Quem foi Maquiavel Maquiavel foi um importante filósofo, também conhecido como "pai do pensamento político moderno". Ele foi o primeiro a separar a política da ética. O mesmo foi uma verdadeira "revolução" entre os filósofos, pois era o oposto dos então filósofos que defendiam a política ideal, ou seja, a política perfeita, mas sim a política real onde todo ser-humano esta sujeito a erros, já que é da natureza humana. Sobre o Livro O livro mostra como um governante precisa ser e transpassa a idéia de que o homem que estivesse no poder, ou seja, o príncipe, deve agir com "astúcia e força", sendo considerado então um governante virtuoso. Capitulo XXIII Neste capitulo Maquiavel traz a perspectiva de que um príncipe precisa sim de aliados (chamados homens sábios), mas deve tomar cuidado ao elege-los, pois dentre eles pode haver algum "bajulador" que quer dar conselhos apenas por interesse próprio, na qual esses "homens sábios" apenas deem conselhos quando forem indagados, entretanto após o príncipe ouvir seus "conselhos" deve deliberar sozinho ao seu modo. O capitulo ainda trás um exemplo, o bispo Lucas Rinaldi, dizendo que seu imperador não se aconselhava com ninguém e nunca deliberava por conta própria, mesmo sendo reservado e seguindo opiniões, quando suas intenções vinham á tona, quando começava a coloca-las em prática, era contestado e voltava atrás no que pensava. Capitulo XXIV • Maquiavel diz que se um príncipe novo seguir tudo o que disse antes ele pode se dar muito melhor que o anterior, como se estivesse a muito tempo no comando do Estado, já que um príncipe novo no poder é muito mais observado do que um hereditário, fazendo com o que suas ações consideradas virtuosas conquistem muito mais os homens do que seu sangue herdado; fazendo assim sua glória aumentar cada vez mais redobrando a vergonha de quem nasceu sendo príncipe e por não ter tido prudência e sabedoria perdeu o poder sob o Estado. • Já falando sobre a Fortuna que nada mais é que aproveitar-se da ocasião oportuna para agir, Filósofo traz a frente dois exemplos, sendo eles "Rei de Nápole" e "Duque de Milão", que tem um defeito em comum entre eles, tinham inimizade com o povo e não souberam assegurar-se contra os poderosos. Como exemplo positivo, citou "Filipe da Macedonia" que foi derrotado por Tito Quinto, entretanto sabia envolver o povo e assegurar-se contra os poderosos, então mesmo que tenha perdido o poderio de algumas cidades, preservou seu reino. Reitera também que os príncipes que perderam seu reino não devem culpar a fortuna, mas sim a falta de sabedoria e prudência, pois não pensaram nos tempos ruins enquanto estavam em tempos de bonança e quando eles chegam nesses tempos ruins acabam querendo fugir e não encarar-los.