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DIREITO PROCESSUAL PENAL

CAPÍTULO I
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS AO ESTUDO DO DIREITO
PROCESSUAL PENAL

I – PROCESSO OBJETIVO
II – PROCESSO PENAL DA SEÇÃO II

III – DIREITO PROCESSUAL PENAL


IV – LEI PROCESSUAL PENAL
II – PROCESSO PENAL

1. DIREITO DE PUNIR (jus puniendi)


2. PRINCÍPIOS DO DIREITO DE PUNIR DO ESTADO:
3. PRETENSÃO PUNITIVA E LIDE PENAL:
4. MOMENTO EM QUE SURGE A PRETENSÃO PUNITIVA E A LIDE PENAL:
5. TIPOS (SISTEMAS) DE PROCESSO PENAL:
6. MODELO BRASILEIRO:
7. PERSECUÇÃO CRIMINAL:
8. CPP E A LEI Nº 13.964/2019:
9. PROCESSO PENAL COMO COMPLEXO DE ATOS:
10. PROCESSO PENAL COMO RELAÇÃO JURÍDICA:
II – PROCESSO PENAL
1. DIREITO DE PUNIR (jus puniendi)
É o direito (ou poder-dever de punir) que tem o Estado de aplicar a pena cominada no preceito secundário
da norma penal incriminadora, contra quem praticou a ação ou omissão descrita no preceito primário,
causando um dano ou lesão jurídica (José Frederico Marques).
1.1 Planos de Incidência:
-"jus puniendi" in abstracto: apresenta-se no plano da advertência e dirige-se a toda a sociedade, de
forma indeterminada.
-"jus puniendi" in concrecto: surge no momento do cometimento de uma infração penal, agora consistente
em pretensão concreta de punir e dirigido de forma determinada àquele que cometeu a infração penal.
2. PRINCÍPIOS LIMITADORES DO DIREITO DE PUNIR DO ESTADO:
1º) Princípio da reserva legal ou legalidade e da anterioridade (Art. 5º, XXXIX, CF)
2º) Princípio do devido processo legal (Art. 5º, LIV, CF/88)
3º) Princípio do Juiz Natural (Art. 5º, XXXV, CF/88)
3. PRETENSÃO PUNITIVA E LIDE PENAL:

- Pretensão Punitiva: é a exigência, feita pelo Estado, de subordinação do interesse do autor da infração
penal de manter sua liberdade ao interesse do Estado que é restringir tal direito através da aplicação da pena
prevista para a infração.

- Lide penal: é o conflito existente entre o interesse do autor da infração de manter sua liberdade e o
interesse de punir do Estado, qualificado pela resistência do primeiro.

4. MOMENTO EM QUE SURGE A PRETENSÃO PUNITIVA E A LIDE PENAL:

A pretensão punitiva, assim como ocorre no processo civil, ocorre no momento dos fatos, ou seja, aqui no
processo penal será no momento da prática do crime (fato em tese criminoso), momento em que aqui no
processo penal, também faz surgir a lide penal.
 
LEITURA OBRIGATÓRIA:

Texto: Capítulo 1 PROCESSO PENAL:


NOÇÕES FUNDAMENTAIS
Livro: DIREITOS E GARANTIAS
INDIVIDUAIS NO PROCESSO PENAL
BRASILEIRO
Autor: ROGÉRIO LAURIA TUCCI
Editora: RT
5. TIPOS (SISTEMAS) DE PROCESSO PENAL:

a) INQUISITIVO:

Este modelo reúne na mesma pessoa as funções de acusar, defender e julgar são distribuídas a órgãos distintos.
Neste modelo não há o contraditório e a publicidade

b) ACUSATÓRIO:

As funções de acusar, defender e julgar são distribuídas a órgãos distintos. Neste modelo há o contraditório e a
publicidade.

c) MISTO:

Divide-se em 3 fases: investigação preliminar, instrução preparatória e a fase do julgamento, na qual haverá o
contraditório e a publicidade. Neste modelo, as funções de acusar, defender e julgar são distribuídas a órgãos distintos.

