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O sol da liberdadade

Giselda Laporta Nicolelis


O sol da liberdade
Escrito pela autora Giselda Laporta Nicolelis, o livro O sol da liberdade conta a
historia de oito gerações da família de um príncipe africano trazido ao Brasil em um
navio negreiro

Giselda Laporta Nicolelis


Giselda Laporta Nicolelis (São Paulo, 27 de outubro de 1938) é
uma escritora brasileira de literatura infanto-juvenil. Suas obras
abrangem mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis,
ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com
centenas de edições e milhões de exemplares vendidos.
1. África
No ano de 1825 foi iniciada uma guerra, liderada pelo rei Namonim, rei
ioruba. Namonim varou o peito com sua própria lança, para morrer como
soberano Ajahi primogenito, herdeiro do trono. Apos a perda da guerra, foi
aprisionado com outros guerreiros. Depois de ser capturado e levado para o
Brasil Ajahi prometeu que morreria livre .

• Ioruba
Os iorubas são um dos maiores grupos étnicos da África Ocidental e são um
povo do Sudoeste da Nigéria no Benim e no Togo
2. Ação
Nove anos depois no ano de 1834 na casa da Ladeira Praça moram
Domingues e Rosa, onde no porão são sublocados escravos libertos
e escravos de ganho formando uma comunidade de 60 pessoas .Na
casa de Rosa é feita reuniões planejando uma revolução na
madrugada do dia 25 de janeiro do ano de 1835 .

• Escravos de Ganho
Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e
do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a
realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim
do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.
3. Delação
Na casa de Domingues e Rosa as reuniões são feitas por partes para não levantar
suspeitas
É planejado que na madrugada do dia 25 os escravos sairão de madrugada para
pegar água nas fontes públicas, e começarão incêndios para despistar as
autoridades.
Os alvos principais serão quarteis. Onde no caminho matarão brancos, mulatos e
crioulos, e libertarão negros.
Na manhã do dia 19 de maio de 1835 ocorre uma briga na praça. Dois carregadores
de cadeirinha se recusaram a levar um bêbado, ele acaba chamando a policia e
os negros são obrigados a pedir desculpa.
Ao ver isso três nagôs passam comentando sobre a possível revolta em murmúrios,
esses murmúrios são ouvidos pela nagô liberta Guilhermina, que na
madrugada do dia 24 para o dia 25 delata a revolta.
4. Ação/Repressão
Ás onze horas e quarenta e cinco minutos, o presidente da província manda
ofícios aos juízes de paz de todos distritos da cidade.
Tropas são enviadas a pontos estratégicos a espera de acontecimentos
A casa de Domingues e Rosa é revistada onde os juízes da paz encontram os
escravos e os libertos no porão.
E assim começa a conhecida Revolta de Malês.
No fim uma parte dos revoltosos são presos e outros são mortos.
Entre os presos está Ajahí que liderava uma parte dos revoltosos.
Revolta dos Malês
A revolta dos Malês foi uma manifestação de escravizados
que enfrentou o império em busca de liberdade religiosa e
fim da escravidão.

Na época, a cidade de Salvador possuía 65 mil habitantes.


Porém, cerca de 80% da população era formada por negros e,
destes, 40% eram escravizados.

Os malês eram estudiosos, sabiam ler e escrever em árabe e


fazer contas. Por este motivo eram usados como escravos de
ganho e atuavam na área urbana de Salvador.

A data escolhida foi a manhã do dia 25 de janeiro de 1835, pois é o


dia da festa conhecida como Lailat al-Qadr, a Noite da Glória,
que comemora o dia em que o Corão foi revelado para Maomé.
5. Ainda resta esperança
Ajahí é retirado da prisão junto a 5 negros malês para a execução em praça
pública por fuzilamento.
No meio da multidão se encontra Gangara, negra liberta, mulher de Ajahí,
gravida de 8 meses, que foge para o Quilombo do Urubu e dá à luz à Uesu.
”Uesu é neto de um rei ioruba, filho de um guerreiro que pagara com sua
vida se sonho de liberdade... E nasce livre, no meio da mata “

