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CASTANHA

DO PARÁ
ORIGEM E LOCALIZAÇÃO
• Castanha-do-brasil, noz amazônica, tocari e tururi. São muitos os
nomes da árvore e semente que conhecemos em geral como
castanha-do-pará. Desde a chegada dos europeus à América do Sul, a
árvore da família botânica Lecythidaceae, nativa da floresta
amazônica, é mencionada e descrita em relatos de viajantes,
religiosos e naturalistas.
• A castanha possui uma polpa branca e saborosa, revestida por uma
casca fina e brilhante. Nativa das Guianas, Venezuela, Brasil, leste da
Colômbia, leste do Peru e leste da Bolívia, a semente é bastante
benéfica para a saúde.
• Embora a castanha-do-pará tenha um nome tipicamente brasileiro, sendo
chamada no exterior de “Brazil nut”, seu maior exportador mundial é a
Bolívia, respondendo por cerca de 50% de toda a produção. O Brasil é o
segundo maior produtor, o qual responde por aproximadamente 40% da
produção mundial.
• As sementes podem ser consumidas in natura ou torradas, além de serem
empregadas na fabricação de farinhas, doces e sorvetes. O óleo extraído da
castanha-do-pará também pode ser utilizado na indústria de cosméticos e
na fabricação de tintas.
• Em quatro anos, os ribeirinhos da Terra do Meio, no centro-sul do Pará,
implantaram 16 pontos de troca e comercialização de borracha, castanha,
farinhas e outra dezena de produtos da floresta. Batizada de “cantina”, a
iniciativa começou nas comunidades extrativistas, mas não demorou para os
índios embarcarem no projeto. Ele já foi adotado nas três Terras Indígenas
da região (povo Arara, Xipaya e Curuaya), onde existem ainda sete Unidades
de Conservação (UCs)
A CASTANHEIRA
• Uma árvore típica de florestas virgens,
como a Floresta Amazônica, por
exemplo. Inclusive, a castanheira-do-
pará é uma das maiores árvores da
Amazônia, chegando a atingir entre 30
e 45 metros de altura.
• A Castanha do Pará é a semente da
castanheira do Pará, uma árvore da
família botânica Lecythidaceae, com
tronco de até 4 m de diâmetro e altura
de 30-45 metros. O fruto é esférico, de
11 a 14 cm de diâmetro, com peso
variando entre 700 grs e 1500 grs.
EXPORTAÇÃO DE CASTANHA
• A castanha com casca
aparece em 23º lugar na
tabela de exportações e
sem casca é o 50º, na pauta
de exportações
• Combater as barreiras
fitossanitárias e o
contrabando da castanha do
Brasil são os desafios para
alavancar as exportações do
produto no Amazonas.
SAÚDE
• Possui alto valor protéico e calórico além de ser rica em selênio,
substância que reduz o risco de cânceres como o de pulmão e de
próstata e combate os radicais livres, agindo contra o envelhecimento,
fortalece o sistema imunológico, atua no equilíbrio da tireóide.
• A proteção do selênio é especialmente benéfica às células cerebrais,
que ficam preservadas, evitando doenças neurodegenerativas, como
as senis. Agora, as pesquisas se voltam para pacientes com o temido
Mal de Alzheimer, para quem os pesquisadores acham, os radicais
livres fazem maiores estragos. Esse mineral precioso também ajuda o
organismo a se desintoxicar, eliminando substâncias tóxicas e metais
pesados que possam ter se alojado nas células.
A Lenda da Castanha
• Existia na tribo dos Tefés uma
bela índia chamada Caboré, seu
nome simbolizava sorte e fortuna.
Ela era uma guerreira muito
valente e todos a adoravam e
respeitavam. Um dia Caboré saiu
para caçar na mata, mas,
demorou a retornar. Já estava
anoitecendo e o povo da aldeia
ficou preocupado, todos ficaram
desesperados e já previam o pior.
• Então, o guerreiro Apiá que era apaixonado por ela,
saiu a sua procura sem nada encontrar, cansado,
sentou-se a beira de um Igarapé e chorou
suplicando a Tupã:
• – Tupã, onde está Caboré? Onde posso encontrá-
la?
• Deus Tupã respondeu:
• – Guerreiro valente, conheço a tua dor, olhe para a
água e verás a tua amada Caboré.
• Ao olhar para as águas do Igarapé ele viu refletido o
corpo de Caboré caído e sem vida. Apiá então
chorou muito pela perda de sua amada.
• Caboré tinha sido morta pelos espíritos do mal
quando invadiu a terra dos Juruparis. Mas, Tupã ao
ver tamanha tristeza de Apiá e do povo de sua
aldeia transformou-a em uma árvore imponente e
forte, que traz a vida e alimenta com seu delicioso
fruto. Uma das mais bela árvore de toda a
Amazônia, a imensa Castanheira.
PCN DE GEOGRAFIA
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade,
reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos de
fortalecimento da democracia.
• É possível analisar as transformações que esta sofre por causa de atividades
econômicas, hábitos culturais ou questões políticas, expressas de diferentes
maneiras no próprio meio em que os alunos vivem. Por exemplo, por meio
da arquitetura e de suas relações com o território da distribuição da
população; os hábitos alimentares no campo e na cidade; a divisão e
constituição do trabalho, das formas de lazer e, inclusive, mediante suas
próprias características biofísicas, pode-se observar a presença da natureza
e sua relação com a vida dos homens em sociedade (p.51).
BIBLIOGRAFIA
• https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/direto-da-amazoni
a-livro-revela-como-a-castanha-do-para-ganhou-o-mundo/
• https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/
castanhadopara.htm
• https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/direto-da-amazoni
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• https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/rib
eirinhos-e-indigenas-formam-alianca-para-fortalecer-a-economia-d
a-floresta-amazonica
• https://brasilescola.uol.com.br/frutas/castanha-do-para.htm
• amazonia.org.br/2014/09/no-amazonas-exportação-de-castanha-
enfrenta-barreiras/comment-page-1/
• https://noamazonaseassim.com.br/a-lenda-da-castanha/
• https://www.youtube.com/watch?v=QAJTFU8Uw0I
• https://www.remedio-caseiro.com/a-castanha-do-para-pode-
oferecer-muitos-beneficios-a-sua-saude/
• https://cptstatic.s3.amazonaws.com/pdf/cpt/pcn/volume-05-
geografia.pdf

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