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(C.N.C.)
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
NOTA HISTÓRICA
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
SISTEMA DE COMANDO
NUMÉRICO
1. Programa de Maquinagem
3. Máquina-Ferramenta a controlar
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
SISTEMA DE COMANDO NUMÉRICO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
8
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
9
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
SISTEMAS DE POSICIONAMENTO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
12
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
16
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
17
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Estações de Processamento
Máquinas-Ferramenta C.N.C.
Estações de Montagem
Estações de Inspecção
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Transportadores
Robots
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Redes de Comunicação
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
• Fiabilidade
• Flexibilidade
• Programabilidade.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
EQUIPAMENTOS DE COMANDO NUMÉRICO
O campo de aplicação dos equipamentos CNC é muito vasto.
▪ Utilizado para o fabrico de pequenas e médias séries repetitivas.
▪ As peças devem ser complexas e a taxa de utilização da máquina deve
ser elevada.
▪ Podemos encontrar abaixo alguns exemplos de máquinas de comando
numérico
existentes no mercado:
Q Tornos
Fresadoras
Q Rectificadoras
Engenhos de furar
Q Mandriladoras
Guilhotinas e Quinadoras
Q Equipamentos de soldadura
Equipamentos de pintura
Q Equipamentos de montagem de peças
Equipamentos de medida e inspecção 22
Q Centros de Maquinagem – fresar, furar, roscar, mandrilar.
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
EIXOS ADICIONAIS
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
NÚMERO DE EIXOS
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
NÚMERO DE EIXOS
• Existem máquinas de dois eixos e meio, em que o controlador
comanda dois eixos e pode situar o terceiro (eixo da
ferramenta) em várias posições, mas sem sincronização com os
outros dois.
• Máquinas de dois eixos comutáveis, significa que a máquina tem
três eixos (X,Y e Z), mas não se podem sincronizar mais do que
dois de cada vez. (X,Y), (X,Z) ou (Y,Z).
• Seguindo o mesmo raciocínio existem as de três eixos
comutáveis, que na realidade têm quatro eixos, mas só se
podem mover simultaneamente três deles.
• As máquinas de quatro eixos X, Y, Z, A ou B, permitem
maquinar
no espaço, mantendo a ferramenta sempre no mesmo plano,
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mas este pode tomar diferentes orientações.
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
NÚMERO DE EIXOS
• As máquinas de cinco eixos X, Y, Z, A, B permitem maquinar
no espaço, mantendo a ferramenta sempre normal a uma
superfície. Utilizam-se na indústria aeronáutica e de moldes
para obter superfícies complexas.
• Não se deve confundir o número de eixos com a quantidade de
eixos de movimento da máquina.
• Só se devem contar os eixos accionados pelo controlador para
posicionar a ferramenta.
• Por ex.: Um Torno tem dois eixos: X e Y, radial e axial
respectivamente comandados pelo controlador. É evidente que a
máquina conta com um eixo C de rotação que não é comandado
pelo controlador para efeitos de posicionamento da ferramenta.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
NÚMERO DE EIXOS
Máquina C.N.C.
de 5 eixos
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Sistema de eixos
das máquinas
C.N.C.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Sistema de eixos do
torno C.N.C.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Sistema de eixos da
fresadora
C.N.C.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Sistema de eixos
das máquinas
C.N.C.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Fresadora C.N.C.
de 6 eixos
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Sistema de Eixos
de uma
Fresadora
C.N.C.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Sistema de Eixos
de um
Torno
C.N.C.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Estrutura de um BLOCO:
• Um bloco designa uma linha do programa C.N.C. e pode conter várias
instruções como se enuncia a seguir:
N … G… X … Y … Z… T … F … S… M …
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Função N
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS PROGRAMAS EM LINGUAGEM C.N.C.
Função G
D Pode representar várias funções preparatórias, para indicar ao controlador o
tipo de deslocamento a efectuar mediante as informações definidas no resto
do bloco. Podem programar-se 100 funções distintas de 00 a 99, por exemplo
interpolações, ciclos, compensação de ferramenta, etc. Estão agrupadas por
funções idênticas e podem programar-se várias funções G no mesmo bloco,
desde que sejam compatíveis entre si. Se num programa constarem duas ou
mais funções incompatíveis, o controle só tem em conta a última programada.
Dentro destas funções existem as Modais, que são aquelas que uma vez
especificadas num bloco se mantém em vigor até que anulem ou que se
programe outra incompatível com ela. Existem também as funções de default
do controlador, que são aquelas que são assumidas quando se liga o
controlador, que se mantém em vigor até que se programe outras
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incompatíveis com elas.
