Você está na página 1de 13

Introdução

O presente trabalho de Fruticultura tem como tema o cajueiro, a semelhança da época


colonial o cajueiro constitui uma cultura de elevada importância económica e social em
Moçambique, principalmente na região norte e sul do país onde melhor se adaptou aos
solos arenosos e clima litorâneo das províncias de Nampula e Gaza respectivamente.
Actualmente podemos encontrar distribuído por todas as régias com climas secos.

O cajueiro prove do Nordeste brasileiro, trazido pelos primeiros colonizadores


portugueses, onde espalharam suas sementes por seus domínios na África e na Ásia. O
Cajueiro foi Importado para Moçambique do Brasil a partir de meados do século XVI,
no contexto da expansão mercantil portuguesa, o caju tornou-se numa das mais
importantes culturas de rendimento do país, que figurou como o maior produtor
exportador mundial de castanha de caju durante os princípios da 1970.

1
Objectivos

Objectivo geral

 Estudo do cajueiro

Objectivo específico

 Conhecer o crescimento do cajueiro;


 Saber a Taxonoimia do caju
 Identificar a importância do caju

2
Cajueiro

O cajueiro é uma planta da família Anacardiaceae originária da região nordeste do


Brasil, com arquitectura de copa tortuosa e de diferentes portes. Na natureza existem
dois tipos: o comum e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 12 metros de altura,
mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura
média de 4 metros.

Seu fruto, a castanha de caju, tem uma forma semelhante a um rim humano; a amêndoa
contida no interior da castanha, quando seca e torrada, é popularmente conhecida como
castanha-de-caju. Prologando-se ao fruto, existe um pedúnculo (seu pseudofruto) maior,
macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; é geralmente
confundido como fruto. Designado como pedúnculo ou pseudofruto, esta estrutura
amadurece colorido em amarelo e/ou vermelho e varia entre o tamanho de uma ameixa
e o de uma pêra (5–11 cm). Tem, ainda, os nomes científicos de Anacardium
microcarpum e Cassuvium pomiverum.

Flores do Cajueiro.

Além do fruto, a casca da árvore é também utilizada como adstringente e tónico.

O tronco do cajueiro produz uma resina amarela, conhecida por goma do cajueiro que
pode substituir a goma arábica, e que é usada na indústria do papel até a indústria
farmacêutica.

Sua madeira, durável e de coloração rosada é também apreciada. As flores são


especialmente melíferas e têm propriedades tónicas, já que contêm anacardina. Da seiva
produz-se tinta. A raiz tem propriedades purgativas.

Suas folhas são obovadas (isto é, têm a forma de um ovo invertido), apresentando-se
coriáceas e subcoriáceas. As flores dispõem-se em panículas.

Taxonomia

 Copa com ramos terminais piloso.


 Caule tortuoso, com ritidoma cinza e fissurados com placas.

3
 Folhas simples, coriáceas ou semicoriáceas, concolores, glabras, alternas,
espiraladas ovadas e obovadas, com ápices arredondados e bases agudas; as
margens são inteiras e nervação broquidódroma.
 Nervuras salientes na parte abaxial e domáceas nas axilas das nervuras
secundárias. pecíoladas ou sésseis, sem estípula.
 Flores de cinco pétalas livres, de cor rosa.
 Frutos são nozes de até 3 centímetros de cor cinza, pseudofruto vermelho ou
amarelado suculento e carnoso.

Importância nutritiva

O caju é riquíssimo em vitamina C (seu teor é bem maior que o da laranja). Contém
ainda vitamina A e do complexo B. Também é rico em proteínas, lipídios, e
carboidratos. É ainda uma boa fonte de sais minerais como cálcio, fósforo e ferro, além
de zinco, magnésio, fibras e gordura insaturada, que ajudam a diminuir o nível de
colesterol no sangue. O caju tem ainda quantidades razoáveis de Niacina.

Caju

O caju é muitas vezes tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando,
na verdade, trata-se de um pseudofruto.

Classificação científica

 Reino: Plantae
 Filo: Tracheophyta
 Classe:Magnoliopsida
 Ordem: Sapindales
 Família: Anacardiaceae
 Género: Anacardium
 Espécie: A. occidentale
 Nome binomial
 Anacardium occidentale

O que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: o fruto


propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo
piriforme, amarelo, rosado ou vermelho.

4
Castanha de Caju e óptima para a saúde do coração.

A castanha de caju é uma iguaria deliciosa, extremamente saborosa e muito procurada,


especialmente por quem deseja ter em mãos um delicioso petisco para todas as horas.

Mas o que pouca gente sabe é que o consumo de castanha de caju pode ser
extremamente benéfico para a saúde do coração, prevenindo o surgimento de doenças
importantes.

Portanto, segundo especialistas, é indicado que uma pessoa consuma ao menos uma
pequena quantidade de castanha de caju por dia, para ajudar a manter a saúde do
coração em dia.

