O documento descreve a importância da Eucaristia como o alimento dos cristãos, instituído por Jesus durante a Última Ceia. Ele também discute como a Eucaristia já era celebrada pelas primeiras comunidades cristãs e descrita por autores como São Justino no século II, mantendo a mesma estrutura básica de hoje com a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística.
O documento descreve a importância da Eucaristia como o alimento dos cristãos, instituído por Jesus durante a Última Ceia. Ele também discute como a Eucaristia já era celebrada pelas primeiras comunidades cristãs e descrita por autores como São Justino no século II, mantendo a mesma estrutura básica de hoje com a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística.
O documento descreve a importância da Eucaristia como o alimento dos cristãos, instituído por Jesus durante a Última Ceia. Ele também discute como a Eucaristia já era celebrada pelas primeiras comunidades cristãs e descrita por autores como São Justino no século II, mantendo a mesma estrutura básica de hoje com a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística.
experimentou pessoalmente vida humana, onde o alimento é essencial, instituiu um sacramento que se celebra em torno da mesa e que alimenta a vida nova iniciada pelo Batismo. Aliás, a instituição da Eucaristia foi longamente preparada. Já no Antigo Testamento, em diversas ocasiões, Deus alimenta o seu povo:
O maná no deserto (Ex 16, 12-14), o pão do profeta (2Rs 4, 42-
44) ou o pão de Elias (1Rs 10, 6-8). No Novo Testamento, as duas multiplicações de pão são uma preparação próxima para um novo pão que virá saciar a fome espiritual. O discurso eucarístico (Cf. Jo, 6 25-59) dá essa explicação. Haverá um pão que matará a fome espiritual e dará forças para viver eternamente. A instituição da Eucaristia Precisamente, no contexto de uma refeição, com os seus mais próximos amigos, aos quais veio para servir (sentido do lava- pés), Jesus instituiu a eucaristia: “Como tenho desejado comer este jantar de páscoa convosco, antes do meus sofrimento... Tomai e comei, isto é meu corpo [...] fazei isso em memória de mim” (Lc 22, 14-20). Observemos ainda a conclusão: “fazei isto”. É um verdadeiro mandato do Senhor que a igreja cumpre até que Ele venha. História da Eucaristia Está claro que os apóstolos entenderam esse mandato do Senhor. Desde as comunidades primitivas a Igreja celebra a Eucaristia. Os Atos dos Apóstolos testemunham isso, como muita clareza: “Os cristãos perseveraram na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações” (At 2, 42). O texto nos chama atenção para as reuniões em comum e a fração do pão. Os Santos Padres, desde Irineu até Crisóstomo, viam nesta fractio panis, ou seja, na fração do pão, uma verdadeira Eucaristia. Plínio, o moço, governador do Ponto e da Bitínia, no ano 111 escreveu uma carta ao imperador Trajano (97-117), consultando-o sobre o modo de proceder diante dos Cristãos. Nela dá informações muito precisas sobre a práxis dos cristãos em sua província: “Reúnem-se na primeira-feira, de madrugada, cantam louvores a Cristo, fazem refeição em comum, mas tudo normal e inocente [...] tudo isto eu descobri, graças a duas escravas, que sob tortura, contaram tudo em detalhes”. Plínio, o moço, governador do Ponto e da Bitínia, no ano 111 escreveu uma carta ao imperador Trajano (97-117), consultando-o sobre o modo de proceder diante dos Cristãos. Nela dá informações muito precisas sobre a práxis dos cristãos em sua província: “Reúnem-se na primeira-feira, de madrugada, cantam louvores a Cristo, fazem refeição em comum, mas tudo normal e inocente [...] tudo isto eu descobri, graças a duas escravas, que sob tortura, contaram tudo em detalhes”. São Justino Mártir, em torno do ano 155, explica ao imperador Antonino Pio (138-161) o que os cristãos faziam:
“No dia do sol, como é chamado, reúnem-se num mesmo lugar
os habitantes, quer das cidades, quer dos campos. Lêem-se ora os comentários dos apóstolos, ora os escritos dos profetas. Depois, o que preside toma a palavra para aconselhar e exortar à imitação de tão sublimes ensinamentos... Seguem as preces da comunidade e, quando as orações terminam, saudamo-nos uns aos outros com o ósculo. Em seguida, leva-se àquele que preside aos irmãos o pão e o vinho [...]. Ele os toma e faz subir louvor e glória ao Pai do universo, no nome do Filho e do Espírito Santo e rende graças (em grego: εὐχαριστία - eucharistian)longamente pelo fato de termos sidos julgados dignos destes dons. Terminadas todas as orações e as ações de graças, todo o povo presente prorrompe numa aclamação, dizendo: Amém. Depois de o presidente ter feito a ação de graças e o povo ter respondido, os diáconos distribuem a eucaristia e levam-na também aos ausentes. Percebe-se, nessa descrição da metade do século segundo, que a nossa liturgia eucarística se mantém, em sua estrutura básica, com era celebrada nos primeiros séculos do cristianismo.
Tanto na descrição de S. Justino, como nas celebrações de
hoje, temos a Liturgia da Palavra (com as leituras, homilia e as preces)e a Liturgia Eucarística (com a apresentação do pão e do vinho, a ação de graças consecratória e a comunhão). No caminho de Emaús
Se olharmos bem, este é o esquema utilizado pelo Senhor
ressuscitado, como os discípulos de Emaús: no caminho lhes explica a Escritura e, depois, à mesa “tomou o pão, abençoou- o, partiu-o e distribuiu-o a eles” (Lc 24, 13-35). No caminho, a liturgia da palavra e, à mesa, a liturgia eucarística.