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Velocidade de Rotação S
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Função de Ferramenta T
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Auxiliares M
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
1.Número do BLOCO
2.Função Preparatória G, que indica como se vai efectuar o
movimento, se as coordenadas são absolutas ou incrementais, se se
faz a compensação da ferramenta, etc.
3. As coordenadas do ponto para onde a ferramenta se vai mover
4. Ferramenta que vai maquinar aquele perfil
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS PROGRAMAS EM LINGUAGEM C.N.C.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
• G94 – Avanços em m m/ m i n
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G00 – Posicionamento Linear Rápido – Esta função permite um avanço rápido sem maquinar até ao ponto
programado. Normalmente a velocidade de deslocamento é definida pelo fabricante da máquina de forma a
que não seja necessário alterá-la. Temos de ter em atenção para que a ferramenta não encontre nenhum
obstáculo imprevisto, pois pode danificar-se ou danificar a peça a trabalhar. Esta função é modal e
incompatível com G01, G02 e G03.
• Exemplo: D Deslocamento da ferramenta para o ponto de coordenadas (400,300).
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G17/18/19 – Selecção dos Planos de Trabalho – Em deslocamentos entre diversos pontos em linha recta não é
necessário seleccionar os planos de trabalho, mas em outras aplicações como compensação do raio da
ferramenta, arredondamentos de arestas e ciclos fixos de maquinagem é necessário definir os planos de
trabalho X-Y, X-Z ou Y-Z. Poderá ser necessário num programa alterar algumas vezes os planos de trabalho.
G17 – Selecção do plano X-Y
G18 – Selecção do plano X-
Z G19 – Selecção do plano
Y-Z
Normalmente a função preparatória por defeito é o G17 e qualquer variação do plano de trabalho, devemos
indicar G18 e G19.
Exemplo: N… G17
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G70/71 – Programação em Polegadas e em Milímetros – A evolução da tecnologia obriga cada vez mais a
unificar os sistemas de medidas. De facto, actualmente os países anglo-saxónicos já se estão a adaptar ao
sistema métrico.
• Os equipamentos C.N.C. possibilitam a programação em polegadas e em milímetros simplesmente activando a
função correspondente no bloco em curso.
Exemplo: N… G71
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G94 – Avanço em mm/min – A partir do momento que se programa o código G94, o controlo entende que os
avanços programados através de F são em mm/min. A função G94 é modal, isto é, uma vez programada
mantém-se activa até que se programe G95. Ao ligar, ou depois de M02, M30 ou uma EMERGÊNCIA o
controlo assume a função G94.
• G95 – Avanço em mm/rot – Ao programar G95, os avanços programados são considerados em mm/rotação e
o máximo programável é F500 que equivale a 500 mm/rotação. Em polegadas o máximo é F19.6850 que
equivale a 19.6850 polegadas/rotação. A função G95 tal como a anterior é modal, porque se mantém activa até
que se programe G94.
Exemplo: N… G94
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
G04 – Temporização – Em certas operações mecânicas, como furação e fresagem, quando a ferramenta termina
o seu movimento, permaneça alguns segundos numa determinada posição sem movimento. Através desta
função pode-se programar uma temporização através da letra K.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G01 – Interpolação Linear – Esta função permite um avanço linear (segundo uma recta), maquinando até ao
ponto programado. O deslocamento executa-se no plano definido com o avanço definido.
• Esta função é modal e incompatível com G00, G02, G03 e G33.
• Exemplo: D Deslocamento da ferramenta do ponto P1 para P2 a uma velocidade de avanço de 150 mm/min:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G02 – Interpolação Circular no Sentido dos Ponteiros do Relógio (CW) – Esta função desloca a ferramenta no
sentido horário segundo uma trajectória circular. Esta interpolação realiza-se no plano de trabalho (YX),
(XZ) OU (YZ) definido respectivamente pelas funções G17, G18 ou G19. Esta função é modal e incompatível
com G00, G01 e G33.
• Para programar um arco também é necessário definir as cotas do centro do arco com as letras I, J e K de
forma a que:
• I – distância entre o centro e o início do arco medida em X;
• J - distância entre o centro e o início do arco medida em Y;
• K - distância entre o centro e o início do arco medida em Z;
Podem ter valores positivos e negativos, dependendo se o início do arco tem mais ou menos cota que o centro de
algum dos eixos. Devem-se programar sempre, mesmo que tenham o valor 0.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G03 – Interpolação Circular no Sentido Contrário ao dos Ponteiros do Relógio (CCW) – Esta função desloca a
ferramenta no sentido anti-horário segundo uma trajectória circular.
