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Teste de Urina Confirma que intoxicação por mercúrio

causa autismo.
Tradução de Renata Shieh.

Washington, D.C.- Uma nova revisão médico-científica confirma que muitas


crianças com transtorno do espectro autista sofrem de intoxicação por
mercúrio. O novo artigo, "Estudo dos marcadores tóxicos nos transtornos do
espectro autista", por Mr. David A. Geier
e Dr. Mark R. Geier foi publicado no mais recente exemplar da "Revista de
Toxicologia e Saúde Ambiental" , parte A(Vol 70, exemplar 20, págs.1723-
1730).

Este estudo utiliza porfirina da urina para avaliar a carga de mercúrio no


organismo de crianças diagnosticadas com ASDs,e seus efeitos fisiológicos.
Usando UPPA, Geier e Geier(2007) examinaram 71 crianças diagnosticadas
com ASD, irmãos neurotípicos e a população em geral forma usados como
controle. Os pesquisadores estudaram os padrões de porfirina urinaria usando
resultados fornecidos pelo norte-americano Laboratory Corporation of
America(LabCorp) e pelo francês Labotatoire Philippe Auguste.
Os resultados demonstraram que:
* Somente os pacientes não quelados, diagnosticados com ASD, tiveram
padrões de porfirina indicativos de intoxicação clínica de mercúrio.
* O tratamento de pacientes, diagnosticados com ASD, com agente
queladores, resultou em porfirina urinária de mercúrio mais baixa.
* Os valores relatados foram consistentes entre os dois laboratórios
participantes do estudo.

Os resultados do presente estudo confirmam e ampliam observações


anteriores feitas por Nataf et at.(2006) e Geier e Geier (2006) sobre o uso do
teste UPPA para estabelecer a causa/papel do mercúrio em ASDs. Além disso,
os achados atuais são consistentes com aqueles observados por muitos outros
médicos que tratam de pacientes diagnosticados com ASDs e intoxicação por
mercúrio.

Em vista disso, o teste de porfirina urinária vem sendo utilizado com sucesso
para:
* Demonstrar o papel do mercúrio na população ASD.
* Identificar aquelas crianças e adultos que estão com intoxicação por mercúrio,
e
* Acompanhar a excreção de mercúrio de crianças afetadas e sob tratamento.

Nos últimos anos tem havido uma grande controvérsia quanto ao fato de que o
dramático aumento na taxa de crianças diagnosticadas com ASD se deve, ou
não, ao mercúrio encontrado em medicamentos, principalmente vacinas.
Muitos especialistas insistem que ASD é causado por um gene ainda não
identificado. Um documento do Natural Genetics descreveu os resultados de
um estudo genético multimilionário (mais de mil famílias, com pelo menos 2
criancas diagnosticadas com ASD, foram estudadas)usando um teste genético
detalhado. Os autores concluíram que: ... "Nenhum dos nossos resultados
podem ser interpretados como estatisticamente significante..."(The Autism
Genome Project Consortium 2007).

Com os resultados dos estudos atuais, os técnicos em saúde pública deveriam


admitir publicamente o que eles têm dito, em particular,nos em seus
documentos internos: o mercúrio de vacinas contendo thimerosol ,e de outros
medicamentos é a grande causa de casos de ASD, que, baseado em recentes
estimativas do CDC(CDC2007), podem exceder a taxa de 1 em cada 100
crianças.

Hoje, qualquer pai/mãe, médico, ou provedor de serviços de saúde pode,


facilmente, confirmar se uma criança não quelada, com diagnóstico de ASD,
está intoxicada por mercúrio, através do uso do
teste UPPA, feito em qualquer um dos laboratórios.
Website do CoMed's:http//www.Mercury-FreeDrugs.org contém:
-informações de como encomendar o teste.
- Cópias completas dos estudos de Nataf et al.(2006), Geier e Geier (2006) e
Geier e Geier(2007) e
- Alguns dos muitos documentos publicados validando o uso do teste UPPA.

Contatos
CoMeD President [Rev. Lisa K. Sykes ( Richmond , VA ) 804-364-8426]
CoMeD Sci. Advisor [Dr. King ( Lake Hiawatha , NJ ) 973-997-1321]

Resumo:
Porfirinas são substâncias formadas ao longo do processo da síntese do heme,
as porfirinas fornecem uma quantificável exposição xenóbica. As etapas no
caminho da heme mais vulneráveis à inibição por metais pesados são a
uroporfirina e as reações da decarboxilase (UROD) e do coproporfirinogenio
oxidase(CPOX). A intoxicação por mercúrio foi associada a elevados índices de
coproporfirina(cP),
pentacarboxi porfirina(5cxP) e precoproporfirina(prcP)(tambem conhecido como
ceto isocoproporfirina) na urina.
Dois grupos de pacientes autistas, nos UA e na Franca, tiveram os níveis de
porfirina associados à intoxicação por mercúrio. Um estudo prospectivo foi
realizado, testando a porfirina da urina,
no Labcorp(USA) e no Laboratoire Philippe Auguste(Franca), envolvendo 71
pacientes com ASD, irmãos neurotípicos e população em geral usados como
grupo controle. Os paciente ASD tiveram aumentos significantes, dos níveis de
cP, 5cxP, e prcP ,na urina, em relação ao grupo controle, e mais de 50% dos
pacientes com ASD tiveram níveis de cP na urina 2 vezes maiores do que nos
desvios padrão, acima dos valores dos irmãos neurotípicos. Reduções
significativas dos níveis de 5cxP e cp na urina foram observados após
tratamento por quelação. Uma correlação significativa foi encontrada entre
porfirina da urina medida na LabCorp ,e aquela medida no Laboratoire Philippe
Auguste, em casos individuais de pacientes com ASD.
O desenvolvimento neurotóxico estabelecido e atribuído ao mercúrio, e a
evidência bioquímica/genômica para a susceptibilidade/toxicidade do mercúrio
em indivíduos com ASDs, apontam o mercúrio como sendo o agente causal.
O teste de porfirina da urina já está clínicamente disponível, é relativamente
barato e não- invasivo. As porfirinas precisam ser medidas rotineiramente em
indivíduos com ASD, para estabelecer se a
intoxicação por mercúrio é o fator causador, e para avaliar a efetividade da
terapia de quelação.
ALERGIAS POR DR. PAULO MACIEL
As alergias são doenças complexas, que possuem ainda muitos aspectos a
serem desvendados quer pela ciência oficial, quer pelas outras correntes de
pesquisa sobre a saúde humana. Mas vamos nos ater para esta pergunta
apenas no ponto de vista da medicina alopática, oficial, que já nos trará alguns
esclarecimentos e também novos horizontes.

Definição de alergia: "Alergia é uma reação imunológica excessiva ou


inapropriada do organismo em sua defesa contra uma determinada substância,
denominada antígeno". Esta reação exacerbada torna o indivíduo hipersensível
à substância, daí a alergia também ser chamada de "hipersensibilidade". É
interessante observar também que esta substância é inofensiva para os não-
alérgicos e pode ser tanto externa (poeira, comida, remédios, etc.), como
também ser parte integrante do próprio organismo (tireóide, fígado, etc., nas
doenças auto-imunes).

O termo "alergia" foi criado por Clements von Pirquet em 1903, proveniente de
"allos" (outro) e "ergon" (trabalho, ação), indicando uma "ação dirigida contra
algo estranho". Já a palavra "antígeno" provém de "anti" (contra) e "geno" (que
gera), indicando "qualquer substância que induza a formação de outra
substância específica contra ela"; esta segunda s ubstância gerada chama-se
"anticorpo", ou "contra o corpo".

Os anticorpos são imunoglobulinas, glicoproteínas sintetizadas e excretadas


por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, presentes no sangue,
tecidos e secreções que atacam as proteínas consideradas estranhas ao corpo
(antígenos), realizando assim a defesa do organismo. Há cinco classes de
imunoglobulinas com função de anticorpos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM.

O principal ponto de discussão em relação às alergias e em especial ao glúten,


é que muitos profissionais consideram como "alergia" apenas aquelas doenças
enquadradas na Reação de Hipersensibilidade imediata do Tipo I, mediadas
pela IgE e não pelas outras imunoglobulinas e outros tipos de reações
imunologicamente mediadas. Acontece que meio século depois de Pirquet
surgiu o conceito das doenças "auto-imunes", que não foram entendidas
inicialmente como uma forma de "alergia". Mas os dois conceitos de "alergia" e
"auto-imunidade" são vistos atualmente como imperfeições dos mecanismos da
imunidade. Podemos entrar neste item mais à frente.

Uma pergunta interessante para ser feita neste ponto é porque algumas
pessoas reagem tão intensamente a uma substância inócua enquanto outras
pessoas não reagem assim mesmo diante dos vírus e bactérias? Existem
várias hipóteses para explicar a origem das alergias. Citaremos as quatro
teorias mais importantes, mas elas podem estar relacionadas dinâmica e
simultaneamente entre si:
1. Hipótese genética: Esta hipótese defende que a alergia seria provocada por
fatores genéticos individuais. As várias evidências que comprovam esta teoria
são:
O primeiro locus no cromossoma 5q é a região− que codifica uma variedade
de citocinas, incluindo as interleucinas IL-3, IL-4, IL-5, IL-9, IL-13 e os fatores
GM-CSF, que induzirão os sintomas da alergia. O segundo locus, no
cromossoma 11q é a região onde ocorre a codificação da cadeia β da IgE,
essencial para a ligação ao receptor Fc. Provavelmente estão envolvidos
outros loci pois a atopia é multigênica.
20 a 30 % da população− apresenta rinite e 10 a 15 % das crianças são
atópicas. A atopia tem uma forte predisposição familiar.
Quando ambos os pais são atópicos, a criança− apresenta 50% de
probabilidade de ser atópica.
Quando ambos os pais apresentam a mesma manifestação alérgica (rinite,−
asma ou dermatite), as probabilidades aumentam para 72% da criança também
desenvolver a mesma manifestação alérgica.
2. Hipótese do linfócito T supressor: O linfócito T supressor é um tipo de
linfócito T regulador, que inibe respostas imunológicas exageradas. Nos
processos alérgicos, haveria uma redução no número de linfócitos T
supressores – de origem desconhecida ou genética – o que ocasionaria uma
exacerbação da resposta imunológica.
3. Hipótese da população ambiental: O número de casos de alergias e doenças
auto-imunes está aumentando no mundo; assim postula-se que esse aumento
seja devido ao incremento da população industrial, provocado pelo aumento
populacional e pela crescente industrialização.
4. Hipótese da higiene: Esta hipótese tem ganho cada vez mais adeptos.
Defende que o excesso de higiene, a melhora das condições de higiene e de
saúde das populações o uso excessivo de antibióticos e vacinas estariam na
origem do aumento dos casos de alergia. Pensa-se que uma vez que o sistema
imunológico ativo não está em contacto com vírus ou bactérias, este vai
"atacar" e responder exageradamente a antígenos comuns.

Vou me ater, agora, apenas à teoria genética, pois é a mais aceita pela
medicina oficial. O sistema imunológico tem marcadores genéticos chamados
"HLA" (Human Leukocyte Antigen) ou "Antígenos Leucocitários Humanos", que
fazem parte do assim chamado "MHC" (Major Histocompatibility Complex) ou
"Complexo de Histocompatibilidade Maior" que são "responsáveis pelo
reconhecimento, ataque e destruição dos agentes invasores, físicos, químicos
e biológicos, representados por bactérias, vírus e outros microorganismos além
de células e tecidos estranhos". Observe que a definição é exatamente a
mesma empregada para "alergia", só que aqui inclui as doenças auto-imunes e
o câncer, já que as células malignas, que começam a se desenvolver em
qualquer parte de nosso corpo devem também ser consideradas estranhas e,
da mesma forma, reconhecidas e destruídas.

Todas as pessoas têm marcadores genéticos localizados na superfície das


células brancas (leucócitos). Já se conhecem no sistema HLA mais de 200
genes, os quais são responsáveis pela presença dos antígenos HLA na
superfície da membrana de nossas células. Como todos herdamos nosso
conjunto de HLA de nossos pais, é possível identificar qual conjunto de
informações são provenientes do pai e qual conjunto é herdado da mãe, se a
tipagem for realizada para a família (lembre-se da atopia familiar descrita
acima).
Existem 04 tipos de respostas alérgicas ou de hipersensibilidade:
- Tipo I - Hipersensibilidade imediata: envolve a IgE e é a reação alérgica mais
comum e possui um mecanismo mais conhecido. A combinação de um
alérgeno com a IgE (alérgeno específico), fixados ao mastócito tecidual ou ao
basófilo circulante, causa liberação de mediadores químicos, incluindo a
histamina, serotonina, cininas entre outras substâncias. Quando esses
mediadores são liberados, podem causar coceira, contração da musculatura
lisa, vasoconstrição, secreção de muco e migração de células inflamatórias.

- Tipo II – Hipersensibilidade citotóxica dependente de anticorpo: quando é


desencadeada uma reação alérgica desse tipo, anticorpos IgG e IgM estão
presentes reagindo contra os antígenos na superfície celular. Esta associação
ativa a reação cascata do complemento ou da fagocitose pelos macrófagos.
Este é um mecanismo normal de eliminação da circulação de antígenos
alimentares absorvidos. Uma subclasse IgG, a IgG4, tem sido identificada
como responsável pela gênese da alergia alimentar, pela propriedade de se
ligar a basófilos de modo semelhante ao da IgE. Este tipo de alergia prevalece
em lactentes, em pacientes com doença inflamatória crônica do tubo digestivo
ou a doença celíaca. Este tipo de reação é igualmente responsável pela
imcompatibilidade ABO nas transfusões sanguíneas e pela rejeição hiperaguda
a transplantes de órgãos. Aparecem aqui também as doenças auto-imunes: 1-
Destrutivas: o autoanticorpo reage com o próprio antígeno ao nível da
superficie celular – como é o caso das anemias hemolíticas autoimunes
(oposto das hereditárias ou das que envolvem algum tipo de deficiência
enzimática); 2- Bloqueadoras: o autoanticorpo bloqueia o receptor sobre a
superfície da célula correspondente, impedindo a sua atuação como ligante
natural do dito receptor, ex: Miastenia gravis. 3- Ativadoras: ou estimuladoras,
pois aqui os autoanticorpos funcionam como agonistas, ex.: Hipertiroidismo.

- Tipo III – reação mediada por complexo imune, Reação de Arthus: neste tipo
de alergia são reconhecidas duas formas de reações clínicas anormais. A
reação do tipo generalizado ocorre quando os complexos antígeno/anticorpos
escapam à varredura retículo endotelial e são depositados nos tecidos. Podem
ser detectados complexos imunes circulantes. A ativação do complemento
induzida pela interação antígeno/anticorpo gera fragmentos, ou também
anafilotoxinas que podem liberar histamina, simulando reação de
hipersensibilidade do tipo I. Tipicamente, após uma semana a quinze dias da
exposição ao antígeno o indivíduo começa a manifestar sintomas chamados de
"serum sikness" (febre, debilidade, edemas, eritemas e artrites). Este doença
contudo depende da quantidade de imunocomplexos formados, causando dano
tecidular caracterizado pela presença do infiltrado linfocitário. Alguns exemplos
de respostas a reações do tipo III: Doenças auto imunes (artrite reumatóide e
Síndrome de Goodposture). Reação a medicamentos (alergia à penicilina).
Doenças infecciosas (meningite, hepatite, malária e doença do sono).

- Tipo IV – Hipersensibilidade mediada por células: essa reação manifesta-se


pela infiltração de linfócitos T e macrófagos no lugar onde o alérgeno está
presente com liberação de linfocinas. Trata-se de uma reação retardada, pois
apenas se manifesta 24 a 72 horas após o contacto com o antígeno. Estas
reações levam a lesões inflamatórias nos tecidos que podem ser irreversíveis
(rejeição de transplantes e alergia cutâneas). Entre todas as reações
imunológicas às luvas de látex, 84% são do Tipo IV. No desenvolvimento das
enteropatias com perda protéica, gastroenterites eosinófilas e distúrbios
intestinais inflamatórios, como a colite ulcerativa, por sensibilidade do alimento
têm sido responsabilizados os mecanismos celulares.

Vamos agora diferenciar "Alergia alimentar" de "Intolerância alimentar":


Alergia alimentar: É sempre causada por reações de hipersensibilidade, dos
tipos I, II, III ou IV, amplamente descritas acima, envolvendo anticorpos e
antígenos.
Intolerância alimentar: Embora possua sintomas muito semelhantes aos da
alergia alimentar, a intolerância não envolve a ação dos antígenos nem dos
anticorpos. Pode ser causada por vários mecanismos: 1. Ausência de uma
determinada enzima para digerir o alimento em questão, p. ex. a Intolerância à
lactose, pela deficiência da lactase. 2. Determinados componentes ou aditivos
dos alimentos atuam diretamente sobre os mastócitos, levando os a libertar
histamina, p. ex.: Alimentos (chocolate, tomates, espinafres, morangos,
mariscos, ruibarbo, queijo, arenque, bananas, cavala, bacalhau, pimenta,
nozes, vinho, couve fermentada e atum); Corantes (E 102, E 107, E 110, E
122, E 123, E 124, E 128 e E 15 1); Aromatizantes (cinamato (canela), anetol
(alcaçuz), baunilha, eugenol (cravinho) e mentol); Conservantes (E 2 10, E 219,
E 200, E 203) e Antioxidantes (E 311, E 3 20 e E 32 1). 2. Determinadas
substâncias causadoras de sintomas, chamadas "mediadoras" (tiramina,
serotonina, dopamina, etc.), já existem nos alimentos ingeridos (chocolate,
tomates, espinafres, morangos, ovos, peixe, mariscos, ananás e especiarias
(canela).

Além disso, o fato da doença celíaca ser uma doença alérgica do Tipo II,
envolvendo imunoglobulinas do tipo IgG, IgM e IgA, não se exclui a
possibilidade de uma pessoa ter uma alergia do Tipo I, com hipersensibilidade
imediata por IgE às proteínas do trigo. A prova disso são os testes chamados
"Rast" (Radioallergosorbent Test), por IgE para Trigo! Os alimentos que mais
comumente causam alergia tipo imediata por IgE são: Leite de vaca, Ovos,
Peixes e Crustáceos, Nozes, Trigo, Amendoins, Soja e Chocolate. A
sensibilização a estes alimentos (formação de anticorpos IgE) depende dos
hábitos alimentares da população. O amendoim, os crustáceos, o leite de vaca
e as nozes são os alimentos que com maior freqüência provocam reações
graves (anafiláticas). Os alimentos podem provocar reações cruzadas, ou seja,
alimentos diferentes podem induzir respostas alérgicas semelhantes no mesmo
individuo. O paciente alérgico ao camarão pode não tolerar outros crustáceos.
Da mesma forma, pacientes alérgicos ao amendoim podem também apresentar
reação ao ingerir a soja, ervilha ou outros feijões.

Autismo

Se a criança por exemplo tem alergia do tipo IgE à soja, as conseqüências são
muito variadas e em diversos graus, inclusive agravação do próprio autismo
pelas questões intestinais de inflamação, permeabilidade e hipersensibilização.
Veja alguns sintomas associados às alergias alimentares:
Sistema Gastrointestinal: Cólica. Vômito. Diarréia. Sangue nas fezes.
Constipação. Gases. Colite. Náuseas.
Sistema Respiratório: Nariz escorrendo. Espirros. Tosse. Asma. Congestão.
Bronquite. Coceira no nariz. Sintomas de gripe. Respiração pela boca.
Respiração difícil.
Olhos: Olhos lacrimejantes. Olhos vermelhos. Círculos escuros. Coceira.
Conjuntivite.
Sistema Nervoso Central: Irritabilidade. Perda de sono. Tontura prolongada.
Cansaço
Pele: Eczema. Dermatite. Urticária. Vermelhidão. Vermelhidão no reto. Coceira.
Inchamento dos lábios, boca, língua e garganta.
Outros sintomas: Infecção no ouvido. Perda de peso. Suar em excesso. Baixo
rendimento escolar. Dificuldade de convivência. Depressão. Choque anafilático.

Autismo

Eis mais alguns sintomas ligados à alergia e ao Sistema Nervoso central:


1. Déficit de atenção.
2. Ansiedade.
3. Síndrome de pânico.
4. Diminuição de coordenação motora.
5. Agressividade, inquietação e gagueira.
6. Certas formas de autismo e esquizofrenia.
7. Depressão e crises de choro.
8. Hiperatividade em crianças e adultos.
9. Voz sussurrada.
EVIDENCIA FORTE DE ALTERAÇÕES EM AMOSTRAS DO SANGUE DE
CRIANÇAS AUTISTAS

Tradução de Airto Madalozzo

Os cientistas divulgam a evidencia forte de alterações imunes e da proteína nas amostras


do sangue de crianças com autismo, levantando a esperança de uma análise de sangue
de um diagnóstico mais cedo ( em relação a idade).
Oferecendo uma nova e emocionante direção no esforço de desenvolver uma prova de
diagnóstico para o autismo na infância, os cientistas do instituto M.I.N.D, da
universidade Davis da Califórnia, apresentaram a nova evidência que indica hoje que os
componentes do sistema imune e das proteínas e os metabólitos encontrados no sangue
das crianças com autismo, são diferentes dos encontrados nas crianças típicas.
Os investigadores do instituto acreditam no descobrimento, anunciado hoje na quarta
reunião internacional para a investigação do Autismo(IMFAR) em Boston, poderia ser
um passo importante até desenvolver uma análise de sangue rotineiro que permitiria que
o autismo fosse detectado em recém nascidos e o tratamento de prevenção que se
iniciaria bem cedo da vida do bebe.
Durante a ultima década, ocorreu um aumento dramático e incompreensível do autismo
e tem alarmado os educadores, os cientistas e os pediatras e agora afetam 1 em cada 166
crianças. O autismo, uma desordem do cérebro que deixa as crianças em isolamento
evidente de suas famílias e comunidades, se consegue atualmente diagnosticar através
de uma série de observações do comportamento que não são confiáveis até que uma
criança tenha entre 2 e 3 anos.
Encontrar um marcador biológico sensível e exato para o autismo que se pode revelar
por uma análise de sangue simples, teria implicações enormes para diagnosticar,
tratando e entendendo mais sobre as causas subjacentes do autismo, disse David G.
Amaral, diretor da investigação no instituto UC de Davis M.I.N.D. Não poder detectar o
autismo até que a criança tenha cerca de 3 anos, elimina uma janela valiosa da
oportunidade do tratamento durante os primeiros anos de vida em que o cérebro está
tendo um enorme desenvolvimento.
Amaral junto com o neuropsicologista pediátrico Blythe Corbertt e outros colegas do
instituto M.I.N.D. pegaram amostras do sangue de 70 crianças com autismo que tinham
de 4 a 6 anos de idade e de 35 crianças com a mesma idade que não tinham a desordem.
As amostras então foram analisadas por um laboratório na Califórnia que desenvolveu
uma tecnologia que pode identificar diferenças no numero e tipos de células, de
proteínas, de peptídeos e de metabólitos imunes em quantidade pequena de sangue.
O estudo tem gerado uma quantidade enorme de dados e os cientistas do instituto
M.I.N.D. dizem que levará meses antes que todas as informações sejam avaliadas
completamente, mas afirmam que os resultados iniciais demonstram claramente
diferenças no sistema imune, assim como nas proteínas e outros metabolitos das
crianças com autismo:
- O anticorpo que produz as células B está aumentado em 20%;
- As células matadoras naturais estão aumentadas em 40%;
- Mas de expressão diferenciada significativa, demonstra 100 proteínas entre os autistas
e o grupo típico, que se alteraram;
- Outras moléculas pequenas ( metabolitos) também demonstram muitas diferenças.
Este é uma experiência importante, uma prova do inicio, disse Amaral. Destes
resultados que pensamos que é altamente provável que haja diferenças podemos
detectar no sangue serão indicios da desordem, embora seguimos ainda alguns anos
longe de ter uma análise de sangue de diagnostico real para o autismo.Os cientistas
haviam suspeitado que tinha componentes biológicos diferentes do autismo mas a
tecnologia necessitada para revelar chegou e somente recentemente esta disponível.
Os estudos futuros da investigação necessitam ser feitos para confirmar os resultados
em um grupo maior e com crianças mais jovens. Por exemplo, os cientistas poderão
retirar amostras de sangue de recém nascidos e depois ver se os resultados que predizem
o autismo são confirmados mais adiante por um diagnóstico de comportamento. Outros
estudos também utilizariam aproximações de bioinformatica para juntar o numero de
proteínas e metabolitos que necessitariam ser provados para demonstrar uma
aproximação mais forte ao autismo.
Descobrir uma prova de diagnostico cedo é um foco importante da investigação, disse
Amaral. Há uma visão cada vez maior entre experts que condenam a idéia que todas as
crianças nasçam com autismo. Pode ser que algumas crianças tenham uma
vulnerabilidade tal como anormalidade genética e que algo acontece depois de nascer,
também em seu ambiente, disparadores da desordem.
Estudar as amostras biológicas do autismo podia conduzir a novas maneiras que a
desordem ocorra sempre.
Ainda que não pode ser prevenida, intervindo cedo, logo depois do nascimento pode
melhorar muito a perspectiva de uma vida normal a crianças com autismo,
particularmente os que agora respondem mal a terapia quando tem três ou mais anos de
idade.
O instituto UC de Davis M.I.N.D, é um centro de colaboração única para a investigação
das causas e dos tratamentos do autismo, reunindo, pais, cientistas, clínicos e
educadores. Para maiores informações: ucdmc.ucdavis.edu/mindinstitute
Uma entrevista com o Dr Dan Dantini (ETN - alergia e
imunologia), expert na pesquisa de alergias alimentares tardias.

Tradução de Marie Dorion Schenck.

Depois de assistir o Oprah Show com Jenny MacCarthy e Holly Robsson houveram
varias suposições feitas sobre as vacinas contribuiram para a causa do autismo.

Jenny também falou que dietas, especificamente a dieta sem glúten e sem caseína (GCF)
ajudaram seu filho enormemente.

Como um conceituado pesquisador sobre alergias alimentares tardias você poderia


comentar sobre esse assunto com suas próprias teorias.

Dr.: Claro! Assisti ao programa e eu realmente acredito que o autismo é uma síndrome
auto-imune.

Eu acho que se inicia pela vacinação infantil, e essa vacinação leva para a formação de
complexos imunológicos que causam desenvolvimento anormal do cérebro.

O sistema imunológico nessas crianças é super estimulado. Nessas crianças os órgãos


alvos são o cérebro e o intestino. E inflamações nessas áreas levam a problemas.

Eu acho que a vacinação é necessária. Eu não tenho problemas com as vacinas, mas eu
acho que a época que essas crianças são vacinadas é critica.

Como a Jenny falou “o que vale para muitos pode não valer para um”. Algumas
crianças precisam ser vacinadas cedo, mas outras certamente não deveriam ser
imunizadas até muito mais tarde.

Pela genética e desenvolvimento, algumas crianças não conseguem tolerar este super
estimulo imunológico em uma idade tão precoce.

Entrevistador: O que você pessoalmente pensa sobre a dieta GCF?

Dr.: Eu certamente penso que o glúten e a caseína são parte do problema. De novo,
como a Jenny falou: “é importante, mas não é tudo” mas isso é certamente verdade para
esses problemas de alergia alimentar.

Minhas pesquisas mostram que qualquer comida pode causar qualquer tipo de
inflamação e qualquer formação complexa imunológica em qualquer criança ou pessoa.

Para conseguir um melhor resultado você tem que identificar todos os agentes alérgenos
que possam estar causando o problema. Nós podemos fazer isso no nosso laboratório.

Entrevistador: Como o teste de alergia alimentar pode ajudar?

Dr.: Primeiro nos podemos identificar quais alimentos que ativaram o sistema
imunológico. Isso é o que o nosso teste faz. Segundo eliminando estes agentes
alimentares daninhos, nós podemos reduzir a carga alergênica ou sobre estímulo do
sistema imunológico daquela criança. A sensibilidade a comida mantém o sistema
sobrecarregado, este sistema sobrecarregado impede a formação das sinapses cerebrais e
com isso não há boa comunicação neurológica do cérebro, e essa comunicação
neurológica é necessária para o bom funcionamento do cérebro.

TUDO COMECA COM O INTESTINO. Existe uma explicaçãomuito boa para este
mal funcionamento do intestino e o autismo. Eu não posso detalhar agora, mas se você
visitar minha pagina na internet, Dr. Andrew Wakefield tem um vídeo de
aproximadamente ½ hora aonde ele revê todas as recentes teorias que ligam as
inflamações intestinais com as inflamações cerebrais em crianças.

Quando você elimina esses alimentos que causam alergias, pára o ciclo inflamatório
gastro-intestinal permitindo que todo o sistema imunológico perca a sobrecarga e sua
criança passa a funcionar normalmente.

Entrevistador: Existe uma brecha de oportunidade para reduzir estes sintomas?

Dr.: Eu acho que sim. Minhas pesquisas e de outros tem mostrado que os melhores
resultados de qualquer tratamento, ou protocolo, qualquer que seja, qualquer
intervenção deve começar antes dos 3 anos se for possível, por isso o diagnóstico
precoce é tão importante.

Depois dos 4 ou 5 anos os padrões normais neurológicos aparentes se tornam fixos, e


infelizmente qualquer resposta as terapias não são máximas, mas sempre há meios e
esperanças e existem melhoras, mas não tão grandes.

Entrevistador: Bem, uma vez que as pessoas estão envolvidas nisto, como os pais
podem realmente ajudar?

Dr.: Bem, eu acho que eles tem que ser pró-ativos eles tem que ser defensores (brigar)
de seus filhos .

No primeiro sinal de qualquer característica de autismo devem parar com a imunização.

Eu acho que os filhos necessitam de teste de alergia para alimentos. Eu acho que eles
precisam destes testes que identificam complexos imunológicos porque eu acho que
estas são as causas das inflamações.

Entre na internet, a internet é sua amiga, siga seus instintos, se seu médico desconsidera
o fato de que seu filho tem um problema de autismo, não lhe de ouvidos como a única
fonte de informação.

Use suas próprias fontes, use a internet, pegue informações com outras famílias que
tenham filhos com autismo.

Entrevistador: Jenny MacCarthy fez muito disto, pesquisou por conta própria, o que é
muito desgastante. O que pais podem fazer agora?
Dr.: Sim, é desgastante, mas você tem que começar. Não espere por um diagnóstico
formal, provavelmente vira muito tarde. Médicos, normalmente não fecham um
diagnóstico antes dos 4 anos. Tempo é crucial. Você precisa fazer algo antes dos 3
anos. Não espere!

Erre no lado conservativo. Se você estiver errado, não vai prejudicar seu filho
investigando esta questão. Se fizer um teste de alergia alimentar e ele tiver alguma
alergia, provavelmente curará algum problema intestinal, assaduras (inflamações na
pele), cólicas, cocô, que seu filho tem e você não sabia que era relacionado a comida.
Mas faça o teste, ligue para o Sage Medical Lab, nós podemos ajudá-lo.

Entrevistador: Obrigado Dr. Dan, estas foram informações extremamente valiosas. Se


você quiser outras informações ligue para 1 877 SAGE-LAB ou visite
www.sagemedlab.com

Dr.: Obrigado eu ficarei contente em ajudar qualquer um que ligue.


Recomendações aos pais: Protocolo do Nutrilink Group –
Inglaterra, Reino Unido.
Traduzido por Haydée Freire Jacques

Em função das especificidades bioquímicas únicas de cada indivíduo, que se


manifestam em distintos padrões comportamentais, os programas de intervenção
nutricional devem ser, também, individualizados.

O uso de nutrientes ( vitaminas, ácidos graxos, minerais, aminoácidos, etc)deve se


basear na história do paciente, nos sintomas e nos exames laboratoriais. Dessa forma
teremos benefícios máximos, com riscos mínimos. A suplementação nutricional deve
ser cuidadosa, sempre observando os sintomas. A estratégia de intervenção deve ser
planejada e a interpretação de eventos que ocorram deve ser cuidadosa, tanto do ponto
de vista objetivo quanto subjetivo, de tal modo que eventuais ajustes na conduta sejam
implementados.

Nunca se deve esquecer que, em algumas ocasiões, o uso de medicamentos pode vir a
ser necessário.

Impactos no desenvolvimento de crianças pertencentes ao espectro autista:

 o que está desequilibrado/alterado nessas crianças?

- níveis de IgA secretora diminuídos

- doença inflamatória intestinal

-deficiências nutricionais

- refluxo gastro-esofágico

- intestino permeável

-acúmulo de metais pesados

- trombofilia

- disfunção sensorial

- alterações cromossômicas (X frágil,Rhett, alterações congênitas-mais raras,etc)

- sarampo recorrente

- presença de opióides

- deficiência de melatonina
- déficits nutricionais

- alergias alimentares

- autoimunidade cerebral

- alteração na perfusão

- alteração nos níveis de dopamina

- CMIS alterado

- gastrite

- disbiose

- nível de amônia elevado

- alteração nos níveis de purina

- alteração nos níveis de serotonina

- alteração nos mecanismos de sulfatação

- deficiência nos níveis de ômega 3

O que isso nos informa?

° uma gama de desequilíbrios bioquímicos podem originar problemas, especialmente


quando ocorrem todos em um indivíduo

° existência de sub-grupos dentro do espectro

° identificação do impacto bioquímico que acontece dentro do organismo

° estabelece uma conexão entre intestino & cérebro

Agentes desencadeantes:

° para que a história pregressa faça sentido há necessidade de um acontecimento


marcante, que leve à alterações no intestino e, depois, ao cérebro

° o que pode ser?

° toxinas, viroses, metais, antibióticos, alterações imunes são algumas possibilidades

° combinações sinérgicas de todos esses fatores são muito possíveis

Esses Fatores Necessitam Ser Listados – Estabelecendo prioridades:


° a prioridade é específica para cada criança

° o sucesso requer atenção aos detalhes

° todos os fatores, eventualmente, serão contemplados

° entretanto, o melhor ponto de partida, geralmente é o intestino (CMIS)

Seqüência de Tratamento:

Seu médico lhe orientará baseado na história do paciente, nos exames laboratoriais e
nos sintomas. Essa é uma sugestão de programa de tratamento.

° intolerâncias alimentares ( i.e. glúten, caseína)

° imunidade intestinal ( IgAS)

° flora intestinal/integridade da membrana celular de revestimento intestinal

° desintoxicação e eliminação de toxinas do intestino

° digestão

° absorção

° fortalecimento do parênquima hepático para a desintoxicação

° reposição nutricional ( vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, aminoácidos)

° desintoxicação dos metais pesados

Desequilíbrio do Intestino – Fulcro do Tratamento

° inflamação na parte interna do intestino (sarampo, vírus, etc)

° opióides

° mobilidade intestinal alterada  constipação, diarréia, refluxo

° intestino permeável

° disbiose (micróbios indesejáveis no intestino: fungos, bactérias ,parasitas)

° é imperativo a mudança do meio ambiente intestinal para que os microorganismos não


voltem a proliferar. Se bem que se consiga eliminar os fungos ou parasitas,
provavelmente eles recolonizarão o intestino se o meio não se alterar. Com a alteração
do meio intestinal eles não conseguem sobreviver.
Anormalidades Gástricas:

° refluxo superior e inferior

° gastrite

° ativação alterada da secretina

° inflamação intestinal

° produção inadequada de enzimas digestivas

° produção inadequada de ácido clorídrico

Opióides Exógenos:

° o glúten não é corretamente digerido. Essa digestão incompleta converte o glúten em


opióides

° os opióides em crianças do espectro causam problemas nos receptores de opiatos no


cérebro

° a caseína, proteína de laticínios, faz o mesmo

° plano dietético inicial:

*interromper o consumo de todos os produtos lácteos

*ao mesmo tempo preparar para ingressar na dieta sem glúten

*ir para a dieta sem glúten (SGSC)

° 80% das crianças beneficiam-se muito da dieta

Seqüência do Tratamento Continuação:

° todas as crianças do espectro devem retirar produtos lácteos da dieta em função de


alterações em seu sistema imunológico

° não há limite de idade para aderir à dieta, quanto mais cedo melhor

Intestino Permeável:

° funções normais do intestino

• digestão
• assimilação/absorção
• defesa
• neutralização e prevenção de absorção de toxinas (CMIS)
• o CMIS é o órgão com maior extensão do corpo (400m2)
°as funções normais do intestino estão alteradas nas crianças do espectro

° inflamação intestinal e ativação imunológica inadequada são comuns, com efeitos


nocivos ao cérebro

° a inflamação intestinal leva ao intestino permeável ( aumenta a permeabilidade


intestinal).

