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“O PRINCÍPE”

Nicolau Maquiavel
Integrantes 1° PM Bravo:

Alissandro
Ana Moura
Ingrid
Komiyama
 Nicolau Maquiavel (1469-1527);
 Nasceu em Florença;
 Poeta, diplomata, historiador e músico italiano;
 Obras: A arte da guerra; Discurso sobre a primeira década de Tito
Lívio e a peça teatral “A mandrágora”;
 O Príncipe é um livro atemporal;
“Dos Principados”
II. Dos Principados hereditários;
III. Dos Principados mistos;
IV. Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou
contra os sucessores após a sua morte;
V. De que modo se devem governar as cidades ou principados que,
antes de serem ocupados , viviam com as próprias leis;
VI. Dos principados novos que se conquistam com armas próprias e
virtuosamente;
Dos Principados hereditários

“O príncipe natural tem menores razões e menos necessidade de ofender:


donde se conclui dever ser mais amado, e, se não se faz odiar por
desbragados vícios, é lógico e natural que seja benquisto de todos”.

 Não desprezar os costumes dos antepassados;


 Contemporizar com os acontecimentos fortuitos, de forma que tal
príncipe for dotado de ordinária capacidade, sempre se manterá no
poder;
Dos Principados mistos
“[...] Nos principados novos que residem as dificuldades”.

O conquistador que decide conservar o principados deve adotar as


seguintes medidas:

1) Fazer com que a linguagem do antigo príncipe seja extinta;


2) Não alterar as leis e nem os impostos;
3) Habitá-los;
4) Instalar colônias em um ou dois pontos, que sejam como grilhões
postos àquele Estado;

Exemplo: romanos (positivo)/ Luís (negativo)


Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra
os sucessores após sua morte.

“[...] sendo todos escravos e obrigados, são mais dificilmente corruptíveis


e, quando subornados, pouca utilidade poder-se-ia esperar, visto não serem
eles capazes de arrastar o povo atrás de si [...]”

 Contraponto - reino da França – apoio de algum barão do reino/


descontentamento;
De que modo se devem governar as cidades ou principados que, antes de
serem ocupados, viviam com as próprias leis

“Os espartanos conservaram Atenas e Tebas, nelas criando um governo de


poucos; todavia, perderam-nas. Os romanos, para manterem Cápua,
Cartago e Numância, destruíram-nas e não as perderam”.

Existem três modos de conservá-los:

1. Arruiná-los;
2. Habitá-los pessoalmente;
3. Deixá-los viver com suas leis, arrecadando um tributo e criando internamente um
governo de poucos;
De que modo se devem governar as cidades ou principados que, antes de
serem ocupados, viviam com as próprias leis

“Os espartanos conservaram Atenas e Tebas, nelas criando um governo de


poucos; todavia, perderam-nas. Os romanos, para manterem Cápua,
Cartago e Numância, destruíram-nas e não as perderam”.

Existem três modos de conservá-los:

1. Arruiná-los;
2. Habitá-los pessoalmente;
3. Deixá-los viver com suas leis, arrecadando um tributo e criando internamente um
governo de poucos;
Dos principados novos que se conquistam com armas próprias e
virtuosamente

“[...] deve um homem prudente seguir sempre pelas sendas percorridas


pelos grandes e imitar aqueles que foram excelentes, isto para que, sem
conseguir chegar à virtude destes, pelo menos daí venha auferir algum
proveito”.

Exemplo: Príncipe Siracusa;


DOS QUE CHEGARAM AO PRINCIPADO POR MEIO DE CRIMES

-Sem virtude ou fortuna.


-Estado fraco.
-Consegue se manter pelo uso da maldade (bem usada e mal
usada).

“Portanto, as ofensas devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, pouco degustadas,
ofendam menos, ao passo que os benefícios devem ser feitos aos poucos, para que sejam melhor
apreciados”
DO PRINCIPADO CIVIL

-Não é necessário muita virtude ou fortuna mas sim apoio do POVO ou dos GRANDES.
-Melhor ter o apoio do povo ao dos grandes.