• Quilombos
Os quilombos, na era colonial e imperial, foram espaços
construídos pelos escravos negros africanos e afrodescendentes
fugidos da escravização em busca de viver em liberdade. 
6. A família de desloca
Jean Perrier é francês e vive na Alsácia-Lorena, em Estramburgo.Tem 17 filhos ,dos quais o
caçula leva seu nome. Por conta da Guerra Franco-Prussiana e por não simpatizar com os
alemães, A família Perrier emigra para Paris em 1871 e la se estabeleceu a espera de dias
melhores
No ano de 1883 Jean Perrier filho caçula esta com 20 anos e se muda para o Brasil aceitando
o convite de seu tio François
Jean desembarca em
Salvador, Bahia onde Guerra Franco-Prussiana
encontrou seu tio François
e um escravo nomeado A Guerra Franco-Prussiana foi um conflito
apelidado Roque. militar, ocorrido entre 1870 e 1871, entre o Reino
da Prússia (atual Alemanha) e o Império Francês.
Esta guerra deve ser entendida no contexto da
disputa de poder entre estas duas potências,
militares e econômicas, pelo domínio da Europa
na segunda metade do século XIX
7. A fazenda
Na fazenda de François, Roque revela a Jean que Alaor roubou seu filho mesmo ele
tendo nascido depois de 1871 .
Alaor é um mulato(termo que era utilizado para se referir a uma pessoa filha de
negra com branco ou de branca com negro), é conhecido como um dos maiores
traficantes de escravos de Bahia a São Paulo.
Na fazenda Jean também descobre o motivo de sua família ter cortado contato com
François.
François se casou com uma mulher negra e teve 6 filhos: Mariana, José, Antônio,
Helena, Aparício e Rafael .

8. Quilombos
Jean Perrier começa a estudar a língua portuguesa com Mariana filha mais velha de
François.
Conversando com Roque, Jean descobre que na realidade Roque se chama Uesu, e, que
ele é neto de Namonim rei ioruba e filho de Ajahí, herdeiro do trono.
Lei do Ventre Livre
A Lei do Ventre Livre, também conhecida como “Lei Rio Branco” foi
uma lei abolicionista, promulgada em 28 de setembro de 1871
(assinada pela Princesa Isabel). Esta lei, considerava livre todos os
filhos de mulher escravas nascidos a partir da data da lei.

A lei foi proposta pelo Visconde do Rio Branco, com envolvimento


direto do imperador, um defensor de que reformas deveriam
acontecer na escravidão no Brasil. A lei causou divisões profundas
entre deputados do Norte e Sul do Brasil, e depois, sua aprovação
trouxe mudanças significativas, permitindo o fortalecimento do
movimento abolicionista.
9. Uma grande amizade
A conversa com Uesu fica cada vez mais interessante.
Uesu explica para Jean sobre os Quilombos e sobre como ele
virou um escravo mesmo nascendo um homem livre.
Uesu também revela que seu filho Aliara poderia ter sido
levado para São Paulo.
Jean começa um Romance com Mariana, mesmo tendo receio
que seu pai descobrisse, uma vez que seu pai é um homem
muito preconceituoso.
10. O treze de maio
Tempo passou e se descobre que Mariana esta gravida de Jean
Jean se casa com Mariana com a aprovação de seu tio François, e escondido de seu
pai.
Cada vez mais se falava sobre a abolição a escravidão.
François simpatizava com os abolicionistas, e se inflamava com a escravidão,
porem tem receio de libertar seus escravos.
Na manhã do dia 13 de maio de 1888 Uesu grita entusiasmado:
“Seu Jean, seu François, noticias do Rio de Janeiro. Acabou a escravidão”
François ordena que Uesu de a noticia a todos os escravos da fazenda, e faz uma
proposta a aqueles que quiserem ficar na fazenda
Jean parte com Uesu para o sul deixando Mariana e seus filhos para trás, enquanto
Uesu vai a procura de seu filho Aliara.
Lei Áurea
A Lei Áurea (Lei nº 3.353), foi
sancionada pela Princesa Dona Isabel,
filha de Dom Pedro II, no dia 13 de maio
de 1888.
No dia 13 de maio de 1888, o Senado se
reuniu para discutir a lei da abolição
que saiu aprovada. Imediatamente, o
documento foi levado para o no Paço da
Cidade do Rio de Janeiro, onde
a Princesa Isabel, como regente do
edição do jornal carioca "Gazeta de Notícias" de 13 de maio de 1888.
império, aguardava para sancioná-la.
A Lei tinha apenas 2 artigos:
“A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D.
Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela
sancionou a lei seguinte:
Art. 1°: É declarada extincta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.”
Trabalho de Historia realizado
por: Anna Beatriz, Camila,
Melissa, Pietra e Thaina

Bibliografia
Livro-texto
• O sol da liberdade / Por: Nicolelis, Giselda Laporta,Publicado em: (2004) 
Sites
• https://www.todamateria.com.br/lei-aurea/
• https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/lei-do-ventre-livre.htm
• https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/quilombos
• https://www.infoescola.com/sociologia/povo-ioruba/
• https://www.infoescola.com/historia/guerra-franco-prussiana/
• https://studhistoria.com.br/qq-isso/escravo-de-ganho-negros-de-ganho/

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