Exemplo: Programação dos arcos representados na figura a seguir em vários tipos de coordenadas:
1. CARTESIANAS ABSOLUTAS:
2. CARTESIANAS INCREMENTAIS:
Funções Preparatórias G:
N… G17 G90 G02 A73.37 I18 J8 N… G17 G91 G02 A-138 I18 J8
N… G17 G90 G02 A-26.62 I8 J-18 N… G17 G91 G02 A-138 I8 J-18
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
Funções Preparatórias G:
Funções Preparatórias G:
• G53 a G59 – Translação de Origens por Memória - Através destas funções, pode-se trabalhar com 7 origens
diferentes. Os valores das origens armazenam-se na tabela respectiva e estão referidos ao zero-máquina. Estes
valores podem-se introduzir na tabela directamente ou podem-se carregar por programa através de G53-
G59.
• Ao longo de um programa podemos transladar a origem quantas vezes forem necessárias de forma a facilitar
a execução do programa.
Exemplo: Execução do contorno apresentado
na figura em posições diferentes:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
G92 – Translação de Origem Cartesiana – Podemos transladar a origem cartesiana e assim as cotas definidas
depois da translação serão referidas à nova origem cartesiana. Podemos programar da forma N… G92 Xo Yo,
sendo Xo e Yo as cotas da posição da ferramenta nesse momento em relação à nova origem cartesiana.
Exemplo: Definição do contorno da figura.
N10 G00 X0 Y0 Z50
N20 G92 X-10 Y-5 (alteração da origem para o ponto A)
N30 G00 X0 Y0
N40 Z-0.5 Para recuperar a
N50 G01 Y20 F100 origem
N60 X40 anterior: N90
N70 Y0 Z50
N80 X0 N100 G92 X10 Y5
N90 Z50 M30 N110 X0 Y0 M30
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G93 – Translação de Origem Polar – Com esta função pode-se pré-seleccionar qualquer ponto do plano como
uma nova origem polar.
• Podemos utilizá-la de duas formas:
1ª Situação - Quando desejamos pré-seleccionar um ponto qualquer como uma nova origem polar,
independente de onde a ferramenta se encontre nesse momento:
Funções Preparatórias G:
A utilidade desta função é quando temos situações de vários arcos com o mesmo centro, facilita-nos a execução
do programa uma vez que se podem dar os dados dos deslocamentos em coordenadas polares (raio e ângulo) e
assim evitam-se cálculos por vezes complicados.
2ª Situação - Quando se pretende seleccionar como nova origem polar o ponto onde a ferramenta se encontra
nesse momento.
Neste caso basta colocar G93 no bloco seguinte e as funções próprias do deslocamento que se vai realizar.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
▪ G08 – Trajectória tangente a outra anterior – Com esta função podemos programar arcos tangentes à
trajectória anterior, que pode ser uma recta ou outro arco, somente com as coordenadas do ponto final do dito
arco.
Funções Preparatórias G:
▪ G09 – Arco por três pontos – Também é possível programar um arco por meio de três pontos, dando o ponto
final e um ponto intermédio, sendo o ponto inicial o do início do movimento.
Em que:
▪ X e Y são as coordenadas do ponto final do arco
▪ I e J são as coordenadas X e Y relativamente à origem do ponto intermédio.
Esta opção é muito útil quando necessitamos de copiar um arco difícil de medir, desde que saibamos os pontos
intermédio e final.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
▪ G36 – Redondo controlado por arestas – Em trabalhos de fresagem, é possível através desta função
arredondar uma aresta com um raio determinado, sem necessidade de calcular o centro nem os pontos inicial
e final do arco. Para isso é necessário que as duas trajectórias tenham um ponto de concorrência e o arco
ficará tangente às duas trajectórias concorrentes.