“vendo os grandes não lhes ser possível resistir ao povo, começam a emprestar
prestígio a um dentre eles e o fazem príncipe para poderem, sob sua sombra, dar
expansão ao seu apetite; o povo, também, vendo não poder resistir aos poderosos,
volta a estima a um cidadão e o faz príncipe para estar defendido com a autoridade
do mesmo”
COMO SE DEVEM MEDIR AS FORÇAS DE TODOS OS PRINCIPADOS

-Considerado mais forte o estado que consegue se


manter por meios próprios e além disso consiga se
manter por cerca de um ano (mantimentos no geral)

-Ter apoio do POVO


DOS PRINCIPADOS ECLESIÁSTICOS

-São estados considerados muito fortes

-Não necessita de virtude ou fortuna

-Seria em tese permanente para o príncipe uma vez que


não são governados pois a população não contesta.
DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO AS MILÍCIAS, E DOS SOLDADOS MERCENÁRIOS

“Digo, pois, que as armas com as quais um


príncipe defende o seu Estado, ou são suas
próprias ou são mercenárias, ou auxiliares ou
mistas”

“porque elas são desunidas, ambiciosas,


indisciplinadas, infiéis; galhardas entre os
amigos, vis entre os inimigos; não têm temor a
Deus e não têm fé nos homens”
DOS SOLDADOS AUXILIARES, MISTOS E PRÓPRIOS

-Tropas emprestadas, ou pagas sempre serão inferiores as do


Próprio Povoado.

-Risco de depois de ganharem a guerra se voltarem contra o


próprio Principado.
O QUE COMPETE A UM PRÍNCIPE ACERCA DA MILÍCIA (TROPA)

“Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar
qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois
que é essa a única arte que compete a quem comanda”

“vê-se que, quando os príncipes pensam mais nas delicadezas do que nas armas,
perdem o seu Estado.”
DAQUELAS COISAS PELAS QUAIS OS HOMENS, E
ESPECIALMENTE OS PRÍNCIPES, SÃO LOUVADOS OU
VITUPERADOS


- Fugir à infâmia daqueles vícios que o fariam perder o poder, cuidando evitar até
mesmo aqueles que não chegariam a pôr em risco o seu posto; mas, não podendo
evitar,
DA LIBERALIDADE E DA PARCIMÔNIA

- A liberalidade deve ser usada virtuosamente. Caso contrário levará o estado a


falência.
- Um príncipe deve gastar pouco para não precisar roubar seus súditos, para poder
defender-se, para não ficar pobre e desprezado,
-
DA CRUELDADE E DA PIEDADE; SE É MELHOR SER AMADO QUE
TEMIDO, OU ANTES TEMIDO QUE AMADO

- O príncipe deve desejar ser tido como piedoso e não como cruel: não
obstante isso, deve ter o cuidado de não usar mal essa piedade.
- Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por
ela mantenha seus súditos unidos e leais
- O temor é mantido pelo receio de castigo.

“O príncipe, contudo, deve ser lento no crer e no agir, não se


alarmar por si mesmo e proceder por forma equilibrada, com
prudência e humanidade, buscando evitar que a excessiva
confiança o torne incauto e a demasiada desconfiança o faça
intolerável. “
DE QUE MODO OS PRÍNCIPES DEVEM MANTER A
FÉ DA PALAVRA DADA

- Portanto, a um príncipe torna-se necessário saber bem empregar o animal e o homem.


Quando necessário agir como raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os
lobos.

“ Um príncipe, e em particular um príncipe novo, não pode praticar


todas aquelas coisas pelas quais os homens são considerados bons,
uma vez que, frequentemente, é obrigado, para manter o Estado, a agir
contra a fé, contra a caridade, contra a humanidade, contra a religião. “
SE AS FORTALEZAS E MUITAS OUTRAS COISAS QUE A CADA DIA
SÃO FEITAS PELOS PRÍNCIPES SÃO ÚTEIS OU NÃO.