O que podemos fazer para ajudar o intestino:

° se existe refluxo gastroesofágico deve-se verificar se há alergia/intolerância alimentar

° corrigir pequenos desequilíbrios na flora bacteriana intestinal

° corrigir a constipação e impactação fecal para ajudar a diminuir a autointoxicação

/ resolver problemas de diarréia

Fazer cocô ou não fazer cocô! É vital para reduzir os níveis de toxinas entre as crianças
autisatas. Os seguintes tópicos estão presentes em cruanças do espectro com problema
intestinais:

° dor

° constipação

°diarréia

°pouco interesse em comer

°falta de sono à noite

°refluxo

°respiração com cheiro de podre

Quando há cocô normal, uma criança feliz e saudável ( mas não curada)tem um
desenvolvimento melhor!

Deficiências nutricionais podem estar ligadas a:

° falhas no desenvolvimento

° ciclos de várias enzimas com falhas ( p.ex. sulfatação, fase II das enzimas hepáticas,
enzimas do metabolismo dos ácidos graxos)

° perda de energia, deficiências mitocondriais


Problemas intestinais – o que testar?

° exame dos ácidos orgânicos da urina (organix, via IWDL)

° análise de fezes completa (CSA, via IWDL), e verificar a parasitologia

° exame dos peptídeos opióides da urina (exame do IAG, via Universidade de


Sunderland)

°perfil de alergias alimentares ( FACT, via IWDL)

Problemas intestinais – o que implementar?

° estimular o sistema imunológico inespecífico da mucosa (CMSI em inglês)

° estimular IgA S ( secretório)

° estimular o nível dos probióticos/prebióticos

° estimular a digestão com enzimas, quando necessário

° então....verificar fungos, bactérias e/ou parasitas

Tratamentos para um intestino desequilibrado:

° saccharomices boulardii

°lactobacilo GG &outros probióticos

° pó imunológico completo

°colostro & lactoferrina com colostro

° enzimas digestivas

° antifúngicos ( não medicamentosos)

° fibras para solucionar o problema da constipação

Diarréia:

° uma criança pode fazer de 1 a 6 vezes por dia, cocô amarelo e fétido

° isso nos informa que há um problema digestivo no intestino!

° tratamentos: eliminar glúten e caseína ( i.é. SGSC), adicionar S. Boulardii,


Lactobacilo GG como prioridades

° também considerar: enzimas digestivas, probióticos, fibras, hidratação adequada,


magnésio, seguir o protocolo do intestino, vitamina A e zinco. Considerar a
possibilidade do uso de antifúngicos, anti-parasitários, colostro e lactoferrina. A
seqüência de implementação é importante para evitar efeitos adversos. Seu médico deve
lhe orientar.

Constipação inclui:

° fezes grandes e duras ou granulada

° infrequentes, variando entre 2 dias a 1 semana

° malcheirosa

° em forma de bolinhas

Tratamentos para a constipação – restauração da mobilidade intestinal:

° refeição de linho orgânico ( allergy research) – melhor pulverizar antes do consumo

°enema

°supositório de glicerina

° citrato de magnésio ( 600 – 800 mg/dia - um efeito colateral pode ser a diarréia)

° cálcio e zinco

° glicinato de magnésio ( ajuda na hiperatividade)

°pó de vitamina C tamponada ( allergy research)atua como um laxante suave, quando


doses crescentes são possíveis

Má digestão e Má absorção:

° muitas crianças autistas têm pequena quantidade de enzimas digestivas que


quebrariam a comida ingerida

° faça o exame total de fezes para analisar os desequilíbrios digestivos e da flora


intestinal, incluindo a diminuição na produção de enzimas digestivas

° comece com doses pequenas ½ cápsula antes das refeições –há uma grande variedade
de enzimas no mercado

Probióticos :

° as bactérias úteis que vivem dentro do intestino têm um papel muito importante. O
lactobacilo GG ( culturelle) é o probiótico mais pesquisado, ele estimula a IgA S e
limita o nível das toxinas que podem ultrapassar a barreira da membrana intestinal,
penetrando na corrente sanguínea.
° os probióticos criam um ambiente fisiológico que é muito inóspito para as leveduras e
bactérias não fisiológicas

° boas fontes: culturelle, allergy research, biotics research

Colostro:

° pode ser considerado como um fator de transferência

° parece ser tóxico aos fungos e vírus, para reparar o intestino

° na lactoferrina tem, naturalmente, grande concentração

° sem caseína

Disfunções imunológicas:

°citocinas ( mensageiros imunológicos de inflamação) Quando há inflamação crônica


existe produção de citocinas. Os problemas intestinais são os de maior importância .

° TH1 e TH2 – são os dois braços do sistema imune.Precisam estar equilibrados.O TH1
combate bactérias, vírus e fungos. O TH2 combate o câncer, as alergias e determina a
resposta dos anticorpos.

°As crianças autistas provavelmente têm um desequilíbrio entre ambos,o que causa um
desequilíbrio no sistema imune. O sistema imunológico de muitas dessas crianças não
consegue combater algo simples como uma infecção a vírus, ou bacteriana, ou fúngica,
contribuindo, consequentemente, para o aumento da carga tóxica no cérebro.

° produção inadequada que Tr1 e TH3, que são mediadores da inflamação.

Citocinas:

° marcadores inflamatórios

° uma das primeiras ligações na interação cérebro-intestino

°crianças com convulsões têm uma produção de citocinas aumentada

° o excesso ou desequilíbrio das citocinas leva ao intestino permeável

Ligação entre o Intestino e o Cérebro:

° sistema imune, nervo vago, toxinas & fígado e peptídeos, e citocinas

Eliminação de Ácidos Graxos Essenciais:

° há necessidade de suplementar o ácido graxo essencial ômega 3


° os ácidos graxos são fundamentais no desenvolvimento cerebral, além disso podem
reduzis a reação de inflamação em cascata

As alterações nutricionais podem surgir devido à uma dieta restrita, muito freqüente em
crianças autistas, e a uma função digestiva insuficiente.

Outras alterações importantes:

° nível de amônia elevado

° deficiências na sulfatação ( sal de Epsom pode ser muito eficiente) e traços de


molibdênio podem vir a necessitar de suplementação. A sulfatação relies do molibdênio.

° autoimunidade à mielina ( corpo atacando a si próprio – implica em falha no sistema


imune)

° anticorpos dos vasos sanguíneos

° trombofilia

° convulsões

° alterações nutricionais

° toxicidade dos metais pesados

° alergias alimentares

Alergias Alimentares:

° IgE: reação às alergias ( coceira nos olhos, no nariz, prurido) – são geralmente
conhecidas, pois a reação é imediata.

° IgG: as reações são denominadas de intolerância, e podem se manifestar em até 72h


depois, podendo ser de difícil identificação.

° a reação imune à comida não envolve somente IgG e IgE, assim pode ser indicada a
realização do Food Allergen Cellular test, pelo Individual Wellbeing.

° Não existe um teste que determine com 100% de precisão reações adversas aos
alimentos.

° Deve-se eliminar as alergias/intolerâncias alimentares por 3 meses.Então deve-se


instituir a rotação daqueles alimentos que não são tão irritantes. Rotação significa
ingerir o alimento em questão por 3 dias e ficar 4 dias sem ingeri-lo.
° o glúten deve ser evitado por, no mínimo, 9 meses, e a caseína deve ser evitada ao
menos por 3 meses.

Alterações Cromossômicas:

° padrão genético indefinido

° no mínimo 20 áreas cromossômicas podem estar envolvidas no autismo.

Infecções viróticas persistentes:

° detectar e sequenciar os vírus de sarampo em pacientes com infecções intestinais.

° determinar o genoma do vírus do sarampo nos casos de hiperplasia e enterocolite

° já foi detectada a presença de vírus de sarampo no intestino de crianças com infecções


intestinais e desordens de desenvolvimento.

Resultados da infecção intestinal recorrente:

° autoimunidade ao cérebro e intestino

° ferimentos no intestino ( i.é. há produção de citocinas)

° incapacidade de eliminar os patógenos do intestino

° ativação da coagulação

° ativação da resposta inflamatória

° possível alteração da barreira sanguínea do cérebro

Autoimunidade dos vasos sanguíneos do cérebro:

° proteína básica anti-mielina ( similar ao que acontece na esclerose múltipla)

° TH1/TH2 – são os dois braços do sistema imune. Precisam estar equilibrados. TH1
age contra bactérias, fungos e vírus. TH2 age contra câncer, alergias e resposta dos
anticorpos.

° parece que as vacina criam um desequilíbrio entre TH1 e TH2 em crianças autistas.
TH1 aumenta e TH2 diminui. – há um desequilíbrio no sistema imunológico. Muitos
dos sistemas imunológicos dessas crianças não conseguem lidar com vírus, bactérias,
fungos, consequentemente há um aumento na carga de toxinas no cérebro.

° assim as crianças autistas parecem ficar alérgicas ao mundo devido ao desequilíbrio do


sistema imune e de sua condição de autoimunidade.

° estes fatos estão documentados em revistas médicas sobre crianças autistas.


Solução possível: administrar, antes da vacinação, vitamina A e suplemento SacroB

Hiperamonemia leve:

° a amônia é derivada do metabolismo de aminoácidos e proteínas

° as crianças autistas podem ter uma enzima disbiótica, a urease, produzida por fungos e
bactérias

° 70% das crianças autistas têm esse desequilíbrio

° essa condição leva a um aumento no comportamento auto-estimulador

° excesso de amônia causa brain fog

Diminuição da atividade da Melatonina:

° pode afetar crianças autistas do subgrupo que tem problemas com o ciclo do sono.

Dados de trombofilia:

° coagulação acelerada

° pode causar derrames em pacientes muito jovens

° pode causar certa falta de energia, lentidão na circulação sanguínea

° muitos pais/irmãos têm esse problema

° inflamações e viroses podem deflagrar esses problemas

° esses problemas são significativos e podem determinar o curso do tratamento

° a Nattokinase pode ajudar

Anormalidades da perfusão no cérebro ( essas alterações precisam de acompanhamento


médico):

° o exame spect magnético pode evidenciar a circulação sanguínea cerebral

° Nemotope/ Trental ( medicações norte-americanas) são drogas que auxiliam a


circulação sanguínea e estimulam a a distribuição do sangue

Secretina:

° é um hormônio natural produzido no intestino delgado

° a secretina avisa ao pâncreas para produzir bicarbonato que irá neutralizar a comida
parcialmente digerida e acidificada que vem do estômago, permitindo que o próximo
passo da digestão se inicie
° a secretina é um dos muitos hormônios envolvidos na digestão

° fatores que, provavelmente, devem ser considerados, são as enzimas digestivas.

Tratamento dos níveis de amônia:

° alfa cetoglutarato

Suplementos:

° a primeira meta da suplementação é otimizar a fisiologia normal

° aumentar os níveis de S IgA

° estimular o funcionamento gastrintestinal ( i.é: digestão & absorção de minerais, tais


como o zinco, ferro, selênio e cálcio). O exame Red Cell Mineral determinará as
necessidades específicas – via IWDL, e seu médico receitará as doses corretas dos
minerais necessários

° estimular e equilibrar as funções imunes do intestino

° estimular a função do sistema imune

° desenvolver habilidades cognitivas

° estimular as funções das membranas das células vermelhas

° reduzir comportamentos autísticos

° reduzir, se necessário, os níveis de cobre ( é fácil que esteja aumentado devido à baixa
concentração de glutationa).

Apoio ao crescimento normal e desenvolvimento neural

Deficiência protéica:

° pó de proteína de arroz ( Biotics Research)- 1 colher de sobremesa/dia para ciranças


com idade de 4 a 6 anos. Para crianças com 7 a 10 anos, 1 3/4colher de sobremesa/dia.

° há necessidade de zinco para metabolizar as proteínas e para produzir ácido


hidroclorídrico.

° fontes de proteína ; produtos lácteos, soja, peixe, pó de proteína de arroz = o arroz é a


fonte preferencial devido ao fato de ter um menor risco de desenvolver intolerâncias.
° ácidos graxos essenciais ( ômega 3 e 6 podem ser muito necessários). O teste
sanguíneo RBC, do IWDL, pode determinar a necessidade ou não. Entretanto, a
suplementação desses ácidos graxos pode ser estabelecida, sem contra-indicações.

° Todas as crianças do espectro precisam de ômega 3, mas muitos dos suplementos de


óleo de peixe estão contaminados com metais indesejáveis e PCBs, portanto
recomenda-se o uso de produtos puros, destilados molecularmente, como o Super EPA,
EPA Lemon, DHA Morango, produzidos pelo Allergy Research. Todos contêm EPA e
DHA.

° O óleo de semente de linho não contém EPA ou DHA e o seu beneficiamento não leva
à formação desse ácido graxo de cadeia de carbono longa tão importante.

° Os óleos não podem ser aquecidos.

Excesso/deficiência de ferro:

° Existem muitos marcadores para determinar a concentração de ferro: a contagem


RBC, ferro sérico, hemoglobina, ferritina sérica e capacidade total de ferro ligado são os
ideiais. A deficiência de ferro , ou anemia, pode ser resultado de problemas digestivos,
não sendo necessária a suplementação desse elemento, principalmente quando o ferro
estimula as bactérias intestinais.

° a lactoferrina associada a um aumento nas funções digestivas pode restaurar os níveis


de ferro.

° o molibdênio é necessário para promover a estocagem de ferro a partir do fígado. A


suplementação desse elemento pode vir a ser necessária, principalmente por que ele é
essencial na sulfatação, processo que geralmente se encontra deficitário em crianças
autistas.

Todos esses suplementos podem ser difícieis de engolir!!Esse é um dos motivos pelos
quai é vital estabelecer prioridades – determinar os suplementos que são mais
necessários em uma determinada época.Seu médico lhe informará qual suplemento usar
e quando.

° composto de suplementos líquidos

° dividir as doses ao longo do dia.

° pequenas cápsulas já podem ser ingeridas a partir dos 5 anos.

° incline a cabeça da criança para trás e as cápsulas escorregarão para o fundo da


garganta, sendo então engolidas.

Deficiências calóricas:

° algumas crianças autistas simplesmente não comem, vindo a se tornar mal nutridas
calóricamente.
° o mais importante nesses casos é inplementar uma dieta com micronutrientes.

° adicione calorias nos alimentos e bebidas da criança, como óleo de oliva ou outro óleo
puro e não processado , não esquente os ácidos graxos das bebidas. ( ex. óleo de coco).

Excesso de carboidrato:

° lembre-se, os carboidaratos são simpelsmente açúcares complexos.

° é necessário diminuir as quantidades de açícar e carboidratos,

° a criança pode implorar por açúcar, que poderá (ou irá) alterar seu comportamento.

° é importante lembrar que as refeições devem ser equilibradas entre proteínas,


carboidratos e gorduras, assim auxiliando no equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

° O cromo é um dos metais mais importantes para promover o equilíbrio nos níveis de
glicose no sangue. O Biotics research produz um suplemento líquido de cromo com
dosagem determinada pelo seu médico.

Traços de deficiência mineral:

° é extremamente comum em toda a população, não somente em autistas

° vários exames podem identificar as necessidades específicas: dois exemplos são o


organix (exame de ácidos orgânicos na urina), e o Packed Mineral Screen ( via
IWDL).

Aumento da função do sistema imune:

° aumentar os níveis de IgA S com o uso de S. Boulardii & Wholly Immune

° Vitamina A

° Vitamina C ( 250 – 500 mg/dia)

° Vitamina E (100-200UI)

° Vitamina B6 e sua forma ativada P-5-P ( 25-50 mg/dia)

° Ácidos graxos (ômega 3 & ômega 6)

Ciclo de Metilação:
° iniciar com doses pequenas, aumentando até 250-500mg/dia de TMG (trimetilglicina)

° já se demonstrou que o TMG é tão efetivo como o Prozac para as oscilações de humor
( funciona como o suplemento SAMe)

° o TMG auxilia a absorção correta dos ácidos graxos e auxilia na remoção das toxinas
depositadas no cérebro.

° tente o DMG e o TMG, um deles funcionará, cada um deles auxilia na fala.

Ciclo de Sulfatação:

° pessoas autistas, em princípio, não conseguem metabolizar corretamente o enxofre.


Banhos com Sal de Epson ( ½ xícara por banho) ajudam.

° a N-acetilcisteína ( NAC) pode ser usada, com cautela, em doses altas, já que ela
aumenta o nível de enxofre no organismo, fornecendo substrato para a sulfatação. NAC
é também um dos mais importantes precursores da glutationa.

° de forma similar, cuidado no uso de qualquer produto com enxofre ( p.ex. sulfato de
glucosamina) em ciranças autistas, e sempre fornecer adequada quantidade de
molibdênio.

° os sais de Epson podem ser muito efetivos para resolver “dias ruins”.

° exames: sulfito na urina – proporção de sulfito ou baixa concentração de sulfato na


urina ( veja Organix – teste de urina)

Ácido Alfa-lipóico:

° é um anti-oxidante muito potente que elimina os radicais livres

° comece com doses pequenas, aumentando lentamente, pois ele pode produzir reações
semelhantes às crises de “desentoxicação”em algumas crianças autistas. Provavelmente
tem relação com seu papel na desentoxicação dos metais pesados.

Leite de Cardo :

° fitoterápico que protege o fígado, especialmente auxiliando durante a fase 1 do ciclo


da desentoxicação

° usar, de preferência, com outras plantas sinérgicas, dandelion e phyllanthus ( i.é.


Phyllanthus Complex da Allergy Ressearch)

° toxicidade muito baixa


° dose sugerida: 250-300mg/dia

Desenvolvendo as Habilidades Cognitivas:

° complexo B – B6 ,B12 e magnésio

° muitas crianças respondem bem as vitaminas do complexo B

/ muitas crianças respondem aos suplementos com B6/B12

° ácidos graxos essenciasi ( Super EPA, EPA Lemon, DHA Strawberry da Allergy
Ressearch ou, para suplementar ômega 6, Blackcurrent Seed Oil da Biotics

° minerais

° Co Q10 ( Allergy Ressearch) 30-300mg/dia

° NADH

° TMG/DMG

° Gingko Biloba

° DMAE

° AKA ( ácido alfacetoglutárico)

Estimular a função do GI :

° secretina – endovenosa ou transdérmica : pode normalizar as funções do intestino, se


bem que, ultimamente, acredit-se que beneficia somente uma pequena porcentagem de
crianças autistas.

Acessos de raiva, agressões e problemas de transição:

° falhas na dieta SGSC

° observar existência de um agente desencadeante: mofo? Produtos químicos? Luzes


fluorescentes?

° verifique a dieta!! Excitotoxinas, MSG, batatas, tomates, berinjela, xarope de milho,


proteínas vegetais hidrolisadas, aditivos e corantes ( batata doce não tem problema, é de
outra família)

° taurina 500-2000 mg/dia ( Allergy Ressearch)


° GABA 500-1000 mg/dia ( considerer o ZEN, da Allergy Ressearch, o qual combina
GABA e L- tionina)

° zinco 10-20 mg/dia em forma líquida ( Aqueous Zinc da Biotics)

° Cálcio 500-1000 mg ( Pó C/Cal/Mag – 2 Cal/2 Mag)

° carvão ativado

Toxicidade dos Metais:

° a maior parte das crianças autistas tem intoxicação por metais pesados ( 75%) devido à
exposição aos metais tóxicos das vacinas associada à deficiência na desentoxicação
desses metais feita pelo fígado.

° fontes de exposição:

. ar

. comida ( ex:peixe)

. bebidas

. através da placenta

. vacinas

° a toxicidade dos metais pode ser um dos problemas das crianças autistas. Há, no
entanto, muito a se fazer antes de se relacionar os metais diretamente ao autismo.

Metais tóxicos:

° unidos aos grupos sulfúricos

° interfere com as enzimas

Intoxicação por chumbo pode causara os seguintes problemas:

° desequilíbrio no sistema GI

° distúrbios no cérebro e SNC

° baixo nível de inteligência

° retardo no crescimento
° perda de cabelo

° mudanças comportamentais, incluindo hiperatividade.

Intoxicação por Mercúrio pode causar os seguintes problemas:

° SNC

° problemas neuropsíquicos

°irritabilidade, insônia, depressão, instabilidade emocional

° resistência aos antibióticos

° confusão visual

° mudanças educacionais

Irmãos podem não ter autismo, mas podem ser afetados da mesma forma.
Frequentemente há relação com toxicidade dos metais .

Tratamento para intoxicação por mercúrio:

°exames: exame dos anticorpos salivares, análise elementar do sangue, exame das
mudanças da urina ( exame de Kelmer), glicemia, mineralograma capilar.

Tratamento da intoxicação por mercúrio:

° exames: exame de anticorpos na saliva, análise dos elementos do sangue, exame de


alterações urinárias ( exame de Kelmer), glicemia, mineralograma capilar

° a eliminação da intoxicação por metais pesados demanda não pequeno esforço


preparatório, de outro modo reações adversas poderão ocorrer:

- restaurar a função digestiva

-normalizar a flora intestinal

-promover a integridade da parede interna de revestimento do intestino, dar apoio aos


processos de desintoxicação realizados pelo fígado, e restaurar as concentrações de
vitaminas e minerais. Essa preparação inclui a dieta SGSC.

° qualquer que seja o programa de eliminação de metais pesados será adequadamente


aplicado por um nutricionista treinado e deverá ser monitorado, na medida do possível,
pelos exames disponíveis.
° um concentrado de clorofila é o PorphyraZyme, da Biotics Ressearch

° para quelar o mercúrio pode-se utilizar o Selênio, o qual consegue atravessar a barreira
hemato-encefálica.

° fornecer quantidades apropriadas de suplementos: vitamina C, selênio e zinco são


cruciais, e os banhos com Sal de Epsom também podem ser de grande auxílio.

° metais danosos:

Mercúrio, cobre, alumínio, chumbo, cádmio, antimônio

Prevenção da toxicidade:

° ingerir algum peixe, mas não muito

° não usar restaurações dentais de amálgama, só de porcelana

° não usar vacinas com mercúrio/timerosal

° usar selantes em lugar de fluoretos na prevenção da cárie dental

O que há nas vacinas?

° mercúrio

° alumínio

° substratos moleculares ( proteína básica mielínica)

° toxóides in natura

° vírus vivos

° antibióticos ( neomicina)

° são equacionadas para induzir um excesso na função TH2

° são equacionadas para um hipotético indivíduo mediano, não é um tratamento


individualizado

Observação Importante:
Todas as crianças autistas apresentam uma combinação muito particular de
características que devem ser estudadas cuidadosamente e individualmente. O que pode
não funcionar para uma criança, pode ser excelente para outra. Esse é o motivo pelo
qual um nutricionista qualificado auxilia muito nas seguintes decisões:

- quais exames realizar primeiramente

- quais desequilíbrios corrigir e em qual seqüência

- quais suplementos específicos utilizar e quando

Os profissionais da NutriLink são treinados para fazer essas escolhas pois tem um
conhecimento detalhado da bioquímica e dos desequilíbrios nutricionais comuns em
crianças autistas.
Respostas para perguntas freqüentes sobre ARI e DAN!
Tradução de Haydée Freire Jacques.

1. O que ARI faz? Posso levar meu filho até vocês?

ARI é uma organização sem fins lucrativos, de pesquisa, recursos e referência, a


qual conduz e financia pesquisas que fazem a diferença na descoberta das causas
, desenvolvimento seguro e tratamentos efetivos para o autismo. Nós não
atuamos com pacientes. Para mais informações veja: Fundação “ Pesquisa que
faz a Diferença” desde 1967.

2. O que é Derrote o Autismo Agora! ( DAN!®)?

Desde 1995 ARI recorre a congressos de médicos, pesquisadores e cientistas,


comprometidos com a descoberta de tratamentos efetivos para o autismo, os
quais são cuidadosamente selecionados . Seu trabalho tornou-se conhecido como
Derrote o Autismo Agora! (DAN!®).

3. Quais são as exigências para um médico usar o Protocolo DAN?

Normalmente o médico precisa participar pelo menos de uma conferência DAN!,


e/ou seminário médico, de modo a ser adicionado à lista dos clínicos que utilizam o
protocolo DAN!.

4. Porquê o pediatra de meu filho, ou centro de atendimento para autistas, não conhece
o Protocolo DAN!?

Nós percebemos que muitos médicos considerados formadores de opinião, são lentos
em reconhecer os tratamentos biomédicos. O projeto ARI/DAN! está sempre
trabalhando para capacitar médicos, mas há alguma resistência, já que muitos desses
profissionais aprenderam nas escolas de medicina que o autismo é um problema sem
tratamento, ou que o único tratamento é feito através de medicamentos de grandes
laboratórios da indústria farmacêutica. Nós encorajamos os pais a fornecer material
sobre o Protocolo DAN! aos seus médicos. DAN!/ARI disponibiliza gratuitamente
recursos on line para esclarecimento. Os médicos também podem adquirir os materiais
dos seminários da ARI.

ABA e outras terapias

1. O que é ABA? Como posso encontrar um bom profissional? ABA é a Análise


Comportamental Aplicada. É considerada um tratamento “educacional” para o
autismo. Experiências científicas demonstraram que ABA é uma intervenção
válida e eficiente para crianças autistas, e demonstraram também que uma
porcentagem de crianças se recuperou sómente com a aplicação da ABA.
Muitas dessas pesquisas foram feitas quando os tratamentos biomédicos estavam
surgindo.

A combinação de tratamento interno de uma criança enquanto se usa ABA para sanar
déficits ou falhas no aprendizado, igualando-a aos seus pares, pode aumentar a
porcentagem de crianças recuperadas.

O valor de um bom profissional reside no fato de que ABA pode ser um programa
muito complexo, e ter a prática de um bom profissional que tenha um conhecimento
profundo do método não tem preço. Graças aos avanços em todos os tratamentos,
atualmente a recomendação é que se use uma combinação de abordagens ( ex.
biomédica e ABA,RDI, etc).ABA sozinho não pode resolver os problemas médicos , e
uma abordagem médica não consegue eliminar os déficits de seus filhos em relação aos
seus iguais. Muitos pais percebem que uma abordagem abrangente supre todas as
necessidades.

2. Onde está a melhor escola para meu filho autista?

Não existe uma escola que seja “a melhor” para todas as crianças autistas. ARI
recomenda que se utilizem de grupos locais de pais e de grupos de consultores
para encontrar o melhor programa educacional/colocação para seu filho.Para
encontrar o capítulo ( sucursal) local da Sociedade de Autismo da América
procure em: Sociedade de Autismo da América. Também é possível procurar na
internet pelo Yahoo Groups na área desejada - os pais geralmente são as
melhores fontes de informação sobre educação –por exemplo “autismo+ (sua
localidade ).

Gatilhos do Autismo

1. O que posso fazer para PREVENIR o autismo em futuros filhos?

O autismo é uma desordem complexa, com muitos fatores etiológicos. Apesar de não
termos todas as respostas atualmente, sempre podemos diminuir o risco para os bebês e
futuras gestações, protegendo a família de perigos conhecidos, como as toxinas
ambientais.

2. Meu médico afirma que “ o timerosol das vacinas é em quantidade tão pequena que
nada há a se temer em relação a ele”. Êle/ela está correto?

Boyd Haley, Professor Catedrático do Departamento de Química da Universidade de


Kentucky afirma: “ O nível seguro de exposição ao mercúrio, na dieta, segundo a EPA ,
é de 0,1mcg/2,2 libras de peso ( libra equivale a aproximadamente 453g, portanto 2,2
libras seriam algo em torno de 1kg, cálculo muito aproximado) e as vacinas conservadas
com timerosol tem 12,5mcg de mercúrio, ou seja, 125 vezes o limite de tolerância
aceitável pela EPA. Assim a vacinação só não traria riscos se o bebê tivesse um peso de
275 libras ( aproximadamente 124kg ). Além do mais o timerosol é injetado, não
deglutido, e isso o torna ainda mais tóxico, sendo que ele é administrado com
alumínio,o que aumenta ainda mais a neurotoxicidade. Sendo assim, é surpreendente
que um médico seja tão displicente a ponto de considerar como inócua tal concentração
de timerosol.

2. Quais os outros produtos químicos ambientais, além de mercúrio e metais


pesados, que podem afetar nossas crianças? Existem numerosos estudos
mostrando a relação entre produtos químicos ambientais e atraso no
desenvolvimento, disfunção tireoidiana, etc. Uma das melhores fontes de
informação sobre os efeitos dos produtos químicos ambientais é: Grupo de
Trabalho Ambiental. Outra fonte é : Herança sem Toxinas.

Dietas

1. As dietas restritivas, como a SGSC e DCE realmente ajudam crianças autistas? Onde
posso conseguir provas e mais informações?

1. Existem evidências empíricas consistentes de que as dietas especiais ajudam


indivíduos autistas. Por favor pesquise em:

Dieta livre de glúten e caseína:

Gfcg.com

www.gluten-free.org

www.talkingaboutcuringautism.org

www.glutensolutions.com

www.autismndi.com

3. As crianças se recuperam após retirar o glúten, a caseína e a soja de suas dietas?

Pesquisas recentes demonstram que muitos casos de autismo são conseqüência de


uma disfunção no sistema imunológico, a qual afeta a capacidade do organismo de
quebrar certas proteínas e combater leveduras e bactérias. Muitos pais estão
convencidos da eficácia da intervenção dietética para indivíduos autistas, mas não
tem recursos para prová-la por si mesmos, principalmente aqueles com crianças que
tem alimentação muito restrita, ou aqueles com cônjuges céticos. Veja um caso bem
sucedido em: A estória de Karyn Seroussi.

4. Meu filho não apresenta alterações digestivas ou qualquer dos outros sintomas
descritos pelos pais. Mesmo assim devemos insistir na intervenção biomédica?

Sim. Muitas crianças assintomáticas responderam bem à intervenção dietética, em


termos comportamentais.
5. Como posso convencer meu cônjuge e minha família a apoiarem a intervenção
biomédica e dietética para ASD?

Muitos clínicos e pais publicaram resumos, escreveram narrativas das extraordinárias


melhoras, e, mesmo, recuperação, de seus filhos, e postaram on line gratuitamente ( em
inglês , algumas traduções das fontes abaixo podem ser encontradas – ARI não tem
traduções desses artigos). Imprimir e divulgar essas histórias pode auxiliar sua família a
entender melhor os seus esforços.

Selected Chapters from the book, Recovering Autistic Children


o Dr. Green's "Joining Hands to Overcome Autism"
o Natasha Campbell-McBride - "My Son"
o Lynn Hamilton - "There is Hope"
o Amy Holmes - "The King of Metals"
o Amy Lansky - "A Homeopathic Cure"
o Kelli Miller - "Hope Renewed"
o Diane Savage - "Matthew's Story"
o Karen Seroussi - "We Rescued Our Child from Autism"
o Robin and George Young, MD - "A story about Nicolai Young"
• Edward Arranga: Autism Treatment and Recovery
• Christina Adams: More Than Enough I Can't See Anything Else
• Generation Rescue Testimonials
• Recovered From Autism
• Treating Autism (UK)

Capítulos selecionados do livro Recuperando Crianças Autistas

o “ Unindo as Mãos para Superar o Autismo”- Dr.Green

o Meu Filho-Natasha Campbell-McBride

o Há Esperança- Lynn Hamilton

o O Rei dos Metais – Amy Holmes

o Uma Cura Homeopática – Amy Lansky

o Esperança Renovada – Kelli Miller

o A Estória de Matthew – Diane Savage

o Nós Resgatamos Nosso Filho do Autismo – Karen Seroussi

o Uma História sobre Nicolai Young – Robin e George Young

o Tratamento e Recuperação do Autismo – Edward Arranga

o Mais do que Suficiente, Eu não Posso Ver Nada Diferente – Christina Adams

o Testemunhos gerais de Resgate


o Recuperação do Autismo

o Tratando o Autismo ( UK).

6.Meu filho precisará ficar em uma dieta restrita para sempre?

Talvez. Algumas crianças tem condições de sair da dieta depois de um certo espaço
de tempo. Outros não. A reação de seu filho não é previsível. Alguns pais tem
relatado que reintroduzem alimentos, lentamente, um de cada vez, para determinar
se seu filho está pronto para expandir a dieta. Deve-se consultar um médico para
mais informações sobre eventuais mudanças na dieta.

7. O que posso fazer sem um médico – existe alguma intervenção biomédica que
seja segura sem a supervisão de um medico?

Muitas famílias tem contactado ARI nesses últimos 40 anos relatando sucesso em
intervenções iniciais domésticas, utilizando uma variedade de estratégias, incluindo:

• eliminação de toxinas do meio ambiente da criança


• uso de dietas restritivas do tipo sem glúten, sem caseína, sem soja, carboidratos
específicos, etc.
• usando suplementos

Você pode iniciar a dieta e o uso de alguns suplementos sem supervisão médica, no
entanto, não existe um “protocolo” para tratar crianças autistas com sucesso, a chave é
educar-se a si próprio. Palestras abertas e orientação sobre as últimas conferências
DAN! estão disponíveis on line. Encontre um “anjo da guarda” através da Generation
Rescue. (Generation Rescue é um grupo de pais voluntários mais experientes em
tratamentos biomédicos, que apadrinham pais/famílias inexperientes e os guiam nos
tratamentos).

8. Qual é a melhor maneira de administrar os suplementos? Meu filho percebeu quando


colocamos os suplementos em sua comida e não quer toma-los – o que devemos fazer?

Isso não é incomum. Se a criança rejeita suplementos escondidos na comida e bebida,


provavelmente uma nova abordagem é necessária. Quando uma criança começa a fazer
progressos ela demonstra preferências e opiniões com muito mais frequência.

Alguns pais descobriram que seus filhos estavam simplesmente frustrados pois a maior
parte de sua alimentação diária estava repleta de suplementos que mudavam sua textura
ou sabor. Se você tentou esconder os suplementos de muitas maneiras sem sucesso,
provavelmente está na hora de tentar uma nova abordagem . Uma criança que recusa
suplementos escondidos na comida talvez precise tomar esses suplementos diretamente,
talvez aprendendo a tomar pílulas, ou colocando os suplementos em pó em uma seringa
com um pouco de líquido. Usando os princípio da análise comportamental você pode
recompensar seu filho por ingerir os suplementos pela seringa. É de se esperar que uma
criança torça o nariz para remédios com gosto amargo, mas a persistência geralmente é
bem sucedida.

Para uma criança especialmente resistente, mas também altamente carente de nutrientes,
algumas das vitaminas e minerais podem ser administradas pela via EV, por um período
de tempo pequeno.Você deve perguntar ao seu médico sobre essa opção. Você também
pode verificar com o seu médico se algum dos suplementos pode ser aviado em modo
transdérmico, assim seria administrado via pele.

Outras possibilidades:

Para alguns pais a abordagem gentil, porém firme, é o melhor meio de administrar
suplementos ao filho – o mesmo modo de administração de medicamentos para
diabéticos e cardíacos – não há possibilidade de negociação. A personalidade de seu
filho e o estilo dos pais é individual, e você é que decide quão importante é assegurar
que seu filho receba os suplementos que necessita.

− Você pode inventar uma história social para seu filho, na qual você lhe dá
uma orientação passo-a-passo, preparando-o para tomar os suplementos,
mostrando, além disso, a recompensa por tomá-los.

- Você pode criar um programa comportamental e recompensá-lo ao ingerir os


suplementos.

9. Meu filho não dorme – a abordagem DAN! pode melhorar esse fato?

Muitos indivíduos autistas tem problemas de sono. Noites em claro podem ser
decorrência de refluxo gastro-esofágico. A melatonina é usada com bons
resultados. Outra intervenção muito frequente inclui o uso de 5-HTP e
implementação de um programa comportamental alterado de modo a induzir o
sono. Exercícios virgorosos podem ajudar crianças a dormir. Outro auxílio seria
um cobertor com algum peso, ou um saco de dormir que passe a sensação de
segurança do tipo abraço-da-mamãe.

