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A História da Escravidão

Negra no Brasil
Ricardo Luiz de Souza

Mestre em História Ibérica pela UnifaL.


Especialista em Mídias na Educação pela UFSJ
Graduado em História pela UFRRJ.
Historiador da Prefeitura Municipal de Andradas .
Os primórdios da escravidão

 Colonização do Brasil;

 Plantio da cana de açúcar e a indústria do Engenho;

O comércio de almas;

 As diferenças entre os grupos africanos.


O degradante comércio de almas.

Fonte da imagem: Infoescola.


Período da mineração no Brasil: a
escravidão adentra em Minas Gerais.
 Descoberta de novas riquezas: ouro e pedras
preciosas;

A mudança do eixo econômico;

 Condições de vida dos escravos;

 Negociações e conflitos.
Os navios “tumbeiros” ou “negreiros”.

Fonte: Rugendas. Acervo do Arquivo Nacional


Mercado para venda de escravos.

Fonte: Jean B. Debret. Arquivo Nacional.


E a vida social, econômica e política na colônia e
no Império tinha um alicerce: o trabalho escravo.

Fonte: Jean Batist Debret. Acervo do Arquivo Nacional.


Fonte: Jean B. Debret. Acervo do Arquivo Nacional.
Fonte: Jean Moritz Rugendas Acervo do Arquivo
Nacional.
Fonte: Jean Baptiste Debret. Arquivo Nacional.
Escravidão nos anúncios de jornais do
Séc. XIX. ( Fonte: Província de São Paulo, A Gazeta, entre outros)
Castigos, humilhações, mutilações e
mortes.

Fonte: Jean Moritz Rugendas. Acervo do Arquivo Nacional.


Cena do Filme “Quanto vale ou é por quilo”, de Sérgio Bianchi. Brasil, 2005
A escravidão no Brasil durou mais de 350
anos, extinguindo-se em 1888.
 Provável chegada dos primeiros cativos - (1531-1532);
 Abolição do Tráfico Negreiro – (1850);
 Lei do Ventre Livre – (1871);
 Lei dos Sexagenários – (1885);
 Lei Áurea – (1888).
Mas, e ai? O eu nós temos a ver com isso?
Ou, existiu escravidão em Andradas?
 Sim, de acordo com o primeiro censo oficial realizado no
Brasil, em 1872, o número de escravos de São Sebastião do
Jaguary (atual Andradas),era de 410 escravos.
Evidências arqueológicas que evidenciam a
presença da escravidão em Andradas.

Fonte: Acervo da Prefeitura Municipal de Andradas.


Entretanto, qual é a necessidade de se
trabalhar esta temática em sala de aula e
trazê-la para a sociedade?

Será que vivemos numa sociedade racista?


Legislação
 Leis Federais de ns. 10.639/2003 e 11.345/2008. Instituem a
obrigatoriedade do Ensino de História Afro-brasileira, Africana e Indígena,
bem como as contribuições destes povos para a formação do povo
brasileiro.
 Dia da Consciência Negra em Andradas/MG. Lei 1.730, de 13 de janeiro de
2016.
 LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei 9.394/1996.
Legislação Utilizada:
BRASIL – Lei Federal n°. 10.639, de 9/01/2003. Estabelece a obrigatoriedade do ensino
da História e Cultura Afro-brasileira no currículo da Rede de Ensino no Brasil. Brasília:
Gráfica do senado, 2003.
BRASIL, LEGISLAÇÃO FEDERAL do. Constituição Federal de 1988. 1988. Art. 216
Lei Ordinária Municipal n°. 1730/2016. Disponível em: www. andradas.com.br

Bibliografia utilizada:
Fontes Primárias:
ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO. Chorographia Mineira (município de Caracol). Imprensa
oficial de Minas Gerais. Bello Horizonte, 1900.
A POPULAÇÃO no Brasil. Dados censitários – 1872/1950. Rio de Janeiro: IBGE,
Conselho Nacional de Estatística, 1958.
Bernardo Saturnino da. Almanach Sul-Mineiro. Campanha: Typographia do Monitor Sul-
Mineiro, 1874.
Fontes secundárias
Filme: “Quanto vale ou é por quilo?” de Sérgio Bianchi. Brasil, 2005
BASTOS, Rossano Lopes; SOUZA, Marise Campos de (Orgs.). Normas e
gerenciamento do patrimônio arqueológico. 3ª ed. São Paulo: Superintendência do
IPHAN em São Paulo, 2010.
DE ANDRADE, Marcos Ferreira de. Elites regionais e a formação do estado imperial
brasileiro: Minas Gerais, Campanha da Princesa, 1799-1850. Arquivo Nacional,
2008.
DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que Arte-Educação? Campinas: Papirus, 1985.
GUEDES, Roberto. Egressos do cativeiro: trabalho, família, aliança e mobilidade
social. Mauad X, 2018.
JORGE, Cibele Simoes. Minas Gerais: Histórias que se cruzam. Revista do Centro
de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971, n. 3.
PAIVA, Eduardo França. Escravidão e universo cultural na colônia: Minas Gerais,
1716-1789. Editora UFMG, 2001.
SOUZA PEREIRA, Larissa de; PARISI, Rosana Soares Bertocco. Fazendas do sul de
Minas Gerais no Brasil: possibilidades de preservação e gestão. In: Tierra,
sociedad, comunidad: 15° Seminario Iberoamericano de Arquitectura y Construcción
con Tierra. Universidad de Cuenca, 2015. p. 399-410. 

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