6. MODELO BRASILEIRO:

Pesquisa em casa – e vamos ver agora como é o nosso modelo e onde ele se classifica
FLUXOGRAMA

INVESTIGAÇÃO + PROCESSO

|------------------------------- Persecução Criminal ---------------------------------|


| |
| |

Fase = Inquérito Policial Fase = Ação Penal


MP
CRIME: |---------|-----------|-----------|-------- JUIZ JUIZ |-------|------|-------|------|--------|------|------|---------|
Inst. Instrução. Concl. Remessa VIT Ofer. Rec Cit D.P. Ab.S AIJ A.F Sent.
Ex.Pena
IP IP IP IP Acusação

Delegacia de Polícia Fórum de Justiça

|| ||
Delegado Juiz
Procedimento comum
7. PERSECUÇÃO CRIMINAL (“Persecutio Criminis”)

É o nome atribuído ao conjunto de atividades desenvolvidas para apurar as infrações penais e a respectiva autoria, buscando obter
a aplicação da "sanctio juris" pelo Estado. A persecução criminal se dá em dois momentos e formas distintos:

1ª) FASE DO INQUÉRITO POLICIAL


É a forma pela qual se dá o primeiro momento da persecução criminal, onde se colhe as informações preliminares acerca da
prática de uma infração penal e da respectiva autoria.

2ª) FASE DA AÇÃO PENAL


É a forma pela qual se dará o segundo e definitivo momento da persecução criminal que se inicia com uma acusação formal feita
pelo titular da Ação Penal e que se encerra, após a tramitação regular do processo, com o pronunciamente final do Juiz.

GRÁFICO:
Fase Fase
INQUÉRITO POLICIAL AÇÃO PENAL
MP
CRIME: |---------|-----------|-----------|-------- JUIZ / / JUIZ |--------|-------|-------|-----|------|------|------|---------|
Inst. Instrução. Concl. Remes VIT. Ofer. Rec. Cit. DP AS AIJ AF Sent
Ex.Pena
IP IP IP IP Acus.
Delegacia de Polícia Fórum de Justiça
|| ||
Delegado Juiz
GRÁFICO: Lide
PENAL

“jus puniendi”

X “Persecutio Criminis”
|------------------------------------------------------------------------------------------------|
“jus libertatis”
| |
| |
Inquérito Art. 10 CPP Ação Penal
Policial CC
SCP
MP/ TP Recurso
JUIZ JUIZ
VÍT.
CRIME |----------|------------|-----------|---- |-------|------|------|-----|------|-----|------|-------- Execução
Inst. Instrução. Concl. Remessa Ofer. Rec. Cit. DP AS AIJ AF Sent. Pena
IP IP IP IP Acus.
MP/
JUIZ T. em J.
DELEGACIA VÍT. FÓRUM
DE PRÁTICA DE
POLÍCIA JUSTIÇA

Delegado Juiz
“Jus Puniendi”
8. CPP e a Lei nº 13.964/2019
• Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos
direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe
especialmente
• [...]
• IV - ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal;
• VIII - prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o investigado preso, em vista das razões apresentadas pela
autoridade policial e observado o disposto no § 2º deste artigo;
• X - requisitar documentos, laudos e informações ao delegado de polícia sobre o andamento da investigação;
• Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso
preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
• § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
• Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a
autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
• Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão
do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de
revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.      
• § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30
(trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial,
conforme dispuser a respectiva lei orgânica.
9. Processo Penal como Complexo de Atos:

O processo materializa-se por meio de vários atos, sucedendo-se de acordo com as regras e
formalidades que devem ser observadas e que forma cada um dos procedimentos previstos na lei
processual penal.

Fase – IP Fase – AP
CRIME: |---------|-----------|---------|-------- JUIZ / MP / JUIZ |-------|------|-------|-----|------|------|------|---------|
Inst. Instrução. Concl. Remessa VIT. Ofer. Rec. Cit. DP AS AIJ AF Sent
Ex.Pena
IP IP IP IP Acus.
Delegacia de Polícia Fórum de Justiça
|| ||
Delegado Juiz
Qual o início e o final do processo penal?
10. PROCESSO COMO RELAÇÃO JURÍDICA:

Teoria da Relação Jurídica: 

Noção: O processo é uma verdadeira relação jurídica. Relação jurídica é o liame entre dois ou mais sujeitos, atribuindo-lhes
poderes, direitos, faculdades, e os correspondentes deveres, obrigações, sujeições e ônus. Ressalta-se que a relação jurídico-
processual não se confunde com a relação jurídico-material.

Tipos de Relação Jurídica:


1. Horizontal: (Kohler) ocorre entre autor e réu;
2.Vertical: (Hellwig) ocorre entre as partes e o Juiz (como figura central);
3. Triangular: (Bulow e Wach) a relação existe tanto no sentido horizontal como no sentido vertical, ou seja, entre autor e
o Juiz, entre o Juiz e o réu (e vice-versa) e entre o autor e o réu reciprocamente.

JUIZ
// \\
AUTOR = RÉU
.

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