10. Meu filho está muito pior desde que iniciamos o tratamento biomédico –
devo parar?

As crianças reagem de formas distintas ao tratamento biomédico, pois cada


criança é um indivíduo. Não perca a coragem! Há muitas opções de tratamento
e um médico DAN! pode trabalhar com você para encontrar um plano de
tratamento adequado ao seu filho. Outros pais em sua comunidade podem ser
boas fontes de informação, bem como a pesquisa no Yahoo Groups de sua
região.

Sintomas e tratamentos
1. Quais são algumas pistas que indiquem que meu filho tem problemas
biomédicos que se manifestam como comportamento autístico?

Como o jornalista Dan Olmsted sucintamente relatou em um artigo no verão de


2005, enfermidades físicas acompanham os sintomas do autismo tão
frequentemente que não mencioná-los seria uma omissão trágica. Médicos que
seguem a abordagem DAN!® focalizam o tratamento dos aspectos médicos
( biológicos) da doença.

2. O que é tratamento “biomédico”?

Desde 1995, ARI tem feito seguidos encontros para médicos, pesquisadores e
cientistas, cuidadosamente selecionados, comprometidos com o
desenvolvimento de tratamentos efetivos para o autismo. Seu trabalho tornou-
se conhecido como Derrote o Autismo Agora! ( DAN!®). Essa abordagem
generalista do tratamento do autismo , geralmente é denominada de
abordagem biomedica, significando a combinação de várias estratégias para
eliminar os sintomas físicos e comportamentais do autismo.

3. Meu médico não acredita que o tratamento biomédico possa auxiliar


meu filho. Ele/a prescreve medicações. O que posso fazer?

Desafortunadamente os pais geralmente nos informam que os pediatras


usuais de seus filhos não apoiam as intervenções biomédicas, nossas
pesquisas e nossa filosofia.
Alguns pais nos contaram que iniciaram as intervenções básicas por conta
própria, sem comunicar ao pediatra, e, a medida que as melhoras foram
aparecendo o pediatra foi se tornando mais receptivo, iniciando uma
investigação da abordagem DAN!
Alguns médicos não mudam e, nesses casos, nós encorajamos uma troca de
medicos, veja: Derrote o Autismo Agora! Você também pode fornecer ao seu
medico uma relação da efetividade dos tratamentos do ARI.

4.Os virus das vacinas estão relacionados ao autismo?

Muitos pais e pesquisadores afirmam que os vírus, das vacinas e do ambiente,


podem estar relacionados ao autismo. O Dr. Andrew Wakefield ,da Grã-
Bretanha, foi quem primeiro alertou que a vacina MMR (caxumba, sarampo e
rubéola) pode causar autismo, nos anos noventa, e o debate continua até hoje.
O jornalista Dan Olmsted abordou o assunto,ao longo de 2006,na série
publicada pela United Press International, “ A Idade do Autismo”.
Essa informação é só para fins educativos,não tem caráter de alerta médico.
Para aconselhamento médico, por favor, consulte um profissional de saúde,
habilitado.
Corantes e Aditivos Químicos X DDAH e Autismo
Corantes podem causar hiperatividade em crianças, diz estudo

http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2007/09/06/297610994.asp

Uma pesquisa feita pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, concluiu que


corantes e conservantes encontrados em alimentos infantis e refrigerantes podem ser
relacionados a hiperatividade e distúrbios de concentração em crianças.

O estudo - encomendado pela Food Standards Agency, a Vigilância Sanitária da Grã-


Bretanha, e publicado na revista científica Lancet - oferecia três tipos diferentes de
bebidas a um grupo de 300 crianças de 3, 8 e 9 anos de idade.

Uma das bebidas continha uma forte mistura de corantes e conservantes, outra tinha a
quantidade média de aditivos que as crianças ingerem por dia, e a última era um
placebo, sem nenhum aditivo.

Os níveis de hiperatividade foram medidos antes e depois de as crianças beberem um


dos líquidos aleatoriamente.

O grupo que ingeriu a mistura A, com alto nível de aditivos, teve "efeitos adversos
significativos" em comparação com o que bebeu o placebo.

O pesquisador responsável pelo estudo, Jim Stevenson, defendeu que algumas misturas
de corantes artificiais e benzoato de sódio, um conservante usado em sorvetes e doces,
estavam ligadas a um aumento de hiperatividade.

"No entanto, os pais não devem achar que é possível prevenir problemas de
hiperatividade completamente apenas retirando esses aditivos da comida", explicou ele.
"Sabemos que há muitos outros fatores nessa questão, mas pelo menos este (a ingestão
de aditivos) é um que a criança pode evitar."

Entre 5% e 10% das crianças em idade escolar sofrem algum tipo de desordem de
atenção, com sintomas como impulsividade, dificuldade de concentração e atividade
excessiva.

Mais meninos que meninas são diagnosticados com o problema e as crianças afetadas
pela condição geralmente tem dificuldades acadêmicas, com um desempenho fraco na
escola.

Médicos dizem que fatores como a genética, o nascimento prematuro, o ambiente e a


criação também podem ser associados à hiperatividade.
O mesmo estudo divulgado em outra matéria
http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=37170

... Estudo mostra que entre as substâncias prejudiciais estão conservantes utilizado em
refrigerantes como Pepsi, Fanta e Sprite e corantes artificiais presentes em muitas balas
e doces

Os corantes e aditivos artificiais utilizados normalmente em produtos alimentícios


infantis exacerbam a hiperatividade nas crianças, inclusive naquelas que não sofrem do
transtorno, segundo um artigo publicado hoje na revista médica "The Lancet"...

... Entre as substâncias estão o conservante benzoato de sódio (E211), utilizado em


refrigerantes como "Pepsi Max", "Fanta" e "Sprite", e os corantes artificiais E110,
E102, E122, E124, E129 e E104, presentes em muitas balas e doces consumidos
diariamente pelas crianças britânicas.

O E110, por exemplo, é utilizado no salgadinho "Doritos" e o E122 na "Fanta".

Essa não foi a primeira pesquisa a estabelecer ligação entre os aditivos e a


hiperatividade nas crianças, mas desta vez foram estudados maiores de três anos e nem
todos sofriam com o transtorno de conduta.

Os especialistas detectaram indícios de hiperatividade nas crianças que tinham


consumido as bebidas que incluíam aditivos, como um comportamento inquieto, perda
de concentração, incapacidade para brincar com só um brinquedo ou completar uma
tarefa e passaram a falar muito...

...A Agência de Controle Alimentício britânica (FSA, na sigla em inglês) rejeitou os


apelos à proibição desses aditivos, mas fez uma advertência aos pais sobre os riscos
desses ingredientes se seus filhos mostrarem indícios de hiperatividade...

... O negócio mundial de aditivos está avaliado em mais de US$ 25 bilhões anuais,
segundo o jornal britânico "The Guardian"...

Alguns fatos sobre a Hiperatividade


http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=847
A equipe abc de saúde relata que embora muitos pais de crianças enérgicas perguntem
aos médicos sobre a hiperatividade, ela não é problema comum. De acordo com um
artigo publicado no British Journal of Psychiatry, apenas 3% das crianças são realmente
diagnosticadas com a desordem do déficit de atenção. A hiperatividade é dez vezes mais
comum nos meninos do que nas meninas.

A causa ou causas exatas da hiperatividade é desconhecida. A comunidade médica


teoriza que a desordem pode ser resultado de fatores genéticos; desequilíbrio químico;
lesão ou doença na hora do parto ou depois do parto; ou um defeito no cérebro ou
sistema nervoso central, resultando no mau funcionamento do mecanismo responsável
pelo controle das capacidades de atenção e filtragem de estímulos externos. Metade das
crianças hiperativas tem menos problemas comportamentais quando seguem uma
dieta livre de substâncias como flavorizantes, corantes, conservantes, glutamato
monossódico, cafeína, açúcar e chocolate.

Aditivos Alimentares - O que é e como evitar


http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/753.pdf

Aditivo alimentar é considerado pela legislação brasileira como a substância


intencionalmente adicionada ao alimento coma finalidade de conservar, intensificar ou
modificar suas propriedades,desde que não prejudique seu valor nutritivo. A definição
é, de alguma forma, criticável, pois ao admitir a modificação das propriedades, mesmo
não prejudicando seu valor nutritivo, induz ou favorece o engano. Essa situação é
evidentemente contrária às regras educativas ou de comportamento frente à criança. A
definição da FAO/WHO 18 é mais explícita e parece mais adequada, considerando
aditivo como a substância não nutritiva adicionada intencionalmente ao alimento,
geralmente em quantidades pequenas, para melhorar sua aparência, aroma, sabor,
textura e conservação.

O aditivo intencional na nutrição infantil tem sido objeto de preocupações universais,


notando-se, atualmente, uma tendência em maior restrição e controle mais rigoroso.
Nesse sentido, é agora recomendado que:

1. O ideal seria a não inclusão de qualquer aditivo nos alimentos usualmente


consumidos pelo lactente, particularmente no primeiro trimestre de vida, tais como:
leites, farinhas e cereais e sucos de frutas.

2. Nos alimentos chamados para "bebê" e "júnior", os aditivos deveriam ser eliminados
no máximo possível, tolerando-se apenas aqueles, como os agentes conservadores, cujas
vantagens compensam largamente os possíveis riscos.

3. O uso do aditivo deveria ser precedido, pela comprovação de sua ¡nocuidade, em


pesquisas laboratoriais realizadas em animais jovens.

4. Os nitratos e nitritos deveriam ser evitados.


5. Os amidos deveriam ser preferidos como espessantes e estabilizadores.

A relação entre aditivos alimentares e hipercinesia passou a ser objeto de atenção após
um relato de que 40% das crianças hiperativas ou que apresentavam distúrbios de
aprendizagem melhoravam quando submetidas a uma dieta sem corantes e
aromatizantes artificiais e sem alimentos contendo salicilatos.

Gravidez e o crescimento de distúrbios em bebês


http://sacrocraniana.no.sapo.pt/gravidez.html

A má alimentação ou a alimentação com poucas substâncias nutritivas e muitas das


vezes cheia de produtos químicos não consegue nutrir o corpo de elementos químicos
importantes para a saúde física e mental quer da mãe quer da futura criança.

Os produtos químicos que hoje em dia fazem parte quer dos aditivos alimentares quer
dos conservantes, quer mesmo dos pesticidas, herbicidas, fungicidas e outros ..idas
agravam e debilitam todo o funcionamento do corpo. Não nos podemos esquecer que
estamos no topo da cadeia alimentar e assim ingerimos doses reforçadas de substâncias
tóxicas.

Como se isto não bastasse temos uma agricultura intensiva que se faz em solos pobres
de nutrientes uma vez que já se encontram esgotados devido ao uso desta dita
agricultura cada vez mais afastada da lógica e do bom senso.

Os erros alimentares que se cometem quer por comodidade quer por desconhecimento
ou mesmo devido a ideias erradas muitas vezes difundidas por “técnicos credenciados”
agravam ainda mais todos os erros que já se cometem.

...Depois disto tudo ainda se admiram porque é que cada vez existem mais
problemas a nível de bebés e crianças?

Asma, bronquite, problemas respiratórios, alergias, rinites, sinusites, constipações


frequentes, sistema imunitário que não responde, vírus resistentes, problemas de
olhos, dislexia, autismo, paralisia e muitas outras condições deveriam ser
suficientes para nos fazerem parar e pensar um pouco naquilo que estamos a fazer
e naquilo que queremos para os nossos filhos.

O que interessa não é corrigir as consequências mas sim evitar que elas surjam ou
corrigir aquilo que lhes dá origem.

A solução sempre foi e sempre será a prevenção. Custa menos prevenir do que
remediar.
Falando sobre "Recuperação"
Tradução de Haydée Freire Jacques

Stephen M. Edelson, PhD.

Há um divisor de águas emergindo na comunidade autista: a certeza de nossa


capacidade para definir nossas crenças fundamentais sobre o que é viver com essa
doença.

O autismo é uma alteração definitiva no desenvolvimento neurológico, com um


prognóstico desolador, dizem aqueles de um lado desse divisor de águas. É
predeterminado, tem pouco tratamento, e permanece ao longo de toda a vida.

“ Pré-determinado, pouca intervenção terapêutica, permanência ao longo de toda a vida


…” pais e profissionais do outro lado dessa linha suspeitam desses termos. Ao invés,
eles usam uma palavra nova no vernáculo do mundo do autismo, uma simples palavra
que resume esse grande debate em cinco sílabas: recuperação. Mais e mais pais estão
escolhendo esse lado , a cada criança que retorna do misterioso mundo do autismo.O
Dr. Bernard Rimland trabalhou exaustivamente para encontrar tratamentos biomédico e
comportamental efetivos, e os tornou conhecidos de todos aqueles que quisessem varrer
essa desordem devastadora da face da Terra. O nome do Projeto Derrote o Autismo
Agora! ( DAN! – em inglês) demonstra o seu profundo desejo de derrotar o autismo, e
de fazê-lo de imediato.

Inicialmente esse propósito assemelhava-se a castelos de areia para muitas pessoas. A


maioria acreditava em um dogma do Determinismo do Autismo: a criança progrediria
somente até o ponto em que suas potencialidades inatas o permitissem, além disso
muito pouco havia a ser feito, a não ser preparar a família para internar a criança em
uma instituição.Esse modo de pensar refletia a realidade daquela época, pois antes do
início do movimento DAN!, ARI havia recebido somente uns poucos relatos de
recuperação do autismo ao longo de todos os 40 anos de história do Instituto.

Entretanto, a tragédia que o crescimento exponencial do autismo, ao longo dessas duas


últimas décadas, significa, levou muitas mentes brilhantes ao debate, abrindo novos
campos de estudo. A partir de 2003, pais e médicos começaram a nos relatar o grande
sucesso, conseguido com um expressivo número de crianças autistas, usando uma
terapia combinada de tratamentos biomédico e terapêutico. Muitas dessas crianças,
clínicamente diagnosticadas como autistas, não mais se enquadravam nos critérios
diagnósticos, e seus médicos, pais e professores, ficaram encantados em não mais
considerá-las como incapazes.

Quando os primeiros relatos chegaram ao nosso consultório nós ficamos céticos. A


recuperação do autismo clássico era muito rara (claro, há 20 anos atrás o próprio
autismo era muito raro!).

Entretanto, depois de muitas conversas com pais e médicos, e depois de assistir a muitos
vídeos de antes e depois e ver a documentação, o Dr. Rimland percebeu, para seu
grande contentamento, que algumas daquelas crianças estavam, realmente, recuperadas
do autismo.E, como o repórter Dan Olmsted mostrou em sua série, A Idade do Autismo,
que o Dr. Rimland admirava muito, até uma das 11 crianças que foram objeto da
descrição original do Dr. Kanner, Donald T., teve uma boa recuperação, aos 12 anos,
quando foi tratado com Golden Salts que pode atuar como agente quelante – para
alterações auto-imunes associadas a artrite reumatóide. Talvez as causas profundas do
autismo, e a possibilidade de recuperação, na verdade estejam todo tempo bem defronte
de nós, não percebidas, mas bem reais.

A medida que a frequência de relatos positivos crescia, ARI começou a rastrear esse
incremento, indagando aos pais sobre recuperação de crianças, ou quase recuperação,
para registrar em seu web-site.

O Dr. Rimland não usa o termo “cura” para denominar os casos dessas crianças. Na
verdade, ele usa o termo “recuperação”, mais apropriado. Ele gosta de usar a analogia,
criada pos Stan Kurtz, diretor da Escola Infantil Corner, de Van Nuys, Califórnia,
cooperador do ARI e DAN!, para ilustrar o que significa “recuperado”:

“Suponhamos que uma pessoa sofra uma batida de um carro. Suas pernas se
quebram e sofre lesão cerebral. Nessas condições tal pessoa é considerada
incapaz.”

”Depois de intensa reabilitação essa pessoa é capaz de caminhar novamente, com


uma ligeira claudicação, e tem pequenas seqüelas neurológicas, mas pode viver
uma vida normal, então,ela reagiu tão bem que não se pode dizer que ela se
acidentou. Isso é recuperação.”

“A única diferença entre esse exemplo e o autismo é que nossas crianças são, de alguma
maneira, mais susceptíveis a batidas de carro e alguns dos estilhaços do carro
geralmente permanecem em seus corpos. Nós precisamos ajudar essas crianças a
removerem esses estilhaços, e devemos mantê-las fora das ruas, a fim de lhes
proporcionar a melhor oportunidade de recuperação”.

De forma similar, muitas crianças outrora diagnosticadas como autistas, atualmente


apresentam somente traços de seus comportamentos anteriores; por exemplo, algumas
têm leves estereotipias, ou um foco exagerado em tópicos preferenciais.

Apesar do lento progresso, as crianças recuperadas podem, em muitos casos, viver de


forma independente e feliz, ter uma carreira produtiva e desenvolver relacionamentos
gratificantes com outras pessoas. Elas podem não estar curadas, mas certamente estão
recuperadas daqueles sintomas incapacitantes que, um dia, bloquearam seu caminho
rumo a um futuro normal.

Inevitavelmente, a idéia de que a recuperação do autismo é possível aumenta a


controvérsia. Os críticos falam em informação de segunda classe, afirmando que a
recuperação é impossível. Alguns afirmam que as citadas “crianças recuperadas” nunca
foram autistas, ou então, que essas crianças simplesmente tiveram uma “recuperação
espontânea”.

Os pais dessas crianças convidam esses céticos a tomarem coragem e assistir aos vídeos,
inclusive a seção de arquivos, no www.autism-recoveredchildren.org

Um dos vídeos desse web-site é narrado pela Drª. Caroline Gomez. Co-diretora do
Centro de Autismo da Universidade de Auburn. O vídeo foi feito com um de seus
pacientes, Slater, que recebeu intervenções biomédicas DAN!. A Drª. Gómez afirma
que, em todos os seus 20 anos de clínica, Slater foi o único paciente que ela viu perder o
diagnóstico de autismo. No vídeo se vê a Drª. Gómez administrando o ADOS
(parâmetro para o diagnóstico do autismo), antes e depois da intervenção Dan! Esse
documentário mostra, cabalmente, que Slater se recuperou do autismo em apenas 10
meses.

No ARI nós somos muito cuidadosos em relação a fornecer falsas esperanças para os
pais, mas é um grande erro não oferecer esperança, já que a recuperação, ou algo muito
próximo a isso, é possível. No ARI nos esforçamos para dar esperanças realísticas,
através da afirmação: “O autismo é tratável, e a recuperação é possível para muitos”.

Certamente não podemos garantir a recuperação total ou parcial para todas a crianças
com autismo, mas esperamos que um dia isso seja uma realidade.

Essa esperança certamente não está tão distante. Um exemplo excelente é o caso da
PKU, uma das mais freqüentes causas de retardo mental. Crianças com PKU tinham
retardo mental de moderado a severo, e, naquela época, não havia esperança de
recuperação. Entretanto, uma vez que os pesquisadores descobriram a causa dessa
alteração, desenvolveram um teste simples para identificação em recém-nascidos e,
então, imediatamente se instituía o regime alimentar apropriado. Como resultado,
atualmente existem muito poucas crianças com PKU nos E.U. O autismo também
poderá, um dia, ser completamente tratável ou mesmo, prevenido.

Nos seus últimos meses de vida o Dr. Rimland geralmente conversava sobre as crianças
recuperadas cujos pais, felicíssimos, haviam relatado suas histórias para ARI. Sua
fisionomia claramente mostrava como ele estava orgulhoso ao reconhecer que um
grande número de crianças melhorara, dramaticamente, de um mal que, há poucas
décadas atrás, era considerado sem esperança.

Devemos, principalmente, agradecer ao Dr. Himland pelo esforço de uma vida que nos
possibilitou abandonar o “sem esperanças” pelo “esperança para muitos”. Com muito
trabalho e sorte nós conseguiremos atingir nossa meta: “prevenção e recuperação para
todos”.

Últimas Estatísticas sobre Autismo


Tradução de Renata Shieh

O propósito deste documento/web link é prover as últimas estatísticas sobre Autismo.

Quando possível serão fornecidas as informações estatísticas e os protocolos


relacionados. Favor consultar a fonte original para mais detalhes.

Ocorrência do Autismo:

Uma em cada 150 criancas nascidas nos EUA tem autismo. Estima-se que
aproximadamente 1 milhão de indivíduos, nos EUA, tenham esta síndrome.

Nota: Este número não inclui PDD(Pervaside Developmental Disorder= Transtorno


Invasivo do Desenvolvimento), Síndrome de Asperger, e outros transtornos dentro do
espectro. Estas estatísticas são endossadas pelo CDC(Center for Disease and Control=
Centro de Controle de Doenças), Academia Norte Americana de Pediatria e outras
organizações federais.

Realidade nos EUA:

Um novo caso de autismo é diagnosticado a cada 20 minutos.

Há 24000 novos casos diagnosticados nos EUA a cada ano. O impacto econômico
supera 90 bilhões de dólares e espera-se que duplique dentro da próxima década.

O autismo recebe menos de 5% dos fundos reservados para pesquisa, em relação a


muitas outras doenças infantis menos comuns.

Não há tratamento (admitido) de prevenção, ou cura, para o autismo.

Comparação do autismo com outros transtornos:

Autismo é a síndrome de transtorno do desenvolvimento que cresce mais rapidamente


nos EUA.

Estatísticas sobre Autismo na California:


- 8 novos casos a cada dia, 7 dias por semana , sòmente na Califórnia.

- De 1987 a 1998 houve um aumento de 633% em casos diagnosticados de autismo


(DSM IV) no estado da Califórnia. (Nota: Em 1998 os programas mandatory's de
imunização e a vacina MMR foram introduzidos);

- De 1998 a 2002 houve um crescimento adicional de 96% nos casos de autismo (DSM
IV) no estado da Califórnia. Em dezembro de 2003 surgiram 20277 novos casos de
autismo.

- O autismo representa mais de 12% dos casos registrados no Regional Center= Centro
de Saúde regional.

- O orçamento anual para tratamento da síndrome do Espectro Autista é superior a 171


milhões de dólares.

Em instituições administradas pelo governo há 3436 indivíduos com diagnóstico de


autismo.

Número atual de diagnósticos de autismo, por trimestre:

Número total de crianças de 3 a 5 anos por trimestre:

Primeiro trimestre de 2003 4228

Segundo trimestre de 2003 4466

Terceiro trimestre de 2003 4558

Quarto Trimestre de 2003 4611

Primeiro trimestre de 2004 4793

Segundo trimestre de 2004 4894

Terceiro trimestre de 2004 4997

Quarto Trimestre de 2004 5156

Primeiro trimestre de 2005 5307

Segundo trimestre de 2005 5446

Terceiro trimestre de 2005 5539


Financiamentos para Pesquisa:

Nos fins de 1990 o NIH(Instituto Nacional de Saúde) financiou somente 5 milhões de


dólares para pesquisa sobre autismo.

Atualmente a alocação de fundos do NIH é essa:

Fundos totais do NIH: 29 bilhões de dólares ;

5 bilhões de dólares para departamentos relevantes do NIH: Saúde infantil, Saúde


Mental, Doenças Neurológicas.

Menos de 100 milhões, dos 5 bilhões alocados , vão ,direta ou indiretamente, para
pesquisa sobre autismo. Isto representa 0.3% dos fundos totais do NIH.

São necessários muito mais financiamentos/fundos.

Comparação da incidência de outras doenças infantis e do autismo:

- Leucemia: 1 em cada 25000 crianças - Fundos alocados: 300 milhões de dólares;

- Distrofia muscular: 1 em cada 20000 - Fundos: 160 milhões de dólares;

- Fibrose Cística: 1 em 5000 - Fundos: 75 milhões de dólares;

- Diabetes juvenil: 1 em 500 - Fundos: 140 milhões de dólares;

- Autismo: 1 em cada 150 - fundos: 15 milhões de dólares

( Os valores em dólares são fundos anuais estimados, levantados por grupos privados de
consultoria).

Nota: É importante ressaltar que os números acima não são uma sugestão para
privilegiar uma doença sobre outra. Essa informação sobre os fundos é só para
demonstrar a disparidade de fundos em relação ao autismo.

Informação sobre a idade dos autistas:

No estado da Califórnia 7 entre 10 indivíduos autistas tem menos de 13 anos.

Será que o diagnóstico melhorou?

Alguns sugerem que o autismo é melhor diagnosticado hoje em dia em comparação há


10 anos atrás, e que muitos casos diagnosticados como retardo mental, no passado, são
diagnosticados atualmente como autismo. Isto significa que, antigamente, os
especialistas que diagnosticavam autismo não sabiam o que estavam fazendo. Isto NÃO
é verdade. O autismo é o único transtorno que está crescendo drasticamente, enquanto
que o número de casos de retardo mental, Síndrome de Down, Fibrose Cística ,
continua, relativamente, o mesmo.

Meninas versus Meninos:

O autismo ocorre mais frequentemente em meninos do que em meninas. É 4 vezes mais


comum em meninos. Estatísticamente há 1 caso de autismo em cada 166 crianças, ou 1
caso de autismo em cada 41 meninos.

Fonte de informação: http://www.tacanow.com/latest_autism_statistics.htm


Notícias da 1ª Conferência Biomedicina e Autismo no RJ

Resumo feito por Claudia Marcelino

1ª Palestra - Dra. Lilia Negron

Dra. Lilia é uma psiquiatra Venezuelana, especialista em diagnósticos, praticante do


protocolo DAN.

Iniciou sua palestra com a pergunta de muitos pais que chegam aos consultórios: - Dr. o
que tem meu filho?

Falou que essas crianças geralmente são chamadas de impossíveis, intratáveis e


insuportáveis e geralmente é isso que acontece mesmo se não utilizarmos estratégias e
tratamentos adequados p/ instruí-los.

As causas do transtorno são a predisposição genética, a disfunção imunológica e a


contaminação ambiental. Por se tratar de um espectro a gama de variações é imensa e
cada criança tem uma combinação única.

Logicamente existem padrões presentes em todos e são esses padrões que viabilizam
um diagnóstico cada vez mais precoce.

Atualmente nos EUA, 1 criança em cada 150 nascidas é diagnosticada pertencente ao


espectro. Em New Jersey, essa taxa é de 1 em 94 nascimentos e a cada 20 minutos, 1
criança recebe o diagnóstico. Os médicos DAN incluem o TDA (transtorno do déficit de
atenção) dentro do Espectro do Transtorno Global do Desenvolvimento, mas isso
falaremos mais adiante.

Foram apresentados slides que pontificam o desenvolvimento normal de bebês.

Aos 3 meses: Inicia o sorriso social, levanta a cabeça, olha p/ as caras das pessoas, sorri
ao ouvir a voz da mãe.

Aos 7 meses: Vira a cabeça ao chamá-lo, sorri p/ outras pessoas, responde ao som com
sons, gosta do jogo de escondê-lo.
Com 1 ano: Diz adeus com a mão, faz sons "ma" - "pa", imita ações como aplaudir por
ex., responde quando lhe dizem "não".

Aos 18 meses: Tem brincadeiras adequadas como falar ao telefone, aponta o que
interessa, olha os objetos que você aponta, a Lua por ex., usa algumas palavras.

Aos 2 anos: Diz frases de 2/4 palavras; mostra interesse em outras crianças, segue
ordens simples, aponta uma figura ou objeto quando é nomeado.

Aos 3 anos: Mostra afeição por companheiros, usa orações de 4/5 palavras, imita os
adultos e os amiguinhos, tem brincadeiras imaginárias.

Conheça os sinais de alerta

NAS ESCOLAS DE MEDICINA NÃO ENSINAM SOBRE AUTISMO.

- 95% dos pais observam transtornos do desenvlvimento aos 12 meses.

- 83% procuram ajuda aos 22 meses ( isso no centro de atendimento onde ela trabalha).

Mostrou algumas tabelas dividida por níveis. A 1ª tabela é a descrição das situações
acima e a ausência de qualquer uma delas é motivo para alerta.

A tabela nº 2 é indicação absoluta p/ uma avaliação mais ampla.

- Não balbucia aos 12 meses;

- Não faz gestos com a mão como apontar ou dar adeus aos 12 meses;

- Não fala palavras simples aos 16 meses;

- Não diz frases simples de 2 palavras (atenção, não é ecolalia/repetição) aos 24 meses;

- Q U A L Q U E R perda em Q U A L Q U E R linguagem ou habilidade social em


Q U A L Q U E R idade.

A tabela nº 3 é de sintomas físicos que devem ser levados em consideração:

- Intolerância ao leite de fórmula, gastrite;

- Refluxo esofágico, colite;

- Crises de diarréia e prisão de ventre, cólicas;

- Infecções respiratórias (otite, amigdalite, sinusite)ou alergias (asma, eczema, rinite);


- Flatulência;

- Seletividade com alimentos, somente querem comer um tipo de alimentos e rejeitam


outros;

- Cílios longos e círculos/olheiras ao redor dos olhos;

- Pálpebras inchadas e bochechas vermelhas.

Também foram mostradas como podemos identificar diferenças entre o autismo, o


retardo mental, retardo de linguagem, disfasia e hipocusia. Diferenças no diagnóstico de
autismo e Síndrome de Asperger e Autismo e Síndrome de Rett.

Terminou explicando q uma intervenção educacional adequada deve levar em


consideração os pontos fortes dessas crianças que são:

- A perseverança;

- As habilidades motoras finas e grossas;

- O gosto pelas rotinas;

- A boa memória a longo prazo;

- E a precisão

2ª Palestra: "Alergias respiratórias e alimentares e o comportamento".


Dr. Javier Hernandez

Dr. Javier é um alergista mexicano praticante do protocolo DAN e daquele tipo de


médico que gostaríamos de ver um em cada quarteirão. Faz um trabalho de formiguinha
de conscientização e trata a família inteira, não só o paciente.

40 milhões de pessoas nos EUA são alérgicas o que corresponde a duas cidades do
México.

Ensinou a identificar traços de alergias alimentares nas crianças desde a idade


intrauterina e deixou muito claro que T O D A S as pessoas/crianças com déficit de
atenção possuem alergias alimentares que provocam o seu comportamento.

Os sintomas ficam muito claros e se confundem com as queixas das famílias com
autistas. Duvido que uma única família aqui não tenha passado pelo que ele descreve.

Mostrou fotos de famílias inteiras com as mesmas características de olheiras, aspecto


cansado, bochechas e orelhas vermelhas, línguas completamente brancas cobertas de
candida.
As reações alérgicas se dividem em 2 grupos dependendo do tipo de antígeno que o
sistema imunológico produz.

Reações causadas por IgE são as conhecidas como obstrução nasal, coriza, espiros em
série, urticárias, eczemas... e que as vezes são reações tão fortes que causam choque
anafilático, levando o indivíduo à morte.

Mas as reações alérgicas que nos interessam são as reações causadas pelo antígeno IgG,
essas são as desconhecidas.

Sintomas e Sinais de reações alérgicas na idade intrauterina:

- Hiperatividade extrema

- Soluço prolongado

- se mexem muito e dão chutes tão fortes que a mãe fica toda dolorida.

Sintomas e Sinais de reação alérgica no lactante:

- cólica excessiva e prolongada

- salivação excessiva

- vômito repetitivo

- diarréia e/ou prisão de ventre

- hiperatividade

- choro prolongado ou gritos

- não gostam de ser abraçados

- suam muito

- batem a cabeça

- caminham muito cedo entre os 7/9 meses

- tem otite de repetição

- manipulam muito os genitais

- detestam estar ou serem vestidos

Reações alérgicas em idade pré e escolar.

NOTA: Reparem que na agenda seus filhos vocês verão observações de que algumas
vezes já chegou na escola agitado e em outras tantas que permaneceu o 1º tempo
tranquilo e virou um foguete depois do recreio.Se a professora não escrever a respeito,
não diga o porque, mas peça para observar e anotar ocomportamento de seu filho antes
e depois do recreio.

- Lóbulos das orelhas e bochechas vermelhas

- Olheiras

- Edemas na pálpebra inferior

- Prega Dennis Morgan (olho enpapussado)

- Olhos que parecem de vidro

- Olhar perdido

- Movimentos contínuos das pernas

- Repulsa ao ser tocado ou abraçado

- Mau hálito

- Dor nas pernas

- Refluxo, tosse seca, pigarro

E AINDA

- Gritos e berros

- Parecem macacos se pendurando nos adultos ou querendo colo

- Hiperatividade

- Agressão: mordem, cospem, beliscam, batem, chutam

- Repetem as mesmas frases toda hora

- Tem desejos por algum alimento ou tipo de alimento em particular (e esses geralmente
são os alergênicos, eles ficam viciados)

- Não param de falar e o fazem sem sentido

- Não sorriem

- Depressão

- Repudiam serem ou estar vestidos

- Se recluem em cantos ou sob os móveis


Geralmente tudo começa com a Candidiase e torna-se um ciclo vicioso pois começa
com a infecção e você dá antibióticos, que destrói os lactobacilus (a flora boa intestinal),
que gera mais candidíase com o aumento das bactérias más, que provoca o intestino
permeável, gerando mais alergias... e só tem fim se você quebrar o ciclo interrompendo
o causador inicial.

Tratamento

- Imunoterapia (nessa hora ele mostrou vídeos impressionantes de crianças autistas num
programa de tv em que a criança se apresentava calma, aí ele provocava a reação
alérgica, a criança imediatamente se descontrolava e então ele injetava um antídoto
onde ela novamente voltava ao seu estágio inicial.

- Medidas higieno-dietéticas (com a retirada dos alergénicos e prevenção com novos


hábitos de higiene e consumo)

- E depois do equilíbrio alcançado a dieta rotatória, onde você pode voltar a dar alguns
alimentos esporadicamente por não mais do que 5 dias, não provocando assim o retorno
da reação alérgica.

Outras dicas p/ verificar alergias alimentares

Dr. Javier também deu mais duas dicas ótimas p/ verificarmos se a criança reage mal a
algum alimento.

Uma outra técnica para determinar se tem alergia, é a seguinte:

Medir a pulsação antes de dar um determinado alimento (que você desconfia). Após 30,
60 e 90 minutos você mede a pulsação novamente. Segundo o alergista, A pulsação irá
aumentar gradualmente conforme passa o tempo (maior que 84 pulsações...o alimento
provoca alergia).

Apresentou também uma terceira técnica, também infalível e simples.

Antes de dar o alimento que você desconfia, peças a ele para desenhar alguma coisa que
ele gosta. Após 1 hora do alimento ministrado, peças a ele para desenhar novamente.
Não necessita desenhar a mesma coisa.

Se o alimento provoca alergia, o desenho que ele fará, ou as cores que ele utilizar será
péssimo e normalmente agressivo.

Dr. Shaw - Oxalatos e autismo

Os oxalatos ou ácido oxálico são subprodutos das bactérias como o Aspergillus e a


Candida, mas também estão presentes em muitos ítens alimentares consumidos
diariamente e ainda são produzidos pelo organismo.
O que ele tem haver com autistas?

Os exames de ácidos orgânicos mostram que muitos autistas tem um alto nível de ácido
oxálico no organismo agravados pelas suas alergias e disbiose intestinal. Muitas vezes
temos a falsa impressão que nossos filhos são saudáveis, mas esse tipo de informação só
é obtida através de exames. Dr. Shaw já sabia dessa incidência, mas foi a pesquisadora
Susan Owens que descobriu que uma dieta baixa em oxalatos poderia também
beneficiar alguns autistas que mesmo com a dieta SGSC não vinham obtendo
resultados. Os oxalatos exacerbam os comportamentos assim como o glúten e a caseína
e a dieta é particularmente benéfica p/ as crianças com baixo tônus muscular, dores nas
pernas, no corpo, caimbras...

As moléculas de oxalato podem se unir a moléculas de cálcio e formar cristais/pedras


que podem viajar na corrente sanguínea e se alojar em qualquer parte do corpo,
inclusive nos membros e no cérebro. Dr. Shaw mostrou o caso de um menino autista
que aos 3 anos não andava e foi descoberto que ele tinha cristais de oxalatos nos pés,
seu caso foi resolvido com dieta.

Nessa hora ele mostrou uma tabela com os alimentos que possuem oxalatos, foi um
rebuliço e alvoroço só, pois muitos alimentos saudáveis estavam na lista. Ele quase não
conseguiu seguir adiante com o falatório rsrs

Foi quando ele disse: - Essa lista está difícil? Então passe pra essa (uma com alimentos
de alto índice), mais rebuliço rsrs

- Essa ainda está difícil? Então passe pra essa (alimentos com níveis altíssimos de
oxalatos) e retire os dois primeiros elementos que já está bom. Esses elementos são o
espinafre e a soja, as duas fontes de maiores níveis de oxalatos.

