O documento descreve o caso de envenenamento por polônio-210 do ex-agente russo Alexander Litvinenko em 2006. Litvinenko adoeceu após um encontro com dois ex-oficiais da KGB e morreu três semanas depois. Análises posteriores confirmaram altos níveis de polônio-210 em sua urina. O polônio-210 é uma substância radioativa que pode ser usada como veneno e causou danos fatais aos órgãos de Litvinenko.
O documento descreve o caso de envenenamento por polônio-210 do ex-agente russo Alexander Litvinenko em 2006. Litvinenko adoeceu após um encontro com dois ex-oficiais da KGB e morreu três semanas depois. Análises posteriores confirmaram altos níveis de polônio-210 em sua urina. O polônio-210 é uma substância radioativa que pode ser usada como veneno e causou danos fatais aos órgãos de Litvinenko.
O documento descreve o caso de envenenamento por polônio-210 do ex-agente russo Alexander Litvinenko em 2006. Litvinenko adoeceu após um encontro com dois ex-oficiais da KGB e morreu três semanas depois. Análises posteriores confirmaram altos níveis de polônio-210 em sua urina. O polônio-210 é uma substância radioativa que pode ser usada como veneno e causou danos fatais aos órgãos de Litvinenko.
CLÍNCAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO-EEPHCFMUSP
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA MÉDICA DISCIPLINADE INFORMÁTICA
APLICADA À RADIOLOGIA
ESTUDO DE CASO – ENVENENAMENTO
POR POLÔNIO - 210
SIMONE MARIA FERNANDES DE CAMARGO – RAIOX 22/24
ALEXANDER VALLEROVICH LITVINENCO – EX - OFFICIAL RUSSO DA KGB POLÔNIO- 210 • A exposição ao Polônio – 210, a qual o Sr Litvinenco foi exposto, se confundiu com a infecção ou exposição a toxinas químicas, como o Tálio. • O diagnóstico pode ser retardado e até perdido, sem um alto grau de suspeição CRONOLOGIA DA MORTE • Homem, 43 anos, deu entrada no hospital, com dor abdominal aguda, diarréia e vômitos. Diagnosticado com Gastroenterite.(tabela 1) • Paciente levanta a hipótese de envenenamento,revelando assim sua verdadeira identidade e origem • Em seis dias, desenvolveu trombocitopenia e neutropenia, em duas semanas, insuficiência da medula óssea, alopecia e mucosite. Suspeitou-se de envenenamento por Tálio. • Em três semanas, desenvolveu falência de múltiplos órgãos . • No vigésimo terceiro dia após adoecer, sofreu parada cardiorrespiratória. Não pode ser reanimado.(Fig 1) DESCOBERTAS • Busca por uma radiotoxina foi realizada em várias linhas.(Fig 2) • Exposição do esfregaço de sangue em uma lâmina de vidro a um filme de radiografia, mostrou que o filme de radiografia exposto a partes do esfregaço de sangue não cobertos pela lâmina de vidro, desenvolveu opacidade, o que era consistente com a presença de uma substância radioativa no sangue. (Fig.3) .
• Após morte do paciente, resultados da análise, confirmariam a
presença de Polônio-210, em torno de 825 Bq, por ml de urina.(Tab 2) RESULTADOS POST-MORTEM • Estimou-se que o paciente havia ingerido cerca de 100 GBq de Polônio-210, provavelmente como um sal solúvel (por exemplo – cloreto), que forneceu doses de radiação muito altas. • Exame post-mortem foi realizado por patologista forense, no dia 3º de novembro, na presença de um oficial de proteção radiológica.(Fig. 4) • Precauções para evitar a exposição a radiação incluíram o uso de trajes de proteção. • Usado espectrometria de raios gama, para estimar as concentrações totais de Polõnio-210 nos órgãos. • Estimou-se que doses cumulativas de radiação nos órgãos de um homem adulto, 70 kg, durante 22 dias após a ingestão de 4,4 GBq de Polônio-210, são letais. DISCUSSÃO • Polõnio-210 é um elemento radioativo natural. Decai para chumbo-206 estável, emitindo uma partícula alfa, com excitação ocasional no núcleo e emissão de raios gama de 803 KeV. Tem meia vida de 138 dias. • Os primeiros sintomas de envenenamento são indistinguíveis daqueles de uma ampla gama de toxinas químicas, portanto o diagnóstico pode ser perdido ou retardado. • O Polônio-210 pode ser transportado com facilidade e segurança, sem detecção. • O contador Geiger, neste caso, não foi capaz de detectar a radiação. A espectroscopia de partículas alfa é a melhor maneira de testar radiotoxinas como o Polônio-210. • Esse caso faz com que aumentemos a consciência sobre a possibilidade de que materiais radioativos possam ser usados como venenos , com efeitos castatróficos. INVESTIGAÇÃO • Litvinenko adoeceu após encontro com dois ex- oficiais da KGB. Suspeitou-se que o veneno tenha sido colocado na xícara de chá. • Entre os locais investigados, os que apresentaram resultados positivos para a contaminação por Polõnio-210, estavam o hotel onde Kovtun se hospedou, na casa da ex-sogra e na casa da ex-mulher, além de uma trilha que envolveu centenas de pessoas e dezenas de locais. • Antes de morres, Litvinenko confessou que liderou uma ação de contrabando de material nuclear na Russia. Transportou material radioativo para Zurique , na Suiça , em 2000. Andrei Lugovoi Dimitri Kovtun Dados Bibliográficos
Envenenamento por polônio-210: um relato em primeira mãoAmit C Nathwani, James F
Down, John Goldstone, James Yassin, Paul I Dargan, Andres Virchis, Nick Gent, David Lloyd, John D Harrison