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Maquiavel - O Príncipe

Nicolau Maquiavel foi um escritor renascentista, que dedicou sua principal obra, - O Príncipe
- á Lorenzo di Piero de Medici, a qual se tratava sobre um conjunto de estratégias para se
manter no poder como um bom príncipe. O livro foi escrito em 1513, mas lançado somente em
1532.

Capítulo XVII - É melhor ser temido ou amado?

De acordo com Maquiavel, o amor é um vínculo mantido por obrigação e pode ser rompido
por conveniência, uma vez que os homens são desleais. Já o temor, é mantido por um medo
de punição que jamais acaba.
Como exemplo deste modo de poder, tem-se ao longo da história, Mao Tsé-tung - Ex
presidente da República Popular de China - mandante direto do assassinato de mais de 77
milhões de cidadãos considerados, na época, inimigos do governo.

Capítulo XVIII - De que modo os príncipes devem manter a palavra dada.

Para o autor, o príncipe deve ser dotado das qualidades de uma raposa e de um leão, “pois
o leão não sabe se defender das armadilhas, e a raposa não consegue defender-se dos lobos.
É preciso, portanto, ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para afugentar os lobos.”
Em síntese, um bom príncipe deve ser íntegro, mas sem deixar-se ser enganado.

Capítulo XVIV - Como evitar ser desprezado e odiado.

“O príncipe que dá de si tal impressão alcança boa reputação e, contra quem é reputado, só
com muita dificuldade seconspira”. De acordo com Maquiavel, um governante gostado por seus
súditos não precisa se preocupar com pequenos focos de conspiração, diferente de
governantes odiados, que devem se preocupar com tudo e todos, pois os odiadores se tornam
usurpadores de bens e poderes. Este prestígio da população, portanto, não deve ser
fundamentado somente nas coisas boas que faz, pois muitas vezes, um príncipe precisa ser
corromper a más ações para conservar o Estado.

Capítulo XX - As fortalezas e outros edifícios são úteis?

“A melhor fortaleza que possa existir é o não ser odiado pelo povo: mesmo que tenha
fortificações, elas de nada valem se o povo te odeia, e uma vez que o povo toma as armas,
nunca faltam estrangeiros para apoiá-lo”. Nesse ponto de vista, o escritor diz que, mais vale o
prestígio do povo que firmes e estonteantes fortalezas, pois tendo a lealdade de seus súditos,
nunca faltarão protetores e soldado. Em contrapartida, um governante odiado, se enfraqueceria
ainda mais em caso de vulnerabilidade, pois não poderia contar com seu próprio povo.

Capítulo XXI - O que convém a um príncipe para ser estimado.


O príncipe deve sempre ser extremo em suas punições e recompensas. Para que o povo o
respeite, em caso de infração, o criminoso deve ser violenta e publicamente punido para que
seja um exemplo para todos que desafiam a autoridade do governante.

Capítulo XXII - Sobre os secretários dos príncipes

Três tipos de Inteligência


• Entende por si
• Discerne o que os outros entendem
• Quem não entende por si nem intermédio dos outros

E a primeira conjetura que se faz da inteligência de um senhor, resulta da observação dos


homens que o cercam; quando são capazes e fiéis, sempre se pode reputá-lo sábio, porque
soube reconhecê-los competentes e conservá-los.

Capítulo XXIII - Os bajuladores

Um príncipe deve sempre se aconselhar quando ele


quer e não quando os outros desejam. Napoleão Bonaparte afirmava sobre os bajuladores, que
“são úteis, uma vez que todo príncipe precisa de estímulos, mas não deve deixar-se envolver
por eles”.

Capítulo XIV - Por que os príncipes da Itália perderam seus status?

Questões hereditárias – tradição de sangue


• Inimizades
• Falta de sorte
• A negligência em defesa de seus súditos e inércia
para as lutas, optando pela fuga ao invés de
combater junto ao seu povo

“Um príncipe não deve ter nenhum outro objetivo


ou pensamento, nem estudar nada além da guerra
e das suas regras e disciplinas, pois essa é a única arte que compete a quem governa”. A
Geografia, serve antes de mais nada, para fazer guerra. Sendo assim, esta é a ciência do
poder e da conquista

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