▪ Esta função deve-se programar no bloco cujo final se deseja arredondar. As trajectórias a arredondar
poderão ser: recta com recta, recta com curva ou curva com curva.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
▪ G39 – Chanframento – Nos trabalhos de maquinagem é possível chanfrar arestas entre duas rectas, sem
necessidade de calcular os pontos de intersecção. Tal como na função anterior esta deve-se programar no
bloco cujo final se deseja chanfrar.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
▪ G37 e G38 – Entrada e Saída tangencial – De forma a melhorar o acabamento da superfície após maquinagem
os fabricantes contemplam funções mediante as quais se pode entrar e sair tangencialmente da peça sem
necessidade de executar cálculos. Nas figuras abaixo podemos ver a trajectória de entrada normal (figura a) e
a trajectória tangencial (figura b) em que a segunda será a entrada aconselhada uma vez que confere um
melhor acabamento superficial.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
Exemplo: Programa de maquinação para a figura seguinte com entrada e saída tangencial, sem ter em conta o raio da ferramenta:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
G33 – Roscagem – As máquinas actuais estão dotadas de um captador rotativo que permite parar a árvore, que
corresponde à ferramenta na fresadora e à peça no torno sempre na mesma orientação, sendo desta forma
possível executarem-se roscas na fresadora.
▪ Sopunhamos que queremos executar uma rosca com uma ferramenta como mostra a figura seguinte, onde
para o efeito executamos previamente um furo. A ferramenta está a uma distância de 20mm da superfície da
peça e o passo da rosca é de 3mm e a espessura da peça é de 50 mm e vamos dar somente uma passagem.
N10 G90 G00 X0 Y0 Z20 S500 T1.1 M03
N20 G33 Z-51 K3 (Executa a rosca de passo 3)
N30 M19 (Paragem orientada do cabeçote na direcção –X)
N40 G00 X3 (Afastamento da ferramenta de 3mm para retirar)
N50 Z20 (Retirada da ferramenta para 20mm acima da superfície)
N60 X0 M30
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
Imagem em Espelho – As funções preparatórias imagem em espelho utilizam-se para a repetição de programas
de maquinagem em que as dimensões não variam, mas sim o sinal dos eixos seleccionados X, Y ou Z para a
sua imagem em espelho. Assim sendo:
Quando o controlo trabalha em G11, G12 e G13, executa os deslocamentos programados em X, Y e Z com o sinal
mudado.
Estas funções são modais, isto é, uma vez programadas mantém-se activas até que se programe G10.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
CÓDIGOS DE INTERPOLAÇÃO DE MOVIMENTO E DE FERRAMENTA
Funções Preparatórias G:
Podem programar-se individualmente G11, G12 e G13 no mesmo bloco, visto que não são incompatíveis entre si.
Exemplo:
N5 G91 G01 X30 Y30 F100
N10 Y60
N12 X20 Y-20
N15 X40
N20 G02 X0 Y-40 I0 J-20
N25 G01 X-60
N30 X-30 Y-30
N35 G11
N40 G25 N5.30
N45 G10 G12
N50 G25 N5.30
N55 G11 G12
N60 G25 N5.30
G65 M30 83
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• G25 – Saltos / Chamadas Incondicionais – Esta função pode utilizar-se para saltar de um bloco para outro
dentro do mesmo programa. No mesmo bloco que se programa a função G25 não se pode programar
mais informação. Existem dois formatos de programação:
Funções Preparatórias G:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• Subrotinas – Uma subrotina é uma parte do programa, que identificada correctamente, pode ser chamada
uma ou várias vezes, em qualquer posição do programa para ser executada.
• A subrotina tem 3 funções preparatórias, uma de começo, outra de final e uma de chamada.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
Subrotinas
▪ Nos blocos de Início, Fim e Chamada das subrotinas não pode ser programado nenhuma outra função.
▪ Na eventualidade de não se programar o número de vezes que se deseja repetir a subrotina, o controlo
executará a mesma uma só vez.
▪ Uma subrotina deve estar armazenada dentro de um programa como parte dele.
Subprograma
▪ Um subprograma é uma subdivisão de um programa de forma a facilitar a sua programação, que pode
repetir-se ou não dentro do programa principal. Um subprograma possui um início e um fim como um
programa normal podendo ser executados quando necessário.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
G73 – Rotação do sistema de coordenadas – Todos os equipamentos C.N.C. dispõem de uma função que lhes permite girar o
sistema de coordenadas no plano de interpolação seleccionado. Esta função é muito útil quando temos peças com simetria
angular. O centro de rotação é o Zero-Peça activo nesse momento. Para anular esta função programa-se G73 sem o valor do
ângulo, M30, etc.
