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Nicolau Maquiavel

Livro: O Príncipe
Integrantes: Ana Luiza Pereira, Nicolas Simtob, Sophia Silva, Rayane Borges,
Gabriel Pereira e Fernanda Marques.
Introdução:
Nicolau Maquiavel foi o autor do livro “O
Príncipe“;
Pertencia a tradição humanista, valorizando
o antropocentrismo;
Em “O Príncipe“ tem-se os conceitos de
Virude/Virtu e Fortuna;
A obra de Maquiavel pertenceu ao estilo
literário conhecido como Espelho para
Príncipes, sendo um manual para os
monarcas da sua época, e se destacou devido
a inversão dos valores que um rei deve ter
defendidos no livro.
Capítulo 1-
Os principados ou são hereditários ou são novos

Os principados ou são totalmente novos ou são membros


acrescentadas ao estado hereditário do príncipe que os
adquire, seja por arma de outros ou pelas próprias armas,
podendo ser, também, por fortuna ou virtude.
Capítulo 2 -
Sobre o principado hereditário

É mais fácil manter um principado antigo, é só não preterir


a ordem de seus antepassados e contemporizar com os
acontecimentos do percurso
O príncipe natural e mais amado
Mesmo que tenha uma força extraordinária que o priva de
governar ele ainda tem grandes chances de retomar o
poder
Capítulo 3 -
Sobre o principado misto

Só um dos membros é novo, os costumes e as leis são as mesmas


O novo príncipe deve ofender seus súditos, com soldados e
injúrias- criando inimigos.
Não manterá como amigos aqueles que o ajudaram a subir no
trono.
Países conquistados pela segunda vez: governante terá menos
escrúpulo para punir delinquentes, se livrar de suspeitos e
precaver as partes fracas
Capítulo 3 -
Sobre o principado misto
Caso o estado tenha costumes e leis diferentes do príncipe é
necessário:
1- sorte e indústria
2- que o conquistador more no território
3- funde colônias
4- entreter os mais fracos sem aumentar seu poder
5- conter os mais fortes
6- não deixar crescer a reputação de estrangeiros poderosos.
•Conhecer os assuntos de estado de forma antecipada
•Defender seus amigos .
•Não deixar a igreja crescer tanto
Capítulo 4 -
Porque o governo de Dario, que Alexandre havia
conquistado, não se rebelou contra seus sucessores
depois da morte de Alexandre

• Destroçou a cidade antiga completamente


• ficou com o estado seguro
• seus sucessores, se fossem unidos, poderiam usufruir do estado
Capítulo 5 -
Como se deve governar as cidades que antes de ser
conquistadas viviam sob suas próprias leis

1- arruinar as cidades e extinguir as antigas memórias


2- ir morar na cidade
3- deixá-los viver com suas leis extraindo-lhes um tributo e
criando um estado de poucos
4- manter os amigos
Capítulo 6 -
Dos novos principados conquistados
pelas próprias armas e pela virtude

Para tornar-se príncipe é preciso virtude ou boa sorte. Quanto


menos apoiar-se na sorte mais seguramente se manterá no
poder. Se o príncipe não possuir outros Estados, mais
facilmente se manterá no poder indo habitá-lo.
Aqueles que tornam-se príncipes por suas virtudes
conquistam com dificuldades o principado, porém facilmente
o conservam.

Capítulo 7 -
Dos principados novos que se conquistam com
as armas e fortuna dos outros