- Armar o cidadão lhes tras confianca na lideranca e desarmar o contrario.


- A melhor fortaleza que possa existir é o não ser odiado pelo povo.

“O príncipe que tiver mais temor de seu povo do que dos estrangeiros,
deve construir as fortalezas; mas aquele que sentir mais medo dos
estrangeiros que de seu povo, deve abandoná-las “
Como convém ao príncipe agir para que seja estimado

“Um príncipe deve encontrar meios de dar de si, em cada uma


de suas ações, a imagem de grande homem e de excelente
engenho”
“Um príncipe é também estimado quando é verdadeiro amigo
ou verdadeiro inimigo; isto é quando, sem medo, se revela a favor
de alguém ou contra alguém”. “em caso de neutralidade, será
sempre presa de quem vence” “será prêmio do vencedor”
Sobre os conselheiros do príncipe

“Não é de pouca importância, para um príncipe, a escolha dos


ministros; os quais são bons ou não, segundo a prudência do
príncipe.”

“Mas, para que um príncipe possa conhecer o ministro, há este


modo que não falha nunca: quando vês o ministro pensar mais em si
do que em ti, buscando em todas ações o que lhe é pessoalmente
útil, este jamais será um bom ministro, nunca te poderás confiar
nele”
Como evitar os aduladores

“Pois não há outra maneira de se guardar das adulações, exceto


fazendo entender a todos que a verdade não te ofende; mas, quando
todos podem dizer-te a verdade, faltam-te com o respeito. Portanto, um
príncipe prudente deve seguir uma terceira via, escolhendo em seu
estado homens sábios, e só a estes deve dar o livre-arbítrio para dizer-
lhe a verdade, e somente sobre o que perguntar, e não sobre outras
coisas. Mas deve perguntar-lhes sobre tudo e ouvir suas opiniões; e,
depois, deliberar sozinho, a seu modo;”
“Quem agir de outra forma, ou será derrubado pelos aduladores, ou
mudará com frequência de rumo, devido à variedade de pareceres; e
daí nasce o ser pouco estimado”
Por que os príncipes italianos perderam seu reino
“Naqueles senhores que, na Itália, perderam seu estado em nossos
tempos, como o rei de Nápoles, o duque de milão e outros, encontrar-
se-á, em primeiro lugar, um defeito comum relativo às armas, pelas
razões expostas largamente acima; em seguida, ver-se-á que alguns
deles ou tiveram o povo como inimigo ou, tendo o povo como amigo,
não souberam assegurar-se dos grandes”

“Portanto, esses nossos príncipes não devem acusar a fortuna, mas sim
sua própria covardia, porque não tendo pensado, nos tempos de paz,
que estes poderiam mudar, quando vieram os tempos adversos
pensaram em fugir e não em se defender;”
Em que medida a fortuna se apodera das coisas humanas
e como agir caso isso ocorra
A fortuna controla metade de nossas ações e o livre arbítrio a
outra metade.
A fortuna é comparada como um rio que inunda e destrói tudo
em seu caminho.
Dois homens podem usar os mesmos métodos sendo que um
falha e o outro vence, visto que alguns se adaptam as circunstâncias.
Entre ser prudente e impetuoso, que seja impetuoso.
“Concluo, portanto, que variando a
fortuna, e sendo os homens obstinados
em seus modos, são felizes enquanto
concordam e, quando discordam,
infelizes. Julgo bem isto: que é melhor ser
impetuoso que prudente; pois a fortuna é
mulher, e é necessário, querendo-se
mantê-la submissa, golpeá-la e espancá-
la. E se vê que ela é mais facilmente
vencida por estes do que por aqueles que
procedem friamente; e no entanto, como
mulher, é amiga dos jovens, porque são
menos prudentes, mais ferozes e com
mais audácia comandam.”
Exortação a tomar a Itália e libertá-la dos bárbaros

Virtude contra furor


Pegará em armas
E seja o combate breve
Que o antigo valor
Nos corações itálicos ainda não morreu
OBRIGADO!

POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ


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