativa.

CONCLUSÃO REFERÊNCIAS

Os resultados obtidos pelo protocolo de tratamento utilizado, foi


possível comprovar a eficácia no caso de paciente com fissura
labiopalatina unilateral completa, apresentando correção do padrão
esquelético classe III e ressaltando a importância da intervenção
precoce.

Autor a ser contatado: yasminandrade@acadêmico.ufs.br

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