Aqueles que se tornam príncipes somente por fortuna,


apenas com muito esforço se mantêm. Porém esses
príncipes que possuírem virtude e que saibam desde
logo preparar-se para conservar seu principado,
formarão posteriormente as bases que os outros
estabeleceram antes de se tornarem príncipes.
Há outros dois modos para se
Capítulo 8 - tornar príncipe: quando por
Dos que chegaram ao qualquer meio criminoso e
perverso conquista o principado, ou
principado por meio de quando um cidadão se torna
crimes príncipe pelo favor de seus
cidadãos.
Maquiavel discute a questão da
crueldade e como ela pode ser
usada para manter o poder.
Maquiavel afirma que o governante
deve ser cruel apenas quando
necessário e que a crueldade deve
ser rápida e decisiva, evitando
assim prolongar o sofrimento.
Ex: Agátocles, rei de Siracusa
Quando um cidadão privado torna-se
príncipe com o favor de seus Capítulo 9 -
cidadãos, podemos chamar de
principado civil, ou seja, se ascende Do principado civil
com o favor do povo ou com aquele
dos grandes. Para assim se tornar
príncipe não é preciso muita virtude
ou muita fortuna.
O principado é constituído pelo povo
ou pelos grandes, quando os grandes
não podem resistir ao povo começam
a passar prestígio a um deles e o
tornam príncipe para que possam a
sua sombra governar. O povo quando
não pode resistir aos poderosos volta
a estima a um cidadão e o torna
príncipe para estar sendo defendido
pela autoridade dele.
Capítulo 10 -
Como se devem medir as forças de
todos os principados
O autor estabelece que só podem ser considerados
autônomos para se defender os principados que possuem
dinheiro e homens o suficiente para levar um exército a uma
batalha campal. Já aqueles que necessitam defender-se atrás
de suas muralhas são considerados dependentes.
Quem tiver sua cidade sempre bem fortificada, será sempre
assaltado com temor, pois os homens são sempre inimigos
das invasões onde vejam dificuldades, e não se encontra
facilidade para atacar quem possui uma cidade forte e não
seja odiado pelo povo.

Capítulo 11 -
Dos principados eclesiásticos

Os Estados Eclesiásticos conquistados são sustentados por


antigos costumes religiosos, nem mérito, nem fortuna são
necessários para conserva-los. Somente os príncipes
eclesiásticos podem ter estados e súditos sem defender ou
governar e esses Estados não podem ser tomados deles
devido a força de suas constituições. Não podemos deixar
de citar a importância do Papa Alexandre VI, que dentre
todos os papas que já houve, este mostrou como um Papa
podia valorizar-se pelo dinheiro e pela força.
Capítulo 12 - De quantos gêneros há de
milícia e de soldados mercenários
É necessário um príncipe ter bons fundamentos para seu
principado prosperar, um dos principais é um bom exército

Os exércitos que o Os mercenários são Os capitães são Os exércitos devem ser


príncipe defende seu inúteis e perigosos, e excelentes com armas ou comandados por um
Estado são os próprios, quem tem seu poder não, caso não forem não príncipe ou república,
mercenários, auxiliares alicerçado nesse exército se pode dar voto de enviando seus próprios
ou mistos. jamais estára seguro e confiança pois sempre cidadãos
tranquilo aspirarão uma grandeza
própria
Capítulo 13 - Os exécitos auxiliares são enviados por
Dos exércitos outra república ou príncipe para auxílio e
defesa. Para quem os manda pode se tornar

auxiliares, útil, em contramão de quem os toma como


exército já que quase sempre é nocivo.

mistos e

"Um príncipe sábio sempre evitará estes

próprios exércitos, valendo-se dos seus próprios, e


preferindo até perder com suas tropas do
que vencer com a de outros por não
considerar a vitória verdadeira"

Sem ter exército próprio nenhum principado


está seguro, mas está inteiramente à mercê
da fortuna

Capítulo 14 -
Do que convém um príncipe em matéria de
milícia
Para o príncipe o que importa é a guerra, sua ordem e
disciplina.

"Príncipes que pensam mais no refinamento que nas


armas perdem sua posição"

Um príncipe jamais deve afastar o pensamento do


exercício da guerra
Capítulo 15 - Das coisas pelas quais os homens, e
especialmente os príncipes, são louvados ou
vituperados

Príncipes por estarem em posição de importância,


devem ter qualidades que acarretam em louvor ou
reprovação. Apesar de o esperado é se ter todas as boas
qualidades, é algo impossivél já que as condições
humanas não permitem
Capítulo 16 - Da liberdade e da parcimônia

Das qualidades que um príncipe deve ter, ser liberal


é bom, já que como virtu não se percebe e livra de
infâmia

Um prícipe gastará em obras semelhantes todas as


suas disponibilidades sem violentar o povo e ser
cruel impostos para ter dinheiro

Um príncipe deve temer pouco incorrer fama de


miserável e se guardar de ser desprezível e odioso.
Capítulo 17- Como um príncipe deve agir perante sua sociedade, se
ele deve ser piedoso ou cruel, se é preferível ser amado ou temido.

