Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Revolução
Francesa
Luís XVI em trajo da sagração Retrato da rainha Maria
Antonieta com uma rosa
Divisa republicana
Luís XVI em trajo da Retrato da rainha Maria Antonieta A jornada das Telhas em Grenoble (7 de junho de 1788), de Penteado estilo Maria
sagração, óleo sobre tela com uma rosa, Alexandre Debelle. Antonieta, caricatura anterior à
de J.-S. Duplessis, 1777 óleo sobre tela de Elisabeth Revolução.
Vigée-Le Brun, 1783
• Os gastos da Corte são criticados e o casal régio é ridicularizado perante a opinião pública.
• As reformas dos ministros Turgot, Necker, Calonne e Loménie de Brienne não recebem
acolhimento favorável entre as ordens sociais privilegiadas.
• Na província e em Paris, sucede uma vaga de pilhagens e motins motivada pelo espetro da
fome e do desemprego.
• Incapaz de suster a reação nobiliárquica e de pôr cobro à agitação popular, Luís XVI convoca
os Estados Gerais.
Da monarquia absoluta à monarquia constitucional (1)
Sessão de abertura dos Estados Gerais (5 de maio de 1789). Leitura do Juramento pelo deputado Bailly na Sala do Jogo da Pela
(20 de junho de 1789), pormenor de um quadro de David.
• Na reunião dos Estados Gerais (maio 1789), o Terceiro Estado não aceita o sistema
tradicional de votação. Face à intransigência dos privilegiados e à indecisão real, os
deputados do Terceiro Estado proclamam-se Assembleia Nacional (17 junho).
• Reunido na sala do Jogo da Péla, o Terceiro Estado jura redigir uma Constituição para a
França, intitulando-se Assembleia Nacional Constituinte.
Da monarquia absoluta à monarquia constitucional (2)
• O povo parisiense revolta-se com a subida do preço do pão e indigna-se com a desconfiança
do rei relativamente à Assembleia. A prisão da Bastilha, baluarte do absolutismo, é tomada
de assalto em 14 de julho.
• Receando uma “conjura aristocrática”, a burguesia cria uma milícia, que esteve na origem da
Guarda Nacional, comandada por La Fayette.
Da monarquia absoluta à monarquia constitucional (3)
• Em julho de 1790, durante a Festa da Federação, Luís XVI promete aceitar a futura
Constituição. Em setembro, o monarca promulga-a e jura-a solenemente.
• A Constituição estabelece a separação dos poderes, proclama a soberania nacional e
consagra os direitos e os deveres dos cidadãos.
• Em 1791, a França é uma monarquia constitucional, para quem o rei, apesar de inviolável e
sagrado, representa apenas o primeiro funcionário do Estado.
Da monarquia absoluta à monarquia constitucional (5)
Bandeira
• Desde 1790, burgueses e populares, ainda em união fraterna, plantam árvores para
comemorar o fim dos privilégios.
• Sob as insígnias do barrete frígio, da cocarde e da bandeira tricolor, a França proclama ao
Mundo os princípios da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Da monarquia absoluta à monarquia constitucional (6)
A detenção da família real, em Varennes, guache de Lesueur, 1791. Federados de Marselha e o seu hino patriótico, a Marselhesa.
• A Convenção, a nova Assembleia eleita por sufrágio universal, proclama a República (22 de
setembro de 1792), dando início ao Ano I da República.
• Os sans-culottes, trabalhadores urbanos de rendimentos modestos, reivindicam a igualdade
económica e política. Armados com sabres e piques, frequentam sociedades e clubes onde se
debatem os ideais revolucionários. O mais célebre clube é o dos Jacobinos, conduzido por
Robespierre.
A República dos sans-culottes (2)
As Tricotadeiras
Execução
Prisão de um
de Luís XVI jacobinas,
na da
suspeito
Corredor por guache
guilhotina
um
Prisão (21
Comitédejaneiro
de Lesueur,
de de 1793.
1793)
Vigilância,
de Saint-Lazare, Nas primeiras
em devido
Paris, aGuilhotina
não usar da
a execução de Luís
filas da assistência,
cocarde (c. 1793). presenciavam, com morbidez,
em 1793, óleo sobre tela de Hubert Robert. as execuções.
XVI e Maria Antonieta
• Acusado de traição à Pátria, Luís XVI é condenado à morte na guilhotina, em janeiro de 1793,
ouvindo o veredito: «Luís Capeto, culpado por conspiração contra a liberdade da Nação e por
atentados contra a segurança geral do Estado». Maria Antonieta sofre o mesmo destino em
outubro.
• Com o afastamento dos Girondinos e liderada pelos Montanheses, a Convenção instala o Terror.
• As prisões enchem-se de suspeitos e a repressão abate-se permanentemente sobre os opositores.
Cerca de 40 mil franceses são guilhotinados: “as cabeças caem como telhas em dias de
tempestade”.
A República dos sans-culottes (3)
• Em breve, os chefes revolucionários acabam vítimas do seu Terror: Marat é assassinado por
uma girondina – Charlotte Corday; Danton é mandado executar por Robespierre, que também
sobe ao cadafalso, em julho de 1794, após ser considerado um “fora da lei”.
• A fase mais radical da Revolução Francesa, a da República dos sans-culottes, chega ao fim.
O triunfo da Revolução Burguesa (1)
Os Incríveis e as Maravilhosas (gravura dos finais do séc. XVIII). Os barrigas vazias nas ruas de Paris, guache de Lesueur, c. 1795.
Napoleão atravessando os Alpes, Bonaparte na sala do Conselho dos Quinhentos, de Napoleão, Primeiro-Cônsul, de A.-J.
de J.-L. David, 1800. François Bouchot, 1840. Gros, 1802.
Primeira distribuição das decorações da Legião de Assinatura da Concordata entre a França e a Santa Sé, de
Honra (1812), de Jean-Baptiste Debret. François Gérard. B
• Feito primeiro-cônsul por 10 anos, Napoleão propõe-se a estabilizar a
Revolução e a consolidar as conquistas burguesas.
• O governo napoleónico pauta-se pela centralização administrativa e
judicial, pela recuperação das finanças públicas e pela reconciliação
nacional.
• Destaca-se a atribuição da Legião de Honra por serviços prestados à
França; a emissão de uma nova moeda – o franco germinal; o fim das
perseguições a republicanos radicais; o reatamento dos laços com a
Santa Sé; a criação de liceus para os filhos de burgueses (A); a
publicação do Código Civil (B), a consagrar a igualdade de todos
perante a lei.
O triunfo da Revolução Burguesa (4)
A sagração de Napoleão
Mapaem
do Notre-Dame de Paris, pormenor
Império Napoleónico do quadro de J.-L. David.
(1804-1815)