Tratamento:

- Dieta, muita água, suplementação com citrato de cálcio, vitamina B6 e muito


lactobacilos. Mais informações e a lista de alimentos vocês encontram nesse link
http://www.linca.org/tratamiento.html#oxalatos
Sulfatação - Enxofre no Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de


Nível Avançado.
Tradução de Haydée Freire Jacques

Sulfatação: Susan Owens substituiu Rosemarie Raring, e apresentou os dados do Dr.


Waring sobre enxofre no autismo.

Basicamente as pessoas com autismo excretam duas vezes mais sulfatos em suas urinas
que as pessoas sem autismo. Elas tem somente 1/5 do nível normal de sulfatos em seus
organismos. O enxofre é um mineral essencial, sendo necessário paras muitos processos
orgânicos.

Os pacientes com AIDS também tem uma perda elevada de enxofre através de sua
urina, levando a uma diminuição de estruturas sulfúricas extra-celulares no cérebro.
Esse fato ainda não foi estudado no autismo, mas deve ser similar. Nos pacientes com
AIDS o tratamento com N-acetilcisteína tem resultados positivos.

No autismo o fator tumoral de necrose ( FTN) é elevado e pode inibir a conversão de


cisteína para sulfato.

Baixos níveis de enxofre podem causar vários problemas:

- o enxofre é necessário para sulfatizar o hormônio CCK, que estimula os neurônios


oxitocinérgicos à produzir oxitocina. Uma perda de enxofre pode explicar o baixo nível
de oxitocina no autismo, e esse hormônio é importante para a socialização.

- o sulfato é importante para desintoxicar o organismo de metais e outras toxinas.

- a sulfatização requer enxofre ativo, o que requer magnésio.

- meninos excretam mais enxofre do que meninas, assim eles podem ser mais
susceptíveis aos problemas de sulfatização.

- o grupo de Wakefield verificou que o íleo (uma das partes do intestino) perde enxofre,
o que pode levar ao intestino poroso.

- o sulfato é necessário para produzir as enzimas digestivas pancreáticas.


- muitas enzimas podem deteriorar se os níveis de enxofre forem baixos.

- a rede perineural ( situada ao longo dos neurônios) que modula a função dos
neurônios, é fundamentalmente formada por condoitrimsulfúrico. Baixo nível de
enxofre pode assim levar a uma modulação ineficaz dos neurônios.

Sumário:

Quase todas as pessoas com autismo tem níveis muito baixos de enxofre em sua
circulação sanguínea, o que pode causar muitos dos problemas associados ao autismo.
O enxofre pode ser re-adicionado através de banhos com sal de Epson, cremes de
sulfato, ou possívelmente com cisteína ou n-acetil cisteína ( Pangborn relaciona o uso
de cisteína e n-acetil cisteína). Uma vez que o sulfato é eliminado da corrente sanguínea
em 4-8 horas, ele pode ser usado no mínimo 1x/dia, possivelmente mais
frequentemente.

Waring verificou que pessoas autistas tem somente 1/5 do valor máximo de enxofre
normal em seu sistema circulatório. Tal fato pode causar vários problemas, tais como:

1) neurotransmissores não são processados depois de seu uso

2) habilidade reduzida para eliminar metais

3) intestino poroso

4) proliferação de leveduras intestinais.

Os pesticidas organofosforados agem bloqueando o funcionamento de enzimas em


insetos. Provavelmente também bloqueiam o funcionamento de enzimas nos seres
humanos, causando uma alteração nos níveis de IAG.
Peptídeos Opióides

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de


Nível Avançado.
Tradução de Haydée Freire Jacques

Peptídeos Opióides : Karl Reichelt, PhD, apresentou um sumário de muitos anos de


trabalho pessoal e de outros autores, sobre o papel dos peptídeos opióides no autismo.
As proteínas são constituídas por peptídeos, os quais são constituídos por aminoácidos.

Basicamente o seu trabalho e de vários outros cientistas, publicados na forma de


inúmeros artigos em várias revistas científicas, relatam o achado de proteínas e
peptídeos raros na urina de pessoas com autismo. Essas proteínas e peptideos são
provenientes da caseína (laticínios) e glúten (trigo e grãos relacionados a ele) e tem um
efeito similar ao dos opióides dentro do cérebro, e sua potencia é muitas vezes maior
que a da morfina.

Os peptídeos entram na corrente sanguínea através de duas grandes falhas biológicas:

1 – a incapacidade do sistema digestivo quebrar/digerir completamente as moléculas de


caseína e glúten em aminoácidos;

2 – um intestino poroso, que permite às proteínas/peptídeos não digeridas penetrarem na


circulação sanguínea. A incapacidade do intestino digerir corretamente as proteínas
provavelmente é decorrente de uma diminuição na quantidade de peptidases (enzimas
digestivas), hipótese que pode ter como causa uma falha genética ( outros autores
pensam também em problemas ambientais e causas nutricionais).Um trabalho recente
do Dr.Cade (1999) encontrou anticorpos ( IgA) de glúten e de caseína na membrana
mucosa de 19 entre 44 indivíduos com autismo.Esses peptídeos opióides podem causar
muitos efeitos comportamentais e físicos, que explicariam muitos dos sintomas do
autismo.

Um estudo simples-cego de dois anos de duração constatou que crianças autistas


submetidas a uma dieta sem glúten e sem caseína tem melhoras, as quais são perdidas
quando se interrompe a dieta. E uma pesquisa recente ( 2001)do Dr.Cade verificou que
as enzimas digestivas auxiliam , mas que, se comparadas à dieta SGSC sua efetividade é
de 50%.

Como a maioria dos laboratórios tem em média de 5 a 10 % de falso positivo e falso


negativo, é interessante que todos aqueles que tem autismo implementem a dieta SGSC.
Sumário:

O glúten e a caseína, provenientes dos laticínios e do trigo parecem ter um efeito


opióide no autismo, assim sendo tentar sua remoção total da dieta é altamente
recomendável.

Paul Shattock dissertou sobre o grande aumento na incidência de autismo, que afeta,
atualmente 1 a cada 150 crianças. A hipótese é que esse crescimento se deve a uma
combinação de susceptibilidade genética e um aumento nas toxinas ambientais. Tais
toxinas vão de vacinas, pesticidas, mudanças na dieta, disbioses intestinais, metais
pesados, gases tóxicos, aditivos alimentares até os resíduos de drogas nos alimentos e
água.

Em seus estudos nos exames de urina de pessoas autistas geralmente eram encontrados
peptídeos similares aos opióides, muitas vezes tão potentes quanto a morfina. Os
opióides, sabe-se, são responsáveis pela diminuição da sociabilidade, diminuição da
memória e da habilidade de aprendizado, aumento de estereotipias e hiperatividade,
causa constipação e diminui a temperatura corporal. Esses peptídeos podem interferir no
SNC (Sistema Nervoso Central), afetando muitas funções, incluindo a percepção,
cognição, comportamento, humor, emoções, desenvolvimento do SNC, sistema
imunológico e função intestinal.

Baseado nos níveis de um tipo de peptídeo (IAG), parece haver dois tipos de
autismo:

Tipo 1 : aumento de todos os peptídeos, incluindo o IAG

Tipo 2 : aumento de todos os peptídeos, menos o IAG, que permanece normal.

O tipo 2 é mais recente, ocorrendo em 10% dos casos no Reino Unido, e em 50% dos
casos nos EUA, provavelmente devido ao fato de as vacinações serem mais numerosas
nos EUA. As crianças com o autismo tipo 2 são mais sociáveis, tem uma sede e marcha
anormais, e tem problemas intestinais.

Freeman encontrou dermofina em algumas crianças autistas, sendo esta um peptídeo


opióide 2000 vezes mais potente que a morfina.
Alterações no Metabolismo dos Metais

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de


Nível Avançado.
Tradução de Haydée Freire Jacques

William Walsh primeiro discutiu seus dados de 503 crianças com autismo que tinham
uma elevada relação Cobre/Zinco. 85% tinham uma razão Cu/Zn muito elevada, 8%
estavam recebendo suplementos de Zn, portanto tinham somente um desequilíbrio
moderado, 6% tinham uma severa alteração nos níveis de Cu, indicando uma perda
acentuada de Zn, e somente 4 das 503 crianças não tinham um grave desequilíbrio na
relação Zinco/Cobre.

A razão da relação Cu/Zn é de 1,63 em autistas e 1,15 no grupo controle, e é


estatisticamente significante ( p< 0,0001).Esse é um achado muito importante de um
estudo muito grande.

Walsh pressupõe que o desequilíbrio Cu/Zn se deva a um defeito na função da


metalotioneina, uma vez que a proteína metalotioneina regula os níveis de Cu e Zn. As
principais funções da metalotioneina incluem: desenvolvimento dos neurônios
cerebrais, transcrição celular, regulação da relação Zn/Cu, eliminação de metais
pesados, maturação do trato gastro-intestinal, poderoso antioxidante, função imune,
transporte do Zn para o interior da célula.

É a primeira defesa do organismo contra os metais pesados. Se há um defeito na


metalotioneina pode ser devido a erro genético, ou dano ambiental.

Existem quatro tipos da proteína metalotioneina: MT-I e MT-2 estão presentes em todas
as células desde o cérebro até a periferia do corpo. MT-3 é um inibidor de crescimento
neuronal, encontrado principalmente no cérebro, MT-4 encontrada principalmente na
pele e trato gastro-intestinal.

Uma alteração na metalotioneina pode explicar muito dos sintomas do autismo,


incluindo a sensibilidade aos metais pesados, perda de Zn, acúmulo de cobre, redução
do volume de ácidos gástricos, quebra incompleta das proteínas. Uma vez que a
produção de metalotioneina é estimulada em presença de estrogênio e progesterona,
durante o início do desenvolvimento, as mulheres devem ter uma proteção melhor
contra os metais pesados que os homens.

Pesquisadores estudaram um rato MT-sem ( um rato sem nenhuma metalotioneina) e


perceberam que eles tinham um sistema imune muito frágil, e uma grande incidência de
epilepsia.
A atividade da MT é primeiramente estimular o zinco, glutationa, selênio, e n-acetil
cisteína. Como benefício secundário temos as vitaminas B6,A,C,D,E, genistein,
biochanin A, e glucorticoides.

Na doença de Wilson, a sobrecarga de cobre pode ser tratada pela remoção do excesso
de cobre e uma terapia a longo prazo para estabilizar o zinco. Esses procedimentos
podem auxiliar no autismo, podem reduzir os problemas GI, melhorar o comportamento
e a cognição, e reduzir a vulnerabilidade aos metais pesados. O seu laboratório (Pfeiffer
Labs) está investigando uma intervenção nutricional para estimular a metalotioneina e,
assim, reduzir os sintomas do autismo. seu laboratório verificou que 45% das crianças
com autismo são sub-metilados ( precisam de folatos e DMAE), enquanto 15% são
super-metilados.

Conclusão:

Em um estudo muito grande, com 503 crianças com autismo, uma razão muito alta da
relação Cu/Zn foi verificada. Esse achado pode ter um enorme significado, uma vez que
o cobre e o zinco tem um papel muito importante no organismo. Especula-se que o
desequilíbrio na relação Cu/Zn se deva a um erro na metalotioneina, e tal erro poderia
explicar muitas das anormalidades bioquímicas existentes nos autistas. Intervenções
nutricionais com suplementação de Zn e outros elementos é recomendada para sanar
esse desequilíbrio.
Testes laboratoriais e o Tratamento do Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de


Nível Avançado Ano 2007.
Tradução de Haydée Freire JacquesJon

Pangborn conversou sobre os diferentes tipos bioquímicos de autismo.

Várias desordens metabólicas muito técnicas foram relacionadas. Para cada uma das
desordens relacionadas, foi descrito um diagrama de como cada uma delas pode afetar o
metabolismo. Também foi listado os testes laboratoriais específicos para
hiperfenilalaninemia, hiperfenilalaninemuria ,histidinemia, X frágil, Síndrome de Rett,
Síndrome de Lesch-Nyhan, e autismo por carência de Purina.

Foi brevemente discutido os muitos fatores que podem enfraquecer a DPPIV, a enzima
necessária para a digestão do glúten e da caseína. Também foi mencionado um estudo
aberto (não cego) sobre a EnZymAid e como ela auxilia na melhora de muitos sintomas
do autismo.

Finalmente foram abordados os dados mais comuns em análises elementares de


amostras de sangue (série vermelha) e cabelos, testes de aminoácidos, perfis de
desintoxicação, análise digestiva completa de fezes, sensibilidade ao trigo, sensibilidade
bacteriana, e análise de ácidos graxos. Todos esses assuntos estão mais bem detalhados
no novo protocolo DAN! do qual ele é co-autor.

Tratamentos

Woody McGinnis ( da 1ª sessão de treinamento para praticantes):

O autismo e o TDAH são similares, com múltiplos problemas correlatos, e o intestino e


a nutrição são de imensa importância. Há uma extensa bibliografia sobre os problemas
das IG. Especificamente, 85% das crianças com distúrbios do sono tem refluxo gastro-
esofágico, o ácido clorídrico do estômago flui para o esôfago quando elas estão
deitadas, queimando-o.

Os problemas das IG acarretam pouca absorção e nutrição no processo digestivo, levam


ao intestino poroso, super crescimento microbiano, possivelmente uma sinalização
inadequada ao cérebro (80% dos nervos do vago vão do intestino para o SNC).

Baixa concentração de zinco pode levar a uma baixa concentração de ácidos gástricos, o
que é crítico para a digestão. 45% da população com TDAH têm baixos níveis de ácidos
gástricos, sendo, provavelmente, similar com o autismo. É comum um grande stress
oxidativo. Por isso é aconselhável ministrar vitaminas C,E, A, zinco, selênio e taurina.
Tanto o cérebro quanto o intestino são muito sensíveis ao stress oxidativo.

Para auxiliar na desintoxicação, é aconselhável o uso de B6, B12, folato, magnésio,


zinco, selênio, ácido lipóico, e metionina.

Possíveis tratamentos incluem: dieta (SGSC), redução de açúcar, produtos orgânicos


(principalmente carne), água purificada, não usar o adoçante nutrasweet (aspartame),
enzimas digestivas, probióticos, suplementos vitamínicos e minerais ( especialmente o
zinco e vitamina C), óleo de fígado de bacalhau ( vitaminas A e D), óleo de peixe
( ômega 3 e 6), medicação anti-viral, secretina, DMSA/alfa, ácido lipóico ( para
remover os metais pesados), e betanecol ( auxílio para a mucosa intestinal, estimulação
às enzimas digestivas).

Recomenda-se um teste nutricional completo. Inclui: verificação do pH das fezes ( fácil


de se fazer em casa), teste do IgG ou IgE alimentar, e PYROLES urinário ( 25% dos
autistas tem toxinas nocivas, um possível laboratório seria o Vitamin Diagnostics).

Para os problemas de constipação recomenda-se o citrato de magnésio, fibras, vitamina


C e betanecol. A glutamina é bom na nutrição do intestino, mas deve-se tomar cuidado
se o nível de amônia sanguíneo está alto.

Extra: Jeff Bradstreet

Primeiro Jeff revelou seu plano de criar um campus integrado para auxiliar nas
necessidades comportamentais, biológicas e nutricionais das pessoas com autismo. Ele
espera arrecadar de 20-30 milhões de dólares em fundos privados para executá-lo.

Então começou-se a discutir os problemas biológicos no autismo e como tratá-los. As


vacinas e as vacinas aditivadas podem alterar o sistema imune do TH1 e TH2. Em
alguns casos esses aditivos são especificamente colocados para estimular a produção de
anticorpos. Mas, no caso dos autistas, isso pode causar uma super-estimulação,
causando problemas de auto-imunidade.

Depois se discutiu a etiologia do autismo nos seguintes casos:

1) autistas com enterocolite tem um meio ambiente anormal, para fungos, bactérias
nocivas e parasitas.

2) a exposição ao mercúrio altera a qualidade de microorganismos no intestino ( o


mesmo ocorre quando DMSA é usado para a excreção de Hg).

3) em um pequeno estudo comparativo ele verificou que crianças autistas excretam 5


vezes mais mercúrio que crianças normais.( 8,63mcg/24h vs 1,48mcg/24h). Assim, ou
as crianças tinham sido expostas a doses altas de Hg, e/ou elas tinham uma habilidade
reduzida para eliminar o Hg. O Hg pode ter vários efeitos, inclusive inibir
completamente a enzima DPPIV, essencial para a digestão do glúten e da caseína.
4) anormalidades nutricionais:

a – a deficiência de Zn está presente em quase 90% dos autistas

b – cobre em excesso ocorre em quase 90% dos autistas

c – deficiências de cálcio e magnésio são frequentes

d – deficiência de ômega 3 existe em quase 100% dos autistas

e – a deficiência de fibras existe em quase 100% dos autistas

f – deficiência de antioxidantes chega a quase 100%

Os resultados são:

a – deficiência nos aminoácidos essenciais

b – super-alimentação para as bactérias nocivas, produzindo altos níveis de


amônia (toxina) substâncias que reduzem a amônia também reduzem a confusão
mental ( uma opção é o ácido alfa keto glutárico)

c – presença de peptídeos de glúten e caseína que agem como opióides

d – presença de proteínas mal digeridas que causam reações alérgicas sanguíneas e


intestinais.

Algumas opções de tratamento que foram lembradas. Incluem:

- Tratamento das infecções viróticas;

- Tratamento para Sistema Imune Debilitado:

- Zinco e Selênio;

- Beta-glucanos: ativa os macrófagos, que é a fração do sangue responsável pela


eliminação de corpos estranhos

. . Atenção: muito fácilmente o beta glucano fica rançoso, é necessário certificar-se


que a marca adquirida é confiável.

- IP-6: da Terapia Enzimática – ativa as células Natural Killer ( seriam os


macrófagos??): 1-2/dia com estômago vazio.

- Fator de tranferência de Chisolm

Imunoglobulina oral – somente com prescrição médica


Tratamento para eliminação de Mercúrio e outros metais pesados(ver tratamento
de consenso para eliminação de metais das crianças com autismo ).

- DMSA – pode causar uma regressão temporária provavelmente devido à grande


quantidade de alimento não digerido pelas bactérias intestinais.

- Ácido Alfa- lipóico – cautela pois pode levar algumas crianças a piorarem.

- Glutationa – oral, transdérmica ou endovenosa

- Colostro – Kirkman’s Super Colostrum Gold

- Monolauril

- Vancomicina ou Flagil – para eliminar as bactérias ruins.

- Fibras – Miralax é uma opção

- Diminuição de açúcar

- Comer vegetais

- Ácidos graxos essenciais

Tratamento para problemas na digestão de proteínas

- Cortar os alimentos – mastigar os alimentos cortados em pequenos pedaços, assim


teremos uma superfície maior exposta aos ácidos digestivos.

- Enzimas digestivas: as opções incluem EnzymAid, Creon, e outros para todos os tipos
de alimentação e petiscos.

Tratamento para o excesso de Amônia

É uma neurotoxina.

Para testá-la a amostra de sangue sempre deve ser transportada em gelo seco.

Para tratar o excesso de amônia deve-se seguir o tratamento para ma-digestão de


proteínas. Também deve-se reduzir/eliminar as glutaminas. Finalmente usar ácido alfa
keto glutárico.

Tratamento para Deficiências Nutricionais

- Suplementos multivitamínicos e minerais


- Ácidos graxos essenciais

- Alimentação de alta qualidade ( não junk-food, refrigerantes, etc)

- Pequenas porções em refeições mais frequentes.

Tratamento para Alergias Alimentares

- Fazer um exame para alergias alimentares em um laboratório idôneo. Retirar os


alimentos alergênos.

- Fazer uma rotação nos alimentos componentes da dieta. Não comer sempre a mesma
coisa.

- Enzimas digestivas

- A imunoglobulina EV e a desintoxicação do mercúrio podem ajudar.

Tratamento para a Desintoxicação

- Enxofre oral: taurina, sulfato de glucosamina, MSM, n-acetil cisteína

- Sulfato de magnésio trans-dérmico, banhos de sal de Epson.

- Glutationa – trans-dérmica ou EV.

- Leite de cardo (milk Thistle) – para auxiliar o fígado.

Sumário:

1) danos intestinais criam um meio propício ao grande crescimento de bactérias


patogênicas e fungos

2) o mercúrio causa problemas gastrointestinais

3) autistas apresentam muitas deficiências nutricionais

4) digestão incompleta das proteínas causa deficits nutricionais e provem um bom


substrato para as bactérias patogênicas.

Tratamentos efetivos para essas condições existem e podem ajudar muito.

TRATAMENTOS DAS LEVEDURAS - Dr. Sidney Baker


O Dr. Baker falou sobre a importância de avaliar a severidade de cada sintoma na
primeira consulta, usando uma escala muito simples:

3=baixo,6=moderado, 9=severo, 12=incapacitante.

Então seriam tentados diferentes tratamentos, sendo os seus efeitos avaliados. Isto é,
trataríamos a criança, não os exames.

Também foi mencionada a dieta SGSC, tratamentos anti-fúngicos,suplementos


vitamínicos e minerais, e suplementação de ácidos graxos essenciais.

Foi discutido, especificamente, um tratamento anti-fúngico não usual, com a


sacaromices boulardi ( disponível em 1-800-426-2831), o qual é um fungo que ataca
outros fungos. Esse fungo produz ácido lático, que induz a formação de uma flora útil.
Como qualquer tratamento anti-fúngico eficiente, esse tratamento pode causar uma
reação de die-off ( quando os fungos morrem todas as suas toxinas são eliminadas de
uma só vez) e o carvão vegetal ativado pode ser útil para absorver essas toxinas ( aviado
em farmácia, 4x/dia).

Também foram discutidos vários tratamentos anti-fúngicos não recomendáveis, como o


ácido caprílico, ácido undecelínico, extrato de sementes de citrus, oleo de orégano e
alho. Os exames de ácidos orgânicos e de fezes podem, as vezes, ser contraditórios e
desorientadores.

Alto nível de ácido metilmalônico é um indicador de deficiência de vitamina B12.


Nesses casos a injeção intramuscular de vit. B12 é indicado, pois a absorção via oral é
muito lenta. Só nos Exames para verificação de Vitaminas se encontra um teste
específico para vit.B12. As injeções de vit. B12 podem ser de auxílio de horas até dias.
Anormalidades Imunológicas no Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de


Nível Avançado.

Tradução de Haydée Freire Jacques

Imunologia - Dr. Gupta fez uma palestra muito detalhada sobre as anormalidades
imunológicas no autismo.

Basicamente o sistema imune é composto pelas Células T ( combate vírus e fungos),


Células B ( combatem bactérias), Natural Killer Cells.

As células T consistem das células TH1 e TH2. No autismo há uma concentração maior
de células TH1 que da TH2. A diminuição das células TH1 pode explicar a maior
susceptibilidade às infecções por vírus e fungos no autismo. O aumento nas células TH2
pode explicar o aumento da autoimunidade, assim como a descoberta de anticorpos da
proteína básica da mielina (MBP) e de filamentos de axônios neuronais no cérebro.

Além disso há um aumento no fator de necrose tumoral (TNF) no autismo, que pode
levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, uma perda das células de
Purkinje ( geralmente percebido em autópsias), alterações em neurotransmissores e
neuropeptídeos, e, possivelmente, desmielinização, como a encontrada na esclerose
múltipla .

A diminuição das células TH1 pode explicar o intestino poroso do autismo, pois mais
vírus determinam um desenvolvimento maior das células linfóides ( como foi
encontrado pelo dr. Wakefield em muitos casos), possibilitando uma maior absorção de
peptídeos ( conforme encontrado pelo Dr. Reichelt ).

Mercúrio

O mercúrio também pode exercer um papel importante, já que ele pode envenenar a
mitocôndria (organela celular responsável pela produção de energia), causando apoptose
(morte celular). Em um teste laboratorial constatou-se que doses muito pequenas de
timerosol ( na ordem de micromols ou micomoles)causaram a morte celular , no
entanto, a adição de glutationa bloqueou a ação do timerosol, diminuindo o risco de
morte celular.
Uma possível terapia para o autismo é a injeção intravenosa de imunoglobulina, que
pode neutralizar bactérias e vírus, e ainda estimular os fagócitos a atacarem os fungos e
bactérias.

Sumário: No autismo há uma maior alteração no sistema imune,tornando as pessoas


autistas mais vulneráveis às bactérias fungos e vírus, levando o sistema imune a atacar o
próprio organismo ( auto-imune). Possivelmente o mercúrio é causa desses fenômenos.

Naturopatia, Dieta e medicação


Tradução de Claudia Marcelino

Traduzido do site http://www.donnawilliams.net/naturopathy.0.html

A incidência de salicilato acontece em 80% da alimentação diária. É alta nos corantes,


flavorizantes, preservativos e no glutamato monossódico. Estes ítens são
especificamente encontrados em alimentos processados, doces, refrigerantes, aperitivos
e salgadinhos. O salicilato também é encontrado nas frutas cítricas (com excessão do
limão), Frutas silvestres, morangos, amoras, framboesas... (tanto em geléias como em
bebidas) assim também como em condimentos, pimentas e tomate.

A intolerância ao salicilato afeta 60% das pessoas do espectro autista. Isso causa um
efeito parecido com o da ingestão da cocaína, agitação, ansiedade, desbalanceamento do
humor e percepção visual fragmentada - percebendo o ambiente em pedaços ou flashes.
A intolerância ao salicilato é mantida sob controle com dieta, mas mantida também com
ajuda de suplementação que inclui banhos de sal amargo (para absorver o sulfato de
magnésio através da pele) e glutamina assim também como óleo de peixe para reduzir
os efeitos inflamatórios no corpo.

Quando a criança desenvolve um estado de ansiedade aguda, os níveis altos de stress


mudam o ambiente alcalino do estômago. Um estômago alcalino, é um estômago com
níveis insuficientes de ácidos para digerir o alimento adequadamente. Suco de limão
antes das refeições ajuda a incrementar os níveis de ácidos estomacais.

Os alimentos mais difíceis de digerir são os que contém glúten e caseína. 80% das
pessoas dentro do espectro autista não conseguem digerir apropriadamente o glúten e a
caseína (Shattock). Os efeitos da intolerância ao glúten e a caseína no cérebro é como se
o mantivessem drogado. Imita o efeito do ópio e são chamados de efeitos opiatos.

Um estômago alcalino é aquele onde os mensageiros para reconhecer as substâncias


alimentícias - Conhecidos como secretórios IgA - são insuficientes, então muitos
alimentos não são digeridos. Isso significa que mesmo com uma dieta adequada, a
criança fica mal nutrida ou desnutrida.

Esta é a razão de multi-vitamínicos, minerais e aminoácidos serem usados para ajudar


pessoas com autismo e compensar essa disfunção nutricional. Foi descoberto que 80%
das pessoas com autismo tem atividades elétricas cerebrais anormais e cerca de 30% são
diagnosticadas com epilepsia (incluindo formas de epilepsia discretas nas quais as
crianças não tem convulsões ou entram em colapso) e a maioria dessas pessoas são
deficientes em magnésio, zinco e manganês. Deficiência de IgA no intestino significa
que o organismo não vai lutar contra as infecções que chegam aos intestinos, incluindo
a infecção fundica causada por Candida. A Candida (que é uma bactéria oportunista)
vive do açúcar da dieta de uma criança, então a Candida sempre faz a criança procurar
por açúcar, mas ela também rouba o açúcar necessário para o desenvolvimento da
criança, causando alterações frequentes de humor e aumentando a atividade epilética
(incluindo as crises imperceptíveis) quando o cérebro torna-se intermitentemente
faminto pela glucose sanguínea.

A única maneira de matar a Candida é aumentar a imunidade intestinal, sempre tratando


também da má nutrição e ansiedade ou estresse, e parar de alimentar a Candida com
açúcar (o que também acelera a perda de zinco através do fígado). Existem suplementos
para combater a Candida incluindo óleo de alho, ácido caprílico (ascorbato de cálcio e
muita água são necessários para ajudar na excreção nesse tipo de programa de combate
à Candida) assim também como a reposição da flora bacteriana benéfica com
probióticos e acidófilos (tomados separadamente). Óleo de peixe também é importante.

Quando a Candida não pode roubar açúcar do organismo, ela vai roubar vitamina B.
Isso faz com que o cérebro precise muito dessa vitamina - importante para processar e
guardar as informações. Esta é a importância de crianças tomarem suplementos de
complexo B.

Em pessoas com imunidade deficitária, a Candida contribui para o "intestino


permeável" fazendo com que os furos fiquem tão grandes que os alimentos mal
digeridos e as bactérias do intestino cheguem a corrente sanguínea efetivamente
envenenando o cérebro. Altos níveis de estresse baixam a integridade da barreira
hematoliquórica - a membrana do cérebro que tem a função de barrar todas as
substâncias que sejam nocivas à ele. Existe um suplemento que ajuda essa barreira -
chamado glutamina.

Quando alimentos não digeridos chegam a corrente sanguínea, a pessoa geralmente


desenvolve alergias alimentares que podem afetar o cérebro e alergias comuns cerebrais
incluem, entre outras, as alergias a glúten e caseína.

Medicações tais como doses baixas de risperidona (ex. 0.5mg) são usadas para tratar
daqueles com ansiedade crônica. Esses medicamentos estabilizam os
neurotransmissores - os menssageiros do cérebro envolvidos no sistema de luta/fuga e
no controle de impulsos. A risperidona tem um impacto positivo no intestino porque
tratando a ansiedade crônica e usada regularmente, vai ajudar o corpo a estabilizar e
reduzir o meio alcalino do intestino, restaurar a produção ácida do estômago e
indiretamente aumentar a imunidade intestinal de formas que a pessoa progressivamente
se recupere do intestino permeável. Isso seria particularmente efetivo quando usado em
conjunção com abordagens da medicina natural como uma dieta correta e
suplementação de formas que o indivíduo se recupere do desequilíbrio que
progressivamente causou ou exacerbou o autismo.
HIPERPERMEABILIDADE INTESTINAL
Hiper-permeabilidade intestinal significa que as nossas vilosidades intestinais
(pequenos cílios que revestem todo o intestino),deixam passar toxinas e
macromoléculas(alimentos mal digeridos) que vão prejudicar o organismo de uma
forma geral, gerando alergias escondidas. Nosso intestino deixa de ser impermeável e
seletivo, permitindo a passagem de várias substâncias prejudiciais.

Nem sempre se sabe o que iniciou o processo:

1) devido a inflamações intestinais crônicas causadas por fungos e parasitas houve


alteração da permeabilidade, e isto permitiu a passagem de alimentos não digeridos para
a corrente sanguínea, gerando alergia pelo ataque do sistema imunológico.

2) devido a alergia alimentar, nosso corpo não digere bem estes alimentos (por
deficiência de enzimas) que ficam liberando toxinas na parede intestinal, gerando a
hiperpermeabilidade intestinal.

Seja por um motivo ou por outro, o que acaba acontecendo é o desenvolvimento de um


círculo vicioso, que gera uma série de sintomas desagradáveis, que tendem a ficar piores
com o decorrer do tempo. Por isso é tão importante adquirir bons hábitos alimentares.

- má digestão das proteínas (em função da baixa acidez gástrica) associado à mastigação
inadequada o que resulta em macromoléculas que vão ser putrefadas no intestino por
uma flora intestinal desequilibrada.

- menor disponibilidade de nutrientes levando à microdesnutrição em função da


hiperpermeabilidade intestinal, que interfere na síntese e absorção destes, além de um
ambiente inadequado, como excesso de gases, produtos e derivados de putrefação,
resíduos de alimentos mal digeridos (macromoléculas), toxinas, subprodutos e
fragmentos bacterianos, além dos produtos resultantes das inflamações da mucosa.

- maus hábitos alimentares como monotonia alimentar, excesso de carboidratos


refinados, que dá suporte ao crescimento de leveduras.

- alto consumo de cafeína, o que pode aumentar a recirculação de substâncias tóxicas.


Alta ingestão de proteína animal (leite e carne) e gorduras saturadas e trans. Baixa
ingestão de fibras e micronutrientes.

O que fazer para corrigir a hiper-permeabilidade?


Antes de tudo, tratar da DISBIOSE, gerado pela desequilíbrio entre os microorganismos
que povoam nosso intestino. Para isso pode ser usado um vermífugo (com orientação
médica) ou ainda fazer uso de recursos naturais como: alho, semente de abóbora,
semente de laranja e bergamota, elas podem ser secas e trituradas: usar 1 colher de sopa
ao dia.

Além disso,fazer uso de bactérias probióticas, que podem ser encontradas em


suplementos nutricionais.

Ainda:

- Evitar os líquidos junto às refeições, pois atrapalham o processo digestivo pela


diluição do suco gástrico.

- Incluir alimentos integrais, que sejam fonte de fibras, pois as fibras servirão de
substrato energético p/ as bactérias que povoam a flora intestinal, além de acelerar o
trânsito do bolo fecal - amido resistente.

- Frutoligossacarídeos: banana, chicórea, alho

- Incluir fontes de gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas, que fornecerá ácidos


graxos essenciais como ômega 3 e ômega 6. Estes ácidos exercerão atividade
antiinflamatória, melhorarão a fluidez das membranas celulares dos enterócitos.

- azeite de oliva extra virgem,

- semente de linhaça e gergelim,

- oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas)

- peixes d água salgada,

- reduzir consumo de gorduras saturadas e trans (biscoitos, frituras, pratos prontos)

- Aumentar o consumo de vegetais e frutas que serão fonte de fibras, minerais,


vitaminas e fitoquímicos

- Aumentar o consumo de brássicas (brócolis, couve,couve-flor, repolho, rúcula) que


servirão como prébióticos e reduzirão o índice glicêmico,

- Aumentar o consumo de ervas e especiarias p/ fornecer maiores níveis de substâncias


antioxidantes (cúrcuma, alecrim, sálvia, orégano, alho, curry, gengibre, tomilho)

- Melhorar a hidratação aumentando o consumo de água,chás de ervas

- Eliminar os laticínios: leite, queijos, requeijão, molho branco, manteiga, nata.

- Eliminar produtos que contém cafeína, café preto, refrigerante, chocolate.


- Eliminar os embutidos como salsicha, lingüiça e salsichão.

- Eliminar alimentos que contém glúten: pães, massas, biscoitos, aveia e centeio.

Intestino permeável e autistas

Muitos indivíduos autistas têm intervalos intestinais permeáveis, e isto é referido


frequentemente como leaky gut = ‘intestino permeável’. Parece haver muitas razões
para o problema do intestino permeável em indivíduos autistas, tais como infecções por
vírus, (por exemplo, o vírus do sarampo), infecção da levedura (isto é, um crescimento
anormal da candida albicans), e uma redução na transferase do enxôfre do fenol (PST;
que linhas o intervalo intestinal e o protege da permeabilidade). Há também algumas
especulações que os metais pesados no intervalo intestinal podem enfraquecer as
membranas; e isto, por sua vez, pode causar o intestino permeável.

Para tratar as potenciais causas do intestino permeável:

• Viral -- Não há nenhuma droga que pode destruir os vírus no corpo, mas há as drogas
anti-virais que podem “retardar” os vírus.

• Candida Albicans -- Muitas crianças testaram positivo ao super crescimento da


candida albicans e foram tratadas com medicamentos contra fungos.

• Níveis baixos do PST -- Alguns pais dão a suas crianças banhos de Sais de Epson para
aumentar o nível do PST.

• As crianças estão recebendo também procedimentos de desentoxicação dos metais


para livrar seu corpo de metais pesados em excesso.

Disbiose intestinal - Como acontece?

Que fatores propiciam seu desenvolvimento?

Tudo começa no parto. Está extensamente documentado que crianças nascidas de parto
cesáreo tem conteúdo de lactobacilos e bifidobactérias (bactérias probióticas)
significativamente inferior ao das crianças nascidas de parto normal.

Após este evento, inicia-se a alimentação. Crianças amamentadas exclusivamente ao


peito tem um conteúdo de probióticos muito superior em seu intestino, bem como
menor número de diversas bactérias patogênicas que aquelas que se utilizam de
fórmulas lácteas.

