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Capítulo I
→ DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO OS PRINCIPADOS E DE QUE MODOS
SE ADQUIREM
Repúblicas X Principados:
Capítulo II
→ DOS PRINCIPADOS HEREDITÁRIOS
Capítulo III
→ DOS PRINCIPADOS MISTOS
→ Anexação:
Capítulo IV
→ POR QUE O REINO DE DARIO, OCUPADO POR ALEXANDRE, NÃO
SE REBELOU CONTRA SEUS SUCESSORES APÓS A MORTE
DESTE
→ Um príncipe com servos que, por sua concessão, ajudam a governar o Estado
—> maior autoridade → o príncipe como o único chefe. Considera-se um Estado
difícil de conquistar, mas fácil de manter (uma vez conquistado) → Caso do reino de
Dario.
→ Um príncipe e barões, os quais - não pelo príncipe, mas por sua antiguidade de
sangue - têm a função de ministros. Tais barões têm súditos e Estados próprios que
os reconhecem enquanto senhores —> natural afeição. Considera-se um Estado
fácil de se conquistar, mas difícil de nele manter o poder, considerando sua
organização.
Capítulo V
→ DE QUE MODO SE DEVAM GOVERNAR AS CIDADES OU
PRINCIPADOS QUE, ANTES DE SEREM OCUPADOS, VIVIAM COM
AS SUAS PRÓPRIAS LEIS
3 maneiras:
→ Deixando que vivam com suas próprias leis, arrecadando tributos, criando em
seu interior um governo no qual se conserve amigos —> como os espartanos
fizeram com Tebas e Atenas, mesmo, todavia, perdendo-as.
Capítulo VI
→ DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTAM COM AS ARMAS
PRÓPRIAS E VIRTUOSAMENTE
"Digo, pois, que no principado completamente novo, onde exista
um novo príncipe, encontra-se menor ou maior dificuldade para
mantê-lo, segundo seja mais ou menos virtuoso quem o
conquiste."
→ Não há nada mais difícil de manejar que tornar-se chefe e estabelecer novas
ordens, uma vez que, a partir desse momento, tem por inimigos todos aqueles os
quais se beneficiavam pela antiga ordem.
Capítulo VII
→ DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTAM COM AS ARMAS
E FORTUNA DOS OUTROS
→ Tendo vivido sempre em ambiente privado, não é razoável que estes saibam
comandar. Além disso também não podem fazê-lo por não terem forças amigas e
fiéis.
→ VIRTUDE X FORTUNA
"Quem não lança os alicerces primeiro, com uma grande virtude
poderá estabelecê-los depois, ainda que se façam com
aborrecimentos para o construtor e perigo para o edifício."
Capítulo VIII
→ DOS QUE CHEGARAM AO PRINCIPADO POR MEIO DE CRIMES
→ Pelo meio criminoso —> Ascensão em uma milícia (conceito tratado nesse
capítulo).
→ Quando um cidadão privado torna-se príncipe pelo favor de seus concidadãos
(conceito tratado no próximo capítulo).
As ofensas devem ser feitas de uma só vez, pois ofendem menos quando
pouco degustadas.
Capítulo IX
→ DO PRINCIPADO CIVIL
→ O povo, quando não pode resistir aos poderosos, volta sua estima a um cidadão,
fazendo dele príncipe para, com sua autoridade conferida, defendê-lo. → Se
mantém com maior facilidade.
Capítulo X
→ COMO SE DEVEM MEDIR AS FORÇAS DE TODOS OS PRINCIPADOS
Capítulo XI
→ DOS PRINCIPADOS ECLESIÁSTICOS
→ Antes de Alexandre VI, o poder papal não era considerado na Itália. Tudo o que
fez reverteu em favor da grandez da Igreja → reduziu o poder dos barões.
→ Papa Júlio se viu frente à grandiosidade da Igreja - conquistada por Alexandre - e
à possibilidade de acumular dinheiro. Seguiu as práticas de Alexandre e as ampliou,
de maneira a favorecer a Igreja, e não um cidadão em particular → Torna os
partidos Orsíni e Colonna - antes opositores - subordinados ao poder eclesiástico.
Capítulo XII
→ DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO AS MILÍCIAS, E DOS SOLDADOS
MERCENÁRIOS
→ As armas usadas por um príncipe para defender seu Estado são próprias,
mercenárias, auxiliares, ou mistas (sendo a primeira, a terceira e a quarta tratadas
no próximo capítulo).
Capítulo XIII
→ DOS SOLDADOS AUXILIARES, MISTOS E PRÓPRIOS
A ruína com o envolvimento de tropas auxiliares é certa, visto que são unidas e
têm sua obediência voltada a outrem.
"Um príncipe prudente, portanto, sempre tem fugido a essas
tropas para voltar-se às suas próprias forças, preferindo perder
com as suas a vencer com aquelas, eis que, em verdade, não
representaria vitória aquela que fosse conquistada com as
armas alheias."
Capítulo XIV
→ O QUE COMPETE A UM PRÍNCIPE ACERCA DA MILÍCIA (TROPA)
Guerra → virtude; faz com que os príncipes mantenham seu poder e que
homens privados subam a ele.
É necessário prudência para não deixar que seus vícios lhe tirem o poder.
A ruína pode estar disfarçada de virtude, e a virtude, por sua vez, pode também
estar disfarçada de vício.
