Você está na página 1de 13

UFCSPA

VALORIZAÇÃ O DA CULTURA
NO AMBIENTE ESCOLAR
Integrantes: Gabriela Klein, Lisiane Brum e Mô nica Lopes
SIGNIFICADOS;
REFERÊ NCIA

LINGUAGEM;

Cultura
DIVERSIDADE;
CÓ DIGO COMPLEXIDADE

CRENÇAS;
ARTE
COSTUMES
Cultura & Escola
Cultura crítica

Cultura Cultura
experiencial acadêmica

Cultura Cultura
institucional social
Organização Escolar
 Estamos acostumados a um modelo  Necessidade de uma orientaçã o
escolar que seleciona saberes, valores e multicultural, nas escolas e nos
prá ticas currículos, que se assente na tensã o
dinâ mica e complexa entre políticas da
 Essa perspectiva acaba por veicular uma diferença
Espaço de
visã o homogênea e padronizada dos
reflexão, crítica,
conteú dos e dos sujeitos presentes no
processo educacional rebeldia  Novas estratégias, novos conteú dos,
nova postura, etc.
 Força das macro-estruturas na
determinaçã o escolar, efeitos produzidos
na escola pelas principais estruturas de  Os currículos não podem continuar a
relaçõ es sociais, que caracterizam a produzir e a preservar divisõ es e
sociedade capitalista diferenças, reforçando situaçõ es de
opressão
◦ Pode haver experiência
Cultura & Escola pedagó gica “desculturizada”?

Toda prá tica


social tem uma Nã o há educaçã o que nã o esteja imersa na cultura
dimensã o
cultural
A escola é uma instituiçã o cultural

A relaçã o entre escola e cultura não pode ser concebida


como dois polos independentes, mas como universos
entrelaçados
Visão monocultural da educação
 Ideia progressista de educaçã o: melhorar a qualidade de vida, a racionalidade, a compreensã o
entre os seres humanos, o decréscimo da agressividade, o desenvolvimento econô mico, a utilizaçã o
do conhecimento científico

 Os “outros”, os “diferentes” – os de origem popular, os afrodescendentes, os pertencentes aos povos


originá rios, os rappers, os funkeiros etc. –, mesmo quando fracassam e sã o excluídos, ao
penetrarem no universo escolar desestabilizam sua ló gica e instalam outra realidade sociocultural

 Manifestaçõ es de mal-estar, em tensõ es e conflitos denunciados tanto por educadores(as) como


por estudantes: escola , mais que a transmissora da “verdadeira cultura”, passa a ser concebida
como um espaço de cruzamento, conflitos e diá logo entre diferentes culturas
Escola e a pluralidade cultural
Espaço de “cruzamento de culturas”: “mediaçã o reflexiva” que realiza sobre as interaçõ es e o
impacto que as diferentes culturas exercem continuamente em seu universo e seus atores
Diversidade cultural e currículo
- Prá tica pedagó gica multicultural: reescrever o conhecimento a partir das experiências vividas
pelas diferentes raízes étnicas; visã o das culturas como interrelacionadas; confrontar diferentes
perspectivas, diferentes pontos de vista, diferentes obras literá rias, diferentes interpretaçõ es dos
eventos histó ricos
- Ancoragem social: ver como o conteú do surgiu, em que contexto social ele surgiu, quem foi que
propô s historicamente esse conceito, quais eram as ideologias dominantes
Escola e a pluralidade cultural
Expansã o dos conteú dos curriculares usuais, de modo a neles incluir a crítica
dos diferentes artefatos culturais que circundam o aluno: filmes, anú ncios,
modas, costumes, danças, mú sicas, revistas, espaços urbanos

Articulaçã o e intercâ mbio da escola com vá rios locais de conhecimento,


equipamentos e projetos de cultura

O combate à discriminaçã o e ao racismo no cotidiano escolar: elementos


discriminadores afetam distintas dimensõ es (o projeto políticopedagó gico, o
currículo explícito e o oculto, a dinâ mica relacional, as atividades em sala de
aula, o material didá tico, as comemoraçõ es e festas, a avaliaçã o, a forma de se
lidar com as questõ es de disciplina, a linguagem oral e escrito, os
comportamentos nã o verbais e os jogos e as brincadeiras)

Video: https://www.youtube.com/watch?v=CD5Un9pOsI4
Cultura Indígena no contexto escolar
 A educaçã o escolar indígena originalmente esteve orientada por uma
cultura de catequizaçã o e integraçã o dos povos indígenas à cultura
“civilizató ria”.

Durante muitos anos, nã o houve um espaço institucionalizado para que


os pró prios indígenas conduzissem suas escolas e atualmente isso ainda
nã o ocorre de forma plena.

Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e


bases da educaçã o nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temá tica “Histó ria e Cultura Afro-Brasileira
e Indígena”.

Video: https://www.youtube.com/watch?v=foQ2E37Aq0g
Cultura Indígena no contexto escolar
 Processo educativo considere essa diversidade, criando
mecanismos que possam viabilizar um trabalho de
revitalizaçã o cultural da etnia Kaingang na prá tica.

Compõ e, juntamente com a Secretaria Estadual de


Educaçã o, a equipe da Educaçã o Indígena, cujo o eixo
principal da atuaçã o é a garantia da educaçã o como um
direito à s comunidades indígenas, oferecendo formaçã o
bá sica construída em conformidade e a partir da
realidade local, para que os estudantes atuem de forma
crítica no contexto social, incluindo o respeito e resgate
de valores e habilidades culturais.
Tabela de disciplinas
da Escola Estadual de
Educação Indígena
Fag Nhin
Qual é o nosso Existe uma tendência em
conhecimento em relaçã o a buscar a homogeneidade
cultura africana e indígena do ensino em detrimento
passada pelas escolas onde das particularidades da
nos formamos? regiã o?

Quem e como sã o definidos É possível valorizar todas


os aspectos da cultura que as culturas dentro do
fazem parte dos conteú dos ambiente escolar?
escolares?
Referências
◦ Claudino, Z. K. (2010). Educação Indígena em Diálogo. Cadernos Proeja II- Especialização-Rio Grande
do Sul. Vol. II. Pelotas: Editora Universitária.
◦ MOREIRA, A. F. B. &CANDAU, V. M. Educação escolar e Cultura(s): construindo caminhos. Rev.
Bras. Educ. [online]. 2003, n.23, pp.
◦ DAYRELL, J.T. A escola como espaço sócio-cultural. Belo Horizonte; UFMG; 2009. 194 p.

Você também pode gostar