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História do Brasil - PV

Evanway Sellberg Soares


Segundo Reinado (1840 – 1889)

Módulos 31 e 33
A crise do escravismo no Segundo
Reinado

▪ A ruptura da estrutura de relação de trabalho escravizado


aconteceu durante o governo de D. Pedro II (1840-1889)
▪ Lei Feijó (1831): decretava a proibição do tráfico negreiro
definitivamente, mas nunca foi efetivamente implantada e ficou
conhecida como “lei para inglês ver”.
▪ Bill Aberdeen (1845): permitia à marinha britânica aprisionar
navios que traficavam africanos pelo Oceano Atlântico.
▪ Lei Eusébio de Queirós (1850): Determinou a proibição
definitiva do tráfico de africanos escravizados no Brasil. A
escravidão, no entanto, permaneceu ativa, e o tráfico
interprovincial intensificou-se.
▪ Lei do Ventre Livre (1871): Decretava que todos os filhos de
escravos nascidos no Brasil a partir de 1871 seriam considerados
livres.
▪ Lei dos Sexagenários (1885): Concedia a alforria para os
escravos que tivessem mais de 60 anos.
A Guerra do Paraguai
A Guerra do Paraguai

▪ Foi o principal conflito militar do


Segundo Império
▪ Deu-se devido a disputas pelo controle
da navegação na região do Rio da
Prata
Conflitos internos
e interesses dos países envolvidos

Partido ligado aos comerciantes e às


potências estrangeiras; tinha apoio do
Brasil
Partido de proprietários rurais que se
opunham à influência europeia na
região; tinha apoio da Argentina

Comerciantes interessados no
comércio exterior

Grandes proprietários e comerciantes


interessados no comércio interno

Pelos Rios Paraná e Paraguai assegurava


o acesso comercial de embarcações à
província de Mato Grosso
Argentina impedia acesso ao mar pelo Rio da
Prata. Em 1842 Solano López, passou a manter
contato com a Europa, modernizou-se e passou a
insistir em obter acesso ao Rio da Prata.
Guerra do Paraguai - (1864 – 1870)
Resultados

▪ O Estado paraguaio foi derrotado na guerra:


– Perdeu territórios
– Teve sua economia paralisada
– Milhares de vidas perdidas (mais da metade da população)

▪ O Brasil enviou à guerra 139 mil homens, dos quais cerca de 50 mil
morreram.
– Guarda Nacional,
– Exército
– “Voluntários da Pátria”: (civis: os recrutados poderiam ser substituídos. Muitos
senhores aderiram a ele, mas enviavam escravos em seu lugar. Estes, na volta,
recebiam a liberdade, caso sobrevivessem à guerra).

▪ Argentina se beneficiou econômica e politicamente.


– Os criadores de gado e os produtores de cereais se beneficiaram com as compras do
Império Brasileiro feitas para abastecer o exército.
A questão indigenista
A questão indígena

▪ Por um lado, controlar o indígena era uma forma de consolidar a


posse sobre partes do território e comandar uma mão de obra
importante.
▪ Por outro, apropriar-se da imagem do índio era uma estratégia do
Império, sobretudo no Segundo Reinado, para criar significados
políticos e produzir identidades no Brasil.
▪ O indígena era ou bravo ou domesticado.
▪ Os bravos deveriam passar por um processo “civilizatório” e ser
“domesticados”.
Crise do Segundo Reinado
Militares:
Lei Áurea (1888):
Militares queriam maior
Sem indenização, aborrece à antiga
protagonismo e consideração após
aristocracia rural.
a Guerra do Paraguai.

Escravidão:
Economia: Pressão inglesa pelo fim da
Desenvolvimento do café leva à Crise do escravidão.
necessidade de maior abertura Escassez da mão de obra
econômica, colocando pressão Segundo Reinado escravizada.
sobre o modelo monárquico Negros valorizados após a Guerra
do Paraguai.

Lideranças Locais:
As elites locais exigiam maior Religião:
participação política. Líderes religiosos católicos não mais
Fundado o primeiro partido queriam se submeter ao imperador.
Republicano (1873)

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