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FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIA E

LETRAS DO ALTO SÃO FRANCISCO


Curso de Ciências Contábeis

CONTABILIDADE NAS INSTITUIÇÕES


FINANCEIRAS

Prof. Me Rafael Henrique Silva


rafaelhenriquesilva95@hotmail.com
(37) 9 9973-4959
Conheça a professor
Mestrando em Administração pelo Centro Universitário
Unihorizontes (2023), possui MBA em Gestão de
Cooperativas de Crédito pela FGW (2022), Certificação
de Especialista em Investimento pela Anbima – CPA 20 e
CEA (2019), MBA em Controladoria e Auditoria pela
UNA - Bom despacho (2018), graduado em
Administração pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras do Alto São Francisco (2016). Possui mais de 7
anos de experiência no mercado financeiro, atualmente
é Gerente de Negócios na Cooperativa de Crédito de
Livre Admissão De Luz Ltda. Desenvolveu trabalhos de
consultoria empresarial, palestras e monitor da
disciplina de contabilidade de custos.

Lattes: https://lattes.cnpq.br/9188044735001956
Vamos nos conhecer

NOME
IDADE
CIDADE
TEMA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
ATUAÇÃO PROFISSIONAL ATUAL
ÁREA DE ATUAÇÃO DESEJADA
O que é e para que serve a
Contabilidade?
Definição de Contabilidade

“A Contabilidade é a ciência que


registra e controla o patrominônio das
entidades, com a finalidade de
fornecer informações fidedignas e
claras, que auxiliem na tomada de
decisão de seus usuários, sejam eles
internos ou externos.”
Princípios da Contabilidade
À luz da Resolução CFC n.º 750/93 em seu Art. 3º
alterada pela Resolução CFC nº 1.282/10, são Princípios
da Contabilidade:

i. o da ENTIDADE;
ii. o da CONTINUIDADE;
iii. o da OPORTUNIDADE;
iv. o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
v. o da COMPETÊNCIA; e
vi. o da PRUDÊNCIA.
Convenções da Contabilidade
Dentro da ampla margem de liberdade que os princípios permitem ao contador
no registro das operações, as convenções vêm restringir ou limitar ou mesmo
modificar parcialmente os conteúdos dos princípios, definidos mais
precisamente seu significado.

i. CONVENÇÃO DO CONSERVADORISMO – adoção do menor valor para o


ativo e maior valor para o passivo. (Ex.: “Custo ou Mercado o Mais Baixo”).
ii. CONVENÇÃO DA CONSISTÊNCIA – restringir a liberdade do contador de
alterar critérios de registro e mensuração de ativos, passivos, receitas e
despesas a qualquer momento. (Ex.: PEPS ou UEPS).
iii. CONVENÇÃO DA MATERIALIDADE – registro das operações à luz da relação
custo versus benefício no que concerne à informação. (Ex.: Baixa de
material de escritório).
iv. CONVENÇÃO DA OBJETIVIDADE – o contador deve ser objetivo no
momento do registro de uma transação, valendo-se prioritariamente de
documentos que consubstanciem a operação. (Ex.: Na falta de NF, usa-se
recibos e contratos).
Normas Brasileiras de Contabilidade

As normas brasileiras de Contabilidade, dizem


respeito as práticas contábeis adotadas no Brasil:

 Comitê de Pronunciamentos Contábeis* (CPC);


 Legislação Societária (6.404/76, 11.638/07 e
11.941/09) + outras.

*O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), tem objetivo de promover e manter a plena


convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade
(IFRS) emitidas pelo Conselho Internacional de Normas Contábeis (IASB).
Normas Internacionais de Contabilidade

IFRS = IASB
US GAAP = FASB
BR GAAP = Práticas contábeis adotadas no Brasil
Demonstrações contábeis
As demonstrações financeiras ou contábeis são uma representação estruturada
da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. (NBC TG 26 - Item 9)

O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: (NBC TG 26 - Item 10)

a. Balanço patrimonial ao final do período;


b. Demonstração do resultado do período;
c. Demonstração do resultado abrangente do período;
d. Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
e. Demonstração dos fluxos de caixa do período;
f. Demonstração do valor adicionado do período (para as companhias
abertas); e
g. Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e
outras informações elucidativas.
Características das informações
As informações contábeis-financeiras devem possuir duas
“características qualitativas fundamentais” que são: (CPC 00 - R1)

 Relevância (valor preditivo e valor confirmatório); e


 Representação fidedigna (completa, neutra e isenta de erros).

Existem ainda, outras quatro características denominadas


“características qualitativas de melhoria” que são: (CPC 00 - R1)

 Comparabilidade (similaridades e diferenças entres os itens);


 Verificabilidade (diferentes observadores chegam ao consenso);
 Tempestividade (quanto mais antiga, menos útil é); e
 Compreensibilidade (informação com clareza e concisão).
Questão para discussão

Como aplicar as regras gerais da


contabilidade nas instituições
financeiras?
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 6.404, de 28 de dezembro de 2007. [S. l.], 15 dez. 1976.

BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. [S. l.], 28 dez. 2007.

BRASIL. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. [S. l.], 27 maio 2009.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n.º 750 de 29 de dezembro de 1993. [S. l.], 29 dez. 1993.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 1.282 de 28 de maio de 2010. [S. l.], 28 maio 2010.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro. 2011.
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. 2010.

LUZ, Érico Eleutério da. Teoria da Contabilidade. Série Gestão Financeira. Curitiba: Intersaberes, 2015.
Até a próxima aula,
Obrigado!
Rafael Henrique Silva
rafaelhenriquesilva95@hotmail.com

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