Somando a estes dados a hospitalização e o uso de antibióticos são dois grandes


agravantes da disbiose intestinal já no recém nascido. Além disso, é importante salientar
que as bactérias que primeiro colonizarão a criança, após o nascimento, vêm do canal de
parto, fezes maternas e do meio ambiente em que ela está. Imagine então uma criança
que nasce em um hospital (ambiente), de parto cesáreo (canal de parto), de uma mãe
com disbiose (uma candidíase crônica - que é intestinal - por exemplo)! Não fosse
pouco, desde cedo algumas mães introduzem alimentos ricos em dissacarídeos e
monossacarídeos, como mel, xarope de frutose e açúcar (sacarose) na alimentação de
seus filhos. Estes alimentos são conhecidos promotores da disbiose intestinal, em
qualquer idade.Em muitos casos, inicia-se nesta tenra idade um tortuoso processo que se
agrava com o passar dos anos, levando aos mais diversos quadros patológicos.

Glutationa
Glutationa e um dos anti-oxidantes mais importantes para o figado. Nós destruímos a
glutationa quando tomamos Tylenol. A glutationa é um amino-acido complexo
composto de cisteina, acido glutamico e glicina.

- As fontes de glutationa em nossa dieta estão em: frutas frescas e vegetais, carnes
cozidas e peixes, cebolas e alhos, e brotos. Brotos de alfafa (feno) são particularmente
bons para as funções do fígado e auxiliam na digestão. Todos os brotos são muito ricos
em enzimas, vitaminas e minerais, possuindo um valor nutritivo superior. Uma semente
brotada adiciona proteína em nossa dieta e energia essencial. Ela e uma fonte viva de
forca vital. AGREGAR BROTOS EM SUA DIETA É FACIL, DIVERTIDO E
SABOROSO

- Glutationa é encontrada na maioria das células e é uma parte importante do sistema de


defesa antioxidante interna do corpo e funciona como um potente antioxidante e apóia
(e sustenta) a atividade antioxidante, vitamina C e E.

- Glutationa está envolvida na desintoxicação — ela se liga as toxinas, como metais


pesados, solventes, e pesticidas, e os transforma em uma forma que pode ser excretada
pela urine ou bile.

Qual o papel da glutationa na desintoxicação?

A glutationa encontra-se em sua maior concentração no fígado.

O fígado é o orgão desintoxicante do nosso organismo. As toxinas produzidas


internamente e externamente são transformadas de químicas solúveis em gordura, em
compostos solúveis em água para que possam ser eliminadas pelos rins ou
emulsificadas pela bile nos intestinos, onde se misturam com o alimento digerido e
fibras para formar as fezes que eliminamos.

As toxinas ambientais e alimentares requerem muito esforço do nosso fígado.

Por este motivo e essencial removermos todas as fontes de toxinas que não somente
sobrecarregam nosso fígado, como também afetam nosso sistema imunológico.
Incluem-se ai, aditivos, corantes, ceras, flavorizantes, preservativos, pesticidas e
herbicidas.

Suplemento de glutationa
Existem no mercado suplementos de glutationa, mas estudiosos não recomendam o seu
uso via oral, pois o organismo não absorve a glutationa ingerida. Ela só tem efeito
antioxidante se for absorvida pelas células e participar do processo metabólico. Deve-se
utiliza-la por via transdérmica, intravenosa ou sublingual.

A vitamina C e o ALA (ácido alpha lipóico) ajudam a aumentar a produção de


glutationa no organismo.

A saúde do fígado

O fígado é provavelmente um dos órgãos mais importantes quando se trata de saúde. O


fígado é o lugar para o metabolismo da proteína, da gordura e do carboidrato, para o
depósito de vitaminas e minerais e dos mecanismos reguladores do açúcar do sangue e
dos níveis de hormônio.

A produção da bílis, que é necessária para as reações de eliminação também ocorre no


fígado. Além disso, e talvez o mais importante, o fígado é o lugar para a desintoxicação
do corpo. Um problema central na inflamação neurológica é a função e saúde do fígado.
Se o fígado for saudável, ele pode fabricar enzimas suficientes para a desintoxicação do
corpo. O fígado contém altos níveis de enzimas, e os sistemas de enzima que são
necessários para os processos de desintoxicação.

Além dos níveis altos de aminoácidos excitantes, níveis baixos de glutathiona têm sido
associados com um certo número de doenças neuro-degenarativas. O fígado contém um
dos níveis mais altos de glutathiona. A GLUTATHIONA é um dos mais poderosos
antioxidantes encontrados no corpo. A glutathiona é essencial para os sistemas de
desintoxicação do fígado. A Phenolsulphotransferase (PST) é uma outra enzima que
contém enxofre que desintoxica os hormônios restantes e as moléculas tóxicas, bem
como as cores dos alimentos e os produtos químicos. Os níveis extracelulares altos de
glutamato excitotóxico causam a expulsão de cisteína intracelular resultando em
depleção de glutathiona. Níveis baixos de magnésio também resultam em níveis
diminuídos de glutathiona, assim como a infecção ou inflamação que causam elevações
no mediador inflamatório TNF alpha.

Os indivíduos deveriam ter mais enxofre/glutathiona no sistema de tantas maneiras


saudáveis quanto possível. Embora a glutathiona não possa ser tomada oralmente, ela
pode ser tomada transdermicamente e sublingualmente. Também há vários suplementos
que aumentarão os níveis de glutathiona, estes incluem: milk thistle, ácido alfalipóico,
N-acetylcysteine/vitamina C, entre outros. Enquanto o glutamato (ou ácido glutâmico
ou glutamina) e a cisteína são precursores na formação de glutathiona, eles também são
excito-toxinas e ativarão mais inflamação no cérebro; assim é melhor não usar estes
itens diretamente como suplementos para aumentar os níveis de glutathiona. Os
alimentos/suplementos que contêm mais enxofre incluem o alho, o brócolis, cebolas.

Se o fígado for saudável ele pode fabricar glutathiona o suficiente, que é um dos mais
importantes anti-oxidantes do corpo. O fígado é também crítico já que é o lugar de
desintoxicação dos produtos descartados pelo corpo. Tudo o que torna o fígado mais
saudável ajudará, isto incluiria alguns dos suplementos já mencionados tais como milk
thistle, carnitina, NAC, dandelion (também com grande quantidade de vitamina A), bem
como SAMe e as vitaminas B.
Os indivíduos deveriam considerar suplementos que ajudem a desintoxicar o excesso de
glutamato no sistema. Estes poderiam incluir cadeia de aminoácidos ramificados,
pycnogenol, e extrato de semente de uva.

Alimentos que tem glutationa

Abacate, a melancia crua; o aspargo fresco e cozido; a laranja crua e descascada; a


abóbora assada; as batatas fervidas com a casca; o morango congelado; e o quiabo
fresco e cozido.

Além disso é importante saber:

- Entre os 40 e 60 anos de idade os níveis de glutationa no sangue caem cerca de 17%.

- Pessoas com nível baixo de glutationa no sangue tem 1/3 a mais de chance de
desenvolver doenças crônicas, sensação de fraqueza, funções deficientes e morte
prematura.

- O consumo de gordura saturada aumenta a necessidade de glutationa; isso significa q,


quanto mais gordura a pessoa ingerir, maior poderá ser a deficiência de glutationa em
seu sangue.
Glutamato x GABA
O Glutamato é o principal neurotransmissor excitatório no corpo. É essencial para
aprendizagem e para a memória de curto e longo prazo. É também o precursor do
neurotransmissor inibidor, GABA. O GABA é um neurotransmissor calmante e é
essencial para a fala.

Os problemas ocorrem se o processo normal de regularização das funções do glutamato


apresentam irregularidades e se os níveis tóxicos deste neurotrnasmissor excitatório se
desenvolvem nas junções sinápticas. O cérebro requer níveis suficientes de oxigênio e
energia para remover o excesso de glutamato.

O glutamato tem 6 tipos diferentes de receptores aos quais ele pode se ligar ao cérebro.
Um destes receptores, os receptores NMDA, está ligado ao transporte de cálcio ao seu
modo de ação. No caso dos receptores de NMDA, a liberação do excesso de glutamato
estimula uma cascata inflamatória que resulta na morte dos neurônios por um influxo
maior de cálcio para o nervo até que isto resulta na morte da célula neural. Os níveis
normais de cálcio resultam em funcionamento normal do neurônio. No entanto, os
níveis excessivos de cálcio tornam impossível o descanso do neurônio; o neurônio
continua a queimar sem parar causando a liberação de mediadores inflamatórios, a
liberação de mais glutamato, resultando assim em mais influxo de cálcio.

Embora estes receptores sejam chamados “receptores de glutamato”, quaisquer dos


aminoácidos excitantes são capazes de ligar-se aos receptores e causar danos
excitotóxicos. O potencial tóxico destes aminoácidos excitantes é proporcional a sua
habilidade de excitar os neurônios. Estes aminoácidos excitantes incluem glutamato,
aspartato e em menor grau a cisteína e a homocisteína.

Glutamato e a alimentação

O glutamato e o aspartato são comuns como aditivos alimentares bem como


componentes naturais de um grande número de alimentos. Nas células o glutamato e o
aspartato podem ser sintetizados um do outro. Os dois principais aditivos que são fonte
para as excitotoxinas são o MSG (glutamato de monosódio) e a aspartame (nutrasweet).
Altos níveis de glutamato e aspartato são encontrados naturalmente em alimentos ricos
em proteínas, incluindo níveis muito altos no glúten do trigo e na caseína do leite.
Enquanto estes aminoácidos são necessários para o normal funcionamento do cérebro,
quantidades excessivas dele criam uma série ampla de danos ao corpo.

Níveis excessivos de glutamato têm sido definitivamente implicados numa série de


doenças neurodegenerativas, incluindo doença de Alzheimer, de Parkinson, Coréia de
Huntington, derrame cerebral, esclerose múltipla e AL5. no caso do autismo
irregularidades relacionadas ao glutamato têm sido observadas.
Estudos mostram que crianças autistas têm receptores extras de glutamato. Se
pensarmos nos receptores como varas de pescar na superfície das células, e o glutamato
como peixes, então as crianças têm maior capacidade de “pescar” e ingerir glutamato.
Por isso, devemos ficar atentos quanto às fontes exteriores de glutamato para não acusar
uma “inundação” de glutamato no corpo.

O Que é o GABA?

GABA é um neurotransmissor calmante. Você pode pensar no glutamato e GABA


sendo lados opostos de uma gangorra. A maioria das crianças tem muita atividade de
glutamato e a atividade GABA não suficiente. Ajudará imensamente equilibrar esses
sistemas.

Um grande problema com a inflamação neurológica são os desequilíbrios entre o


glutamato e GABA. Enquanto o glutamato estimula a neurotransmissão e pode excitar
os nervos até a morte, o GABA é o neurotransmissor calmante. O GABA está envolvido
com a habilidade social, o controle de ansiedade e é essencial para a fala. Os neurônios
GABA abafam a propagação dos sons a fim de que uma distinção possa ser feita entre o
começo de um som e o barulho de fundo. (O GABA é frequentemente usado para ajudar
a restaurar a fala nos indivíduos que sofreram derrames cerebrais.)

Normalmente, os níveis excessivos do glutamato excitotóxico podem converter-se em


GABA. Parece haver uma interrupção neste processo nos indivíduos com inflamação
neurológica para que a neurotransmissão excitante (ou estimulante) seja alta e a
neurotransmissão calmente seja baixa, onde novamente vê-se a necessidade de súlfur
contendo proteínas ou amino ácidos neste processo. A enzima que converte o glutamato
em GABA está localizada no pâncreas. Isto implica no trato GI no processo de
inflamação neurológica.

Exames de laboratório que indicam necessidade de equilibrar


glutamato/GABA:

Glutamato elevado

Glutamina elevada

Ácido glutâmico elevado no exame de urina AA

Aspartale elevado

Ácido aspártico elevado no exame de urina AA

GABA baixo (acido gama amino butirico) no exame de urina AA

GABA baixo no exame de neurotransmissor

Quinolina elevado no exame OAT/Metabólico

Convulsões
Estereotipias

Não mantém contato ocular

Ajuda para equilibrar glutamato e GABA:

- Extrato de semente de uva ajuda a controlar o glutamato protegendo os receptores de


glutamato e a reparar os nervos de cérebro. Funciona bem em conjunto com
pycnogenol. Comece com uma cápsula até três vezes ao dia.

- Pycnogenol – Pode ser usado para ajudar a controlar o glutamato protegendo os


receptores de glutamato, bem como para ajudar a reparar os nervos. Pycnogenol
também ajuda a fortalecer as veias.

- GABA – Comece com ¼ a ½ cápsula de GABA pura até 2 – 3 por dia, se tolerado. Se
você ficar mole/sonolento/cansado durante o dia, então pare. Pode não ser necessário
"se encontramos quantidades adequadas no exame de urina AA".

Não se esqueça da importância da dieta no controle do glutamato.

- MSG e Aspartame devem ser evitados.

- Um outro benefício da dieta SGSC é que as comidas altas em glúten e caseína são
altas em glutamato.

Afaste-se de qualquer coisa que tenha no rótulo: glutamina, glutamato, ácido glutâmico,
ligadores de amino ácido, aspartame, aspartate, ácido aspártico, nutrasweet, ou MSG.
Um outro nome do MSG é "sabor natural de..."
Ácidos graxos essenciais
Uma parte significativa do cérebro, nervos e retina dos olhos é composta de cadeias
longas poliinsaturadas de ômega-3 como as encontradas no óleo de peixe. As cadeias
longas poliinsaturadas de ômega-3 são essenciais para um ótimo desenvolvimento do
cérebro, olhos e sistema nervoso. Estudos demonstraram que se a dieta não fornecer
quantidade suficiente de ômega-3, a função destes órgãos é prejudicada. Grande parte
do cérebro é feito de substancias gordurosas. A bainha de mielina que envolve as
células cerebrais contém ácidos graxos que estão diretamente envolvidos em transmitir
e receber as mensagens no cérebro. Esses ácidos graxos mantém o cérebro funcionando
no seu melhor nível.

Estudos em indivíduos com desordem de atenção, problemas de aprendizado, depressão


e demência mostraram uma forte correlação com deficiências de ácidos graxos. Um
estudo em 1996 feito pela Purdue University descobriu que meninos com níveis baixos
de ácidos graxos essências omega-3 tem uma maior tendência a ter problemas de
comportamento e aprendizado. Dietas típicas são deficientes de omega-3.

Pesquisadores acreditam que dietas que mantém um equilíbrio de ácidos graxos


essenciais (omega 3 e omega 6) fazem com que as redes do cérebro funcionem como
deveriam, num padrão automático. Se há uma falta de omega 3, a rede de neurônios
precisa compensar e criar pseudo-padrões de reação, geralmente criando uma resposta
menos eficiente e mais lenta. Como a maioria das pessoa não obtém omega 3 suficiente,
outros tipos de gorduras são incorporadas no cérebro, mas elas não funcionam tão bem
porque têm o formato errado.

A IMPORTÂNCIA DOS ÁCIDOS GRAXOS

Os ácidos graxos são essenciais para a vida e o funcionamento normal das nossas
células. A membrana celular permite a passagem dos sais minerais e das moléculas
necessárias para dentro e para fora de nossas células. A membrana celular saudável
dificulta a entrada na célula de substâncias químicas perigosas e de organismos como
bactérias, vírus, fungos e parasitas. Essa membrana também tem receptores químicos
para os hormônios, que são os principais mensageiros do corpo. Os ácidos graxos
participam de incontáveis processos químicos de nosso corpo e são utilizados como
"tijolos" na fabricação de alguns hormônios.

Há dois tipos de ácidos graxos - ômega-3 e ômega-6 - que não podem ser fabricados
pelo organismo, e assim precisam ser obtidos através dos alimentos. São os chamados
"ácidos graxos essenciais" (EFAs, em inglês), e quando existem em quantidade
suficiente no corpo são usados para fabricar os outros ácidos graxos de que precisamos.

A suplementação de EFAs na alimentação tem ajudado muitas pessoas com alergias,


anemia, artrite, câncer, candidíase, depressão, pele seca, eczemas, fadiga, doença
cardíaca, inflamações, esclerose múltipla, tensão pré-menstrual, psoríase, retardamento
do metabolismo, infecções virais etc.

Os dois tipos de ácidos graxos essenciais são necessários para o


desenvolviemento correto dos tecidos do feto e do bebê,
especialmente o sistema nervoso. Segundo John Finnegan, em "Fatos
sobre a gordura", os ômega-3 afetam especialmente as partes do
cérebro ligadas à capacidade de aprendizado, à ansiedade ou
depressão e à percepção auditiva e visual. Também ajudam a
equilibrar o sistema imunológico.

O EQUILÍBRIO ENTRE OS EFAS E A NOSSA SAÚDE

Os dois grupos de ácidos graxos essenciais - ômega-3 e ômega-6 - recebem este nome
por causa de sua configuração molecular e do lugar onde aparece a primeira ligação
"insaturada" na cadeia de átomos de carbono da molécula.

Os óleos ômega-6 são encontrados principalmente nos vegetais e nas sementes. São
convertidos em prostaglandinas E1 (já mencionadas) depois de vários processos
quimicos. A maioria das pessoas ingere quantidade suficiente desses ácidos graxos, mas
algumas têm dificuldade de convertê-los nas prostaglandinas ativas. Este bloqueio
costuma ser causado pelo excesso de gorduras "trans", por medicamentos anti-
inflamatórios como aspirina ou Tylenol e por deficiências de vitamina B6 ou de
magnésio. A insuficiência de ácidos graxos ômega-6 pode provocar problemas no
sistema auto-imune, dor e caroços nos seios, eczema, hiperatividade em crianças,
hipertensão, inflamações e tensão pré-menstrual. A suplementação alimentar com óleo
de sementes de borragem, prímula ou uva pode compensar o bloqueio e fornecer os
elementos essenciais para a fabricação da prostaglandina necessária.

O Dr. Siguel descobriu que a deficiência de ômega-3 é mais comum em nossa dieta
ocidental. Por causa da industrialização dos alimentos e da preferência cultural, a dieta
ocidental média contém apenas um sexto da quantidade de ácidos graxos ômega-3
necessários para o funcionamento saudável do organismo - em vez do equilíbrio de 100
anos atrás. Tudo indica que a deficiência de ácidos graxos ômega-3 está associada à
artrite e a problemas nas articulações, à síndrome do intestino irritado, à tensão pré-
menstrual, a problemas de próstata, a várias afecções de pele e à depressão, às fobias e à
esquizofrenia.

Ácidos Graxos Essenciais

- Deficiências de ácidos graxos essenciais são associadas com perda de cabelo,


resecamento da pele, diarréia, eczema, fadiga, agressão, cabelo seco e frágil, comer
demais, sede excessiva, atraso no crescimento, deficiência imunológica, hiperatividade,
mal cicatrização das feridas.

Ácidos graxos essenciais podem ser deficientes por causa de dieta inadequada, diarréia,
fezes moles, produção inadequada de enzimas pancreáticas, ou produção inadequada de
ou secreção da bile ou sais da bile.
O padrão geralmente observado em crianças com autismo e a deficiência de ácidos
graxos Omega-3, especialmente ácido alfa-linocênico com elevações de ácido
araquidônico e ácidos graxos trans. O Ácido Araquidônico é extremamente importante
uma vez que é convertido em substâncias regulatórias chamadas prostaglandinas. Grãos
e carnes de animais que se alimentam de grãos podem ser muito ricas em ácido
araquidônico.

Ácidos graxos trans são ácidos graxos não naturais produzidos por hidrogenação de
ácidos graxos não saturados. Ácidos graxos trans podem ser especialmente prejudiciais
quando a pessoa é deficiente em ácido alfa-linocênico. Ácidos graxos trans podem
afetar fluência neuronal por virtude das diferentes dimensões comparadas com ácidos
graxos cis. Ácidos graxos trans são altos em comidas como batata frita, chips de batata,
margarina, biscoitos e bolo.
Pesquisa atribui autismo ao nível de mercúrio no corpo
Uma nova pesquisa sugere que crianças autistas desenvolveram a doença
devido a uma dificuldade em processar o mercúrio, um metal tóxico.

Cientistas americanos investigaram o nível de mercúrio no cabelo de crianças


que, mais tarde, se tornaram autistas. Descobriu-se que os cabelos dessas
crianças tinham um nível de mercúrio muito mais baixo do que os das outras
que não sofriam do mal.

O motivo do baixo nível de mercúrio nos cabelos, segundo os cientistas, pode


ser o fato de que as crianças autistas não conseguiram usar o mercúrio
propriamente ou tiveram dificuldade em expelir o metal do corpo.

O autismo afeta a maneira como alguém se comunica e interage com outras


pessoas.

Suspeita antiga

Já havia suspeitas de que o mercúrio tinha ligação com o autismo.

Um grupo de pais do Canadá e dos Estados Unidos está processando


autoridades de saúde porque eles acreditam que o timerosal, uma substância
que tem como base o mercúrio e é usada em vacinas, pode ter sido o
responsável pelo autismo de seus filhos.

Especialistas se dividem sobre a existência de uma ligação entre mercúrio e


autismo.

Alguns dizem que é preciso haver mais estudos antes de se estabelecer essa
relação.

Outros, como Amy Holmes, de Louisiana (sul dos EUA), que chefiou essa
última pesquisa, acreditam que há correspondência.

Holmes coletou amostras de cabelo de crianças com 18 meses de idade.

Dessas crianças, 94 foram diagnosticadas mais tarde como autistas. Outras 45


não sofriam do mal.

O nível médio de mercúrio no cabelo das autistas era de 0,47 parte por milhão,
comparado com 3,63 partes por milhão nas outras crianças.
Quanto mais severa era a condição da criança, menor era o nível de mercúrio
no cabelo.

Deficiências

As crianças receberam a maior parte do mercúrio das próprias mães, que


tomaram injeções contendo timerosal ou comeram muito peixe.

No grupo de crianças não-autistas, os níveis de mercúrio foram maiores se a


exposição de suas mães ao metal foi maior.

Mas os níveis no cabelo das crianças autistas eram baixos mesmo quando a
exposição da mãe era alta.

Os pesquisadores dizem que uma explicação pode ser o fato de que o


organismo das crianças autistas não consegue usar o metal propriamente.

Então, elas poderiam ser deficientes também em metais necessários para o


desenvolvimento do cérebro, como zinco, ferro e cobre.

Os cientistas sugerem também que algumas crianças podem ter problemas


para expelir o mercúrio.

A maioria dos metais é eliminada através da urina e das fezes.

Entrentanto, os pesquisadores sugerem que a falta de mercúrio no cabelo das


crianças poderia ocorrer devido ao fato de o metal estar retido nas células, em
vez de chegar ao sangue.

Um porta-voz da Sociedade Nacional sobre o Autismo do Reino Unido afirma


que "as descobertas deste estudo são intrigantes e encorajam futuras
investigações sobre os fatores que causam essa complexa desordem".

Os resultados da pesquisa devem ser publicados no International Journal of


Toxicology em setembro.

PORQUE NÃO TODOS?


Um pequeno texto retirado dos resumos dos estudos da Dra. Amy Yasko.

Eu penso que qualquer explicação para o autismo deveria atingir a questão do porque todo
mundo que é vacinado não se torna autista. Este tem sido um dos argumentos considerando o
envolvimento da vacina de MMR e o thimerosal no autismo. Eu acredito que há certos fatores
que tornam uma criança em particular suscetível ao autismo depois da vacinação com a MMR.
Estes fatores da predisposição incluem níveis altos de glutamato, disfunção do fígado, certos
tipos de sangue, uma história familiar de alcoolismo, problemas de fígado ou inflamação
neurológica, níveis de metal pesado da mãe, e infecções bacterianas ou virais crônicas da
mãe, entre outros. Eu acredito que um fator chave é uma infecção por estreptococo básica.
Virtualmente, todas as crianças com que eu trabalho tiveram incidentes ou infecções de ouvido
ou infecções por estreptococo cedo na infância. Há evidências de que indivíduos com certos
tipos de sangue ou com uma composição genética particular são mais suscetíveis à infecção
por estreptococo. Isto pode explicar alguma “seletividade” vista com respeito ao autismo.

Mercúrio e Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de


Nível Avançado.
Tradução de Haydée Freire Jacques

Mercúrio : Jim Laidler discutiu as últimas estatísticas do Departamento de Educação


dos E.U. sobre o número de pessoas com autismo, que mostram um enorme aumento
nos casos de autismo nos últimos 7 anos. Além disso ele mostra que , como em outras
patologias, o crescimento é mais consistente nas idades mais baixas.( duas vezes mais
no grupo de 6-11 anos contra o grupo 12-17 anos).

Algumas similaridades entre autismo e intoxicação por mercúrio incluem campo visual
restrito ( visão em túnel), anomalias auto-imunes, e outros sintomas.

A eliminação do mercúrio é melhor realizada com DMSA. A clorela e o Cilantro devem


ser evitadas, pois, se bem que elas recolham mercúrio do meio ambiente, elas não se
ligam tão fortemente ao mercúrio quanto o tecido humano, assim elas tenderão a
eliminar mercúrio no organismo.

A quelação deve ser interrompida sempre que a excreção de metais não é perceptível,
ou quando não se observa qualquer melhora. Uma vez que pessoas com autismo tem
uma melhora sensível com a administração de DMSA mesmo quando pouco metal é
excretado, o DMSA deve ter outros efeitos , tais como agir como poderoso antioxidante,
removendo cisteína ou ligando-se à gliotoxina ( toxina derivada do trigo que afeta os
neurônios).

Também foi discutida possível conexão entre o receptor NMDA ( n-metil d aspartat)e o
autismo. O bloqueio desse receptor pode levar á diminuição da sensibilidade dolorosa,
visão em túnel, dificuldade de atenção, problemas auditivos, comportamentos
repetitivos, pupilas dilatadas e problemas de linguagem. A razão é que ela controla a
poda dos neurônios durante o desenvolvimento, modula a sensibilidade dolorosa, e
modula a serotonina e dopamina.

Sumário:

Muitos sintomas do autismo podem ser explicados pela toxicidade do mercúrio.DMSA,


seguido por DMSA e ácido alfa lipóico são efetivos na diminuição dos níveis de
mercúrio e pode levar a uma melhora dos sintomas do autismo em alguns casos.
A DIETA ESSENCIAL PARA OS PORTADORES DO
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Por Natasha Campbell Macbride

A Dra. Natasha é pediatra, pesquisadora da Universidade de Cambridge em


neurologia e nutrição, tem um filho com TEA e escreveu um livro: "Gut and
Psychology Syndrome: Natural Treatment for Autism, ADD/ADHD, Dyslexia,
Dyspraxia, Depression, Schizophrenia" , " O intestino e as Síndromes psicológicas:
Tratamento Natural p/ Autismo, TDAH, Dislexia, Disprasia, Depressão,
Esquizofrenia".

Tradução de Claudia Marcelino

Uma dieta livre de glúten e caseína é bastante conhecida e tem bases


científicas sólidas por trás. No entanto, existe muito mais que você pode fazer
pela nutrição de seu filho, do que simplesmente cortar glúten e caseína.

Vamos então ao começo.

Eu acredito na natureza. A natureza nos fez e ao mesmo tempo nos provem


com todo tipo de alimento necessário p/ nos alimentar e nos manter saudáveis,
ativos e cheios de energia. Nós devemos consumir esses alimentos da forma
em que a natureza os proporciona. É quando começamos a adulterar esses
alimentos, é que começamos a ter problemas. Qualquer processo que
submetemos o alimento, muda a sua estrutura química e biológica. Nossos
corpos não foram planejados p/ consumir alimentos modificados. Quanto mais
o alimento é processado, mais quimicamente alterado e com menos nutrientes
eles ficam. Além de perder o seu valor nutricional, alimentos processados
perdem as suas principais características de sabor e cor. Então, p/ compensar,
várias químicas são adicionadas: enriquecedores de sabor, corantes e todos
aqueles aditivos e preservativos, que finalmente tem sido mostrados como
coadjuvantes nos problemas de aprendizado, desordens psiquiátricas e outros
problemas de saúde. Se nós olharmos atentamente as prateleiras de
supermercados, nós vamos perceber que a maioria dos alimentos processados
são carboidratos. Todos aqueles cereais matinais, biscoitos, pães, massas,
chocolates, doces, geléias, açúcares, frutas em calda, alimentos pré-cozidos
cheios de misturas, são carboidratos altamente processados.

Todo carboidrato da alimentação ao ser digerido se transforma em glicose. A


natureza nos provem com uma grande quantidade de carboidratos na forma de
frutas, vegetais e cereais. Quando nós os ingerimos em sua forma original,
esses carboidratos são absorvidos vagarosamente produzindo um aumento
gradual da glicose no sangue, o qual o nosso corpo foi planejado suportar.
Carboidratos processados são absorvidos muito rapidamente, produzindo um
rápido aumento da glicose no sangue. Agora, a glicose no sangue é um
daqueles fatores onde o nosso corpo produz picos bioquímicos p/ lidar com a
situação porque seus valores altos ou baixos são perigosos. Um aumento
rápido de glicose no sangue é chamado hiperglicemia, coloca o pâncreas em
estado de choque p/ bombear muita insulina rapidamente pra lidar com esse
aumento. Como resultado, depois de uma hora a pessoa chega a um nível
muito baixo de glicose sanguínea, chamado hipoglicemia. Algum de vocês já
percebeu que após ingerir um desses cereais matinais no café da manhã, após
1 hora estão com fome de novo? Isso é hipoglicemia. E o que essas pessoas
geralmente fazem nessas horas em que estão com fome? Comem biscoitos,
uma barra de chocolate, um café ou qualquer coisa parecida e todo ciclo de
hiper/hipo glicemia começa novamente. Essa ciranda de glicose alta e baixa
no sangue é extremamente perigosa pra todo mundo, podemos deixar de lado
um pouco a nossa criança autista. Tem sido provado que muito da
hiperatividade, agressividade e outros problemas comportamentais em crianças
de idade escolar, são resultados da ciranda de glicose. A fase hiperglicêmica
produz as tendências de hiperatividade e auto-estimulação em nossas
crianças, enquanto na fase hipoglicêmica eles se sentem mal, geralmente com
dores de cabeça, mau humor, furor ou fadiga geral com suor excessivo.

Muitos alimentos já foram apontados pelo seu índice glicêmico - um indicador


de como esses alimentos podem aumentar a glicose no sangue depois de
ingeridos. Carboidratos processados incluindo o açúcar, alcançaram os
maiores índices glicêmicos, assim como o arroz branco, batatas, cenouras
cozidas e ervilhas cozidas. É melhor dar aos autistas carboidratos com baixos
índices glicêmicos - frutas e vegetais crus, e alguns cereais integrais cozidos e
preparados por você mesmo. Frutose tem um baixo índice glicêmico.
Outro ponto importante sobre os carboidratos processados são os seus efeitos nocivos
na flora intestinal. Carboidratos processados alimentam as bactérias patogênicas e os
fungos no intestino, promovendo o seu crescimento e proliferação. Fora isso eles
produzem um efeito parecido com uma cola onde vários parasitas hospedeiros se
agarram e se desenvolvem. Todas essas criaturas microscópicas produzem substâncias
tóxicas que seguem na corrente sanguínea "envenenando" literalmente a criança.
Quanto mais carboidratos processados você der a sua criança, mais "intoxicado" ela vai
ficar e mais sintomas autísticos você verá.
Evidências científicas recentes sugerem que o autismo pode ser uma desordem auto-
imune. Um desequilíbrio entre os dois braços do sistema imune mais importantes: o Th1
e o Th2, com uma super-produção de Th2 e uma supressão de Th1. A mesma situação é
encontrada em muitas doenças crônicas - em doenças virais, parasíticas, câncer,
alergias, asma e outras condições auto-imunes. Alimentos processados, particularmente
carboidratos processados e açúcar, enfraquecem diretamente a função de células
exterminadoras e dos glóbulos brancos e mina a resistência sistêmica p/ todas as
infecções. Um controle nutricional apropriado é uma peça chave p/ controlar o
desbalanceamento do sistema imune. A flora intestinal tem uma função importante no
controle do sistema imune. Um probiótico potente, não vai só restaurar a flora intestinal,
mas vai também equilibrar a função imune do Th1 e do Th2.
Vamos dar uma olhada nas várias formas desses carboidratos processados.
Vamos começar com os cereais matinais. Eles são considerados saudáveis, não são?
Infelizmente a verdade é justamente o contrário. Cereais matinais são carboidratos
altamente processados, cheios de açúcar e outras substâncias. Eles tem um alto índice
glicêmico e são péssimos para o equilíbrio da flora intestinal. A fibra desses alimentos é
cheia de fitatos - substâncias que se ligam as minerais essenciais e os colocam para fora
do sistema, contribuindo para a deficiência mineral. Não tem nada de saudável neles
para uma criança autista.
Salgadinhos e aperitivos (incluindo a pipoca), um hit nas dietas das crianças hoje em
dia, também são carboidratos processados com alto índice glicêmico. Mas isso não é
tudo sobre esses alimentos. Eles são saturados de gorduras vegetais q foram aquecidas a
alta temperatura. Qualquer óleo q tenha sido esquentado, passa a adquirir substâncias
chamadas ácidos trans. Esses são gorduras insaturadas que foram alteradas
quimicamente. O que essas gorduras fazem é tomar o lugar do ômega3 e do ômega6 na
estrutura da célula, tornando-as incapacitadas. Consumir gorduras trans, vai aumentar a
atividade de Th2 e enfraquecer a imunidade de Th1. Como você deve se lembrar, a
imunidade de Th1 em crianças autistas já é baixa e Th2 - já é super ativada.