A Importância do Caju na Alimentação

O caju, ao lado de uma beleza especial e da excelência nas qualidades gustativas,


destaca-se pelo alto valor nutritivo, principalmente em relação ao teor de vitamina C,
sendo de três a cinco vezes superior ao da laranja, além de cálcio, fósforo, vitamina A,
complexo B, potássio e ferro, fortalecendo assim o sistema imunológico e combatendo o
estresse. O caju tem ainda um efeito diurético e depurativo, ou seja, purifica o corpo
humano de toxinas e resíduos.

A castanha de caju aumenta os níveis de HDL, o bom colesterol, protegendo o coração e


proporcionando vidas mais longas e sadias, também possui proteínas ricas em
aminoácidos essenciais. Dentre estes últimos, destaca-se o argimino, que se converte em
óxido nítrico, alargando as artérias e diminuindo a pressão sangüínea, evitando ataques
cardíacos.

É anticancerígena, pois é rica em fitoquímicos e fitoesteróis. Ajuda, ainda, a perder e a


manter o peso em dietas alimentares.

Processo de Envelhecimento

Outro benefício apresentado pelo consumo regular de castanha de caju está relacionado
aos ossos, que ficam mais fortes por conta da forte presença do magnésio na
composição, tanto do caju, quanto de sua castanha.

Com isto, os ossos ficam mais fortes por conta do cálcio que é despejado no organismo
após o consumo de uma boa quantidade de castanhas de caju.

5
Castanha de caju – fruto

Um dos frutos mais apreciados do Brasil, o caju é muito consumido em praticamente


todas as regiões do país, principalmente por conta de seu sabor único e inigualável, que
faz deste fruto um dos mais procurados pelas pessoas em feiras e nos supermercados
brasileiros.

No entanto, não apenas o fruto do caju é considerado bom para o consumo, já que
também a sua castanha é muito apreciada e inclusive é considerada uma iguaria na
maior parte do Brasil, sendo consumida, na maior parte das vezes, salgada.

Pois é sobre a castanha de caju que vamos falar neste artigo, para explicar de modo
claro e objectivo quais são os benefícios apresentados por ela, para que você também
possa consumi-la daqui para frente.

Propriedades e beneficamente

Cajueiro frutificando no município de Cascavel, no Ceará, um dos grandes produtores


de caju no estado

O caju, o pseudofruto, é suculento e rico em vitamina C e ferro. Depois do


beneficiamento do caju, preparam-se sucos, mel, doces, como cajuada, caju passas,
rapadura de caju. Como seu suco fermenta rapidamente, pode ser destilado para
produzir uma aguardente o cauim. Dele também são fabricadas bebidas não alcoólicas,
como a cajuína.

Muito antes do descobrimento do Brasil e antes da chegada dos portugueses, o caju já


era alimento básico das populações autóctones.

Existe uma variedade enorme de pratos feitos com o caju e com a castanha de caju.

De suas fibras (resíduo/bagaço), ricas em aminoácidos e vitaminas, misturadas com


temperos, é feita a "carne de caju".

Fruto com pseudofruto.

O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como "castanha de


caju", cuja semente é consumida depois do fruto ser assado, para remover a casca, ao
natural, salgado ou assado com açúcar.

6
A extração da amêndoa da castanha de caju depois de seca, é um processo que exige
tempo, método e mão-de-obra.

O método de extracção da amêndoa da castanha de caju utilizado pelos indígenas era a


sua torragem directa no fogo, para eliminar o "Líquido da Castanha de Caju" ou LCC;
depois do esfriamento a quebra da casca para a retirar a amêndoa.

Com a industrialização este método possui mais etapas: lavagem e humidificação,


cozimento, esfriamento, ruptura da casca, estufamento.

A amêndoa da castanha de caju é rica em fibras, proteínas, minerais (magnésio, ferro,


cobre e zinco), vitamina K, vitamina PP, complexo B (menos a vitamina B12),
carboidratos, fósforo, sódio e vários tipos de aminoácidos.

Castanha de caju

No entanto, a castanha de caju não possui quantidades relevantes de vitamina A,


vitamina D e cálcio. Acredita-se que a castanha do caju contribua no combate às
doenças cardíacas. A castanha-de-caju ainda verde (maturi) também pode ser usada nos
pratos quentes.

A castanha possui uma casca dupla contendo a toxina Urushiol (também encontrada na
hera venenosa), um alergênico que irrita a pele. Por isso a castanha deve ter sua casca
removida através de um processo que causa dolorosas rachaduras nas mãos.

Produção

Doce de caju, decorado com castanha, em Campo Maior.

A castanha-de-caju é hoje um produto de base comum em todas as regiões com um


clima suficientemente quente e húmido, repartindo-se por mais de 31 países, para uma
produção anual, em 2006, de mais de três milhões de toneladas, segundo números da
FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A área total
de cultivo é de 54.570 km², para um rendimento médio de 814 kg/hectare.

Plantio

O terreno para o plantio do caju deve ser ligeiramente inclinado para evitar a erosão,
profundo, com pelo menos dois metros de terra, bem drenado, de modo a não empoçar.