Exemplo: Execução das trajectórias
apresentadas na figura:
N10 G01 X21 Y0 F300
N20 G02 A0 I5 J0
N30 G03 A0 I5 J0
N40 A180 I-10 J0
N50 G73 A45
N60 G25 N10.50.7
N70 M30
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
G40, G41, G42 - Compensação do raio da Ferramenta – Os cálculos de deslocamento da ferramenta não são
difíceis, mas se a superfície é complexa, é praticamente impossível calculá-los manualmente.
Para ajudar o programador os controles numéricos podem calcular a correcção da ferramenta, conhecendo o
seu raio. Assim, o programador limita-se a programar o contorno da peça, e o controlador faz a respectiva
correcção.
Assim:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• Compensação do raio da ferramenta na Fresadora – Para maquinação com ferramenta giratória (fresadora) é
suficiente dar o raio da ferramenta para que o controlador calcule a correcção da trajectória a aplicar. O
programador pode especificar se o deslocamento se da ferramenta se efectua pela esquerda ou pela direita,
segundo a direcção de avanço da peça a maquinar.
• As funções G41 e G42 devem programar-se no bloco de aproximação à superfície a maquinar, para que o
controlador tenha em conta a compensação quando chega ao ponto de trabalho. Ao chegar ao ponto o centro
da ferramenta estará a uma distância da peça do valor do raio.
• Antes de programar estas funções (G41 e G42), o controlador já terá lido os dados da ferramenta num bloco
anteriormente programado. Também é necessário que se tenha seleccionado o plano de trabalho (G17, G18 ou
G19), pois de contrário será por defeito G17.
• Temos de ter em conta que o bloco de activação da compensação deve ter uma trajectória recta (G00 ou G01)
assim como o bloco de anulação da compensação, caso contrário poderá dar erros.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
• Compensação do comprimento da ferramenta – Nas ferramentas para fresadora para além do diâmetro é necessário definir na
tabela de ferramentas o comprimento das mesmas de forma que quando nos posicionamos num ponto da superfície da peça na
direcção do eixo do Z a ponta das ferramentas toquem sempre no mesmo ponto independentemente do seu comprimento.
Os códigos para chamar a compensação de longitude são:
Quando se programa G43, o controlo compensa a longitude de acordo com o valor seleccionado na tabela de ferramentas.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
Funções Preparatórias G:
Quando o C.N.C. lê o programa e se selecciona a ferramenta a torreta gira para a posição de trabalho e aplica-
lhe os valores das distâncias aos eixos (X, Z, I e K). Os valores R e F ficam armazenados em memória até que
se executem as funções G41 ou G42 para que se calcule a nova trajectória.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
CÓDIGOS PARA CICLOS PRÉ-PROGRAMADOS
Funções Preparatórias G:
G72 – Factor de Escala – Por vezes é necessário obter peças com a mesma forma, mas com tamanho diferente e isto pode ser feito
executando um subprograma para a peça standard e numa segunda leitura executá-lo com um factor de escala aplicado aos
eixos correspondentes. Para anular esta função, basta programar um factor de escala K1.
Exemplo: Executar os dois contornos da figura:
N10 G00 X0 Y0 Z20
N20 Z-0.5
N30 G01 X20 Y10 F100
N40 G03 A90 I-10 J0
N50 G01 X0 Y0
N60 G72 K0.5 (Aplica o
factor de escala 0.5) N70 G25 N30.50
N80 G72 K1
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
CÓDIGOS PARA CICLOS PRÉ-PROGRAMADOS
▪ Os ciclos fixos de fresagem facilitam a programação de algumas operações muito frequentes na maquinagem. Ao programar um
ciclo fixo, este executa-se no plano seleccionado, actuando a profundidade no eixo perpendicular a este plano.
▪ Uma vez definido um ciclo fixo, todos os blocos que se programem em seguida estarão sob a influência do ciclo fixo, enquanto o
mesmo não seja anulado. Cada vez que se executa um bloco em que se programou algum movimento dos eixos, automaticamente
efectuar-se-á a maquinagem correspondente ao ciclo fixo definido.
▪ Para executar novamente o mesmo ciclo fixo com mudança de algum dos parâmetros, é necessário definir novamente o ciclo.
▪ Um ciclo fixo pode ser anulado programando um bloco com G80 ou alterando os planos de trabalho G17, G18 ou G19 e ainda
com: M02, M03 ou emergência.
