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OS TOPÔNIMOS EM VILLA BOA DE GOYAZ DE CORA CORALINA


 
LEÊNNY TEIXEIRA DE ARAÚJO (POSLLI)
Contextualização
◦ O interesse pelos nomes de lugares indicados em Villa Boa de Goyaz, de Cora Coralina, tem origem na
relação que a autora estabelece com sua terra por meio de reminiscências permeadas pelas linguagens
dos “bronzes”. Nessa direção, pode-se orientar os estudos toponímicos no sentido de investigar os nomes
próprios de lugar para verificar como esses topônimos aparecem na poesia coralineana. Aventa-se assim,
a hipótese de que tais topônimos sejam como pontos no mapa pelo qual os personagens se locomovem e
se orientam face ao desenrolar dos versos. Dessa maneira, espera-se contribuir para os estudos
toponímicos, no que refere à relação entre estudos onomásticos e a literatura goiana para demonstrar
como os nomes de lugares se entrelaçam à composição dos personagens, possibilitando também, o
resgate de elementos da cultura e de fatos históricos que permeiam a nomeação dos lugares vilaboenses.
Objetivo
◦ O objetivo deste estudo é identificar e descrever os nomes dos lugares de Goiás que aparecem nesta obra
de Cora Coralina (poesia), porque é possível reconhecer que, circunscritas ao topônimo, subjazem as
percepções do denominador acerca do lugar nomeado, com indícios dos marcos históricos e das
características físicas, culturais do lugar nomeado.
Fundamentação teórica
◦ A fim de conhecer o processo de escolha e os significados dos topônimos nas obras de Cora Coralina,
desenvolve-se essa pesquisa que busca fundamentação e aporte teórico em pesquisadores que se
ocuparam em analisar e explicar os conceitos e a ligação entre toponímia e literatura, principalmente no
que diz respeito ao ato de nomear os espaços físicos e geográficos, que compõe a paisagem e o enredo
dessas obras, que são fonte iniciais do nosso objeto de estudo. Este estudo se vincula à Toponomástica,
um ramo da Onomástica, mais diretamente aos estudos de Cabrera (2002), Trapero (1994) (2000), Seide
(2013), Siqueira (2022), Dick (1990), a fim de diferenciar método e categorizações mais indicadas para
estudo dos topônimos.
Metodologia
◦ A metodologia compreende procedimentos específicos do percurso onomasiológico para composição do
corpus de pesquisa cujos elementos são catalogados e considerados como léxico patrimonial. Os
mecanismos utilizados fundamentam-se, na leitura, revisão teórica e seleção dos topônimos que estão
presentes na poética de Cora Coralina, para consequente classificação e fundamentação no que diz
respeito a inter-relação língua, literatura e interculturalidade. Dessa forma, este trabalho apresenta uma
proposta de pesquisa que se ancora no âmbito da toponomástica, ramo da Onomástica, que se dedica ao
estudo dos nomes próprios de lugar.
Referência
◦ CABRERA, Genoveva Torres Sobre Toponomástica. 2002. Disponível
em:<http//www.canatlantico.ulpgc.es/pdf/8/7/Sobre_toponomástica.pdf>. Capturado em 28 de junho de 2022. 
◦ CORALINA, C. Villa Boa de Goyaz. 2ª ed. São Paulo. Global, 2003.
◦ DICK, M. V. P. A. O Problema das Taxionomias Toponímicas, uma contribuição metodológica. São Paulo. Revista Língua e
literatura, v. 4, p. 372-380, 1975.
◦ DICK, M. V. P. A. A motivação Toponímica e a realidade brasileira. São Paulo: Edições Arquivos do Estado de São Paulo, 1990.
◦ SEIDE, M. S. Toponomástica e Antroponomástica: Paradigmas e métodos. Confluência, v.44/45, p. 165-184, 2013. 
◦ SEIDE, M. S. Método de Pesquisa em Antroponomástica. Domínios da linguagem. v. 10, p. 1146-1171, 2016.
◦ SILVA, C. C.; SIQUEIRA, K. M. F. Os estudos Toponímicos: Considerações acerca da relação, língua, cultura e identidade. Multi-
Science Journal, v.01, nº 4, p. 56-61, 2016. Disponível em: https://periodicos.ifgoiano.edu.br/, Acesso em, 02 de novembro de 2022.
◦ SIQUEIRA, Kênia Mara de Freitas. Toponímia na poesia: a memória inquieta dos lugares. In: PAULA, Maria Helena de; XAVIER,
Vanessa Regina Duarte. Estudos da linguagem em abordagens multiculturais. São Paulo: Mercado das Letras, p. 157-184, 2020.
◦ TRAPERO, Maximilian. La perspectiva semântica em los estúdios de Toponomástica, 1999. Disponível
em:<http//canatlantico.ulpgc.es//pdf/8/7/ART_Perspectiva.pdf>. Acesso em, 20 de setembro de 2022.
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