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171: A investida de Pizzaro até um estado rico ao sul (sociedade inca), a quantidade de

homens e cavalos que levara, mais as perdas que tivera durante a jornada devido ao clima
e a região. Características políticas do Estado Inca, suas divisões e o controle de Cuzco,
também o estado de guerra civil entre irmãos Huascar e Atahualpa depois da morte de
Huayna Cápac em 1527. Por fim, a interferência de Pizzaro para tirar vantagem da
situação, como outros espanhóis fizeram anteriormente, deste modo o conquistador
entrou em contato com Atahualpa.
172: A não intervenção de Atahualpa a Pizzaro quando soube de sua presença deste na
costa e que subia as montanhas, o que deu aos espanhóis vantagem no ataque e captura
do líder inca em Cajamarca. Este sequestro tinha a intenção de mudança de poder do inca
para a Espanha, como ocorrerá com Montezuma, para conseguir riquezas e alto valor pelo
resgate do governante inca. Atahualpa não seria librtado mas assassinato, Pizzaro
substituíra-o por seu meio-irmão Manco Inca sendo um imperador fantoche. A capital
Cuzco seria mudada para Lima na costa, está com uma altitude mais baixa e de fácil
acesso aos invasores europeus, o que comprometeria a legitimidade dos espanhóis.
173: A revolta de Manco Inca de 1536-37 que devido aos métodos ritualísticos de guerra
fracassariam e citações o confronto entre Pizzaro e Diego de Almagro, mais os diversos
polos de resistência que o Peru teria, como o reduto inca de Vilcabamba caído em 1572.
Por fim, uma conclusão da dominação dos impérios incas e astecas por causa da sua
centralização que facilitaria ao dominador e ainda serviria como impulso a dominação
por esse novo continente.
174: A divisão de outras regiões da América dificultou a dominação espanhola, como
Yucatán, porém os europeus acabariam jogando um grupo contra o outro para aumentar
seu domínio. A falta de recursos que os espanhóis queriam desapontava-os, as expedições
de Diego de Almagro de 1535-37 ao Chile e mais tarde de Pedro de Valdivia de 1540-41
ao mesmo local são exemplos dessa decepção. Muitos acabariam recorrendo a agricultura
e criação de gado, porém com a crescente falta de mão-de-obra nativa e tribos guerreiras
inimigas acabariam prejudicando o mercado desses colonos.
174-175: A “guerra araucanas” conflito de fronteira pela dominação do estreito de
Magalhães, exemplo de resistência indígena e grandes ônus aos espanhóis e nativos.
Também são apresentados os exemplos de conflitos que se perduraram como com o
chichimecas ao norte do México, a rebelião de Mixtón de 1540-41, o que mostra a
dificuldades nas áreas de fronteiras do império.
A CONSOLIDAÇÃO DA CONQUISTA
176: A consolidação da posição dos espanhóis o México central e Perú. O encontro com
povoações e comunidades que somente subsistiam, as dificuldades de controle nas zonas
de fronteira. A figura do missionário na pacificação, ou dominação por outro olhar, de
zonas onde a força bélica falhará, principalmente em sociedades que estabeleceram em
aldeias.
177: Retomada do papel do missionário. A migração em massa a América de diversas
pessoas. A origem dos conquistadores, um número elevado de um contingente do Panamá
não eram soldados, mas classes medias, lavradores, artesões.
178: Analise dos dados de imigrantes ao Novo Mundo, importância da baixa nobreza na
conquista da América. A importância de artesões e ferreiros para expedição e tentativa de
mudar de vida por parte dessas pessoas, com o ideal de ser uma figura ilustre que vive
para gastar. Citação do livro: La Transformación Social del Conquistador de José Durand
para apresentar através do frade franciscano Gerónimo de Mendieta a vontade de subir na
vida.
179: O pagamento dos servicios prestados, mercedes. A vontade de terra, porém a coroa
não efetivou este pedido, somente concedeu aos primeiros descobridores, utilizando o
exemplo de Cortés. A grande maioria dos conquistadores não conseguiu nada pela seus
servicios, tanto da coroa quanto dos líderes da expedição, estes não concederam devido a
rizas internas. Ocasionando em conflitos entre eles.
180: A distribuição desigual dos ganhos, principalmente aqueles que andavam a cavalo
ganhavam o dobro. O pensamento contrário de Hernando Pizzaro sobre isso a seus
homens. A questão de permanecerem nas Índias para aumentar os ganhos levou a alguns
a nunca voltarem a Espanha.
180-181: A permanência nas colônias se deu pela efetivação dos soldados como cidadãos.
Exemplos, a Villa Rica de Veracruz, quando os homens de Cortés desembarcaram na
costa mexicana foi feito uma municipalidade até mesmo um cabildo, conselho municipal.
Embora essa medida tenha a intenção de quebrar o poder do governador de Cuba sobre
Cortés, a fundação de cidades se deu com progresso ao interior.