Em qualquer hipótese nunca ser odiado;

Todo principe deve querer ser considerado piedoso e não


cruel;

Um principe pode ser temido mas de maneira alguma odiado;

Deve a ver um equilíbrio entre as opções, nem piedoso demais


e nem cruel demais.
Capítulo 18- De que maneira um príncipe deve guardar a
fé da palavra empenhada

Há duas maneiras de combater , uma Há cinco qualidades que são: ser


pelas leis e outra pela força; todo piedade, fé, integridade,
A primeira caracterizada como natural humanidade e religião, que não
do homem e a segunda dos animais; devem ser reveladas;
A primeira se mostra muitas vezes Príncipes novos não deve seguir
insuficiente tendo que recorrer a todas as coisas a que são obrigados
segunda; devem ter coragem para seguir
Origem de instabilidade ocorre quando outros caminhos.
uma é desacompanhada da outra, logo,
é necessário o uso das duas formas;
Capítulo 19 -
Como se deve evitar ser desprezado ou odiado

Principe deve ter duas razões de receio, sendo a de


origem interna (para os súditos) e origem externa
(aos grandes de fora) ;
Caso odiado deve se importar com as conspirações e
deve temer a tudo e todos
Um príncipe que se deseja conservar seu Estado é
frequentemente obrigado a não ser bom;
Capítulo 20- Se as fortalezas e tantas outras coisas que
cotidianamente são feitas pelo príncipe são as úteis ou não

Os príncipes sábios, quando tiverem oportunidades


Jamais um príncipe novo tirou armas deve criar certas inimizades contra si , para ter maior
de seus súditos ou se achou os grandeza quando realizar vitórias sobre os inimigos.
mesmos desarmados e armou-os; É mais fácil para o príncipe criar amizades com os
Ao armar seu povo, os suspeitos súditos insatisfeitos com o governo passado, e vice
viraram fiéis, e os que ja eram fiéis se versa;
manterão, tornando os súditos seus É considerável que os príncipes para mais segurança
auxiliares; construam fortalezas e refúgios em caso de ataques
Ao retirar as armas, é possível surpresa, porém, ressalta que o príncipe que tiver
entender que não ha confiança, que mais temor de seu povo do que dos estrangeiros deve
há covardia, e qualquer uma dessa construir fortificações, caso seja ao contrário não há
opinião levantará o ódio contra necessidade;
príncipe, Para Maquiavel a melhor fortaleza é não ser odiado
pelo povo, para que os mesmos possam te salvar;
Capítulo 21 -
O que um príncipe deve realizar para ser estimado

Nada torna um príncipe tão


estimado como as grandes
empresas e virar um exemplo;
É necessário aliar-se mas não pode ser mais poderoso e
não se deve ficar a mercê de seu aliado
Deve ser prudente em saber conhecer a natureza dos
inconvenientes e adotar medidas necessárias;
Deve manter o incentivo aos seus cidadãos, dando
liberdade para exercer suas atividades.
Capítulo 22 - Os secretários dos príncipes
Os secretários devem ser escolhidos
cuidadosamente pelo príncipe.
São parte Fundamental do governo.
Critérios para a escolha: lealdade, capacidade,
habilidades desenvolvidas em escrever e falar