94
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
▪ G81 – Ciclo fixo de furação – Exemplo: Através deste ciclo, realizar a sequência de furos, com uma
profundidade definida. A origem peça segundo o eixo Z é a superfície da peça.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
▪ G81 – Ciclo fixo de furação – Programa para realização de vários furos como mostra a figura:
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
▪ G82 – Ciclo fixo de furação com temporização – Este ciclo desloca a ferramenta até ao fundo do furo
programado e espera o tempo programado em K e retrocesso rápido até ao plano programado. Neste ciclo é
obrigatório programar a temporização.
d
COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
▪ G83 – Ciclo fixo de furação profunda – Este ciclo pode-se programar de duas formas distintas:
▪ Formato a) N10 G83 G99 G00 X50 Y50 Z-98 I-22 J3 F100 S500 N1
Em que:
G83 – Código do ciclo de furação profunda
G99 - Retrocesso ao plano de referência após executar o furo
X, Y e Z – Coordenadas do ponto onde se vai executar o ciclo fixo
I – Valor incremental em cada aprofundamento de furação
J – Número de passos de furação a realizar
N2 – Número de vezes que se repete o bloco, só tem sentido em
G91.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
▪ Formato b) N10 G83 G99 G00 X50 Y50 Z-98 I-22 B2 C3 D3 H2 J2 K3 L2 R20 F100 S500 N1
Em que:
I – Define a profundidade total do furo.
B – Aprofundamento incremental. Define o valor de cada passo de aprofundamento. Sempre com valor positivo.
C – Define a que distância da última furação se deve posicionar a ferramenta para começar uma nova. O
deslocamento até esse ponto realiza-se em G00. Se não se programar, o C.N.C. considera o valor C1.
D – Define a distância entre o plano de referência e a superfície da peça.
H – Distância que a ferramenta se afasta em G00 depois de cada aprofundamento. Se não se programar, a
ferramenta retrocede até ao plano de referência.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
FUNÇÕES F, S, T e M
Programação do Avanço F – O significado da função F difere conforme trabalhamos em G94 (mm/min) ou G95
(mm/rot) e conforme o sistema utilizado seja G70 (polegadas) ou G71 (milímetros).
O avanço F programado é efectivo quando se trabalha com G01 (linear) ou G02 (circular). Quando não se
programar F, o controlo assume F0. Se trabalharmos com G00, a máquina move-se rapidamente,
independentemente do valor de F programado.
Velocidade de Rotação S – Através deste código programamos a velocidade de rotação da máquina em rotações
por minuto (r.p.m.). Pode-se programar um valor entre 0 e o limite atingido pela máquina que consta no seu
manual de instruções.
Programação da Ferramenta T – O controlo dispõe de uma tabela onde se definem as medidas das ferramentas
necessários para a compensação. Na fresadora o raio, o comprimento e os respectivos correctores de desgaste
e em torneamento as distâncias em X e Z, a forma da ferramenta, o raio da pastilha e os correctores de
desgaste.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
FUNÇÕES F, S, T e M
Funções Auxiliares M – As funções auxiliares programam-se através do código M. Num bloco normalmente
podem-se programar até um máximo de 7 funções auxiliares. Quando num bloco se programa mais de uma
função auxiliar, o controlo executa-as de acordo com a ordem com que foram programadas.
M00 – Paragem de um programa – Quando o controlo lê um bloco com M00, interrompe p programa. Para
executar o mesmo, há que dar novamente a ordem de execução. Esta função executa-se no final do bloco em
que está programada.
M02 – Final de programa – Este código indica o final de um programa e realiza uma função de inicialização do
controlo. Também exerce a função de M05. Tal como a anterior, executa-se no final do bloco em que está
programada.
M30 – Final do programa com regresso ao início – Função idêntica a M02, excepto em que o controlo regressa ao
primeiro bloco do começo do programa. Também exerce a função de M05.
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTORIZADO
FUNÇÕES F, S, T e M
Funções Auxiliares M
M03 – Arranque do cabeçote (sentido horário) – Este código indica o arranque do cabeçote à direita. O controlo
executa automaticamente este código nos ciclos fixos de maquinagem. Recomenda-se que esta função se
execute no começo do bloco em que está programada.
M04 – Arranque do cabeçote (sentido anti-horário) – Função idêntica à anterior, mas que arranca o cabeçote no
sentido contrário ao anterior.
M05 – Paragem do cabeçote – Esta função permite a paragem do cabeçote quando programada. Executa-se no
final do bloco em que está programada.
M06 – Código de mudança de ferramenta – Esta função dá as instruções para que a máquina execute a troca de
ferramenta. Tem de ser programada num só bloco.
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