Capítulo XVI
→ DA LIBERALIDADE E DA PARCIMÔNIA
Usa a liberalidade para com aqueles dos quais nada tira → muitos
→ A liberalidade foi usada por César, por exemplo, para ascender ao poder, todavia,
para mantê-lo, o líder teve de ser comedido nas despesas.
"Daquilo que não é teu nem de súditos teus, podes ser o mais
generoso doador, como o foram Ciro, César e Alexandre, eis
que o despender aquilo que é dos outros não te tira reputação,
ao contrário, a aumenta; somente o gastar o teu é que te
prejudica."
Melhor ser considerado miserável, uma vez que essa infâmia não gera ódio, do
que gerar uma má fama pela liberalidade.
Capítulo XVII
→ DA CRUELDADE E DA PIEDADE; SE É MELHOR SER AMADO QUE TEMIDO,
OU ANTES TEMIDO QUE AMADO
→ Não deve temer a fama de cruel, desde que ela mantenha seus súditos unidos e
leais → Dessa forma será mais piedoso do que aqueles que permitem a desordem
por piedade, uma vez que estas prejudicam toda a comunidade.
Capítulo XVIII
→ DE QUE MODO OS PRÍNCIPES DEVEM MANTER A FÉ DA PALAVRA DADA
Dois modos de combater: leis (próprio do homem) e força (próprio dos animais)
"Um senhor prudente não pode nem deve guardar sua palavra,
quando isso seja prejudicial aos seus interesses e quando
desapareceram as causas que o levaram a empenhá-la. Se
todos os homens fossem bons, este preceito seria mau; mas,
porque são maus e não observariam a sua fé a teu respeito, não
há razão para que a cumpras para com eles. Jamais faltaram a
um príncipe razões legítimas para justificar a sua quebra da
palavra."
→ Raposa X leão: a primeira não tem defesa contra os lobos e o segundo não pode
se defender dos laços. É preciso ser raposa, para conhecer os laços, e leão para
aterrorizar os lobos.
→ Simular e dissimular:
Capítulo XIX
→ DE COMO SE DEVA EVITAR O SER DESPREZADO E ODIADO
O príncipe também deve fugir do que lhe torna desprezível, portanto deve se
empenhar para que sejam reconhecidas a grandeza, a coragem e a fortaleza de
suas ações. Em se tratando de ações privadas, deve querer que suas
sentenças sejam irrevogáveis entre os súditos.
Capítulo XX
→ SE AS FORTALEZAS E MUITAS OUTRAS COISAS QUE A CADA DIA SÃO
FEITAS PELOS PRÍNCIPES SÃO ÚTEIS OU NÃO
Capítulo XXI
→ O QUE CONVÉM A UM PRÍNCIPE PARA SER ESTIMADO
→ Jamais deve um príncipe fazer aliança com um mais poderoso que ele para
atacar os outros → ao vencer, torna-se prisioneiro
→ Deve-se mostrar amante das virtudes → incentivar os homens virtuosos, o
comércio, a agricultura, além de distrair o povo com festas e espetáculos
Capítulo XXII
→ DOS SECRETÁRIOS QUE OS PRÍNCIPES TÊM JUNTO DE SI
3. Não entende nem por si, nem por intermédio dos outros → inútil
→ Um bom ministro - a ser escolhido pelo príncipe - nunca deve pensar primeiro
em si, visto que tem nas mãos o Estado de outrem.
→ Para que o príncipe conserve este um bom ministro, deve honrá-lo, pensar nele e
fazê-lo rico.
Capítulo XXIII
→ COMO SE AFASTAM OS ADULADORES
"Não há outro meio de guardar-se da adulação, a não ser
fazendo com que os homens entendam que não te ofendem
dizendo a verdade; mas, quando todos podem dizer-te a
verdade, passam a faltar-te com a reverência."
→ Tendo isso em vista, o príncipe deve escolher homens sábios em seu Estado,
dando-lhes liberdade para falar a verdade sobre aquilo que pergunta e nada
mais → não deve ouvir mais ninguém além dos tais escolhidos.
→ Deve consultá-los, ouvir suas opiniões para deliberar por si → ser obstinado em
suas decisões.
Capítulo XXIV
→ POR QUE OS PRÍNCIPES DA ITÁLIA PERDERAM SEUS ESTADOS
Casos na Itália:
→ Além do defeito comum das armas, alguns tiveram o povo como inimigo, outros,
tendo a amizade de tal povo, não se garantiram contra os grandes
→ Em tempos pacíficos, não se deve assumir a permanência desse período →
Não se deve também fugir em tempos de guerra, abandonando o povo.
"As defesas somente são boas, certas e duradouras quando
dependem de ti próprio e da tua virtude."
Capítulo XXV
→ DE QUANTO PODE A FORTUNA NAS COISAS HUMANAS E DE QUE MODO
SE LHE DEVA RESISTIR
Capítulo XXVI
→ EXORTAÇÃO PARA PROCURAR TOMAR A ITÁLIA E LIBERTÁ-LA DAS
MÃOS DOS BÁRBAROS
"Tornada sem vida, espera ela por aquele que cure as suas
feridas e ponha fim aos saques da Lombardia, às mortandades
no Reino de Nápoles e na Toscana, e a cure daquelas suas
chagas já de há muito enfistuladas. Vê-se como ela implora a
Deus lhe envie alguém que a redima dessas crueldades e
insolências bárbaras. Vê-se, ainda, toda ela pronta e disposta a
seguir uma bandeira, desde que haja quem a empunhe."