com clareza.
O príncipe deve dar importância aos conselhos
dos secretários.
Ter a sabedoria de filtrar as informações que
recebe deles.
O Príncipe deve estar sempre vigilante para
evitar secretários ambiciosos.
Manter uma relação próxima e trabalhar em
conjunto com seus secretários.
Capítulo 23 - De que modo escapar dos aduladores
O Príncipe deve evitar a influência dos aduladores,pois eles não falam a verdade
e podem lisonjear o prícipe a ponto de prejudiá-lo.
Para evita-los Maquiavel disse que o governante de estar atento aos sinais de
bajulação excessiva como elogios vazios e promessas exageradas.
É aconselhavel que o príncipe tenha conselheiros sinceros e críticos, que
tenham coragem de dizer a verdade a ele mesmo que isso signifique discordar
do governante ou aporntar seus erros.
O prícipe de ser um juíz de caráter e saber distinguir as intenções de seus
conselheiros (verdadeiros =/= aduladores).
Capítulo 24 - As razões por que os príncipes da
Itália perderam seus domínios
Para Maquiavel a perda dos Estados dos príncipes italianos se deu exclusivamente
a incapacidade deles de lidar com as mudanças políticas e militares necessárias na
época.
Os governos guiados pela ambição e desejo de poder resultaram na falta de
habilidade política.
O príncipe para se manter no poder deve ser capaz de governar com sabedoria ter
uma visão a longo prazo.
Capítulo 25 - O poder da sorte sobre o homem e
como resistir-lhe
Maquiavel argumenta que a fortuna (oportunidade ou
Maquiavel argumenta
sorte) e a virtude que a fortuna
(habilidade) (oportunidade
são fatores importantes
ouque
sorte) e a virtude
influenciam para(habilidade) são seja
que um príncipe fatores
um
importantes que influenciam para que um príncipe
governante bem-sucedido.
seja um governante
Acredita-se bem-sucedido.
que a fortuna tem um papel significativo na
Acredita-se que a fortuna tem um papel
vida dos governantes e que eles devem estar
significativo na vida dos governantes e que eles
preparados para lidar com as adversidades que possam
devem estar preparados para lidar com as
acontecer.
adversidades que possam acontecer.
No entento, a virtú é mais importante do que a fortuna,
No entento, a virtú é mais Importante do que a
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fortuna, o prńcipe
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a fortuna éenquanto
aprimorar, incontrolável.
a fortuna é incontrolável.
Umpríncipe
Um príncipe deve
deveser
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virtuosoe agir de de
e agir maneira
maneira
apropriadaem todas
apropriadaem todas asassituações
situaçõesindependente
independente da da
sorte.Ter
sorte. Teraaboa
boa sorte
sorte éébom
bommas
mas aquele
aqueleque tem
que a boa
tem a
boa sorte
sorte e está
e está preparado
preparado paraapara a sorte
a sorte ruim
ruim permanece no
permanece
poder. no poder.
Capítulo 26 - Exortação da Itália, dominada pelos
bárbaros
Maquiavel faz uma exortação aos príncipes italianos
Maquiavel
para que se fazunam
uma eexortação
libertem aos príncipes
a Itália italianos
dos bárbaros
para
queque se unam e
dominavam e controlavam
libertem a Itália dos bárbaros
as cidades quea
italianas
dominavam e controlavam as cidades italianas a
época.
época.
Eleargumenta
Ele argumentaque quefalta
faltadedeunidade
unidadee ecooperação
cooperação
entreasascidades-estados
entre cidades-estadosocasionou
ocasionoua aqueda
quedade deseus
seus
governos,e eprecisavam
governos, precisavam fazeruma
fazer umaaliança,
aliança,que
queunidos
teriam
unidosforça o suficiente
teriam para expulsar
força o suficiente os bárbaros
para expulsar os e
restaurar
bárbarossua glória. sua glória.
e restaurar
Para Maquiavel existem situações que as vezes os
Para Maquiavel existem situações que as vezes os
governantes devem colocar suas diferenças de lado e
governantes
trabalhar devem contra
em conjuto colocarumsuas diferenças
inimigo comum, de lado
que
noe caso
trabalhar em significaria
da Itália conjuto contraunirum inimigo
forças paracomum,
tirar os
bárbaros e restaurar
que no caso da Itáliasua idependência
significaria e grandeza.
unir forças para
tirar oos bárbaros e restaurar sua idependência e
grandeza.
Obrigado pela atenção!

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