Trigo. A dieta livre de glúten é amplamente recomendada e muitas famílias com filhos
autistas a avaliam como uma grande ajuda. Mas, vamos dar uma olhada no trigo como
um todo, com ou sem glútem. Ninguém compra os grãos de trigo para cozinhá-lo em
casa. Nós compramos alimentos feitos de farinha de trigo. A farinha chega as padarias
por exemplo, em embalagens pré-prontas de misturas variadas para pães, biscoitos e
tortas. Essas misturas já foram processadas e perderam os melhores nutrientes. Depois
elas são "enriquecidas" com preservativos, pesticidas para manterem os insetos longe,
substâncias químicas para prevenir a absorção de umidade, corantes e flavorizantes,
amaciantes, somente para mencionar um pouco deles. Depois o padeiro fabrica pães,
tortas, bolos, biscoitos... cheios desses coquetéis químicos para nós comermos. Os
produtores rapidamente produziram as misturas sem glúten e fizeram os produtos livres
de glúten. Então, você vai consumir todos os carboidratos processados com todos esses
aditivos químicos nele, mas só que agora livre de glúten. Uma vez consumido, um
pedaço de pão branco se transforma numa massa grudenta, que alimenta parasitas,
bactérias patogênicas e fungos no intestino, contribuindo para o aumento da toxicidade
que sua criança já tem. Eu acredito firmemente, que uma criança autista não deve
consumir trigo de nenhuma maneira ou forma. Trigo é uma matéria-prima do mundo
ocidental e também o causador nº1 de alergias e intolerâncias alimentares.
Açúcar e nada que seja feito com ele. Açúcar é comumente chamado de "a morte
branca". Ele merece 100% desse título. O consumo de açúcar no mundo cresceu em
enormes proporções no último século. É estimado que uma pessoa ocidental comum
consuma uma média de 73 a 92kg dessa substância artificial em um ano. Açúcar está em
todo lugar e é difícil encontrar qualquer alimento processado que não o tenha. Mesmo
deixando de lado o sobe/desce de glicose no sangue e o efeito nocivo que ele causa no
intestino, já foi mostrado que ele age mal diretamente no sistema imune ( o qual já é
comprometido nas nossas crianças). No topo de todas as questões, para lidar com o
consumo exagerado de açúcar, o corpo tem que usar os minerais disponíveis, as
vitaminas e as enzimas em níveis alarmantes, terminando em tornar-se enfraquecido
dessas substâncias. Uma criança autista não deveria consumir açúcar sob forma alguma.
Bolos, doces e outras guloseimas são feitos com açúcar e trigo, como seus principais
ingredientes, adicionados de várias outras químicas como corantes, preservativos,
flavorizantes... Não precisa dizer que isso tudo deveria estar fora da dieta da criança
(com ou sem glúten). Para os aniversários e outras ocasiões raras, podemos fazer bolos
caseiros feitos com mel ao invés de açúcar e farinha de amêndoas ( ou qualquer outra
castanha moída). Eu recomendo o livro de Elaine Gottschall "Breaking The Vicious
Cicle". Ele tem ótimas receitas assim como ótimas dicas de nutrição.
Refrigerantes são umas das maiores fontes de açúcar na dieta de uma criança, para não
mencionar todos os aditivos químicos. Sucos de frutas são cheios de açúcar processado
e fungos. Ao menos que seja de fruta fresca, eles também não devem fazer parte da
dieta de sua criança. Aspartame, um repositor do açúcar em muitas bebidas, foi
descoberto que é cancerígeno e deve ser evitado. Ele é convertido em metanol no nosso
corpo. Metanol é muito bem conhecido como um veneno. Água mineral ou água filtrada
com uma fatia de limão é a melhor bebida para nossas crianças. Beber água tratada com
cloro futuramente irá comprometer a flora intestinal de sua criança, simplesmente
porque o cloro está lá para matar bactérias em primeiro lugar.
Resumindo, uma criança autista não deveria ter alimentos processados na sua dieta.
Toda comida deveria ser apresentada-as da forma mais próxima da natureza possível.
Peixes frescos, carnes frescas, ovos, verduras frescas, castanhas e sementes, alho e
azeite extra virgem, quinua, devem ser preparados em casa com complementos também
frescos.
Frutas e vegetais deveriam ser comidos crús quantas vezes possível na forma de saladas,
sticks, pedaços... Frutas frescas e vegetais não são apenas uma boa fonte de vitaminas,
minerais, antioxidantes e outros nutrientes, eles são também uma excelente fonte de
enzimas vitais, as quais as crianças autistas tem falta. Essas enzimas são essenciais na
desentoxicação do corpo. Comer vegetais crús com carnes vai dar um suporte na
digestão das carnes e dos cereiais. Vegetais e frutas cozidos perdem muito dos seus
valores nutricionais: enzimas e vitaminas são destruídas, carboidratos mudam a sua
estrutura. Cenoura, pepino, couve-flor, brócolis, aipo são deliciosos na forma de palitos
com um molho de maionese; abacate amassado com bastante azeite extra virgem e um
pouco de suco de limão. Abacate é uma fruta maravilhosamente nutritiva e deveria fazer
parte regularmente da dieta de seu filho.
Falando sobre frutas, existe muita confusão nessa área. Você não pode transferir
achados laboratoriais científicos feitos com um nutriente isolado para um pedaço de
alimento, feito pela natureza. Existem vários exemplos para ilustrar esse ponto de vista.
A propósito, nós todos sabemos que a cianida é um veneno. Entretanto, ela é uma parte
importante da molécula da vitamina B12 e todos nós sabemos, que nós não podemos
viver sem a vitamina B12. Outro bom exemplo é o leite de peito. Leite de peito tem uma
grande quantidade de caseína. Entretanto, é um dos melhores alimentos para crianças
autistas. Todos os pais reportam o quanto as suas crianças se desenvolvera normalmente
enquanto só eram alimentadas com leite de peito. Na verdade, no 5º tópico do "Autism
File" tem um artigo nomeado "O milagre do leite de peito", onde uma mãe conseguiu
um enorme desenvolvimento do seu menino autista ministrando-lhe leite de peito
(felizmente, ela estava amamentando seu bebê mais novo nesta época). Eu não acredito
em limitar as frutas na dieta de uma criança. Um fato importante para lembrar, no
entanto, é de prover a maior variedade de frutas possíveis e não cair na armadilha de
comer bananas todos os dias. Frutas silvestres frescas ou congeladas deveriam ser
comidas sempre que possíveis. Lembre-se, nada de açúcar para acompanhar! Dentre
várias substâncias benéficas, contém nitrilosides (?), essencial para a desentoxicação do
corpo. Abacaxi irá lhe prover de enzimas proteolíticas, a qual nossas crianças tem falta.
Frutas devem ser consumidas sozinhas, nunca com as refeições, como elas tem um
padrão de digestão muito diferente, elas podem dificultar o trabalho do estômago. Sirva
frutas como lanche entre as refeições com suas cascas e sementes ( peles e sementes tem
um grande valor nutricional). Nunca cozinhe frutas!
Carnes, peixes, aves domésticas, carnes orgânicas e ovos caipira deveria ser a maior
parte da alimentação da sua criança. Eles devem ser comprados frescos, ou os
orgânicos, e cozidos em casa. Carnes, peixes e ovos são as maiores fontes de nutrientes
para nós, seres humanos. Ao contrário do que popularmente se acredita, a maioria das
vitaminas, dos minerais, dos aminoácidos e gorduras essenciais vem da carne, peixe e
ovos. Os alimentos vegetais, como os cereais, verduras e vegetais, são cheios de
vitaminas e minerais, mas a bio disponibilidade desses alimentos para nós humanos, é
muito menor do que nas fontes animais. Nós não somos ruminantes, que tem bactérias
especiais no estômago para digerir plantas. O nosso trato digestivo foi desenhado para
consumir amplamente as carnes. Os esquimós por exemplo, vivem basicamente de
peixe, carne e gordura animal. Eles são comprovadamente um dos povos mais saudáveis
do planeta.
Ovos frescos merecem uma explicação mais detalhada. De acordo com a sua facilidade
em ser digerido e absorvido pelo intestino humano, o ovo é o único alimento que pode
ser equiparado ao leite de peito. Gema de ovo crú é uma das maiores fontes de
aminoácidos essenciais, vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais da forma mais
pura possível. Você deve ter um fornecedor seguro de ovos caipira. A clara deve sempre
ser cozida, pois consumi-la crua pode bloquear a síntese de biotina no intestino. Mas a
gema é melhor crua! No entanto, se você se sentir inconfortável em comer gema crua,
então cozinhe da forma que desejar. É melhor comer gemas cozidas do que não comê-
las de forma alguma. Dois ovos no café da manhã irá prover sua criança com muitas
vitaminas, incluindo vitamina B, A, E e D, assim como também com todos os
aminoácidos que nossas crianças são deficientes. Ao invés de cereais matinais no café
da manhã, dê a elas dois ovos (pochê, mexidos, cozidos ou de qualquer outra maneira)
com caldo de carne puro, cebolas fritas ou vegetais crús de todas as formas. Regue com
uma boa quantidade de azeite extra-virgem e sirva.
É importante você usar muita cebola e alho quando estiver cozinhando. Cebola tem
muitas propriedades imuno-estimulantes, cozida ou crua. Alho é conhecido por ter
propriedades anti-fundicas, anti-parasíticase anti-virais assim como habilidades para
estimular o Th1. No entanto, essas propriedades são destruídas facilmente ao serem
cozidos. Esta é a razão de adicioná-lo aos alimentos somente no final da cocção (3-4
min antes de desligar o fogo). Adicione alho crú as saladas e pratos já preparados. Para
começar, você pode somente esfregar um pouco de alho no fundo do prato de seu filho
antes de por a comida. Conforme o seu filho for se acostumando ao gosto do alho crú,
lentamente vai introduzindo mais quantidade. Comer alho crú ou cozido regularmente,
vai fazer muito bem a ele ou ela.
Óleo de oliva tem muitas propriedades parecidas com as do alho assim também como é
uma excelente fonte de ácido oleico - um ácido graxo essencial monoinsaturado, que vai
incrementar a o braço de Th1 do sistema imunológico de seu filho. Certifique-se de que
ele seja prensado a frio e virgem e use-o bastante nos pratos prontos. Não é uma boa
idéia cozinhar com ele, pelo fato dele ter muita quantidade de ácidos graxos insaturados
que iram se transformar com o calor em perigosas gorduras trans. É melhor cozinhar
com gorduras que não insaturam como, ghee ( um tipo de manteiga muito pura usada
por chefes de cozinha da culinária francesa), óleo de côco, porco, simplesmente porque
elas não alteram suas estruturas quando são aquecidas. Elas podem até serem
reutilizadas. Nós precisamos muitos de gorduras saturadas na nossa alimentação. O
ponto importante aqui é que nós devemos consumir gorduras naturais. Por exemplo,
manteiga é muito mais saudável do que qualquer substituto sintético. Todo óleo vegetal
foi aquecido a altas temperaturas no processo de produção e estão de cheios de gorduras
trans. Consuma gorduras que a natureza nos proporciona que você não estará errado. Eu
gostaria de enfatizar que a criança autista necessita muito de gorduras naturais. Deixe-a
comer a gordura das carnes, a pele do frango, muito azeite ao servir os seus pratos,
ministre-a um bom óleo de bacalhau ou qualquer outra fonte de ômega3 com ácidos
graxos essenciais EPA/DHA todos os dias. Ácidos graxos ômega3 encontrado em
peixes de águas geladas reduz o IL-6 (a citikina Th2) a imunidade de Th1. Ao contrário
do que acreditam, a gordura é a principal fonte de energia do corpo humano. O cérebro
e todo o restante do sistema nervoso são feitos de gordura.
O que falar dos cereais? Os cereais geralmente são muito indigestos, particularmente
para um sistema digestivo que já não é muito bom. Crianças autistas não tem um
sistema digestivo saudável então trigo, aveia, centeio, arroz, milho, particularmente os
processados, devem ser mantidis fora da sua dieta. No entanto, existem alguns cereais
os quais comidos uma ou duas vezes na semana, podem ser benéficos. Estes são o trigo
sarraceno, painço e a quinua. Eles tem relativamente uma alta porcentagem de proteínas
e não são processados a um mesmo nível dos outros cereais. Trigo sarraceno e painço
em particular tem substâncias chamadas nitrilosidas, que são essenciais para o processo
de desintoxicação do organismo. Existem mais de 1500 alimentos que contém
nitrilosidas. Os mais importantes são: sementes de damasco, sementes de pêssego,
sementes de uva, sementes de maçã, amoras, morangos, brotos e nozes macadâmia. Não
se esqueça que cereais são basicamente constituídos de amido, o que irá alimentar a
colônia de Candida no intestino e possivelmente outras bactérias também. Esta é a razão
de até estes ótimos cereais serem eliminados na dieta até a flora intestinal melhorar.
Castanhas e sementes são ótimas fontes de muitos nutrientes. elas são as melhores
fontes de magnésio, zinco, selênio e outros minerais essenciais na sua forma mais
natural e disponível, que toda criança tem falta. Evite os amendoins, ao menos que você
os compre com cascas. Todas as castanhas são melhores quando compradas nas suas
cascas e quebradas somente na hora de comê-las. Desta forma elas são excelentes
formas de ácidos graxos essenciais e estão livres de mofos e fungos. Você pode utilizar
castanhas moídas para fabricar o seu próprio pão, panquecas e bolos. Nozes e sementes
deveriam fazer parte regular da dieta de seu filho.
Não é fácil persuadir as crianças a se alimentarem de uma forma saudável. A maneira
mais fácil que encontrei para introduzir novas comidas na dieta de meu filho foi colocá-
las calmamente na frente dele enquanto assistia TV. Tudo fica muito mais fácil quando
ele está absorvido pelos programas de televisão. A ABA também tem boas maneiras de
introduzir novos alimentos. Isso tudo pode parecer completamente enfadonho e
cansativo, mas o que é fácil com nossas crianças?! Então, por favor, não fique
desapontado com as falhas, persevere. Afinal de contas você está fazendo uma mudança
de vida. Então siga a sua estrada devagar, no ritmo que você e seu filho precisam. Se
jogar de cabeça em coisas que você não domina é um passo para o fracasso. Introduza
os alimentos um de cada vez, desenvolvendo a sua própria maneira de fazê-los e serví-
los. Lembre-se que a regra nº 1 é cozinhe tudo o mínimo possível, não cozinhe nada que
possa ser comido crú.
Um probiótico eficiente, vai ajudar a seu filho digerir e absorver a boa alimentação que
você preparou pra ele. Eu acredito que esta dieta irá providenciar a nutrição que seu
filho tanto precisa como merece.
Boa sorte!

ENTREVISTA Dra. Jaquelyn MacCandless

Resumo : Autismo é tratável e quanto mais cedo pudermos começar, melhor.


Entretanto , nunca é muito tarde para começar a ajudar estas crianças
medicamente doentes a ter uma saúde melhor. Vacinas com toxinas e
antibióticos danificaram seus sistemas imunológico e
gastrointestinal.
Nós aprendemos que a saúde do intestino é fundamental no caminho da cura
destas crianças e uma dieta de restrição( sem caseína, glutén , soja e açúcar)
é a primeira e melhor estratégia que os país podem utilizar para iniciar a
recuperação de seus filhos.
Uma vez que interrompemos a ingestão de alimentos que mantem seus
intestinos inflamados e utilizamos testes laboratoriais para nos
guiar, conseguimos dar a eles os nutrientes necessários para nutrir seus
"cérebros famintos" podendo tratar e prevenir infecções intestinais que causam
tantos problemas nas fezes. Podemos começar a corrigir a metilação e o
metabolismo dos folatos com novos e excitantes tratamentos tais como
injeções de metilcobalamina que ajudam os mecanismos de desintoxicação e
metilação a funcionarem de forma mais efetiva. Nós aprendemos maneiras de
quelar metais pesados de seus corpos com agentes moderados que ajudam na
desintoxicação como o TTFD até substâncias mais potentes porem seguras
como o DMSA e atualmente o DMPS numa forma transdêrmica ,muito efetiva e
não invasiva. Estas e outras estratégias para aumentar a imunidade nos
ajudam a controlar as infecções virais que acompanham as alterações tóxicas
frequentemente sem a utilização de remédios. Este amplo protocolo biomédico
está trazendo grande desenvolvimento e até mesmo recuperação sem
precedentes para um grande número de crianças situadas no Espectro de
Doenças Relacionadas ao Autismo.

© Copyright 2005, Pearblossom Private School, Inc–Publishing


Division. All rights reserved.
Keywords: autism treatments, autism spectrum disorder, methylcobalamin
injections, heavy metal chelation agents

É uma honra dar as Boas Vindas a Dra Jaquelyn McCandless , autora do livro "
Crianças com Cerebros Famintos: Um guia de tratamento médico para o
Espectro de Doenças Relacionadas ao Autismo." Dra. McCandless é uma
médica experiente e com certificação pela Academia Americana de Psiquiatria
e Neurologia. Bem vinda, Dra. McCandless e muito obrigado por se juntar a
nós no Austism One Radio e Autism, Help Hope and Healing.
- É um prazer , Teri. Estou contente de estar com vocês.

Dra. McCandless, qual a importância de reconhecermos que as crianças com


diagnostico de autismo estão medicamente doentes?

R - O mais importante é que estas crianças não podem nos dizer se alguma
coisa as incomoda. Elas podem estar com muita dor ou uma terrível infecção
intestinal ou ainda uma grave infecção de ouvido. Podem ficar irritados mas
não conseguem apontar o ouvido, não conseguem realmente nos dizer o que
há . Desta forma, é extremamente importante para nós que suspeitemos que
estão medicamente doentes assim podemos tratá-las.

Existe algum problema em considerar o autismo por uma perspectiva


predominantemente genética?

R - Isto é um grande problema porque milhões de dólares foram gastos em


pesquisas genéticas na busca de um gene que causasse o autismo – ninguém
foi capaz de localizá-lo. Certamente que sabemos que há predisposição
genética em muitas destas crianças mas não há um padrão claro e epidemias
não são genéticas. A maioria de nós acredita que existam de 4 a 6 genes
envolvidos. Destas forma, uma visão de uma doença primariamente genética é,
na minha opinião, uma perda de tempo e dinheiro. Eu acredito que uma parte
das pesquisas e dinheiro poderia ser direcionado para esta causa porém eu
penso que o principal problema é que não estamos tratando adequadamente
todas as centenas de milhares de crianças que estão doentes neste momento
e que precisam de tratamento imediato. Eu acredito que o tratamento é a maior
necessidade - muito mais do que gastar recursos financeiros e esforços em
pesquisas genéticas que não ajudam a todas as crianças atualmente doentes.

Estas são considerações muito boas, Dra. McCandless. Que fatores a senhora
acredita serem responsáveis pelo desencadeamento do autismo?

R - Eu acredito que o gatilho primário para o desencadeamento do autismo é o


Thimerorsal presente nas vacinas e o número de vacinas que as crianças
recebem atualmente. O super uso de antibióticos tem também um papel e a
falta de conhecimento adequado em nutrição nas crianças sensíveis a leite e
outros alimentos tais como farinhas e soja tambem desempenham um papel
importante neste grupo particular de crianças. Mas, principalmente, eu acredito
que o principal fator desencadeante é o Thimerosal presente nas vacinas e o
número de vacinas que as crianças recebem muito precocemente antes que
seu sistema imunológicos consiga lidar com todas estas toxinas.

Existem testes laboratoriais e outras ciências que confirmam estes achados?

R - Sim e as pesquisas estão andando rapidamente. Especificamente, somente


focando os estudos no aumento da incidência de autismo que
ocorreu paralelamente ao aumento do número de vacinas, a evidência
epidemiologica é bastante forte de que com o aumento do número de vacinas,
ocorreu aumento no número de casos de autismo. Em 1980 – 1985 , uma em
dez mil crianças tinham autismo. Com o incremento do programa de vacinação
cresceu o número de crianças autistas. Evidências mostram que de 1/10.000
este número passou a 1/166 nos Estados Unidos.

Além de evidências epidemiológicas que dão substrato a certos


desencadeadores, também temos testes laboratoriais e outras ciências
biológicas?

R - Sim, nós temos cientistas maravilhosos vindo participar e nos ajudar


Apenas nos últimos dois anos, o Dr. Richard Deth e o Dra. Jill
James forneceram a pesquisa científica de alta-ponta, mostra de evidências
dos danos que Thimerosal (mercúrio) faz aos neurônios no
cérebro. O trabalho deles revelou a evidência de defeitos na metilação e como
o sulfhydryl reativa metais como o mercúrio, o chumbo, o arsênico e o cádmio
parecem ser "disparadores" para muitos sintomas que vemos em nossas
crianças do espectro autista. A Dra.
James em seu grupo de estudo sobre autismo nos ajudou a ver como a
glutationa diminuída como efeito destas neurotoxinas resulta no
stress oxidativo e na morte das células dos neurônios. A capacidade celular
reduzida da metilação gera então a redução da metilação do
DNA; seu trabalho mostrou como os nutrientes certos poderiam ajudar a estes
desorganizados caminhos a recuperar os níveis da glutationa
e a capacidade antioxidante. Pesquisas básicas assim conduzem a intervenção
emocionante de tratamento, estratégias novas que estão
ajudando a muitas crianças agora. O Dr. Mady Hornig fêz pesquisa com ratos e
deu aos ratos estas mesmas toxinas e os ratos mostram realmente o mesmo
tipo das características que nossas crianças autistas. O Dr. Boyd Haley
contribuiu com a pesquisa sobre a desativação do mercúrio nas células do
cérebro. Assim, a pesquisa está vindo , mais e mais com demonstrações
diárias que Thimerosal (mercurio) é uma neurotoxina para o cérebro; aí
começam uma série de eventos que são muito consistentes com todos os
sintomas e sinais que nós vemos em nossas crianças autistas.

Eu gostaria de perguntar, qual o problema em confiar unicamente em terapias


comportamentais e educacionais, às vezes com drogas psicoativas usadas
também?

R - O que nós sentimos é que o cérebro quando saudável e um sistema


metabólico que esteja funcionando, ajudará a uma criança responder
muito melhor a nossas terapias educacionais e comportamentais. Nós
sabemos que há determinadas crianças que não estão tão danificadas, que
realmente melhoram muito apenas com terapia comportamental porque nós
sabemos que a estimulação do cérebro aumenta o crescimento neural e
enquanto as crianças crescem elas começam a ter o intestino mais saudável.
Mas o que nós sentimos é que as combinações dos tratamentos
comportamental + educacional com o biomédico, faz com que as crianças
tenham um intestino saudável e um sistema imunológico saudável, o que ajuda
a obter melhor progresso total assim como terem a saúde melhor.

Este é um ponto muito importante, Dr. McCandless. Porque você colocou o


nome "Crianças com cérebros Famintos" no seu livro?
R - O que eu aprendi, começando com meus estudos e esforços para tratar
minha neta Chelsey 8 anos atrás, foi que estas crianças têm
deficiências nutritivas e problemas de absorção de modo que não obtem os
nutrientes que o cérebro necessita para funcionar e operar
normalmente. Então, basicamente isto é o que o nome do livro diz. Estas
crianças, com seus intestinos danificados e por causa de seus
sistemas imunes danificados, não absorvem os nutrientes que o cérebro
necessita para funcionar corretamente.

Que sistemas fisiológicos estão afetados na maioria dos pacientes autistas?

R - Praticamente todos. Eu não sei se existem muitas crianças que não têm
esses problemas. De fato, poderia-se mesmo dizer que o autismo é uma
doença gastrointestinal porque estas crianças, quando submetidas a
endoscopia, são encontrados quase sempre inflamação no intestino e nós de
nódulos lymphóides ampliados, um intestino claramente danificado sem obter o
tipo de nutrientes do alimento e sem digerir
os nutrientes necessários para um corpo saudável. Assim eu diria que o
intestino é o principal e o primeiro orgão afetado. E o que nós
sabemos é que o mercúrio que é injetado através das vacinas,causam
problemas intestinais e danificam o sistema imune.
Assim os dois sistemas fisiológicos principais que são afetados pelas toxinas
que eles recebem são o intestino e o sistema imunológico.
Cría-se um ciclo vicioso; o sistema imunológico é danificado e assim as
crianças começam a ter muitas infecções. Muitas crianças autistas
têm uma história de muitas infecções de ouvido quando eram bebês e tomaram
muitas doses de antibióticos. O antibiótico é um outro fator que prejudica o
intestino e danifica o sistema imunológico. O intestino inflamado é suscetível à
invasão pelos patógenos como fungos e a clostridia, e então os antibióticos
vêm e inflamam mais ainda o intestino e matam as bactérias protetoras do
mesmo, assim que nós começamos um ciclo de ferimento do intestino, sistema
imunológico deficiente, mais antibióticos, mais ferimentos no intestino que não
podem absorver nutrientes apropriados, e um sistema imunológico que não
consegue manter a criança bem.

Qual é a primeira coisa, em sua opinião, que um pai deve fazer se suspeitar um
diagnóstico do Espectro Autista, mesmo que seja antes da
consulta programada com o médico?

R - Eu penso auto-instrução-leia, converse com outros pais. Eu penso que um


pai necessita começar o uso da Internet e encontrar a riqueza de informações
que está disponível. (Em inglês existem muitas web sites ótimas desde receitas
livre de gluten e de caseina até Quelação) –
Naturalmente, eu acho que eles devem ler meu livro que é uma ferramenta que
explica o que se pode fazer e como começar. Podem
fazer muitas coisas antes que tenham a consulta com o médico. E a coisa
principal, a primeira coisa, é retirar o leite, o trigo e a soja. Nós sabemos que
estas crianças não podem digerir os grandes peptideos do leite, do trigo e da
soja. São venenos ao cérebro e a coisa número um que os pais necessitam
fazer é removê-los da dieta da sua criança.

É importante o tipo de médico que os pais consultem para tratar o autismo?

R - Sim, eu diria que você pode tentar começar um DAN! (Derrote/ Desafie
Autismo Agora) um doutor que foi treinado no protocolo, seria o ideal, mas nem
sempre é possível. O tipo de doutor que você necessita é um doutor que esteja
disposto a investigar o intestino, o sistema imunológico, os problemas que nós
sabemos que nossas crianças têm. Você precisa de um médico que entenda
que estas crianças estão doentes e necessitam de uma investigação para
verificar o status do intestino, ver se têm infecções fundicas ou uma infecção
bacteriana, e o médico precisa estar disposto a fazer os tratamentos
necessários pro intestino, tais como antifungicos e os nutrientes necessários
para eles
melhorarem.

Então os pais fazem as coisas que você sugeriu, antes da consulta com o
médico, eles vão ao médico e as suspeitas podem ser confirmadas. Qual é a
primeira coisa os pais devem fazer quando recebem o diagnóstico?

R - Preparar-se para trabalhar muito, 24 horas, 7 dias por semana, porque o


esforço em conseguir que estas crianças fiquem bem é um tremendo esforço
para os pais. E eu dou forças para eles fazerem isso e pensarem que não será
para sempre, mas neste momento eles realmente têm que prestar uma grande
atenção no que esta criança necessita para ficar bem. Eu penso que uma das
coisas mais duras para os pais que não foram expostos a este tratamento é
realizar que não podem alimentar sua criança com o que a maioria de crianças
comem. Não podem comer pizza, sorvete, frango frito. Não podem comer os
alimentos que a maioria deles gostam. Têm que ser postos em uma dieta
restrita. Isso é o número um que as crianças necessitam para melhorar.
Quando eu começei a trabalhar com crianças, eu tive dois grupos dos
pais. Um, os pais eram muito conscientes, eles fizeram tudo que tiveram que
fazer: removeram o trigo, removeram o leite, removeram a soja, e finalmente
removeram o açúcar. Estas crianças estavam começando a melhorar e
melhorar e melhorar. Eu tive um outro grupo onde os pais eram resistentes.
Não poderiam acreditar que só um pouquinho de açúcar feriria, ou um pouco
do pão, ou uma bolachinha de vez em quando. As crianças destes pais
constantemente tinham infecções fundicas, infecções com clostridia e
regressões.
Finalmente, depois que eu me tornei boa e conhecida podendo ter todos os
pacientes que eu quissesse, eu simplesmente dizia, "eu não
aceitarei nenhum pai que não esteja disposto a ser estrito com a dieta e
realmente trabalhar com a dieta." Se nós não tivermos o intestino em boa
forma, nós não chegaremos em lugar algum com estas crianças. A melhora do
intestino é a prioridade numero 1. Este é um ponto bom. Eu ouvi que a dieta é
tudo ou nada. E alguns pais fizeram com que a escola colocasse no plano
educacional individual, para garantir que na escola a criança seguisse a dieta.
Sim, eu penso que é extremamente importante para as escolas aonde vão para
os avós e as babás que tomam conta destas crianças para que estejam muito
bem informados que estes alimentos são realmente veneno para estas
crianças. Às vezes você apenas tem que dizer que são alérgicos a estes
alimentos. Você diz as escolas que sua criança é alérgica a estes alimentos e
as escolas são responsáveis se sua criança tiver uma reação alérgica. Não é
uma alergia verdadeira, mas é tão ruim como se fosse. Eu digo que eu não
desperdiçarei dinheiro dos pais para testar se a criança pode ingerir trigo e leite
porque muitos exames dão ok e as crianças não melhoram até que estejam
postos na dieta e não terão perdido tempo precioso.
Assim 100% dos meus pacientes começam a dieta no dia 1, Primeiro o leite e
depois o glúten depois a soja porque a soja é tão ruim quanto
o leite e o glúten. E finalmente o açúcar que é o criminoso que permite que as
infecções fundicas cresçam mais e mais, repetidamente. Infecções fundicas
amam o açúcar, seu alimento favorito. Cada vez que você dá uma bolachinha
pro seu filho você está convidando as infecções fundicas para crescer. E até
que nós realmente conseguirmos passar esta mensagem para os pais, a
melhora vai se atrasando.

O que nos diz sobre coisas como cores artificiais ou sabores artificiais?

R - Sim, algumas crianças são extremamente sensíveis aos fenóis. Nossos


pequenos têm problemas com desentoxificacção. O que é uma das
características das crianças autistas - eles não podem se livrar das toxinas
como a maioria das pessoas podem. E nós temos que livrar os alimentos e o
ambiente destas crianças da maior quantidade de toxinas possível para permitir
que seus sistemas se recuperem realmente.

Quais são as primeiras coisas que você determina quando recebe um novo
paciente?

R - Eu vejo se a criança olhar realmente doente, embora estes pequenos


possam ter uma boa aparência e estar e ser muito doentes. Muitos
deles têm a expressão maravilhosa, como anjos. Alguns deles não parecem
doentes de forma alguma no entanto, quando eu faço os testes
eles tem deficiências nutritivas numerosas, alguns com infecções fundicas, às
vezes por anos. É surpreendente. Assim procuro ver como os pais estão, qual
é a atitude dos pais e quanto esforço estão dispostos a fazer pra tratar sua
criança. Quando eu estava em minha curva de aprendizagem com crianças, eu
primeiramente testava o intestino, eu testava para ver se tivessem
fungus(candida) e eu trataria isso 1o. Então eu faria testes para ver quais eram
as deficiências nutritivas. Mas agora eu sinto que a melhor coisa para fazer, é
testar tudo, o intestino, o sistema imune, os sistemas metabólicos, as toxinas.
Eu quero obter a condição completa desta criança. Eu planejo o plano de
tratamento para esta criança baseada nos testes. Apesar de ser um grande
investimento financeiro, realmente vale a pena porque você faz o plano de
tratamento sabendo o que a criança necessita por muito tempo com estes
exames preliminares.

Você falou sobre exames simultâneos. Mas é melhor tratar múltiplas classes
dos sintomas de uma vez em um paciente autista, ou há uma
ordem preferida para a eficiência máxima e a recuperação?
R - É uma pergunta complicada porque nós temos que curar o intestino. E isso
pode envolver primeiramente tratar uma infecção fundica ou
clostridia, mas nós necessitamos também dar os nutrientes. Assim eu diria que
o processo número um seria remover alimentos da dieta que
estão causando inflamação; a dieta seria o número um antes que qualquer
coisa é necessario remover aqueles alimentos que prejudicam
a criança. Daí nós necessitamos tratar todas as infecções do intestino. Assim
eu diria que tratar o instestino é número 2 e dar os nutrientes múltiplos que eles
necessitam, e logo no começo você pode começar as injeções de metil-
cobalamina para começar a equilíbrar e corrigir o sistema metabólico, isso tudo
funciona junto. Assim eu diria que é um continuum, primeiramente recuperar o
intestino e estaria substituindo os nutrientes e em segundo estaria começando
a restituir o metabolismo, mas basicamente há a necessidade de acontecer
simultaneamente. Depois disso, quando temos a criança em boas condições, a
terceira coisa é a remoção dos metais pesados.
Então começamos a pensar no processo de quelação ou desentoxificação.
Muitas crianças tem infestações de vírus mas na minha escala este é o número
quarto, apesar de que eu testo os virus logo no começo para ter uma visão
geral da situação da criança. Eu diria que curando o intestino, repondo os
nutrientes corrigindo o sistema metabólico removendo os metais pesados e
então tratando os vírus, muitas vezes
quando removemos os metais pesados os vírus se acabam também. Todos
nós temos vírus, mas há vezes em que é necessário tratamentos especificos
com antivirus.

Quando você ve um novo paciente, existe uma correlação direta entre quantas
áreas da fisiologia da criança estão afetadas com quantos
sintomas eles mostram, e o que você pode prever para aquela criança?

Esta é a pergunta mais díficil. Eu diria que é muito difícil fazer uma correlação.
Depois de um tempo, depois de já ter visto centenas de
crianças eu sei os problemas que eles tem. Eu sei que quase todos eles tem
inflamação no intestino, eu sei que eles tem deficiências
nutricionais. Mas isso nem sempre é vísivel. Muitas vezes eles tem aparência
saudável e a gente não consegue saber só pelas manias ou
compulsões o que eles tem. Não há como fazer uma clara correlação. Alguns
tem inflamações ou sistemas desorganizados sem equilíbrio algum e não
demostram nenhum sintoma particular. Outros mostram muitos sintomas, eles
deitam no sofá e estão sempre buscando pressão nos seus abdomens que é
óbvio que estão com dores na barriga. O que eu sempre posso prever á a
determinação dos pais de fazer tudo que podem para obter a melhor resposta
possível do tratamento.

Quais são os testes de laboratório que são importantes? Acho que já falou um
pouco deles.Eu tenho um sistema, geralmente eu peço uns dez ou onze numa
avaliação inicial. Posso falar quais são? Ok.

1) Eu peço o exame de alergias 90-alimentos IgG (Todos já estão na dieta – eu


não testo se não estão na dieta) Estas crianças podem melhorar com a dieta
no começo e depois eles seguem em linha reta ou até pode haver regressão.
Precisamos do teste porque as vezes eles
desenvolvem sensibilidade a alimentos como ovos ou milho ou algum outro que
nós não suspeitariamos. Alguns pais dizem "esta dieta não
funciona", mas eles nao retiraram ou o leite ou o glúten ou a soja ou o milho ou
algo que não iriamos imaginar então este teste é imporante
somente depois que já estão na dieta.

2) Eu peço o teste dos Elementos do Cabelo, para checar os metais (nao


toxinas do cabelo) e sim para ter uma idéia da excreção das
toxinas. Algumas pessoas não usam este teste - hair elements; Eu tenho usado
os mesmos por 6 anos e eu acho que eles são úteis para
mim. No entanto, é necessário experiência para interpretá-los.

3) Eu peço A Analise compreensiva das Fezes com Parasitologia e este é para


saber qual é a situação do intestino, quais tipos de
probióticos eles necessitam. Todas estas crianças precisam de probióticos –
eles são as "bactérias amigas do intestino".

4)Eu peço uma análise dos Amino ácidos. A deficiência em digerir os grandes
peptideos faz com que muitas crianças tenham deficiência em
alguns dos seus mais importantes aminoácidos. E estes são os que criam os
caminhos para os neuroransmissores do cérebro. Quase todas
as criancas precisam de suplementar os amino ácidos. Através do teste de
amino ácido, eu receito formulas customizadas que contém exatamente o que
estas crianças necessitam.

5) O próximo é o exame para Homocisteina. Este parcialmente nos ajuda a


acessar o estatus do metabolismo da metilação e do folato.

6) Checamos o ( RBC) Eritrograma e os minerais e as toxinas. Este teste é


importante para checar o nível intracelular de importantes
minerais e e metais tóxicos, importante antes e durante a quelação.

7) Eu peço o Painel das Vitaminas para saber quais importantes anti-oxidantes


e vitaminas eles estão precisando.

8) Eu peço a Análise dos ácidos graxos. Os omega-3 e 6 são quase sempre


deficientes nestas crianças. Os ácidos graxos são muito
importantes para as células do cérebro.

9) Eu peço o exame de Ácidos Orgânicos – análise da Urina. Este me deixa


saber as deficiências metabólicas e se a criança tem infecções
fundicas ou clostridia. Este é melhor que o exame de fezes porque mostra os
fungos. Muitas vezes no processo do exame das fezes os fungos são
destruidos.

10) O próximo exame é um Autismo Painel com estatus da metilação feito pelo
Immunosciences Labs em Beverly Hills, CA. Este exame
consiste em 17 testes do sistema immune e de virus. Este exame também fala
se a crianca está se desentoxificando bem.por si mesma. Testa o nível de
anticorpos e o nível de anticorpos contra o cérebro. É um exame muito
importante.

11) E o útimo é o basico CBC, (exame de sangue completo), um painel


químico, checando o fígado, as enzimas, o ferro e a tiróide.
Problemas comuns nas nossas crianças.
É assim que faço a avaliação dos novos pacientes.

Você poderia repetir a lista dos exames para os ouvintes?

Claro, vamos lá:


(1) teste de alergias 90-alimentos IgG,
(2) Elementos do Cabelo,,
(3) compreensiva das Fezes com Parasitologia,
(4) análise dos Amino Acidos,
(5) teste Homocisteina,
(6) O ( RBC) Eritrograma,
(7) Painel das Vitaminas,
(8) Análise dos ácidos graxos,
(9) Ácidos Orgânicos – analise da Urina,
(10) Autismo Painel com estatus da metilação ,
(11) CBC, (exame de sangue completo) fígado, ferro, tiróide.

Obrigada pela informação.


.
As crianças com problemas intestinais mais graves na sua opinião tem o
autismo mais severo?

R - Com certeza, eles não estão obtendo os nutrientes que precisam e o


metabolismo deles não funciona bem. Então fica muito difícil para
qualquer coisa funcionar. De novo, o intestino é o primeiro desafio.

Porque tantas crianças estão com o intestino doentes e quais são os


problemas que surgem depois que o primeiro insulto acontece e como
você examina e trata os problemas do intestino?

