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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO MARCÍLIO DIAS

Lara Matos, Valquiria Alves, Marcelo Pacheco, Filipe Guerra,


Marcos Freitas e Murilo Saboia.

MAQUIAVEL E AS EXIGÊNCIAS DA POLÍTICA

Gurupá
2022
Lara Matos, Valquiria Alves, Marcelo Pacheco, Filipe Guerra,
Marcos Freitas e Murilo Saboia.

MAQUIAVEL E AS EXIGÊNCIAS DA POLÍTICA

Trabalho apresentado no curso


de ensino Médio da Escola
Estadual do Estado do Pará.

Orientador: Professor Messias


Pantoja de Souza.

Gurupá
2022
01. (UNICOMP) Quanto seja louvável a um príncipe manter a fé, aparenter virtudes e
viver com integridade, não com astúcia, todos os compreendem; contudo,
observa-se, pela experiência, em nossos tempos, que houve príncipes que
fizeram grandes coisas, mas em pouca conta tiveram a palavra dada, e
souberam, pela astúcia, transtornar a cabeça dos homens, superando, enfim, os
que foram leais (...). Um príncipe não pode nem deve guardar a palavra dada
quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram
cesse de existir.
A partir desse excerto da obra, publicada em 1513, é correto afirmar que:

A. O jogo das aparências e a lógica da força são algumas das principais


artimanhas da politica moderna explicitadas por Maquiavel.

B. A prudência, para ser vista como uma virtude, não depende dos resultados,
mas estar de acordo com os princípios da fé.

C. Os princípios e não os resultados é que define o julgamento que as pessoas


fazem do governante, por isso é louvável a integridade do príncipe.

D. A questão da manutenção do poder é o principal desafio ao príncipe e, por


isso, ele não precisa cumprir a palavra dada, desde que autorizado pela Igreja.

02. (FAMERP) [Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mas
perfeita forma de governo e um verdadeiro Estado unido pelo espirito público de
seus cidadãos; no entanto, numa época como a sua, seria necessário um líder
que utilizasse a força como o princípio, tese que desenvolve O Príncipe.

A obra O Príncipe foi escrito por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532.


Nela, o pensador florentino

A. Rejeita a noção de republica, valorizando o princípio de participação política


direta de todos os cidadãos.

B. Defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a


Igreja como o centro da vida política.

C. Analisa experiencias politicas do passado e do presente, propondo um modelo


de formação de governante.

D. Celebra o princípio da experiencia do indivíduo, identificando os concelhos dos


anciões como origem de todo poder.

E. Questiona o militarismo da Roma Antiga, sugerindo aos governantes


abandonar projetos imperiais expansionistas.

03. (CESUP) “(...) E as principais bases que os Estados têm, sejam novos, velhos ou
mistos, são boas leis e boas armas. (...) não podem existir boas leis onde não há
armas boas, e onde há boas armas convém que existam boas leis (...) as forças
com que um príncipe mantém o seu Estado são próprias ou mercenárias,
auxiliares ou mistas. As mercenárias e auxiliares são inúteis e perigosas (...) não
são unidas aos príncipes, são ambiciosas e indisciplinadas (...).”

A partir das informações apresentadas acima, é correto considerar que:

A. Ao príncipe caberia conservar seu Estado mediante o recurso da guerra


travada por soldados mercenários, pois as armas seriam “as principais bases

B. A obra referida é uma análise política sobre como deve agir um soberano
perante um governo já estabelecido ou a conquistar. Daí a alusão às “boas
leis” e às “boas armas”.

C. Para Maquiavel, nas repúblicas democráticas, os conflitos deveriam ser


controlados e regulados pelo príncipe e suas forças mais leais: as mercenárias
e as auxiliares.

D. O pensamento de Maquiavel respaldou-se na ruína imposta à Itália por outras


nações no século XV. Devido a isso, defendia a organização de Estados
dissociados da guerra.

04. (IFRR) Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um expoente literário do Renascimento


no século XVI. Sobre sua obra mais conhecida, O Príncipe, é correto afirmar que:

A. Defendia o Estado Mínimo, marcado pelo respeito às leis naturais que regem a
“mão invisível do mercado”.

B. Preocupava-se em discutir e esclarecer problemas teológicos, fortalecendo a


autoridade papal junto aos reinos medievais;

C. Buscou justificar a perseguição aos judeus na Europa e a escravidão na América;

D. Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo absolutista


pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal.

05. (UNISC - 2016/2) O cenário político contemporâneo mais do que nunca


evidencia a necessidade de se retornar ao grande clássico da política – O
Príncipe de Nicolau Maquiavel. Essa obra, escrita no início do século XVI, teve
como motivação principal discutir as articulações políticas necessárias para
levar a cabo o projeto de unificação da Península Itálica, que não se
concretizou nesse período. Na obra, o autor

A. Defende a quebra do decoro parlamentar como expediente normal da política.

B. Advoga que o político deve descumprir sempre suas promessas, seja qual for
a situação.

C. Afirma que a sociedade e os homens são bons e o Estado e os políticos são


maus.
D. Ressalta a importância do estabelecimento do Estado real, capaz de impor a
ordem.

E. Condena a democracia, como modelo político, e sugere a substituição pela


autocracia.

06. Para Maquiavel “o Príncipe” é o único que carrega em seus ombros o peso da
pressão e da responsabilidade do governo do Estado e dos interesses de toda a
coletividade. Portanto, não deve e nem pode ter, quando governa, os valores morais
das pessoas comuns. Em alguns momentos é até conveniente, se necessário, que
ele utilize recursos como a força e a mentira.
Podemos dizer que Maquiavel, em sua obra “O Príncipe”:

A. Apresenta fundamentos do liberalismo político que o colocam como um


precursor do pensamento iluminista.

B. Opõe-se ao pensamento político do Antigo Regime.

C. Propõe a sofocracia, o governo de um rei-filósofo.

D. Reafirma os valores iluministas de sua época.

E. Reavalia as relações entre ética e política durante um período de governos


absolutistas.

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