181: O modelo de criação de cidades e a escolha em povoados indígenas ou separados
deles. A impossibilidade do soldado se fixar em um local sem a encomenda, exploração
dos índios, por causa da degradação do trabalho manual. A escolha de Cortés em efetivar
essa situação, embora não desejasse pois pensava que ocorreria a mesma degradação das
Antilhas, a coroa seguia a mesma linha de pensamento de capitão da expedição.
182: O modelo de sociedade desejado por Cortés, fazendo uma tripla relação entre a
coroa, encomenderos e os índios. A coroa efetiva a encomenda, os espanhóis proteger a
colônia, sem despesas a coroa e guardar o bem dos indígenas. Enquanto, os índios fariam
os serviços, porém sem a exploração. O papel da encomenda na colonização e formação
de uma classe governante, esta concessão não era hereditária e não disponibilizava terras,
por isso não poder ser entendida como um feudo. Lembrando que proveria para coroa e
protegeria os indígenas.
183: A não hereditariedade das encomendas pela coroa nas Leis de 1542, com a morte do
encomiendero os direitos voltam para coroa. Essa situação levou a um confronto entre o
vice-rei Blasco Núñez Vela com os encomenderos, o que levou ao domínio de Gonzalo,
irmão de Pizarro, porém este seria executado por Pedro de La Gasca enviado da coroa.
Este utilizou a concessão de encomendas para impedir novas revoltas e acalmar os grupos
não privilegiados desse direito.
184: Os processos de mudança da encomenda de um serviço pessoal a um tributo, essa
mudança efetivou-se lentamente, zonas periféricas principalmente. A defesa da
encomenda pela parte que não a usufruirá como missionários, colocando-se contra as
Novas Leis, pois, embora não atinge-se seu objetivo, ainda protegia os indígenas.
185: A decepção dos missionários com a sua missão após uma geração. A data e número
dos primeiros missionários na América. Também as influências, dando um destaque ao
misticismo de Joaquim de Flora.
186: O processo de evangelização no começo conquistou vários fies – essa enorme
catequização se deu pela perda pela conquista e destruição da sociedade, levando a
descrença desses cultos nativos. Porém isso era somente aparência, muitos cultuavam em
segredo seus cultos anteriores. O que levou aos religiosos a estudarem essa cultura para
melhorar a conversão. O autor cita frade dominicano Diego Durán – Historia de las índias
de Nueva España y Islas de Tierra Firme - e o frei Bernardino de Sahagún.
187 Uma rápida análise dos processos missionários e a quebra dessa visão de
entendimento do mundo indígena para catequização. A formação da educação indígena
nos moldes europeus, Colégio Santa Cruz de Tlatelolco, foi questionado por colocar os
nativos na mesma condição de europeus. A exteriorização da fé cristã pelos indígenas
levando a um sincretismo, o que levou a considerar eles como inaptos e necessitados de
tutela total.
187-188: Questionamento da capacidade intelectual e espiritual do nativo, e a decisão de
considera-los como crianças. Proteção do controle religioso sobre os indígenas por meio
de aldeias separadas, porém também estava fadado ao fracasso.
188: A emigração para as Américas, não havia leis de proibição, de diferentes partes da
Espanha.
189: Os motivos da viagem para o Novo Mundo: melhores condições, ascendência judia,
fuga por causa de motivos políticos, como a revolta dos Comuneros. A tentativa da coroa
de emigrar mais mulheres espanholas para América para favorecer a colonização,
porcentagem das mulheres enviadas. Como não havia espanholas, muitos mestizos
nasciam, não tanto de casamentos mas de concubinato e estupro.
190: A imigração de negros da África e o considerável número, embora minoritário. A
preocupação da coroa com a formação da população da América, constituída de inativos,
vagabundos que ameaçavam a sociedade hierarquizada espanhola, Os frades tentaram
separar os mundos, mas sem resultado efetivo. Observação: a sociedade indígena
colocada como república de los índios.
190-191: O impacto das doenças no mundo indígena, junto com as súbitas mudanças na
sociedade, causou uma depressão nos nativos, uso de substancias para fuga da realidade,
e uma imagem totalmente diferente de antes e depois da conquista.
191: A disputa de colonos entre a coroa, entre eles também, para conseguir mais mão-de-
obra escrava. A prioridade para exploração dos minérios no trabalho indígena, abolição
da encomienda em 1549, o que possibilitou a coroa a distribuição dos nativos por
repartimientos.
192: Com o fim do trabalho indígena ao particular, os colonos exigiram terras, mercedes
de tierras. Os europeus tinham a intenção de plantar os produtos de sua terra, trigo e
criação de bois, não tinha intenção de continuar o milho nativo. A visão de capacidade de
mudança do mundo pelo homem começa a refletir nessas regiões pelas alterações que os
colonos implantaram.
192-193: A transformação da América em uma nova Espanha. Discussão sobre o poder
centralizado do rei, passando pelos Reis Católicos, Carlos V e Felipe II. A derrota da
revolta de Comuneros para fortalecimento do poder régio. Desejo de intervenção e
controle na América e habilidades diplomáticas de Cortés em negociar com a coroa.
194: O domínio da coroa pelos burocratas, a segunda conquista da América pela pena. O
fim dos conquistadores tanto no México, mais pacífico, e no Peru, onde ocorreu revoltas.

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