R - A habilidade de absorver os ingredientes, nós aprendemos através dos


exames que eu enumerei. Se eles tem deficiência de amino ácidos e muitos
deles tem baixo amino ácidos, nós sabemos que há algo errado no intestino.
Geralmente é uma enorme inflamação que impede a absorção dos nutrientes
que são necessários. Muitas das coisas que fazemos com estes exames
iniciais são:
pelo exame de fezes podemos dar a eles os probióticos apropriados, que são
as boas bactérias, que tratam de retirar as ruins. Checamos o exame orgânico
da urina para ver se tem fungos e/our clostridia, e quando necessário damos
anti-fundicos e medicamentos. E muitas destas crianças precisam de
medicamentos para fungos. Se eles ainda nao foram tratados e não estão em
uma dieta excelente tem infecção fundica. Se voce tem infeccao fundica,
parasitas, que mantem o intestino inflamado isso causa diarréia ou contipção.
Eu diria que 2 terços das crianças no espectro tem diarréia causada pelos
fungus e um terço tem constipação, e ocasionalmente teremos crianças com
fezes normais
aparentemente e sem diarréia ou constipação e mesmo assim eles tem fungus
nas partes mais profundas e a parte baixa do intestino irá
formar as fezes. Então não se pode dizer que se as fezes são normais a
crianca não tem fungos ou infecção do clostridium. Mas eu diria que
geralmente estes dois patógenos causam diarréia, constipação, gases,
distensao abdominal e mal estar geral.

Infecções fundicas ou fungos causam comportamentos anormais?

Oh, sim. Quando as crianças estão bem e chega a época de festas e dão a
eles doces e coisas que não deveriam, nós vemos regressão.
Geralmente começa com uma infecção fundica. Eles dão risadas sem razão
aparente, eles tem movimentos repetitivos, ficam irritados,
quebram coisas, e se sentem mal. Então, definitivamente comportamento e
problemas do intestino estão relacionados.

Existem muitas criancas com metabolismo anormal e como você examina e


trata isso?

R - Eu diria que todas as crianças tem anomalidades no sistema metabólico e


tratar estas anomalidades foi uma das mais importantes coisas que
descobrimos no ultimo ano e meio. O Dr. James Neubrander foi o pioneiro em
enfatizar quão importante era dar a estas criancas as
injeções de metilcobalamina e a melhor forma de fazer isso. Uma das coisas
que nossos cientistas mostraram é que o dano no intestino destes pequenos
afeta a química do folato no cérebro deles e destrói a habilidade deles obterem
a Vitamina B-12 chamada metilcobalamina, ou MB-12. Esta é a única forma
que pode entrar no sistema nervoso central e é melhor quando injetada. Pode-
se administrar via oral ou transdérmica, mas realmente estas crianças tem um
problema metabólico tão grande no ciclo do folato que para muitos deles só
mesmo a injeção é que vai ajudar. Milhares de pais estão dando esta injeção
eles mesmos, é uma coisa que as crianças respondem rápido. Dr. Neubrander
reporta que 85 a 90% respondem positivamente a metilcolamida (as vezes
podem ter algum efeito colateral); uma química equilibrada efetiva é essencial
para um funcionamento apropriado do cérebro.

Como você determina a acumulação tóxica e como você trata este problema?

R - Nós acreditamos que a maioria das crianças tem acumulação de toxinas


porque eles não tem um sistema de glutationa normal. Muitas das
coisas que eu falei, como vacinas, toxinas, afeta a glutationa que é o meio que
o corpo tem para detoxificar ele mesmo. Então para testar as
toxinas eu peço 3 exames. O RBC elementos/minerais, o teste do cabelo, e eu
peço o Immunosciences Metalotioneína (metilação) estes
testes mostram quão problemático são as toxinas para esta criança. A maioria
não está excretando nada do mercúrio o que é uma real
indicação que estão retendo metais. Dr. Amy Holmes, Mark Blaxill e Dr. James
Adams fizeram um estudo nos cabelos de bebês novinhos e a
diferença em autistas e neurotípico e a excreção do mercurio é muito diferente.
As crianças no espectro não tem a habilidade para excretar
mercúrio; eles retêm e acumulam o mesmo. Eu faço os exames e preparo as
crianças primeiro cuidando do intestino, e tendo a certeza que seus corpos tem
os nutrientes em niveis saudáveis , aí eu estou pronta pra começar a remoção
dos metais. No entanto, alguns médicos dizem que a remoção do mercúrio é
absolutamente prioritário, e até acreditam que deve ser feito antes mesmo de
tratar do intestino. Eu não concordo com isso. Eu acho que colocar a criança
no processo de quelação sem tratar do intestino e sem a reposição dos
nutrientes pode provocar stress no corpinho já doente.
Aí tentamos repor a glutationa o que acontece com as reposições que estamos
dando a eles com os nutrientes da B-12. Nós temos um agente
desentoxificante mais suave que é o creme allathiamine, chamado de TTFD.
Quando as crianças são bem pequenas e eu consigo curar o intestino e colocar
o sistema metabólico em ordem alguns se recuperam apenas usando TTFD.
Eu receito este creme para TODOS os
meus pacientes. Mesmo os que estão usando agentes queladores. Dr. Derrick
Lonsdale fez um estudo mostrando que TTFD é um desentoxicante. Ele é
"fraco", ele não vai e pega os metais como os agentes fortes fazem como o
DMSA ou DMPS, mas sempre começo com o TTFD porque é um creme e
agora foi feito numa fórmula chamada Authia e os pais podem comprar pela
internet é seguro e não é necessário exames antes de usá-lo. Os pais podem
aplicar este creme 2 x por dia para começar a remoção do arsênico, cádmio,
alumínio, e eventualmente mercúrio também nenhuma ordem particular.
Entretanto, nós geralmente não confiamos no TTFD para a quelação total, mas
é um bom lugar para começar.

Ok. Você falou sobre reposição da glutationa e uso do TTFD, ou Authia. Você
também falou do DMSA. Você poderia descrever outros
tipos de queladores, e os testes necessários para monitorar durante o processo
de quelação e os suplementos nutricionais adicionais para ajudar antes e
durante a quelação?

R - Sim. Antes da quelação, além dos fatores que eu já citei como o tratamento
do intestino, a suplementação dos nutrientes, sempre
preciso de um teste básico para saber se as enzimas do fígado estão ok a
também antes de começar checamos para que os níveis dos
minerais especialmente o zinco, esteja em um nivel bom. Quelação da maneira
que fazemos é segura. Eu nunca tive nenhum problema médico com DMSA, só
é ruim que DMSA da apoio a infecção fundica, os fungos amam todas as
fórmulas contendo enxofre, e com DMSA temos que cuidar para não haver
super crescimento de fungos. Antes que eu tivesse todo o conhecimento em
relação as dietas e de saber que não poderiam comer açúcar, a quelação
descarrilhava uma infecção maciça dos fungos--onde a criança ficava doente.
Nós tínhamos que parar a quelação para curar o intestino outra vez, tratar com
antifungos e depois que a criança estivesse estável começavamos a quelar.
O DMSA é aprovado pela FDA para envenenamento com chumbo. Uma vez
que a droga é aprovada nós médicos temos o direito de usá-las para outras
coisas aprovadas que nós achamos que seja apropriado. Apesar de ser
aprovado para remoção de chumbo, nós usamos DMSA para remoção do
mercúrio. Também é usado para remoção de chumbo, é um quelador excelente
para chumbo e para mercúrio. Este é o quelador que os DAN (Derrote o
Autismo Agora) recomendam mais e nós usamos isso com
muito cuidado. A única maneira de realmente testar o envenenamento por
mercúrio é o que nós chamamos de teste de desafio. Nós damos uma dose de
DMSA oral baseados no peso da criança e coletamos a urina antes e depois do
DMSA para fazer uma comparação. Este é o único teste definitivo, podemos ter
bases com outros testes mas o que nos dará a certeza de quão grande é o
problema, é o teste de desafio. Então nós fazemos o teste para mostrar que a
criança está de fato contaminada pelo mercúrio, mas nem sempre é essencial
a não ser que os
pais queiram saber com certeza. Aí começamos o processo de quelação e nós
usamos a seguinte fórmula, com o DMSA é: usa-se por 3 dias e não se usa por
11 dias. Por 3 dias usamos a dose que é relativa ao seu peso em doses
divididas. Alguns dizem a cada 4 horas ou a cada 8 horas para crianças muito
pequenas. Minha tendência é usar com mais frequência doses menores a cada
4 horas um fim de semana sim e outro não. E para crianças maiores
geralmente o intestino deles já está melhor e podemos dar doses maiores a
cada 8 horas, 3 dias usa-se 11 dias não se usa. Para dar tempo pro corpo
repor os minerais.

Existe um outro forte quelador, DMPS.


Diferente do DMSA, esta droga não é aprovada pelo FDA, mas podemos usá-lo
numa fórmula, mandando manipular atrtavés de uma prescrição médica.
O DMPS é aprovado na Europa por mais de 50 anos, é utilizado por lá e
considerado um quelador melhor que o DMSA. Ele não fortalece os fungos da
forma que o DMSA faz. Na conferência do Autism One no ano passado, Dr.
Rashid Buttar mostrou um método de utilização do DMPS de forma
transdérmica e ele elaborou uma fórmula que inclui glutationa e DMPS. Ele
utiliza um protocolo onde a fórmula é aplicada em forma de gotas ou creme em
dias alternados. As gotas novamente são ministradas de acordo com o peso da
criança. Esse é um método não invasivo e muito fácil de fazer quelação em
crianças.
A suplementação de minerais é muito importante tanto na utilização de DMSA
ou DMPS. O zinco é muito importante. Para a utilização do DMPS, o zinco e o
magnésio são os mais importantes. Então o protocolo deve ser bastante
observado e os minerais cuidadosamente monitorados para que a criança não
fique desmineralizada.

E é feita a monitoração regularmente, correto?

R - Sim. Antes que nós façamos qualquer coisa, nós verificamos as enzimas do
fígado, o hemograma (CBC), o ferro, os elementos de RBC, e estes testes são
necessários regularmente cada dois ou três meses durante todo o processo de
quelação; o Dr. Buttar sugere o teste dos
elementos do cabelo todas as vezes que você testar as outras por "medida de
segurança."

E quanto tempo deve uma criança estar em suplementação de nutrientes antes


de começar a quelação?
R - Cada criança é única. Depende de quão danificado estão; pode ser
semanas ou meses. O teste do ácido orgânico é maravilhoso para ver os
níveis, e um painel de vitaminas para ver quais as necessidades da criança. E
naturalmente se a criança tem uma boa dieta, ou se já
estão adiantados no tratamento, podemos começar mais rapidamente. Apesar
de que o Dr. Buttar no início disse que tudo que nós necessitamos é retirar o
mercúrio do organismo, alguns pais que cometeram o erro de não seguir a
dieta terminaram com algumas crianças muito doentes. Então, ele mesmo dirá,
"se você estiver já em uma dieta, continue nela." O Dr. Buttar também
recomenda que todas as
crianças tomem as injeções MB-12 junto com a quelação. Nós somos
afortunados se nós pudermos começar o tratamento desde os 2 anos e meio
ou 3 anos. Porque nos aprendemos que as crianças mais novas melhoram
muito mais rápido do que as mais velhas que infelizmente já estão
envenenados por mais tempo. Mas o que nós acreditamos que seja o melhor é
seguir uma dieta , monitorando com muito cuidado com testes de sangue para
se certificar que os minerais estão ok, e dando-lhes os agentes queladores que
nós escolhermos regularmente até que
se recuperarem.

Dr. McCandless, existem categorias diferentes de anormalidades imunes e


autoimunes que estas crianças podem ter. O que podem causá-las?

R - Frequentemente há processos autoimunes nos cérebros das crianças no


Espectro Autista – Dr. VK Singh já realizou alguns extensivos
estudos mostrando que 80 a 85% das crianças têm processos autoimunes no
cérebro. No painel viral que eu faço, nós verificamos os
anticorpos básicos da proteína de mielina, e nós vemos que os níveis virais e
os processos auto-imunes são um aspecto extremamente
importante do autismo. Os vírus do sarampo (vacina) que podem estar vivo nos
intestinos destas crianças são extremamente difíceis de
tratar. Algumas crianças tem autoimunidade severa que necessitam IVIG, ou
tratamento com immunoglobulina intravenosa, embora somente uns 30% deles
respondem ao tratamento. A coisa mais importante é conseguir colocar seus
intestinos em boas condições, proporcionar
equilíbrio metabólico, retirar os metais, e tratar vírus óbvios com os
medicamentos anti-virais. Por falar nisso, todos os meus pacientes
tomam Lauricidin que é um antiviral natural e ajuda o intestino. É um anti-viral
natural, anti-bacterial, anti-fungal, não tóxico e eficaz. Na minha opinião esta é
uma coisa muito importante que os pais podem fazer sozinhos. Podem comprar
pela internet www.lauricidin.com E se a criança não puder engolir estes
comprimidos com sabor ruim, pais podem comprar a marca Ecological
Formulas que são cápsulas do
monolaurin. Este é um bom antivirus e os antivirus ajudam o processo
autoimune. E se as crianças tem grande quantidades de vírus infestados, como
os vírus do herpes, então eu receito antivirus como Valtrex ou Famvir por um
longo período de tempo. O antivírus não é um
tratamento que você faz apenas por uma semana ou 3 semanas como você faz
com o fungo. Com os antivirus, geralmente você tem que tratar por meses até
que os níveis começem a baixar.

Você já falou sobre isso mas qual é a importancia dos suplementos? Tenho a
impressão que a doutora pensa que sao vitais. E o que
acontece quando há restrição de minerais ou de probióticos?

R - Eu penso que será devastador para nossa população. Eu penso que os


nutrientes são os tratamentos e que estes são acessíveis aos pais. Os Pais
podem descobrir quais os que seus filhos precisam e algumas companhias que
compõem as fórmulas cobrem os principais para muita das crianças. Eu prefiro
usar nutrientes individuais quando eu começo a trabalhar com a criança,
porque usando um múltiplo, você pode não saber o que a criança está
reagindo.
Eu dou os nutrientes individuais sempre quando começo o tratamento e
somente depois que eles estão indo muito bem é que eu passo para as
multivitaminas. Porém muitos pais não podem pagar pelo número extensivo de
testes que estou falando, então eles devem colocar suas crianças no
multivitaminas. Super NuThera da Kirkman e Brnchild são excelentes
multivitaminas. A Dr. Mary Megson tem algumas múltiplas vitaminas excelentes
do Spectrum Biogenics. Se os pais puderem começar testando, e dar somente
um por dia eu acredito que é o melhor no começo assim os pais saberão o que
sua criança necessita e o que responde. Estas crianças são tão únicas e tão
sensíveis, que dando um múltiplo, se a criança tiver uma reação nós não
saberemos o que é no múltiplo que está causando esta reação. Mas ainda é
muito melhor do que nada se você não puder pagar tantos testes. E quando
você me perguntou antes o que é a primeira coisa quenós fazemos, nós
tiramos tudo o que não é bom da dieta deles e também colocamos eles numa
multivitamina até que você possa encontrar um médico que indique os testes
que sua crianca como única necessita.

A Sra. mencionou várias opções de tratamento. Quais são as mais recentes


opções de tratamento que foram adicionadas aos vários protocolos? A Sra.
mencionou o Authia e eu acho que tem algo chamado NDF. Qual é a mais
recente opção de tratamento?

R - A mais recente opção de tratamento e bastante eficaz são as injeções de


metilcobalamina.
E Dr. Neubrander já trabalhou com milhares de pessoas até agora. Quando as
crianças eram levadas até à ele, logo começava a ministrá-las a
metilcobalamina enquanto ele fazia outros exames para verificar outros
ingredientes que ela necessitava, só para ver os efeitos que a metilcobalamina
lhes trazia. Ele e todos nós tivemos algumas histórias surpreendentes sobre os
muitos efeitos da metil em muitas crianças. Então eu diria, um dos benefícios
mais recentes e poderosos atualmente que nós temos, são as injeções de
metilcobalamida e eu seguramente recomendo que todos considerem a
possibilidade de utilizá-la e procurem um médico que possa recomendá-la, pois
ela é manipulada por algumas farmácias. Eu também acho que AUTHIA, que é
uma forma muito suave e segura de quelação, também seja muito importante.
A aplicação de DMPS transdérmica utilizada pelo Dr. Buttar, é outra recente
descoberta importante e eu acredito que o trabalho da Dra. Jill James
mostrando o poder e o impacto dos nutrientes para ajudar o ciclo do folato,
também é outro quesito importante. Nós sabemos agora que combinando o
ácido folínico com a metilcobalamina e algumas vezes o TMG é provavelmente
uma das melhores coisas que possamos fazer por todas as nossas crianças.
Existem outras formas de ácido folínico ou ácido fólico que podem ajudar
nossas crianças, mas 85% delas irão responder bem a combinação de
metilcobalamina com ácido folínico.

Dra McCandless , a senhora se referiu a isto antes: As crianças podem


apresentar períodos de regressão durante os tratamentos?

R - Sim e eu acredito que a causa primária das regressões seja a transgressão


da dieta – onde eles recebem alguma quantidade de farinha, leite ou açúcar e
desenvolvem uma infecção fungica. Quase
todas as regressões são causadas por uma infecção intestinal, onde ocorre
uma infecção por fungos, clostridium ou ambos. As toxinas fungicas causam
distúrbios e problemas de absorção e esta é
provavelmente a principal causa. Ocasionalmente pode ocorrer por crianças
que são sensíveis a morte dos fungos, toxinas domésticas, exposição a roupas
de cama com antimônio - eu aconselho todos os pais a lavarem todas as
roupas novas antes de colocar em contato com a pele por causa do antimônio
que é colocado para retardar acidentes por fogo. Dessa forma algumas vezes
as regressões são causadas por exposição a ambientes tóxicos ou ao
fornecimento de alimentos que
causam reação – causando sobrecrescimento de fungos ou clostridium.
Estas regressões realmente tiram do rumo – temos que parar tudo e tratar a
causa primária.

Existe alguma relação entre a morte dos fungos e reações a isto?

R - Sim. Fungos criam toxinas incríveis e quando tratamos a criança existe uma
"reação à morte ". Mas nunca tivemos uma criança que não superasse esta
fase. Apesar de alguns pais darem carvão ativado para neutralizar algumas das
toxinas, esta reação é parte do tratamento. De certa forma é um bom sinal
ainda que seja quase insuportável passar por ela. Mostra que você ainda tem
muitos fungos lá e que está matando todos.

Dra. McCandless, quanta esperança a senhora pode oferecer para pais de


crianças com 6, 9, ou 12 anos de idade?

R - Bom, esta é uma pergunta muito importante. Não há dúvidas que quanto
mais cedo começarmos os tratamentos, mais fácil a melhora e mais rápido será
a resposta deles ao tratamento. Mas eu diria que há muita esperança para
qualquer um, até para os adultos. E eu trato os adultos exatamente da mesma
maneira que eu trato das crianças – não importa a idade do paciente. Eu peço
todos os testes, trato do intestino, corrijo as deficiências, nos livramos das
toxinas e trato os vírus.E nós vemos coisas maravilhosas acontecerem.
Nós não podemos realmente prometer. Eu as vezes quase posso prometer que
se eu começar atratar uma criança bem novinha, eu diria a maioria das vezes
eu tenho eles recuperados antes deles entrarem na escola. Eu não posso dizer
o mesmo para uma criança mais velha. Minha neta tem 11 anos agora. Ela
ainda tem difculdades porque eu não começei todos estes tratamentos - eu
demorei um longo tempo para realmente encontrar todas estas possibilidades.
Eu aprendi que tudo isso e nesta sequência precisava ser feito. Mas ela
continua a melhorar e é sempre recompensador fazer este esforço Hercúleo
dando tudo que possamos para conseguirmos o melhor possível. E ainda que
não possamos sempre prometer que seremos capazes de trazê-los de
volta, podemos prometer sempre que os deixaremos muito melhores. Isto é
justificado pelo fato de que se uma criança está doente e seu intestino está
inflamado de modo que eles não podem se alimentar – nós devemos ajudá-lo
não importa como. Então sim, sempre há esperança e nós nunca paramos de
tentar.

A senhora poderia por favor nos dar um resumo de qual seria a melhor ordem,
na sua opinião, para tratar-mos dos problemas psicológicos?

R - Sim. Eu diria que a primeira coisa é fazer uma dieta restrita. E algumas
crianças que não respondem, mesmo que os pais sejam muito conscientes a
respeito da dieta livre de caseína e livre de glúten, talvez necessitem de uma
dieta ainda mais restritiva, a dieta dos Carboidratos Especifícos.
Esta ja mudou o nível do autismo de algumas crianças com intestinos muito
problemáticos e algumas pessoas são realmente proponentes da dieta. Então
eu repito mais uma vez que a primeira tarefa que nossas crianças tem é
realmente uma dieta restritiva e consciente. Se possível, eu sugiro que a
família toda faça a mesma dieta. Ë mais saudável para todos , e se outras
crianças estiverem comendo pizza e sorvete na frente da criança com autismo
seria cruel porque todos nós gostamos destas comidas. Eu também sugiro que
os pais não gastem o seu dinheiro com exames se não forem capazes de dar
uma dieta restritiva a suas crianças. Vale a pena experimentar e colocar a
criança numa dieta restritiva.
O segundo passo, é dar as vitaminas, enzimas e probióticos que eles precisam
para ajudar o intestino a recuperar-se e para ajudar na nutrição.
Terceiro, evite toxinas, faça a quelação para se livrar das toxinas que estão
acumuladas no corpo, mantenha o corpo saudável enquanto você está fazendo
isso. E ai se for necessário, nós vamos investigar a situação viral e
descobrimos que as vezes eles precisam de um antivírus.
Este é o meu trajeto de recuperação: a dieta restrita, tratar o intestino, dar os
nutrientes, balancear o metabolismo, desentoxicar, e medicação contra vírus se
necessário.

Qual é a mais importante mensagem que você gostaria de deixar para os pais
com uma criança pequena que recentemente foi diagnosticada ou para os pais
de uma criança mais velha que recem começa a jornada do tratamento
biomédico?

R - Eu acho que devem manter uma atitude positiva em relação as restrições


que serão feitas e aos esforços que serão feitos – é extremamente difícil para
os pais mudarem seus hábitos alimentares – e mudarem suas vidas
completamente – para evitar que a criança seja envenenada, mas é
extremamente necessário. Mas se eu puder, ressalto para os pais que não será
para sempre, é agora para que a criança melhore, fique bem, porque eles são
crianças medicamente doentes. O intestino deles precisa ser tratado. Nós
temos que reconstruir sua saúde e seu cérebro e mantê-los saudáveis. Então,
eu diria que o mais importante é estar diposto a fazer a isso, fazer o que for
necessário para curar o intestino, fazer a dieta – é um trabalho duro, mas que
vale a pena. Depois disso as outras coisas são mais fáceis e virão
naturalmente.

Gostaríamos que a senhora reinterasse os 11 exames necessários e que foram


falados anteriormente.

R - Claro, e eu sugiro que você leve esta lista com você no médico e tente
encontrar um médico que esteja disposto a pedir estes exames, desde que
você possa pagar por eles. Não são baratos e o seguro médico não vai ajudar
muito com os exames, mas deixe eu dar a lista que eu peço quando avalio uma
criança com autismo:

1) O IgG teste de Hipersensibilidade à 90 alimentos .Estas não são alergias


verdadeiras no sentido que você não terá uma reação como um choque
anafilático a penicilina, ovo, frutos do mar ou algo assim. O intestino
desenvolve hipersensibilidade se a criança come as mesmas coisas todos os
dias. O intestino não gosta disso, ele gosta de variedades.
2) Elementos do cabelo que checa toxicidade – para verificar o que as toxinas
fazem aos minerais do corpo (não peça o teste de tóxicos)
3) Analise de Fezes com parasitológico. Sempre inclua um exame de parasitas,
porque estas crianças colocam tudo na boca e muitos deles tem parasitas que
precisam ser tratados.
4)Analise de 40 aminoácidos. Os peptídeos são degradados em aminoácidos
que são precursores dos neurotransmissores cerebrais e regulam o humor os
neurotransmissores comportamentais e a função cerebral.
5) A Homocisteína é um importante marcador da metilação e do ciclo do folato.
6) O Eritrograma e o teste de Minerais nos dão importantes indicações de
toxinas e nível de minerais dentro das células..
7) Painel de Vitaminas. Serve para checar os níveis de Vitamina A, E, beta
caroteno e etc. Precisamos repô-los a níveis antioxidante..
8) Análise de ácidos Graxos. A maioria das crianças tem níveis baixos de
Omega 3 e 6. Nós não queremos as gorduras ruins. Não frite as comidas, não
deixe sua criança comer salgadinhos. Todos são fritos.
A gordura que vem nos salgadinhos envolve a membrana celular e os
nutrientes não conseguem entrar na célula. Corte os salgadinhos, corte o
açúcar.
9) Dosagem de Ácidos Orgânicos na urina da a maioria das informações. Isto
irá dizer quando a criança tem infecção por fungos, clostridium e irá fornecer
indicações da maioria dos defeitos metabólicos e dos nutrientes que serão
necessários.
10) Painel Imunológico e Viral. É importante checar as imunoglobulinas,
peptideos streptocócicos , gliadina, caseina, anticorpos à fibrilarina( que indica
que algumas crianças são alérgicas ao mercúrio) dipeptildipeptidase (dá uma
indicação se seu filho necessita de enzimas), proteínas anti mielina, anticorpos
anti- neurofilamentos (indicador de doença auto immune) Metalotionina celular ,
atividade das celulas NK, Anticorpo contra sarampo, e pesquisa antiviral
completa – varicela , citomegalovirus ,Epstein Barr, e Herpes Vírus Tipo 1 , 2 e
6.
11) Exames que são feitos em quaisquer laboratórios e tem cobertura :
hemograma, bioquímica completa, dosagem de ferro e hormônios tiroideanos.

Nota daDra. McCandless

Os testes mencionados acima são para uma completa avaliação inicial. Seis
dos testes acima estão incluídos no ionograma completo da Metametrix, e
como um painel você economiza e obtém maiores
informações. Porém, se os pais não tem condições financeiras e não podem
fazer todos os exames de uma vez, abaixo eu sugiro os exames para a maioria
das crianças em ordem de prioridade e por categoria.
Pode haver casos onde homocisteina, painel de vitaminas, e análise de ácidos
graxos são importantes no começo, mas geralmente podemos esperar até a
próxima bateria de testes para determinar o seu programa de nutrientes.

1) Metametrix Organix (Análise urinária dos ácidos orgânicos)


2) Hemograma, bioquímica e hormônios tireoideanos
3) Análise completa das fezes
4) (Metametrix) análise de aminoácidos (40 ao inves 20) Quando já estiverem
com a dieta restritiva
5) Metametrix 90 – teste de hipersensibilaidade alimentar IgG para 90
alimentos
Quando terminar a quelação
6) Eritrograma ( não hemograma completo)
7) Análise do Cabelo ( não toxicológico)
8) Imunotestes de Metalotionina intracelular
Teste imunologicos e virais

Para maiores informações nestes e em outros tópicos, incluindo teorias das


causas, pesquisas atuais com múltiplas referências e adicionais formas de
tratamento, por favor veja: Children with
Starving Brains, www.starvingbrains.com.
Intestino e a Síndrome Psicológica (GAP ou GAPS )
OU SÍNDROMES PSICOLÓGICAS E INTESTINAIS

Tradução de Haydée Freire Jacques

Nós vivemos em um mundo repleto de epidemias.