7
O solo deve ser fértil e de textura média (barrenta), e de preferência deve ser próximo
de uma fonte de água potável.

Na hora de escolher as sementes, deve-se colocá-las em uma bacia com água, e


descartar as que boiarem. As sementes têm um poder germinativo de até 12 meses se
forem armazenadas em sacos de pano ou de papel.

O plantio deve ser realizado no início da estação chuvosa, e antes de replantar a muda
no local definitivo deve-se verificar se a planta possui pelo menos seis folhas maduras e
saudáveis.

Cajueiro e sua característica

O cajueiro é uma planta nativa do Brasil, que pertence à família Anacardiaceae e ao


gênero Anacardium. Esse género é constituído por 22 espécies, encontradas
principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. Devido à sua dispersão,
realizada pelos colonizadores desde o século 16 (entre 1563 e 1578), o cajueiro
anualmente é encontrado em diversos locais do mundo (entre as latitudes 30°N e 31°S),
vegetando e produzindo mesmo em condições ecológicas consideradas insatisfatórias, o
que lhe caracteriza como planta com grande capacidade adaptativa.

A copa do cajueiro-comum pode atingir até 20 m de altura, sendo, por isso, também
chamado de gigante. No entanto, é mais comum os cajueiros entre 8 m e 15 m de altura,
com diâmetro da copa (envergadura) proporcional ou superior à altura. Em regiões de
clima seco e com solos arenosos de baixa fertilidade, as plantas apresentam porte
inferior, de tronco atarracado, tortuoso e esgalhado a partir da base, com ramos longos,
sinuosos, formando copa ampla e irregular.

Já o cajueiro-anão-precoce caracteriza-se pelo porte baixo, raramente ultrapassando os 5


m de altura e 8 m de diâmetro de copa. Possui copa mais compacta e homogênea do que
o cajueiro-comum.

8
Conclusão

Este trabalho teve como objectivo avaliar o crescimento do cajueiro através da avaliação
da altura, diâmetro abaixo e diâmetro acima do enxerto da planta em função de
diferentes lâminas de água aplicadas. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos
compostos de três lâminas de irrigação e um tratamento testemunha.

O cajueiro é uma excelente alternativa económica para o longo período de estiagem


anual que caracteriza a região. Por outro lado, o cultivo desta espécie gerava empregos e
renda quando escasseiam as oportunidades nas áreas não irrigáveis. Segundo estudiosos
a origem brasileira do cajueiro são um fato; o litoral nordestino étido como centro de
origem e dispersão do cajueiro comum, e Amazónia do cajueiro precoce. A planta está
difundida pela América do Sul, América Central, África, Ásia; a partir de 1985
destacaram-se a Índia, Brasil, Moçambique, Tanzânia e Quénia como principais
produtores de castanhas no mundo.

9
Bibliografia

COSTA, C.A.R.; AGUIAR, M. de J.N.; et al. Estimativa do potencial de cultivo do


cajueiro nos municípios do Nordeste do Brasil e Norte de Minas Gerais. Fortaleza:
Embrapa Agroindústria Tropical, 2000.

OLIVEIRA, V. H.; SAUNDERS, L. C. U.; PARENTE, J. I. G.; ALMEIDA, J. I. L.;


MONTENEGRO, A. A. T. Comportamento do Cajueiro Comum e Anão Submetido a
Diferentes Tensões de Água no Solo.

SOUZA, I. H. Avaliação do sistema de irrigação, Bubbler e do crescimento inicial do


cajueiro anão precoce, submetido a diferentes níveis de umidade no solo. Fortaleza-CE,
2001. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal do Ceará.

10
UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE
DELEGAÇÃO DA ZAMBÉZIA
Faculdade de Ciências Agrárias
4⁰ANO
CADEIRA: Fruticultura

TEMA: Estudo do Cajueiro

Discente: Docente:
Ana Bela Henriques Engª . Faira

Quelimane
2017

11
UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE
DELEGAÇÃO DA ZAMBÉZIA
Faculdade de Ciências Agrárias
4⁰ANO

TEMA: Estudo do Cajueiro

Docente:
Engª .Faira

Quelimane
2017

12
Índice
Introdução..........................................................................................................................1

Objectivos..........................................................................................................................2

Objectivo geral..................................................................................................................2

Objectivo específico..........................................................................................................2

Cajueiro.............................................................................................................................3

Flores do Cajueiro.............................................................................................................3

Taxonomia.........................................................................................................................3

Importância nutritiva.........................................................................................................4

Caju....................................................................................................................................4

Classificação científica......................................................................................................4

Castanha de Caju e óptima para a saúde do coração.........................................................5

A Importância do Caju na Alimentação............................................................................5

Processo de Envelhecimento.............................................................................................5

Castanha de caju – fruto....................................................................................................6

Propriedades e beneficamente...........................................................................................6

Fruto com pseudofruto......................................................................................................6

Castanha de caju................................................................................................................7

Produção............................................................................................................................7

Plantio................................................................................................................................7

Cajueiro e sua característica..............................................................................................8

Conclusão..........................................................................................................................9

Bibliografia......................................................................................................................10

13

Você também pode gostar