As desordens do espectro autista, as desordens do déficit de atenção e
hiperatividade ( DDA-H), a esquizofrenia, a dislexia, a dispraxia, a depressão, o
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC ou transtorno bipolar), e outros
problemas neuro-psicológicos e psiquiátricos, em crianças e jovens adultos,
estão se tornando cada vez mais comuns.
Na prática clínica essas condições, mais do nunca, sobrepõem-se umas as
outras.
Uma criança com autismo geralmente é hiperativo e dispráxico. Há uma
sobreposição da ordem de 50% entre dislexia e dispraxia, e de 25-50% entre
hiperatividade,dislexia e dispraxia.
Crianças nessas condições geralmente são diagnosticadas como sendo
depressivas e, quando crescem, elas estão mais predispostas a se tornar
dependentes de drogas e álcool do que as crianças com desenvolvimento
típico. Um adulto jovem diagnosticado como esquizofrênico, muito
frequentemente sofria de dislexia, dispraxia e/ou TDA-H na infância.
Crianças com TOC são, geralmente, hiperativas, com tendências autistas, e, na
verdade, elas quase sempre recebem esses dois diagnósticos, antes de serem
re-diagnosticadas como bi-polar. A esquizofrenia e o transtorno bipolar
geralmente são descritos como as duas faces de uma mesma moeda.
Nós criamos diferentes padrões diagnósticos para encaixar nossas crianças.
Mas, uma criança atual não se enquadra em nenhum desses padrões.
A criança atual, na maioria das vezes, enquadra-se, de preferência, em um
quadro irregular de alterações psiquiátricas e neurológicas que se sobrepõem.
Esse quadro nos conduz à conclusão de que essas alterações estão
relacionadas umas as outras devido ao fato de terem etiologias similares.
Vamos, aqui, discutir quais podem ser esses agentes causais.
Qual é o quadro típico, visto por nós, na prática clínica? Antes de examinar a
criança devemos pesquisar o histórico de saúde de seus pais. Sempre que os
pais são mencionados, as pessoas imediatamente pensam em genética. No
entanto, além da genética, há algo muito importante que os pais, a mãe
principalmente, passa aos seus filhos, que é a sua microflora intestinal,
inteiramente particular. Poucas pessoas sabem, mas um adulto tem, em média,
2kg de bactérias em seu intestino. Há mais células nessa massa microbriana
do que no corpo humano inteiro. É um microcosmos altamente organizado,
onde algumas espécies de bactérias devem predominar para que tenhamos
saúde física e mental. Seu papel em nossa saúde é tão imenso que nós,
simplesmente, não podemos nos dar ao luxo de ignorá-las.
Falaremos posteriormente, em detalhes, sobre a flora bacteriana intestinal
infantil. Agora voltaremos à fonte da flora intestinal das crianças, isto é, seus
pais.
Após estudar centenas de casos de alterações neurológicas e psiquiátricas, em
crianças, um quadro característico da saúde de suas mães emergiu.
Uma típica mãe de hoje em dia provavelmente não foi amamentada no peito
quando bebê, pois nasceu nos anos 60-70, quando a amamentação estava
fora de moda. Por que esse fato é importante?
Porque é bem sabido, atualmente, que bebês não amamentados no peito
desenvolvem uma flora microbiana intestinal completamente diferente daquela
de bebês amamentados no peito.
Bebês alimentados com mamadeira têm uma flora microbiana intestinal
alterada, flora essa que, futuramente, trará uma predisposição à inúmeras
alterações de saúde.
Tendo, desde o começo, uma flora intestinal alterada, uma típica mãe da
atualidade, provavelmente, terá tido alguns episódios de uso de antibióticos em
sua infância e juventude, devido ao fato de ter contraído inúmeras infecções.
É bem sabido que os antibióticos causam grande dano à flora intestinal pois
eliminam as cepas bacterianas que são úteis e necessárias.
Com a idade de 16 anos, ou, em alguns casos, antes disso, a mãe atual inicia o
uso de anticoncepcionais, que serão usados por alguns anos antes que ela
constitua sua família. As pílulas anticoncepcionais tem um efeito devastador
nas bactérias benéficas da flora intestinal.
Uma das principais funções das bactérias benéficas é controlar cerca de 500
diferentes espécies de bactérias patogênicas ( ruins) e oportunistas, já
descritas na literatura médica.
Quando as bactérias benéficas são eliminadas, as bactérias oportunistas
encontram uma ótima oportunidade para crescer em grandes colônias,
ocupando grande espaço no trato intestinal.
A dieta moderna, de alimentos processados e fast foods,fornece a nutrição
perfeita para esses patógenos. E esta é a dieta que a mãe de hoje em dia teve
quando criança e como adulta jovem. Como resultado de todos esses fatores a
mãe atual tem uma flora intestinal sériamente comprometida à época em que
está apta a ter seus filhos. Na realidade, os sinais clínicos de disbiose ( flora
intestinal anormal) estão presentes em 100% das mães cujos filhos
apresentam problemas neurológicos e psiquiátricos.
Os problemas de saúde mais comuns das mães são: alterações digestivas,
alergias, auto-imunidade, TPM, fadiga crônica, dor de cabeça e problemas na
pele.
Um bebê nasce com o intestino estéril. Nos primeiros 20 dias de vida, a mais
ou a menos, as paredes intestinais virgens do bebê são colonizadas por uma
mescla de bactérias. É a flora intestinal do bebê, que terá um efeito tremendo
em sua saúde pelo resto de sua vida.
De onde vem essa flora intestinal? A maior parte da mãe. Assim, qualquer que
seja a flora intestinal da mãe, ela a transmitirá a seu filho recém-nascido.
A flora intestinal é algo com a qual não nos preocupamos. No entanto o número
de funções que a flora intestinal executa é tão vital que, se algum dia, nosso
trato digestivo fosse esterilizado, provavelmente não sobreviveríamos.
A primeira e mais importante função do intestino é digerir e absorver
corretamente os alimentos. Se uma criança não adquire uma flora intestinal
equilibrada, então ela não conseguirá digerir e absorver corretamente os
alimentos, desenvolvendo deficiências nutricionais múltiplas. E isso é o que
geralmente vemos em crianças com déficit de aprendizagem, alterações
psiquiátricas e alergias.
Muitas dessas crianças são mal-nutridas. Mesmo aquelas que parecem ter um
desenvolvimento físico adequado, quando submetidas a exames laboratoriais,
observa-se que tem deficiências em importantes minerais, vitaminas, ácidos
graxos essenciais, muitos aminoácidos e outros nutrientes.
As deficiências mais frequentes nessas crianças, em relação aos minerais, são
: magnésio, zinco, selênio, cobre, cálcio, manganês, enxofre, fósforo, ferro,
potássio, vanádio, boro.
Em relação às vitaminas: B1,B2,B3,B12,C, A, D, ácido fólico,ácido pantotênico.
Em relação aos ácidos graxos essenciais e aminoácidos: ômega 3,6 e 9,
taurina, ácido alfa-cetoglutárico, glutationa e muitos outros aminoácidos.
Essa lista de deficiências nutricionais, frequentemente encontrada nessas
crianças, inclui nutrientes fundamentais para o desenvolvimento normal do
cérebro, sistema imunológico e o restante do corpo.
Além da digestão e absorção normais dos alimentos, a flora saudável sintetiza
vários nutrientes: vitamina K, ácido pantotênico, ácido fólico, tiamina (vitamina
B1), riboflavina ( vitamina B2), niacina ( vitamina B3), piridoxina ( vitamina B6),
cianocobalamina ( vitamina B12), vários aminoácidos e proteínas. Na verdade,
quando indivíduos com disbiose são examinados sempre há deficiência desses
nutrientes.
A experiência clínica demonstra que a reposição das bactérias funcionais no
trato intestinal é a melhor opção para resolver essas deficiências.
A maior parte das crianças com alterações neurológicas e psiquiátricas têm
aparência pálida e emaciada. Seus exames mostram vários graus de anemia, o
que não é de se admirar, pois para ter sangue saudável há necessidade de
vários nutrientes: vitaminas (B1,B2,B3,B6,B12,K,A,D,etc) ácidos graxos e
aminoácidos essenciais.
Essas crianças não somente não conseguem absorver esses nutrientes a partir
da alimentação, mas também a própria produção de muitos deles é ineficiente.
A maioria das pessoas com flora intestinal alterada tem grupos específicos de
bactérias patogênicas ferro-dependente crescendo em seu intestino
(actinomices spp,micobacterium spp,cepas patogênicas de E.coli,
corinebacterium spp, e muitas outras).Essas bactérias consomem todo o ferro
que o indivíduo obtenha da dieta, levando a uma deficiência . Infelizmente a
suplementação do ferro somente faz as bactérias crescerem ainda mais e não
resolve o problema da anemia.
Para tratar a anemia o indivíduo precisa de todos os nutrientes mencionados
até aqui, muitos deles são fornecidos pela própria flora intestinal, desde que
seja saudável.
Além de uma ação direta na nutrição do organismo, as bactérias fisiológicas do
trato digestivo funcionam como faxineiras. Elas recobrem totalmente a
superfície interna do intestino, protegendo-a de invasores e de toxinas,
constituindo uma barreira natural e produzindo grande quantidade de
substâncias anti-bacterianas, anti-viróticas e anti-fúngicas. Ao mesmo tempo
essas bactérias fornecem nutrição à camada epitelial de revestimento do
intestino (N.T. = epiteliais são as células que revestem e protegem os órgãos,
como a pele, boca, bexiga, etc. Na pele é um epitélio seco, no intestino é um
epitélio úmido; essa camada, no intestino, geralmente é constituída por poucas
camadas de células epiteliais, na pele, p.ex., são várias camadas de células. O
epitélio não é vascularizado, portanto a nutrição tem que vir de outro lugar,
geralmente a camada subjacente de tecido conjuntivo, mas no intestino a
nutrição vem de fora, das bactérias que estão acima das células epiteliais).
Estima-se que de 60-70% da energia da camada de revestimento intestinal
provenha da atividade bacteriana que habita essa camada. Portanto, não é de
se estranhar que, estando a flora intestinal alterada, o próprio trato intestinal
fique alterado.
Na verdade muitas crianças com déficit de aprendizagem, alterações
psiquiátricas e alergias apresentam problemas digestivos.
Em muitos casos os problemas são suficientemente graves para os pais
falarem sobre eles.
Em alguns casos não são tão severos, mas quando fazemos perguntas diretas
aos pais eles respondem que seu filho nunca teve fezes normais, que seu filho
sofre com as cólicas desde bebê, e que dor de barriga e flatulência são
freqüentes.
Nesses casos, quando a criança é examinada por um gastroenterologista
evidencia-se um processo inflamatório, com impactação fecal.
A pesquisa mais recente foi realizada no Royal Free Hospital, em Londres, pelo
Dr. Wakefield e equipe. Eles afirmam que uma situação de inflamação no
intestino com flora funcional é um auxílio para nosso sistema imunológico.
As bactérias benéficas do intestino possibilitam a produção correta de várias
células imunológicas, imunoglobulinas e outros componentes do sistema
imune. Mas, o mais importante, elas mantém o sistema imune equilibrado.
O que ocorre geralmente em pessoas com disbiose intestinal é que os dois
mais efetivos compostos do sistema imune Th1 e Th2 ficam desequilibrados,
com o Th1 deprimido e o Th2 superativado.Como resultado temos o sistema
imune reagindo aos mais distintos estímulos do meio ambiente de forma
alérgica ou atópica.
Um bebê nasce com o sistema imunológico imaturo. O estabelecimento de
uma saudável flora intestinal equilibrada, nos primeiros dias de vida, tem um
papel crucial no amadurecimento apropriado do sistema imunológico. Se o
bebê não desenvolve uma flora intestinal adequada ele virá a ter problemas
imunológicos.
O resultado será uma série de infecções seguidas por uma sequência de
antibióticoterapias, que causam danos tanto a flora intestinal quanto ao sistema
imune.
As infecções mais freqüentes, nas crianças com alterações psicológicas,
neurológicas e atópicas, em seus dois primeiros anos de vida, são: infecções
de ouvido, infecções nas vias respiratórias, inflamações de garganta e
impetigo. Ao mesmo tempo, nesses primeiros dois anos de vida, a criança
recebe muitas vacinas. Uma criança com o sistema imune comprometido não
reage de modo padrão às vacinas. Em muitos casos as vacinas aumentam o
dano pré-existente no sistema imune e cria uma fonte de infecções virais
persistentes e problemas autoimunes.
Existe um volume considerável de pesquisas publicadas sobre o estado do
sistema imune em crianças com déficits de aprendizagem e alterações
psiquiátricas. As pesquisas mostram muitas anomalias em todos os grupos
celulares mais importantes.
Os anti-anticorpos encontrados com mais freqüência são contra a proteína da
mielina básica (MBP –em inglês) e contra a proteína do filamento do neuro-
axônio (NSFP – em inglês). Esses anticorpos atacam o cérebro da criança e o
restante de seu Sistema Nervoso.
Assim, a criança de hoje em dia, da qual estamos falando, não tem, de saída,
uma flora intestinal normal e, com o passar do tempo, lhe causa ainda mais
danos devido às múltiplas terapias com antibióticos e vacinações. Resulta daí
que essas crianças, geralmente, sofrem de problemas digestivos, asma,
alergias e eczema.
Mas, além disso, nas crianças que vão desenvolver alterações neurológicas e
psiquiátricas, algo ainda mais terrível acontece.
Sem o controle das bactérias benéficas várias bactérias oportunistas e
patogênicas, vírus e fungos, tem uma boa chance de colonizar grandes áreas
no trato digestivo, crescendo em grandes colônias. Dois grupos são os mais
frequentemente encontrados nos testes: leveduras ( incluindo a Cândida) e a
família Clostrídia.
Esses micróbios patogênicos iniciam digerindo o alimento e produzem grandes
quantidades de variadas toxinas, que são absorvidas pelo intestino, passando
à corrente sanguínea, e chegam ao cérebro, passando através da barreira
hemato-encefálica. O número e composição de toxinas pode ser muito
particular, causando diferentes sintomas neurológicos e psicológicos.
Devido à ausência, ou grande diminuição, de bactérias benignas na flora
intestinal, o sistema digestivo dessas crianças passa a ser a maior fonte de
intoxicação do organismo, ao invés de ser a fonte primordial de nutrição.
Assim, de que tipo de toxinas estamos falando? Há muitas toxinas, as quais
ainda não estudei bastante, mas algumas delas já tem uma quantidade
razoável de pesquisas. Vamos dar uma olhada nelas.
Acetaldeído & álcool. O que essas substâncias podem causar às crianças?
Os micróbios patogênicos que mais comumente apresentam um super-
desenvolvimento no sistema digestivo de crianças com alterações neuro-
psicológicas e alergias são as leveduras, particularmente a Cândida. As
leveduras fermentam os carbohidratos da dieta, produzindo álcool e seu sub-
produto acetaldeído.
Vejamos o que a contínua exposição ao álcool e acetaldeído pode causar:
* danos hepáticos, com a diminuição da capacidade de desentoxicar o
organismo mediante a eliminação de drogas, poluentes e outras toxinas.
* degeneração pancreática, reduzindo a capacidade de produção de enzimas
pancreáticas que aceleram o processo digestivo.
* redução da capacidade de produção de ácido gástrico pela parede estomacal.
* danos ao sistema imune.
* dano cerebral com perda de auto-controle, prejuízo na coordenação, prejuízo
no desenvolvimento da linguagem, agressividade, retardo mental, perda de
memória e estupor.
* danos aos nervos periféricos, com alteração na sensibilidade e fraqueza
muscular.
* danos ao tecido muscular, causando alteração na capacidade de contração e
relaxamento, bem como fadiga muscular.
* deficiencias nutricionais devidas ao efeito danoso na digestão e absorção de
muitas vitaminas, minerais e aminoácidos. Muito comuns são as avitaminoses
B e A.
* o álcool tem a capacidade de aumentar a toxicidade das drogas mais
comuns, poluentes e outras toxinas.
* alteração no metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídeos.
* incapacidade do fígado em eliminar neurotransmissores e hormônios antigos,
bem como outros sub-produtos comuns do metabolismo. Tais substâncias vão
se acumulando no organismo, levando a anomalias comportamentais, e muitos
outros problemas.
O acetaldeído é considerado o mais tóxico sub-produto do álcool. É a
substância química que nos dá a sensação de ressaca. Qualquer um que já
tenha experimentado uma ressaca pode dizer como a sensação é terrível. As
crianças que tem uma flora bacteriana intestinal alterada desde o princípio,
com muitas leveduras, provavelmente nunca conheceram outra sensação que
não a de ressaca. O acetaldeído pode agir de diferentes formas tóxicas no
organismo. Uma de suas formas de ação mais devastadora é a sua capacidade
de alterar a estrutura das proteínas. Essas proteínas alteradas pelo acetaldeído
possivelmente são as responsáveis por muitas reações auto-imune. E as
crianças com alterações neuro-psicológicas geralmente apresentam anticorpos
contra si mesmos.
Neurotoxinas da Clostrídia:
Existem cerca de 100 espécies conhecidas de clostrídia até agora. Elas estão
presentes nas fezes de pessoas com autismo, esquizofrenia, psicose,
depressão severa, paralisia muscular, anormalidades de tonicidade muscular e
outras anomalias psiquiátricas e neurológicas. Muitas espécies de clostrídio
são hospedeiros normais do trato intestinal humano. Por exemplo, o Clostridio
tetani é encontrado rotineiramente no intestino de pessoas e animais
saudáveis.
Todos sabem que o tétano é uma doença mortal, devido a neurotoxina muito
tóxica que o clostrídium tetani produz. O clostridium tetani que habita o
intestino é controlado, geralmente, pelas bactérias benéficas, nãos nos
causando danos, já que sua toxina não consegue atravessar a parede de
revestimento interno do intestino. Infelizmente, essas crianças das quais
estamos falando, não tem essa parede de revestimento interno saudável. Em
intestinos com disbiose essas neurotoxinas podem ser absorvidas pela parede
intestinal lesada, penetrar na corrente sanguínea e atravessar a barreira
cérebro-sanguínea, afetando o desenvolvimento cerebral infantil.
Muitas outras espécies de clostridio ( perfringens, novyi,septicum, histolyticum,
sordelli, aerofoetidum,tertium, sporogenes, etc) produzem toxinas similares à
toxina tetânica, bem como de muitas outras toxinas.
O Dr. William Shaw, do Laboratório Great Plains, descreve com detalhes o
número de crianças autistas que apresentam grande progresso em seu
desenvolvimento e em seus exames bioquímicos quando estão sob efeito de
medicação anti-clostrídia. Infelizmente, quando a medicação é interrompida as
crianças retornam ao autismo, já que essas crianças não tem uma flora
intestinal saudável, capaz de controlar a clostrídia, impedindo que suas toxinas
penetrem no sistema circulatório através da membrana de células de
revestimento do intestino. Em muitos casos não é possível identificar o
clostrídio nas fezes do indivíduo, pois é um anaeróbio estrito, sendo de difícil
observação. Precisamos testá-la através de seu potente patógeno.
As leveduras e o Clostrídio receberam uma oportunidade muito boa nessa
idade do antibiótico. Antibióticos de largo espectro não os alcançam, enquanto
eliminam as bactérias benéficas do intestino, que deveriam controlá-los. Sendo
assim, depois de vários episódios de antibióticoterapia, esses dois grupos
patogênicos ficam fora de controle e começam um super-crescimento. Essas
crianças a que nos referimos recebem muitas terapias antibióticas desde o
início de suas vidas.
Gluteomorfina & Caseomorfina, ou opiatos do glutem e da caseína.
Os opiatos são drogas, como o ópio, morfina, heroína, que são comumente
usadas por viciados em drogas. O que elas fazem com as crianças?
O glúten é uma proteína presente em grãos, principalmente trigo, centeio, aveia
e cevada. A caseína é a proteína do leite, de vaca, cabra, ovelha, humana, e
todos os outros leites e derivados dele.
No organismo de crianças e adultos, autistas ou esquizofrênicos, essas
proteínas não são adequadamente digeridas devido ao fato de seus sistemas
digestivos abrigarem uma flora microbiana anormal, portanto, insalubre. O
resultado dessa má digestão seria a formação, a partir do glúten e da caseína,
de substâncias com estrutura química semelhante à dos opiatos, como a
morfina e heroína.
Há uma quantidade substancial de pesquisas nessa área, feitas por Dohan,
Rechelt, Shattock, Cade e outros, nas quais os peptídeos do glutem e da
caseína, denominados gluteomorfina e caseomorfina, são encontrados na urina
de pacientes esquizofrênicos e de crianças autistas. Incidentalmente, tais
substâncias também são encontradas em pacientes com depressão e artrite
reumatóide. Esses opiatos, derivados do trigo e do leite, atravessam a barreira
hemato-encefálica e bloqueiam certas áreas do cérebro, exatamente como a
morfina e a heroína fazem,causando variados sintomas neurológicos e
psicológicos.
Baseada nessas pesquisas, a dieta sem glúten e sem caseína (SGSC) foi
desenvolvida, auxiliando muitas crianças e adultos com autismo e
esquizofrenia.
Dermorfina & Deltorfina:
São duas assustadoras substâncias tóxicas com estrutura de opiatos, as quais
foram observadas em crianças autistas, pelo bioquímico Alan Friedman, PhD.
A dermorfina e a deltorfina foram primeiramente identificadas na pele de rãs
venenosas da América do Sul.
Os povos nativos costumam mergulhar seus dardos no tecido mucoso dessas
rãs,envenenando-os, a fim de paralisar seus inimigos, já que tanto a dermorfina
quanto a deltorfina são neurotoxinas muito poderosas. O Dr. Friedman acredita
que não é a rã que produz essas neurotoxinas, mas sim fungos, que crescem
na pele delas. É possível que esses fungos cresçam no intestino de crianças
autistas, fornecendo aos seus organismos dermorfina e deltorfina.
Os testes de Ácidos Orgânicos, disponíveis em muitos laboratórios ao redor do
mundo, identificam muitos metabólitos da atividade bacteriana no intestino, os
quais são absorvidos e acabam sendo eliminados pela urina da criança. Muitos
desses metabólitos são substâncias altamente tóxicas.
Baixa concentração de sulfato sérico é frequente nessas crianças, e pode ser
um indício de intoxicação orgânica, pois os sulfatos são essenciais em muitos
processos de desentoxicação, bem como para o metabolismo normal dos
neurotransmissores cerebrais. Em muitos casos a criança está recebendo um
bom suprimento de sulfatos através da dieta, mas todo ele é consumido pela
cadeia de desintoxicação poderosa que tenta remover todas inúmeras
substâncias tóxicas formadas no organismo a partir do intestino da criança.
Ao mesmo tempo um outro grande grupo de bactérias geralmente tem um
super crescimento nos casos de disbiose intestinal. São as bactérias sulfato-
redutoras, que produzem enxofre impróprio para consumo do organismo.
Essas bactérias metabolizam os sulfatos, provenientes da alimentação, em
sulfitos, muitos deles são tóxicos como o sulfito de hidrogênio, p.ex., que é o
gás do ovo podre.
Alguns pais de crianças autistas, hiperativas e com outras alterações, falam
que seus filhos tem fezes com esse cheiro característico. A mescla de
toxicidade em cada criança é muito particular e diferente. Mas o que todos tem
em comum é a disbiose intestinal.
A toxicidade, que é produzida pela massa microbiana anormal dessas crianças,
estabelece uma ligação entre o intestino e o cérebro. É por isso que parece
lógico agrupar essas desordens sob um nome: Síndrome Psicológica e
Intestino (GAP).
As crianças com GAP podem apresentar sintomas de autismo, TDAH, ADD,
TOC, dislexia, dispraxia, esquizofrenia, depressão,alterações do sono, alergias,
asma e eczema em todas as possíveis combinações.
Essas são as crianças que se enquadram na gap, de acordo com nossa
experiência médica. Qualquer criança com déficits de aprendizagem,
alterações neurológicas ou psicológicas e alergias, devem ser completamente
examinadas para detectar disbiose intestinal.
O restabelecimento da flora intestinal normal e o tratamento do sistema
digestivo dessas crianças deve ser a primeira intervenção para essas
desordens, antes de se considerar a possibilidade de qualquer outro tratamento
com drogas ou outro método.
Tratamento Biomédico passo-a-passo
Informações passadas na 1ª Conferência Internacional
de Autismo do RJ:

Resumo feito por Claudia Marcelino

1º PASSO: - DIETA
Nenhum pai que esteja interessado em seguir o protocolo biomédico estará
apto a seguir os outros passos se seus filhos não forem postos em dieta
adequada.
A dieta deve ser SEM GLÚTEN, SEM CASEÍNA, SEM AÇÚCAR E SEM
ADITIVOS QUÍMICOS.
Os aditivos químicos da alimentação moderna são verdadeiros venenos p/
nossas crianças que devido a alterações metabólicas não conseguem detoxicar
(botar pra fora) essas substâncias, enfraquecendo o seu organismo e trazendo
cada vez mais comportamentos autísticos. DÊ PREFERÊNCIA AOS
ALIMENTOS ORGÂNICOS!
Mais informações sobre a dieta vocês podem encontrar no site
http://autismoemfoco.googlepages.com

Benefícios da dieta:

- Maior concentração;
- Melhoria linguagem expressiva e receptiva;
- Diminuição de sintomas gastrointestinais;
- Melhoria do contato visual e comunicação;
- Melhoria das sensibilidades (com diminuição da auto-agressão);
- Diminuição de estereotipias e hiperatividade.

2º PASSO: - Combate a leveduras/fungos/Candidas

O combate é feito com:


- Dieta;
- Antifúndicos;
- lactobacilos e enzimas digestivas.

Quando o combate é bem feito e os fungos morrem, eles liberam grande


quantidade de toxinas no organismo podendo gerar uma reação de regressão
no tratamento conhecida como DIE-OFF.
Esses sintomas podem se dividir entre:
Regressão no Comportamento:
- Agressão, hiperatividade, insônia, indisciplina, obsessões, morder, gritar,
pontapés, birras, isolamento, chorar sem motivo...
Regressão biológica:
- Sintomas estomacais e intestinais, enfermidades respiratórias, sensibilidades,
distensão abdominal, diarréia, vômito, flatulências, soluço, arrotos, febre, pele
pálida, erupção cutânea...

Soluções p/ combater o DIE-OFF:

- Fazer um exame coproparasitoscópico (teste em fezes);


- Utilizar suplemento de carvão ativado;
- Utilizar uma mistura de bicarbonato de sódio, potássio e cálcio em partes
iguais. Diluir 1/2 colher de chá em meio copo de água. Beber após as
refeições.

Como Tratar levedura efetivamente:

- Evitar açúcar e carboidratos refinados (farinhas e tudo o que é feito de


farinhas);
- Açúcares ou adoçantes permitidos são somente estévia pura e xilitol;
- Evitar fermentos, alimentos fermentados ou combinações alimentares que
fermentem (consulte um nutricionista, é um profissional de extrema
necessidade no tratamento);
- Fazer rotação de antifúndicos naturais a cada 5 dias (A levedura começa a
ser resistente depois de 7 dias);
- Tratar agressivamente com antifúndicos receitados. Nistatina é o mais
recomendado e seguro, mas usa-se também e dependendo dos casos:
fluconazol, itraconazol, terbinafine, ketokonazol.
- Seguir com uma terapia agressiva com probióticos. De 7 a 10 bilhões de
unidades/dia. Fazendo rotação de probióticos a cada 5 meses.

Vantagens e Desvantagens de Agentes contra leveduras

Agentes prescritos: - Nistatina por ex.


VANTAGENS:
- Funciona agressivamente;
- Não afeta as bactérias boas;
DESVANTAGENS:
- Risco de toxidade do fígado (tenha sempre um acompanhamento médico
qualificado);
- A levedura geralmente retorna rápido;
- Possibilidades de efeito de Die-off;
- Abre espaço p/ a clostridia.

Agentes naturais: - Extrato de alho, extrato de folha de oliva, óleo de orégano,


Candex por ex.
VANTAGENS:
- Funciona gentilmente;
- Não maltrata o fígado;
- Impulsiona o sistema imunológico;
- Pode ser usado com frequência;
- Muitos são anti-bactericidas, alguns também são anti-viróticos.
DESVANTAGENS:
- Resultados podem demorar mais;
- Precisa rotar continuamente;
- Muitos agentes tem gosto horrível;
- Podem matar as bactérias boas.

SEGUIR SEMPRE OS PASSOS DO TRATAMENTO DA DISBIOSE


INTESTINAL:

- Evitar os líquidos junto às refeições, pois atrapalham o processo digestivo


pela diluição do suco gástrico.
- Incluir alimentos integrais, que sejam fonte de fibras, pois as fibras servirão de
substrato energético p/ as bactérias que povoam a flora intestinal, além de
acelerar o trânsito do bolo fecal - amido resistente.
- Frutoligossacarídeos : banana, chicórea, alho
- Incluir fontes de gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas, que fornecerá
ácidos graxos essenciais como ômega 3 e ômega 6. Estes ácidos exercerão
atividade antiinflamatória, melhorarão a fluidez das membranas celulares dos
enterócitos.
- azeite de oliva extra virgem,
- semente de linhaça e gergelim,
- oleaginosas (castanhas,nozes,amêndoas)
- peixes de água salgada,
- reduzir consumo de gorduras saturadas e trans (biscoitos, frituras,pratos
prontos)
- Aumentar o consumo de vegetais e frutas que serão fonte de fibras, minerais,
vitaminas e fitoquímicos
- Aumentar o consumo de brássicas (brócolis,couve,couve-flor, repolho,rúcula)
que servirão como prébióticos e reduzirão o índice glicêmico,
- Aumentar o consumo de ervas e especiarias p/ fornecer maiores níveis de
substâncias antioxidantes (cúrcuma,alecrim,sálvia, orégano, alho, curry,
gengibre, tomilho)
- Melhorar a hidratação aumentando o consumo de água,chás de ervas
- Eliminar os laticínios: leite, queijos, requeijão, molho branco, manteiga, nata.
- Eliminar produtos que contém cafeína, café preto, refrigerante, chocolate.
- Eliminar os embutidos como salsicha, lingüiça e salsichão.
- Eliminar alimentos que contém glúten: pães, massas, biscoitos, aveia e
centeio.

3º PASSO: - Suplementação de Nutrientes

SUGESTÕES:

- A sequência e a combinação são importantes (consulte sempre o seu


médico);
- Seja paciente, alguns nutrientes só funcionam depois de certo tempo;
- As reações adversas podem ter outra origem;
- Avançe passo-a-passo, não corra;
- Use só nutrientes sem alergênicos (corantes, açúcar, conservantes). Até as
cápsulas coloridas são prejudiciais. Se preferir, faça em farmácias de
manipulação, saem também mais baratos.

Por que a suplementação nutricional?

- Deficiências dietéticas devido a dieta especial restrita;


- Problemas de má absorvição devido a falta de enzimas digestivas e/ou flora
intestinal anormal;
- Necessidade de quantidade acima do normal devido a metabolismo anormal
ou erros inatos do metabolismo;
- Ajudar a desintoxicar químicos;
- Prevenir estresse oxidativo;
- Contribuir p/ a saúde geral do paciente.

Iniciando com o básico:

- Multi-vitamínico incluindo o complexo B;


- Minerais (cálcio e zinco devem ser tomados adicionalmente);
- Antioxidantes (níveis altos necessários);
- Ácidos graxos essenciais (ômega 3);
- Probióticos (Alta-dose e rotatividade);
- Enzimas digestivas ( para os problemas de digestão).

VITAMINAS:
Essencial p/ o funcionamento normal de cérebro e sistema nervoso.

ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU - Melhor fonte de vitaminas A e D

- Vitamina A (2500-5000UI recomendáveis)


... Ajuda na atenção visual.
- Vitamina D (400-800 UI recomendáveis)
... Reduz inflamação, ajuda com a absorção de cálcio, importante p/ a saúde
dos ossos e rins.
... Requer suplementação adicional com ômega 3;
... O óleo de fígado de bacalhau pode requerer adição de enzima lipasa p/
pessoas com digestão inadequada de gorduras.

DOSES RECOMENDADAS

- Tiamina (B1) - 10-50mg


- Riboflavina (B2) - 10-50mg
- Niacina/Niacinamida - 20-60mg
- Ácido Fólico (B9) - 400-800mcg
- Metilcobalamina (B12) - 100-300mcg (a fórmula biológica mais ativa)
- Biotina - 150-450mcg
- Ácido Pantotênico (B5) - 20-80mg
- Piridoxina (B6) - 10-20mg
MINERAIS

Informações importantes:
- Cálcio compete com outros minerais p/ ser absorvido, especialmente o zinco;
- Cálcio precisa de magnésio e vitamina D p/ absorvição ideal;
- Quantidades maiores são necessárias se exames mostram níveis baixos;
- Evitar cobre e ferro ao menos que o paciente esteja com níveis baixos dos
mesmos;
- Cálcio é crítico quando o paciente esta em dieta SGSC;
- Deve-se aumentar a suplementação de minerais quando o paciente está na
fase de desintoxicação de metais.

Doses Recomendadas

- Cálcio (citrato, quelato, iônico) - 500-1000mg


- Magnésio - 150-400mg
- Selênio - 50-300mcg
- Zinco (picolinato, quelato, iônico) - 2mg/lb + 50mg
- Crômio - 30-75mcg
- Manganês - 2-5mg
- Milibideno - 50-300mcg
- Iodino - 100-150mcg
- Lítio - 250-1000mcg (Adicionar se estiver baixo no exame de sangue ou
mineralograma)

ANTIOXIDANTES

Informações importantes:
- Estudos mostram que crianças com autismo estão sob estresse oxidativo
severo;
- Antioxidantes ajudam a retirar radicais livres produzidos por metais, químicos
e estresse;
- Antioxidantes precisam ser dados 2 ou mais vzs por dia por serem usados
rapidamente pelo organismo;
- Oral L-Glutationa, Oral N-Acetil L-Cisteína (NAC) e Ácido Lipóico, podem
agravar casos de levedura;
- É importante tomar extras antioxidantes quando o paciente está em fase de
desintoxicação de metais.

Doses Recomendadas:

- Vitamina C (neutralizada) - 1000mg


- Vitamina E - 100-400 UI
- Vitamina A - 1000-3000 UI
- Picnogenol - 25-100mg
- Betacaroteno - 5000-50000 UI
- Co-Enzima Q10 - 50-200mg
- Glutationa - 100-250mg
- N-Acetil Cisteína - 100-300mg
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS - ÔMEGA 3

Informações Importantes:

- Ômega 3 é principalmente encontrado em óleo de peixe de água doce e óleo


de linhaça;
- Os 3 componentes de Ômega 3 são: EPA, DHA e ALA;
- Crítico p/ a fluidez das membranas celulares, afetando a expressão dos genes
e funcionamento perfeito do cérebro. É também afinante do sangue e anti-
inflamatório;
- Tem um papel importante na prevenção de doenças crônicas;
- 80% da população é deficiente;
- Vários estudos mostram melhoras na aprendizagem, concentração, humor e
comportamento;
- Considerado o mais importante p/ crianças com autismo e todas as desordens
de atenção;
- A dosagem recomendada é de 1 -3mg por dia.

Sintomas de Deficiências de Ácidos Graxos Essenciais:

- Pele ressecada;
- Cabelos secos;
- Asma;
- Sede excessiva;
- Enurese noturna;
- Nariz entupido, escorrendo e coçando sempre;
- Mal temperamento;
- Caspas;
- Unhas duras;
- Eczemas;
- Hiperatividade;
- Caroços pequenos, duros e brancos nos braços, cotovelos, coxas e nádegas.

PROBIÓTICOS

Informações importantes:

- São bactérias boas, ajudam a manter ou restabelecer o equilíbrio da flora


intestinal;
- Precisa ser considerado o uso a longo prazo p/ manter um intestino saudável;
- Mais do que um "tipo" de probiótico pode ser tomado ao mesmo tempo;
- É recomendado de 10 à 30 bilhões de unidades/dia;
- Intensidades múltiplas de lactobalilus e bifdums é importante;
- Rotação de marcas com intensidades diferentes são recomendadas a cada 4-
5 meses;
- Lactobacillos GG é efetivo p/ a Clostrídia;
- Sacharomyces Boulardii (levedura benéfica que não vira colônia) é
recomendada p/ Clostrídia resistente;
- Nunca tomar dentro de duas horas de diferença do consumo de agentes
anti-fúndicos;
- Alguns produtos podem ter traços de caseína;
- Não deve ser tomado perto de coleta de fezes;
- Exame completo de fezes é bem útil p/ determinar o estatus da flora
intestinal.

ENZIMAS DIGESTIVAS

Informações Importantes:

- Digestão apropriada é esencial p/ a saúde;


- A maioria das crianças com TEA tem má digestão;
- Ajuda com problemas de tolerância a alimentos;
- Enzimas tem propriedades anti-inflamatórias.
- As enzimas digestivas ajudam a quebrar proteínas, gordura, açúcar, reduzir
gases e inchação, ganhar peso;
- Fornece liberdade p/ situações envolvendo contaminação de alimentos por
glúten ou caseína e p/ ocasiões especiais;
- Um exame de fezes completo ajuda ao médico na prescrição das enzimas
necessárias.

SUPLEMENTOS DE AMINO ÁCIDOS

L-Taurina
- Aumenta os sais da bile;
- Ajuda na luta contra a Candida;
- Ajuda com tonteiras;
- Melhora o funcionamento do cérebro;
- Ajuda com os oxalatos.

5-HTP
- Estabilizador do temperamento (depressão, ansiedade);
- Melhora o nível do sono;
- 5-hidroxiindoleacético baixo é o marcador no exame de ácidos orgânicos que
indica a necessidade desse suplemento;
- Triptofan baixo no exame de amino ácidos é o indicador da necessidade
desse suplemento.

GABA
- Inibidor de neurotransmissor;
- Trata ansiedade, estresse e hiperatividade;
- Ajuda com desordem no sono;
- Ajuda na concentração e foco de atenção.

L-Carnitina
- Ajuda no metabolismo dos ácidos graxos;
- Aumenta a produção de energia;
- Ajuda no tônus baixo do músculo;
- No exame de ácidos orgânicos os marcadores que indicam a sua
necessidade são: subérico alto, adípico, sebácico

L-Teanina
- Aprovado clinicamente p/ reduzir o estresse sem sonolência;
- Antioxidante excelente.

OUTROS SUPLEMENTOS ÚTEIS

Inositol - Ajuda a reduzir o comportamento obcessivo compulsivo;


AKG - Reduz a amônia;
Melatonina - Ajuda com problemas de sono;
DMAE - Para focalizar e restabelecer atenção;
DMG e TMG - Melhora de metilação, Pode ajudar com a lnguagem,
Experimente ambos p/ ver o efeito
Prime Colostrum - Fortalece o sistema imunológico, Ajuda no controle de
leveduras;
Sais de Epsom - Adiciona sulfato p/ ajudar na desintoxicação;
LEMBRETES IMPORTANTES

- Suplementos nutricionais são apenas um pedacinho do quebra-cabeça;


- A bioquímica de cada criança é única - Exames podem determinar as suas
deficiências;
- Compre somente suplementos de qualidade e atenção com corantes ou
açúcares;
- Experimente um suplemento por vez a cada 3 dias;
- Muitos não devem iniciar com uma dose completa;
- Esteja preparado p/ experimentar até encontrar o melhor.

SUGESTÕES ÚTEIS P/ DAR SUPLEMENTOS A CRIANÇAS PEQUENAS

- 1º eles devem engolir ou tomar o suplemento, depois eles podem fazer o que
quiser (comer, assistir TV, brincar...);
- Abrir as cápsulas e misturá-las a pequenas quantidades de maçã, pêra, purê,
ou misture em uma pequena quantidade de suco;
- Premie imediatamente seu filho imediatamente após com alguma guloseima
permitida;
- Não é uma boa idéia esconder na comida;
- Não deixe ele vencer. Ele vai parar de resistir se eles souberem que é uma
batalha perdida.

4º E ÚLTIMO PASSO: QUELAÇÃO OU DESINTOXICAÇÃO DE METAIS

Lembre-se sempre que esse é um procedimento seguro, mas o último passo.


O tratamento de desintoxicação se inicia com a optimização da dieta e da
nutrição, redução à exposição a toxinas ambientais e suporte para as funções
digestivas e imunes conforme o Protocólo DAN.
A suplementação deve ser reforçada nessa fase, exames periódicos p/
avaliação geral do paciente devem ser feitos e o procedimento deve ser feito
por médico gabaritado.
Maiores informações:

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=1698&assunto=
Medicina%20Ortomolecular/Biomolecular

http://www.autismwebsite.com/ari/portuguese/pt_chelationtherapy.htm

EXAMES ÚTEIS RECOMENDADOS PELA DRA. MAcCANDLESS NOS EUA

1) Eu peço o teste de alergias 90-alimentos IgG


(Todos já estão na dieta – eu não testo se não estão na dieta) Estas crianças
podem melhorar com a dieta no começo e depois elas seguem em linha reta ou

até pode haver regressão. Precisamos do teste porque as vezes eles


desenvolvem sensibilidade a alimentos como ovos ou milho ou algum outro que
nós não suspeitaríamos. Alguns pais dizem "esta dieta não funciona", mas eles
nao retiraram ou o leite ou o glúten ou a soja ou o milho ou algo que não
iriamos imaginar então este teste é importante somente depois que já estão na
dieta.

2) Eu peço o teste dos Elementos do Cabelo - Mineralograma


Para checar os metais (não toxinas do cabelo) e sim para ter uma idéia da
excreção das toxinas. Algumas pessoas não usam este teste - hair elements;
Eu tenho usado os mesmos por 6 anos e eu acho que eles são úteis para mim.
No entanto, é necessário experiência para interpretá-los.

3) Eu peço A Analise compreensiva das Fezes com Parasitologia


Este é para saber qual é a situação do intestino, quais tipos de probióticos eles
necessitam. Todas estas crianças precisam de probióticos – eles são as
"bactérias amigas do intestino".

4)Eu peço uma analise dos Amino ácidos.


A deficiência em digerir os grandes peptídeos faz com que muitas crianças
tenham deficiência em alguns dos seus mais importantes Amino ácidos. E
estes são os que criam os caminhos para os neurotransmissores do cérebro.
Quase todas as crianças precisam de suplementar os amino ácidos. Através do
teste de amino ácido, Eu receito fórmulas customizadas que contém
exatamente o que estas crianças necessitam.
5) O próximo é o teste Homocisteína.
Este parcialmente nos ajuda a acessar o estatus do metabolismo da metilação
e do folato.

6) Checamos o ( RBC) Eritrograma e os minerais e as toxinas.


Este teste é importante para checar o nível intracelular de importantes minerais
e metais tóxicos, importante antes e durante a quelação.

7) Eu peço o Painel das Vitaminas


Para saber quais importantes anti-oxidantes e vitaminas eles estão precisando.
8) Eu peço a Análise dos ácidos graxos.
Os ômega-3 e 6 são quase sempre deficientes nestas crianças. Os ácidos
graxos são muito importantes para as células do cérebro.

9) Eu peço o teste do Ácido Ôrganico – análise da Urina.


Este me deixa saber as deficiências metabólicas e se a criança tem infecções
fundicas ou clostrídia. Este é melhor que o exame de fezes porque mostra os
fungos. Muitas vezes no processo do teste das fezes os fungos são destruídos.

10) O próximo teste é um Autismo Painel com estatus da metilação


Feito pelo Immunosciences Labs em Beverly Hills, CA. Este teste consiste em
17 testes do sistema immune e de vírus. Este teste também fala se a criança
está se desentoxificando bem, por si mesma. Testa o nível de anticorpos e o
nível de anticorpos contra o cérebro. É um teste muito importante.

11) E o numero 11 é o basico CBC, (exame de sangue completo) - Hemograma


Um painel químico, checando o fígado, as enzimas, o ferro e a tiróide.
Problemas comuns nas nossas crianças.
É assim que faço a avaliação dos novos pacientes.

EXAMES RECOMENDADOS PELA DRA. GEÓRGIA NO BRASIL


Esses exames são recomendados em comparação aos exames pedidos pela
Dra. MacCandless nos EUA.

1)Alergias Alimentares IgE e IgG

2) Análise das fezes:


Eu peço: pesquisa de substâncias redutoras, pesquisa de trofozoítos,
SAF/EPC, pesquisa de muco, leveduras, hemácias, eosinófilos. Esteatócrito.
Digestibilidade (resíduo alimentar). Se a criança tem muita diarréia gordurosa
peço dosagem de alfa1antitripsina.

3) Homocisteína é dosada no sangue.

4) Vitaminas no Brasil se dosam B1,B12,B6,C,D,A e E.

5) Se faz teste de ácidos orgânicos em urina congelada, mas não dosa a


arabinose pois ela não é aceita como participante de nenhum Erro Inato.

6) Hemograma completo e avaliação de fígado, tireóide e ferro também existe.

7)Várias coisas do autism panel náo existem aqui pois só são feitas em
laboratórios de pesquisa como * hidroxiguanina, neopterina, biopterina,
isoprostano, auto anticorpos MPB, nmetilhistamina. Do painel aqui só tem o
ASO, a antiDNASEb ( que serve para ver se teve infecção recente por
bactérias), as subclasses de imunoglobulinas e as porfirinas.

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